Escrevo e parece que não Leio
Parte da condição humana é sempre haver alguém para construir e um outro para destruir. Eu escrevo sobre coisas trágicas e terríveis. Mas são essas coisas que também podem servir para acordar as pessoas quando elas estão quase dormindo achando que está tudo bem.
Escrevo
Mas não te toco
Escrevo
Mas não te tenho
Escrevo
Mas não te abraço
Escrevo
Mas não te vejo...
Vou assim amontoando poesias.
Esperando um dia declamar pra você.
Vou assim vivendo meus dias
Escrevo poesias pra não te
esquecer
Escrevo
Mas não te sinto
Escrevo
Mas não te beijo
Escrevo
Mas não te conto
Escrevo
Mas não te vejo
Vou assim escrevendo um livro
Esperando que tu possas ler
Vou assim vivendo os meus dias
Rezando pra tu não me esquecer
Escrevo
Mas não te mostro
Escrevo
Mas não sem desejo
Escrevo
Mas não te inspiro
Escrevo
Mas não te vejo
Vou assim escrevendo músicas
Esperando cantar com você
Sigo a trilha fazendo rima
Para o amor não nos esquecer
Não escrevo livros para ganhar a vida, menos ainda para viver disso. Escrevo porque minha alma deseja disseminar uma parte de mim a quem virá depois. É quase como plantar uma semente sem a pretensão de comer do seu fruto, mas sim, pelo prazer de saber que mais adiante, outros irmãos de humanidade poderão usufruir daquela árvore.
Não escrevo sobre eu ou você, simplesmente escrevo o que me vem à mente, portanto qualquer semelhança com nossas vidas é apenas uma mera coincidência...
Há tantos não escrevo, não exponho, exprimo, exalo - na inútil tentativa de elucidar minha prolixa opinião sobre o mundo - meus pensamentos. Meus - tão inerentes quanto o choro aos tristes - conceitos condenados ao caos de uma sociedade que, assim como eu, é abruptamente hipócrita.
Observando da janela deste confortável quarto a luz que agora suaviza a tarde de um sábado - o sol - imagino os desejos, os pensamentos, os interesses, sonhos, planos de cada um que movimenta esta rua. "E suas preocupações?seriam elas maiores que as minhas?!" - pergunto-me ao engolir outro gole de uma boa cerveja gelada. Solitária, enfim, encontro-me em mim!
POR QUE ESCREVO?
Eu não escrevo a esmo,
sem motivo ou sem razão.
Escrevo porque tenho desejos,
fantasias, inspiração.
Escrevo porque tenho planos
que não cabem no coração.
Nara Minervino
Eu escrevo e publico dicas de escrita porque no começo, quando comecei a escrever, eu procurei por dicas de escrita e encontrei muitas; e o que aprendi, eu passo adiante.
De graça recebestes, de graça dai. (Mateus 10:8)
Porque escrevo....
Porque idealizo...o que me vai na mente,que deito cá pra fora,pensamentos que ficam registrados,murmúrios meus misturados com uns desabafos da minha pessoa.
Uma gestão cerebral alimentada pelo oxigénio que me é bombado através do coração,que me desperta certas palavras através de um recital de alguns neurónios mais adormecidos,no qual faço exercício diário que o provoco e lhe dou mais oxigénio,o mantenho bem vivo,o mantenho a subsistência de um ser único,sem cópias,sem imitações,sem plágios
Adonis ...sim sou eu ....normal ....sim
Poeta......não sou....apenas descrevo algo bonito que me vai ser bombeado pelo meu corpo.......(Adonis silva)10-2019)®
Essência
Oh bela rosa,
Você é o âmago de tudo o que escrevo,
Tão importante para mim quão o meu coração.
Rego-te com o meu amor,
Para que os teus espinhos não machuquem.
O eixo da tua essência é princípio tudo,
De tudo aquilo que venho relatar.
O eflúvio da sua essência pouco a pouco
Esvaía, invadindo o meu ser
E se tornando ainda mais presente em meu quarto,
Na minha cama e nos meus lençóis.
Quando a manhã finalmente acordar,
Você deixará de ser botão e se tornará uma bela rosa,
O seu sorriso se torna as tuas pétalas,
E a tua cor branca me atraí.
Sua beleza é o âmago da rosa,
O teu corpo se torna o pólen,
As abelhas são atraídas pelas cores das pétalas,
E se embriagam com o seu doce néctar.
Sou atraído pela cor do seu sorriso,
Mas ainda não saboreei o teu pólen.
Escrito por
Luan C.
Meu insta: @recite_ou_excite
Eu sou um escritor raro! Do tipo que não escreve livros... Escrevo pensamentos, dentre estes, alguma coisa que preste...
Escrevo para acalentar minha alma, para preencher os meus vazios e gritar meus silêncios. Entro na escrita que me cabe.
Eu escrevo porque acho que tenho muito a dizer, mas ouve quem quer. Eu grito só com as palavras, gritar com as pessoas é perda de tempo.
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