Escrevo e parece que não Leio
Letras de um amador
Quando escrevo revelo minha arte oculta e ainda amador.
Se é que pode se chamar arte este cunho.
Sei que é a face do meu sentimento em punho.
Neste está o prazer e a sensação de liberdade.
Existe a ousadia crítica sem tom de maldade.
As vezes falo da razão, de política e ocasião.
Não dito regras, pelo cuidado do enganoso coração.
Bom mesmo é fortalecer os laços fraternos.
Incentivar e cultivar amigos eternos.
Sou de Macarani, gosto pelo verão e inverno.
Sou causa e efeito, sou nada e tudo a quem repara direito.
Mas talvez não tem importância quem eu sou.
Sou apenas um atrevido poeta amador.
Nesse universo rico de poesias sou um imperfeito.
As vezes chorando ou rindo vou tecendo meu jeito.
Giovane Silva Santos
É e sempre será sua a imagem que me virá à cabeça quando escrevo sobre o amor. Quando decido escrever sobre a vida, é na nossa história em que eu me apoio, por mais breves que tenhamos sido.
Tentei encontra-la nos fundos. No fundo do poço, da garrafa, da fossa que era meu coração, do copo, mas já não havia ninguém ali a muito tempo. Bebi sozinho o resto da garrafa e dormi aqui mesmo, na calçada. Tolerado, como que um cão, apenas por ser inofensivo. Julgado por quem passava – olhem, o homem que amava de mais! – Eles diziam.
Seja lá quem for você, ou de quem seja o rosto em que estou pensado agora enquanto escrevo isso, saiba que eu te amei.
Seja pelos cinco primeiros minutos passamos juntos no balcão de um bar qualquer, pelas cinco horas que passamos na cama, abraçados, nos amando ou pelos cinco anos que passamos na vida um do outro, ainda que distantes quanto ao abraço.
Eu a amei desde o minuto em que a vi.
Amei cada detalhe do seu rosto, amei o jeito com que falava comigo, ou com a sua amiga, ou com o meu amigo, eu amei o formato dos seus olhos, suas curvas, suas bochechas. A amei por completo, não havia um espaço vazio em ti que eu já não houvesse preenchido com o meu amor. Eu faria de tudo por voce enquanto a tivesse amor ali o suficiente para nós dois.
Às vezes me esqueço que tenho apenas dezenove e que a vida é mais curta do que penso que é e que se encurta ainda mais quando penso no tamanho dela. Meu problema é querer tudo o que há no mundo porque sei que não tenho tempo de ter tudo e por isso, por isso, as amo todas, porque é a única coisa que eu posso ter sem medo de acabar e o único lugar em que eu posso morar sem medo de dormir na calçada, no amor. Ainda acho que o amor seja um lugar.
Um dia uma senhora passou e me perguntou:
-Moço, por que você escreve tanto, só escrevo em casos de necessidade.
Eu, calmamente, perguntei:
-Por que você fala?
Só falo em casos necessários.
"E existe beleza no sofrimento?
Eu me pergunto a cada verso que escrevo.
Se existe beleza na solidão, então não há nada mais belo que, o todo que eu vejo.
Se existe, então só vejo beleza, quando me olho no espelho.
Solidão e sofrimento é tudo que eu vejo.
Sofro com o vento, pois, ele me traz seu cheiro.
O cheiro da pele e o macio negro dos seus cabelos.
O casal do desespero.
Solidão e desejo.
Fecho meus olhos e é só você que eu vejo.
A noite cai e com a penumbra, vem meu desalento.
No escuro do meu quarto me vem o questionamento.
Existe beleza no sofrimento?"
Desejo, um piano enorme numa sala com garçons servindo champanhe em taças. Escrevo, dias após meu piano chega em minha mansão.
Adverso
Em cada verso
Em cada verso
Que escrevo
Você existe
Em cada página
Que viro
Você permanece
Em cada lágrima
Que corre
Você escorre
Em cada sopro
Do vento
Que bate em
Meu rosto
Você se reinventa e
Reescreve
Em cada vírgula
Que para, pausa
Você resiste
Em cada dia
Que apaga
Você afaga em
Lembranças
Em cada soluço
Que tropeço
Você navega
Nas lágrimas
Em cada palavra
Que escrevo
Você finge e corre
Em cada rima
Que descrevo
Você é o fim
Em cada final
Que você existe
Eu fico
Feliz
Escorre
Delicadamente
Em cada dia que amanhece
Assim
Eu adereço
O seu jeito de ser
Em cada tempero
Que eu verso
Você compõe
Em cada perfume
Em que fico
Você se banha
E o passado
Permanece
Inalterável
Como presença
Peço ao tempo imperar
Transmutação
Até virar
Dia pó
Areia
Pós dia
Poeira
Sujeira
De um verso
Do avesso
Exausto
De ser
Execrável
Cafajeste
De rimar
Ordinário
Em cada tormento
Que me afronta
Eu escrevo
Rimo
Componho
Crucificação com
Libertação
Alforriado
Em paz
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury
Um pouco de mim
Seriam poesias, tudo aquilo que escrevo?
Alguns poucos textos eu diria que sim.
Já outros tantos, eu afirmo que não!
A maioria são amontoados de letras soltas em frases desconexas de ideias vagas…
São delírios,
exercícios de imaginação...
As vezes contos, confissões, desabafos,
ou pura ficção...
Uns são muito extensos,
Há aqueles de duas linhas...
Guardo tudo aqui dentro...
Essa coleção que é só minha.
Um dia, quem sabe,
publico tudo num livro
onde revelarei tudo sobre eles
e, talvez,
um pouco de mim.
Contra tempo
Paro penso em correr escrevo só para passar o tempo mas na real mais que um contra tempo me faz melhorar com tempo.
Parado no tempo analisando mas sem parar sigo caminhando até mesmo porque o tempo não se para.
Se eu pudesse comparar seu amor ao meu melhor deixar pra lá pois somos todos iguais superficiais.
Mas se eu pudesse parar, iria tentar parar meu jeito de ser, quem sabe melhora mas quem sabe só me enganar, quem sabe por um tempo, mas é tanto contra tempo.
Mas seu eu pudesse seguir iria seguir meu sonho que já a certo tempo só o alimento.
Se eu pudesse ser tão leve como vento, quem sabe eu te leve ao melhor dos meus momentos.
Nao escrevo poemas eu faço rabiscos da vida em forma de arte.
O que é arte? Expressão de sentimentos e pensamentos.
A vida é um livro, você é o autor da sua própria história , escreve e apaga quantas vezes sentir vontade, terà a liberdade de se mostrar.
Ninguém pode escrever em seu lugar.
A vida é o livro suas histórias , suas memórias.
Dispersão -
Vivo num dissolver-me constante
dos Versos que escrevo ...
Pássaro cansado de voar,
parado a meio do tempo
sem vontade de ficar!
Cai a tarde ...
A noite não dempra ...
Vem a madrugada ...
Chega outro dia ...
A vida é mentira!
Uma roda cruel sem
desejos de infinito ...
E a jeito de nos ultrapassar,
tudo chega ao fim,
pois vivemos cada dia
de mão dada com a morte.
Quero dormir ...
Não quero pensar ...
Quero escrever ...
Não quero chorar ...
Só quero morrer ...
Não escrevo como antes
E permaneço distante da caneta
E de mim mesmo
Um tanto longe
Não penso como antes
Os pensamentos deixaram
De ser constantes
E vagam no horizonte
E é difícil fazer o que se quer
Quando todos dizem o seu querer
E eu só queria ser
Aquele cara introvertido
É chato ter que se preocupar
Com isso e aquilo
E lamento por não ser
O que gostariam que eu fosse
E também não sou
O que gostaria de ser
Pois o que vejo aqui dentro
E na frente do espelho
É o meu pior reflexo
O INFINITO CONFUSO
Nada do que escrevo
É o bastante para dizer
O que está em mim
Quando se refere à você
Até tento me expressar
Mas palavra alguma
Alcançará a imensidão
Do sentimento em mim contido
De tão contido e imerso
Ele grita e me implode
Devastando por inteiro
Qualquer outro querer
É um infinito confuso
Onde me perco e me acho
Mas que decididamente
Não abro mão
É só meu e de mais ninguém
Nem mesmo seu
Então escrevo
No desejo insano de te ter
É feito um orgasmo
Que explode em delírios
Quando essa imensidão
Aflora em palavras
Vou tentando todo dia
Sabendo não conseguir
Fazendo de um poema a poesia
Que é eternamente te amar...
( 29/05/2020)
Como eu lido com o meu passado...?
Escrevo..
Desenho..
À minha maneira, uso a minha imaginação para contar a minha história passada e os meus sentimentos...
Não escrevo por escrever. Não tenho auto piedade. Não me comovo. Não me reprimo. Continuo, ainda que a vida me encha de pancadas ao longo do caminho, crendo nos meus passos e de mente erguida, consciente de que farei mais por mim do que qualquer outra pessoa faria.
Universo Particular
Gosto de escrever....
Pouco escrevo para os outros....
Escrevo para mim,
pras paredes ,
plantas, pássaros....
Universo particular onde eu eternizo os mais tocantes momentos da INSPIRAÇÃO....❤
Já faz tempo que escrevo sobre amor, vez ou outra alguém me para no corredor para comentar sobre os textos e pedir algum conselho, tudo isso como se eu tivesse total conhecimento sobre o assunto.
Acredito que falo sobre o amor exatamente por não entendê-lo por completo, então escrevo as dúvidas, questões não respondidas e tudo isso com uma interrogação que paira a minha vida. É aí, quando o amor e o tempo entram em conflito, que me questiono sobre o amor, esse no qual, é o único que ainda parece ser o mais discutível, já que o tempo não dá essa oportunidade.
Falar de amor é difícil, todas as vezes que leio um livro me vejo questionando os personagens principais, porque não estão juntos: "olha quanta coisa favorecem vocês", e então me pego vivendo uma história dessas. É nessa hora que entendo eles, não é tão simples! Pedir uma nova chance, pedir para alguém permanecer ou voltar para a sua vida, tentar novamente, em uma história escrita por duas pessoas não é tão simples. Você não pode apenas olhar o seu lado, não pode exigir e nem forçar nada, você apenas precisa demonstrar que ama e deixar claro isso, o restante o tempo se encarrega, a vida cuida. Você que ainda tem uma esperança dentro de si, tente não deixá-la morrer, porque sente que os seus sonhos, desejos, futuro, e tudo o que mais desejar, devem ser escritos com a companhia de quem preencheu o que era vazio com amor.
Amar é assim, amar é não entender tudo, mas é querer viver o melhor. Amar é aprender com o outro a ponto de chegar em alguma situação e saber exatamente o que o outro faria, saber até onde ir, saber que quando longe o coração pede por abraço, por carinho, por respeito, por atenção, por amor.
Amar é entender que saudade é o coração pedindo para voltar pra casa que ele escolheu morar.
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