Escrevo e parece que não Leio
Meu amor de quatro patas, pula, brinca, em plena madrugada.
Enquanto estudo e escrevo, ele arranha a minha cama e eu deixo.
Acostumou-se com a minha insônia. Só dorme lá pras tantas…
O meu doce e marrentinho amor…
Quando triste me observas,se achega e dá calor.
Quatro patas, um focinhoe garrinhas afiadas.
Teu nome tireidas minhas viagens literárias!
Um dos meus mais queridos personagens.
Dom Quixote de La Mancha,do imaginativo Cervantes!
Tens um miado velado, então,se enrosca nos meus calcanhares…
E quando vem manhoso,conheço todos os seus olhares.
Sei exatamente o que é,ração, passeio ou afago.
Sempre sei o que lhe dar!Tens todo o meu cuidado!
Meu amor, nunca se esqueça do que almejo,
estás na minha lista de desejos.
De quem eu gostaria de ter por toda a vida!
Se não, dar-te ao máximo uma bem vivida!
Somos parecidos! Isso enche-mede orgulho e afeto.
És sério, porém, és doce, introspecto.
O meu denguinho, o meu amor.
Meu filho de patas, sim senhor!
"Escrevo com a ilusão de que posso consertar o mundo,
fazendo da caneta o martelo e das palavras os pregos.
Assola-me de maneira particular, o desejo de consertar, não a natureza, mas o coração das pessoas, que é uma máquina complicada onde tudo acontece.
Gostaria de poder franquear a porta do coração das pessoas, nem que fosse preciso usar o ombro ou um pé-de-cabra, a fim de deixar lá dentro, uma caixinha contendo sementes de amor.
Amor para gastar na rua
Amor para distribuir às pessoas mais queridas
e amor para uso próprio."
AMOR
Aqui estou eu pensando em você até adormecer e incontrolavelmente escrevo ,de
todas as bobagens as quais eu escrevo, algo desponta relevante e importante em cada escrita :escrevo porque penso em você meu amor.
Gosto muito de não registrar os acontecimentos da minha vida (não escrevo diários, não tiro muitas fotos) para poder recriá-los mais tarde nas minhas ficções com toda a liberdade, sem me preocupar com como realmente aconteceram, mas como me lembro deles. Eu realmente não me importo com a realidade dos eventos, mas como os vivi ou os senti.
POESIA DA ALMA
Quando a alma tá vazia, saudosa, escrevo uma poesia.
Quando a alma transborda de alegrias faço rascunhos de poemas.
Quando a alma está inquieta e teima, ensaio algumas rimas.
A alma do poeta é papel branco e tinta nanquim. A alma do poeta é feita de rabiscos de gente, rascunhos do mundo.
Essas linhas vem manchadas de lágrimas e cheiro de sangue
Escrevo pois não tenho mais voz para gritar
Para que essas palavras possam eternizar minha revolta
E eu possa deixar a alguém esse vômito de uma vida
Escrevo porque em meu corpo não cabe
Está coberto por costuras e buracos
Remendo as letras que se perderam nas dúvidas
Que não são minhas
Mas de um povo que só questiona mulheres
E faz com que a gente pense dez vezes antes
De entrar em erupção
Que faz com que a gente morra de medo
Fale mais baixo
Seja sombra
Contorno cada palavra com a raiva guardada
E ainda que queimem os papéis grafados
Eles já terão chegado
No peito rasgado de cada fêmea que leu
De dentro delas não há como arrancar
A força internalizada pela dor de todas
Não sou nada além de uma mulher que resiste
Isso é tudo que me basta
E vou parir por escrito estampado e marcado
Um exército de lobas
Devorando o patriarcado
Escrevo porque já transbordei de silêncio. Escrevo porque não posso te dizer o que gostaria. Escrevo porque você não merece, mas me causa uma saudade extrema. Escrevo porque poderia citar por páginas o porquê escrevo, mas não me convém. Desbordei de vazio a semana inteira, mais que uma semana, talvez uma vida. A certeza de ter um coração vago pode ser libertador, mas pra mim já se tornou agonizante. Tem um espaço enorme que parece que ninguém preenche, não sei se você me entende. Esse recinto que me refiro, que era teu, sabe? Ele é tão complicado, tão difícil encontrar uma candidata à altura para ocupá-lo, mas é óbvio que você não valorizou isso. Você de todas as pessoas, você que eu achei que ficaria. Você, que por um breve momento, achei que fosse me fazer muito feliz. Mas a vida segue, e o vazio que supostamente seria leve, é mais pesado do que consigo descrever. Não queria falar mais sobre isso, não queria mais que você se visse em cada linha minha, mas não consigo não escrever sobre amar você, nem sobre como sua ausência de amor me machuca. Só queria me encontrar em alguma dessas esquinas onde me moldei pra ser o que você queria que eu fosse. Só queria me completar pra não me sentir vazio. Só queria não precisar de você. Só queria que você precisasse de mim.
o sonho oxigenado em uma realidade asfixiada
Lhe escrevo hoje uma carta de liberdade.
Onde ultrapassamos a barreira da materialidade e pairamos como aves voadoras no todo.
Nossos cabelos se misturam ao vento e os corpos se camuflam às paisagens.
Temos olhares animais e toques sutis que quando se encontram,
fundem-se formando portais.
Somos povos de pedra com espíritos de planta.
Damos origem à outros seres feitos de energia sem forma.
Rodopiamos nas espirais e adentramos as cores do arco íris.
O mundo é feito à imagem e semelhança do que criamos.
Nossa linguagem é o sentimento cristalino, livre de dicotomias,
pleno em se saber completo em seus polos.
Todos os elementos nos sorriem pela alma do Universo.
Desconhecemos barreiras, é o puro astral que nos carrega.
Nosso fluxo é o natural. O que nos mantém vivas é a vida de tudo.
Enxergamos o fio dourado que nos permeia e segue tecendo
a existência infinita e seus fenômenos.
Ainda respiramos. O ar divino que não tem densidade.
Sem pressa e em outro tempo nos movemos pelas vibrações:
através das alquimias que transformam, unem opostos e se fundem.
Habitamos na correspondência dos planos e no transbordamento dos espaços.
Pra quem não me conhece,
Venho aqui e me apresento,
Sou um que faço rimas ao vento,
Escrevo minhas rimas,
Nasci com essa sina,
Se falo do amor,
Então esqueço da dor
Sou rimador,
Faço de tudo que escrevo,
Ser um animador,
Então eu me garanto,
Aqui eu sou um ditador,
Com meu cérebro pensador,
Detalho sem horror,
Pra depois ter um sabor
Aqui sou amante,
Homem da alma pensante,
Não sou bandido,
Pelo menos meu dia,
Está garantido,
Sou eu que escrevo,
E pra mim jà é bastante,
Nas experiências da vida,
Algo me proporcionou,
Pra hoje aqui fazer de mim,
Um desbravador,
Sou assim mesmo,
Escrevo qualquer hora,
Ainda como torresmo
Aos que se vão,
Aos outros ficam,
O quê importa é a emoção,
Os bons amigos,
Trago comigo,
Mesmo solitário,
Decifro qualquer dicionário,
Nesse minuto presente,
Faço nesse poema uso meu pente,
Vou penteando palavras,
Tirando dos ovos até das claras,
No fim disso tudo,
Nem sei se ficará bom,
Mas nas misturas quê ponho,
Um paladar tem que dar,
Apostando na hora de degustar,
Nessas rimas sem fim,
Ouço até o Japiim,
Se as sombras vem me espantar,
Dou um chega pra lá,
Deus me carrega nos braços
Prs aliviar meu cansaço,
Respiro fundo e mergulho,
Disso eu me orgulho,
Existem barreiras,
Derrubo com trator de esteiras,
Vou quebrando tudo na frente,
Pra mostrar pra essa gente,
Que esse poeta é diferente,
O lugar das estrelas está no infinito,
Elas brilham no espaço bonito,
Meus versos tem uma base,
Deito e me levanto,
Me levanto e deito,
Vou despedir vocês,
Amanhã outro dia talvez,
Eu esteja aqui outra vez,
Usando meu lado de artista,
Me transformando num alpinista.
Autor :José Ricardo
Oh mulher.
Usando minha incalculável imaginação...
Escrevo pra ti , oh mulher...
Nesse tema...
És a poesia em toda escrita minha...
Detrás do teu olhar...
Percebo algo que meus olhos são capazes de decifrar...
Quase sempre...
Eles me levam a pensar...
Tu , oh mulher...
Entenda de vez...
Difícil é revelar...
O que tem por trás dos teus segredos...
Porém...
Como Poeta de manso coração...
Me associo com a infinidade do meu imaginar...
E com intimidade do seu encanto...
Aos poucos vou revelando-te em mim...
Dentro de mim...
Existe um acalanto á te entregar...
Mas para isso acontecer...
Dispenso as ideias alheias...
Dispenso os conselhos de fora...
Assim...
Espalho em ti e em tua alma...
Todo esse meu escrevinhar...
Apenas respire fundo...
E sinta toda essa inspiração...
Em ti..
Que foi feita...
Somente para ti....
Oh mulher do meu coração...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Escrevo
só
em último caso
ou como quem alcança
o último carro
como quem
por um triz
por um fio
não fica
no fim da linha
de uma estação sem flores
a ver navios.
Grafando.
Eu sou o que eu não escrevo...
E por ser assim...
Vou garimpando sonhos...
Quando chego no azul do Mar....
Durmo...
E debaixo do raio Solar...
Mergulho nas profundezas...
Bem abaixo da superfície...
Tenho minhas loucuras....
Ao abraçar as águas marinhas...
Sinto que vou Voar....
Asas pra quem tem...
E minhas Inspirações rasgam o céu azul....
E pelo espaço infinito....
O luar Cor de Rosa....
Reflete em meu imaginar....
Pelas galáxias....
Vou até o infinito....
E ao acordar....
Vejo o pôr-do-sol...
Campos em flores...
Um jardim que me faz parar e pensar...
E falo comigo mesmo....
Sou eu...
Apenas eu....
Que me alimento...
Que bebo...
Que choro...
Que sinto...
E tudo isso...
Me alucina...
Da saudade que sinto...
Da lágrima salgada derramada...
Das dores que ja passei....
Aí...
Derepente um vazio...
E uma inspiração vem no meu imaginar...
Sou parte daquilo que ainda não sou...
Dentro do meu pensamento....
E pelos continentes da vida....
Eu sou caso do acaso.
O que possa vir...
Ou ir....
Sou a espera Infinita....
O futuro...
É o depois...
E dele ainda não sei nada...
A alma viaja...
Desaparece que nem sinto....
O meu presente é agora...
Vejo tudo ao meu redor...
Um reluzir mais brilhante...
Assim....
Eu retorno no meu estado normal....
O que foi escrito ontem...
Ou nesse instante...
E percebo....
Que eu...
Não sei de nada....
Então....
O depois ainda não existe...
E de tudo existir aqui...
Amanhã pode tudo acabar.....
E me sinto....
Que existo.....
E faço mais...
Poesias com as tintas do Criador.
E dito...
Que sou o agora....
E vivo nessa hora...
Pra deixar grafado na linha do tempo....
Porque Amanhã...
Eu posso não estar aqui...
E ter ido embora....
Autor:José Ricardo
Não me chamem
Não me chamem para escrever dores.
Pois...
Não escrevo rancores.
Não escrevo bobagens..
Não escrevo miragens...
Não escrevo vidas alheias..
Não escrevo asneiras..
Não escrevo feridas.....
Não escrevo dores da vida...
Mas caso me chamem para escrever o Amor....
E todos os seus significados...
E mostrar sua forma e sua origem...
Não se acanhem...
Basta piscar...
Pois lá...
De imediato vou estar....
Autor :José Ricardo
Aqui...
Quietinho nessa quarentena...
Pego o lápis da minha ilusão....
E escrevo essa poesia...
Mas com desejo real...
Vindo de minha alma...
E do fundo do meu coração....
Através dessas letras...
Vou formando frases....
E com toda igualdade....
Pra toda sociedade...
E espero também...
Que essas singelas letras....
Viajam atravessando montes....
Percorrendo estradas....
Vagando pelos ares....
Até chegar....
Diente de seus olhares
E ao chegar aos olhos de muitos...
Quero que tocam....
No íntimo de cada um(uma)....
Fazendo diferença...
Em cada vida existente....
E nelas....
Com a força do CRIADOR...
O Deus....
O Todo Poderoso....
E Jesus Cristo...
O único Salvador.....
E nelas...
Vai também á Unção....
Através de poema....
Ou de uma Canção....
Do Espirito do Amor....
Eu lhes abençoo...
Por tudo que tens...
Pelo Fogo que lhes queimam e não os Ardem...
Pelo vento....
E pelo Ar que vós respiram
Pela água que bebem e lhes banham...
Pela terra que pisam e plantam...
Pelo Sol que lhes aquecem...
Pelas energias que tens...
Pela lua da noite...
Pelo pão de cada dia...
O Sol que brilha em mim...
Divido ele com todos vocês...
E os liberto...
De tudo que lhes prendem....
Com as forças do Criador....
Recebam todas curas....
De todas as doenças que os maltratam....
Com emoçâo....
Lhes presenteios com o Amor....
Vindo do filho do homem....
O Jesus Salvador....
Com esse Espirito do Amor....
Estabeleço a Paz em vocês....
Palavras do nosso Senhor....
E forma de oração....
Perdoo todos que falam de mim.....
Jamais quero que o mal....
Estejam com vocês....
Com a fé que tenho....
Quero que o Pai da Glória...
O Autor da vida....
Desça agora....
E lhes deem...
Todas as bençãos do universo....
E por Amor a Deus...
E por Amor a Jesus....
Que todos tenham mais vida...
E muita saúde e sabedoria.....
Em nome desse Amor....
Digo a todos vocês....
"Jesus" é a única Luz.....
Por isso de joelhos eu Rogo....
Que ele seja sempre....
O Espirito que lhes Conduz.....
E por fim...
Deixo uma feliz Pascoa...
A todos vocês...
Autor :José Ricardo
Um encontro com Jesus
Um dia Deus me olhou
Nem sei como
Mas ele me achou
E hoje
Escrevo isso pra Ele
Quero mais e mais dele
Quero ser mais filho
Um nobre sonhador
Um nobre rapaz
E Ele
Trazendo-me Sua paz
Quero sua amizade
Uma aliança sincera
E nada mais
Um certo dia
Em alguns anos atrás
Daquele ano
Ele me notou
Em segundos foi entrando
E meu coração foi modulando
Foi aí
Que eu o conheci
Aos pouquinhos ele me observava
Algo tentava me afastar
Mas ele viu
E não deixava
Me chamaste de seu filho
E logo me encantou
Do nada
Nem sei porquê
Em alguma tarde
Uma lágrima caída
No meu peito derramou
Foi lágrimas de verdade
Quando eu me declarei
Dizendo que eu queria
Ser seu filho
Ser mais ousado
Em busca do seu espirito
E hoje
Cada poesia que faço
Ele vem fazer morada
Foi aí que percebi
Que Poeta eu seria
E comecei
Escrever pra ele
O Rei Jesus Cristo
Bem mansinho
Tocou em minha alma
Sua presença
Ficou colada com minha
E tocando-me
Loucamente apaixonado eu fiquei
E renasci
E me senti Real
Ele se tornou realidade
Em mim
E cada verso
Em cada verbo
O que escrevo
É só pra falar desse "Jesus"
E desse Amor que sinto por ele
Escrevo essa minha história
Que hoje
Sem eu pedir nada
Todo dia
Ele me dá poemas
Me dá sonhos
Me dá esperanças
E me dá inspirações
E por aí
Vou vivendo com minhas Poesias
Nessas poesias escritas
Tudo que essas linhas falam
Não falam somente dele
Elas falam do querido Deus
O Pai de todos nós
Sinto a presença deles aqui
Eles é que tiram minhas dores
E trazem todas as curas
Faço poemas por amor a eles
Descrever o que sinto
Eu não consigo
E com carinho
Rabisco essas linhas
Eles teceram minha vida
E caí de cabeça
Na sua palavra e poder
Sua grandeza
É infinita
Com toque especial
Me fez sentir GRANDE
E hoje
O PAI, O FILHO E O ESPÍRITO SANTO
E a chama ardente em mim
O abraço apertado que eu precisava
Com o dedilhar de minhas mãos
Coloco eles no Poema de agora
E colocarei Amanhã
E Depois
Surgirão novas Poesias
E irei
Escrever pra eles
E outras vezes mais
Eles me deram seu eterno Amor
Escrevo isso tudo agora
Somente pra eles
E adorarei
E exaltarei
E quero entrar na sua Glória
Ecoam os versos......
Se espraia no além.....
Escrevo agora.....
Do afago dolorido.....
Do gosto....
Do desgosto.....
Vai pelas vielas.....
Ao encontro do espaço......
Batendo as asas......
Em velocidade.....
Coração está em brasas.....
Vai queimando......
Se espedaçando.....
Debulhando em pedaços.......
E se deitando.......
Em seus estilhaços........
Vai.....!
E buscar aqueles....
Tempos perdidos.....
Aquele calor......
Com todo sabor...
Traga pra mim...
Estou me desfazendo....
Aos poucos estou morrendo.....
Acho que será meu fim....
Mas não será agora....
Minha revolta....
Ainda paira em minha volta......
Autor:José Ricardo
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