Escrevo e parece que não Leio
Eu escrevo a saudade. Vontade que arde. Sem medo, sem receio. Escrevo sem pejo, com muito desejo. Escrevo. A vida me fez assim, e escrevo para retribuir. A dor, o ardor, o dissabor daquele amor. Escrevo, descrevo, reescrevo. Em versos, em rimas, em choros e sinas. Saudade é dor. Torpor da dor, ápce do amor. Austero. Saudade é uma ausência. É um não. Não ausculta opinião. Renão. Ajo em vão. Saudade: o inferno do coração.
Muitos vão discordar, mas... Escrevo uma verdade independente de concordarem ou não.
Alguns termino de relacionamentos doem muito e por muitos anos, pois, estávamos vazios de nós mesmos e, quando perdemos a parte que nos preenchia ao invés de apenas nos completar, nos sentimos novamente vazios e só, e, o que dói mesmo é o vazio e a solidão.
Se estivéssemos satisfeito com nossa vida e a outra parte fosse apenas o complemento de nós, a dor seria indiscutivelmente menor e, nossa vida seguiria mais facilmente. Portanto, busque sua própria paz e satisfação e complete com outra pessoa e complete outra pessoa, mas não seja a única fonte de felicidade de ninguém e nem permita que outra pessoa seja sua única fonte de felicidade.
Escrevo toda a dor, toda a decepção e às vezes raiva, porque já não tenho mais lágrimas para chorar.
Me lembro das redaçoes do tempo de escola, eu fazia porque mandavam, hoje eu escrevo por prazer, pra mostrar o que sinto, o que penso e o que faço.
O que eu escrevo vai ficar pra sempre, daqui a 10 anos, vão ler um dos meus textos e vão entender o que escrevi, ou até mesmo sentir o que eu senti, faça mais do que existe, faça algo pra ser lembrado, faça sentirem saudade de você, não de tudo que você tem, mas pelo o que você fez e é
Sou um poeta do novo século, não escrevo apenas poesias, faço das minhas palavras meus versos, prosas e textos, e no meio, disso tudo, persisto em escrever o que sinto, transformando milhares de sentimentos em simples palavras lidas e interpretadas por vocês, as vezes me embolo no meu proprio contexto, as vezes nem sei o que sinto, as vezes minhas palavras são gritos que são apenas ouvidos, por mentes fortes e ao escrever cada palavra, continuo a minha jornada, em busca de amor, em busca de felicidade, em busca de paz, em busca da pessoa amada.
Alguns versos que escrevo as vezes nem fazem sentido, mas nem tudo na vida faz sentindo, nem sempre sei o que eu sinto.
Sabem tão pouco de mim. Eu escrevo? Ah, sim, quase na mesma temporalidade em que respiro. Caminho devagar? Tenho um probleminha no pé, olhe melhor que você perceberá. Tenho o olhar vago? Esse é velho, já deveriam saber. Leio com os mais gritantes barulhos? Eu gosto de histórias além da minha, concentro-me rápido nelas para me esquecer. Não sei abrir o coração? É falha da vida, sabe? Ela ainda não me apareceu com a chave correta. Eu durmo pouco e não sei falar de mim? Tudo mania velha. Eu me formei faz um tempinho na faculdade dos jeitos estranhos de ser. Agora, tem que me aceitar assim, e entender que saber de mim sempre será pouco. Eu sempre vou trancafiar um sentimento, segredo ou passado. Eu vivo me escondendo até de mim. Mas posso garantir que tenho bom coração. Eu amo quem eu amo acima das confissões nunca feitas de mim. Amo por me amarem sabendo que pouco me conhecem.
Escrevo estas mal traçadas linhas, cheias de versos e rimas para selar o encontro de você e eu. Suprida dos mais diversos desejos, cravados pelos seus singelos beijos e montados no prazer. Quem és senão o que me tira o sono, me arrepia o corpo e me atinge a alma; quem és senão a cura da amargura, a voz que sussurra as doces melodias de amor.
Escrevo como um soldado em campo de batalha, que jorra o sangue nas palavras
Que atira aos montes o amontoado de corpos que trago na alma
Escrevo como um soldado ferido, amordaçado pelo inimigo
Escrevo como válvula de escape, para que a minha mão escarre toda a dor que sinto.
Inútil esse papel que amasso diante do calhamaço que saiu de mim.
Quiçá, um dia, os papéis manchados de desesperança tenham servidão.
Guarde-os, e se o frio da tua espinha subir bruscamente
Toque fogo em cada letra que escrevi
Só assim, esquentarei um corpo
E não serei apenas mais um soldado morto
Definhando diante de ti.
Escrevo o que penso, o que sinto e sobre coisas aleatórias. Não fico pelo google a procura de frases e pensamentos prontos. Escrevo o que “estala” na mente, escrevo o que me interessa, e se vai agradar ou não à mim pouco importa, isso é só um detalhe desnecessário!
"Escrevo de tudo"
-Por qual motivo eu estou vivendo? Aonde devo ir? Apesar de não conseguir respostas, se escrevo, meus sentimentos melhoram. Estou à procura de muitas mãos, mas não consigo alcançá-las, não consigo percebe-las, apenas sigo em direção à escuridão, apenas ouço minha voz que grita sem esperanças
Sou filho da educação e, portanto, um eterno aprendiz das letras. O que escrevo ou falo devo ao professor. Fui educado com pó de giz, mas minhas raízes são sólidas.
Eu não minto. Eu sinto.
Eu não copio. Eu escrevo.
Eu não canto. Eu entoo os meus sentimentos.
Eu não procuro. Eu não desisto de ter.
Eu escrevo. Escrevo para não ser sufocada pelas palavras que nunca foram ditas. Escrevo para viver, reviver e libertar. Libertar o que aparentemente está livre, mas que na verdade não está. Eu escrevo... simplesmente escrevo para sobreviver, na tentativa desgastante de não apenas existir.
- Relacionados
- Escrevo
- Escrever porque Escrevo