Escrevo e parece que não Leio
LAMENTOS CONFUSOS
Você pode até ler essas poucas linhas que te escrevo, não sei se fará isso e, mesmo se ler não saberá quem te escreve. Pois eu não tenho coragem de assinar essa carta, morro de medo de te perder, que loucura não é mesmo? Eu nem ao menos te tenho, como posso então te perder? O fato é que não ter uma resposta sua me dar esperança de receber um sim, e o não que me dirá aniquilará minhas esperanças e me fará sofrer demasiadamente.
Você não me conhece, por outro lado eu sei tudo de você, conheço todos os seus hábitos; você detesta o verde, odeia sardinha e adora andar descalça para sentir a frieza do chão em seus dedos. Esquisito! Eu sei, a verdade é que quando se ama sozinho não se tem muito a fazer senão comtemplar a pessoa amada, e imaginá-la de todas as formas e situações possíveis, e é isso que faço.
Mas não te escrevo para falar isso, essas poucas palavras é para te dizer que sou louco por você e que faria qualquer coisa para que me quisesse, nem precisa me amar, basta apenas me aceitar e já me fará muito feliz. Se sua resposta for não, é melhor que não fale nada, só imagine se é possível existir no mundo um amor assim como o que sinto por você. Se sua resposta for sim, também não diga nada, pois acho que a emoção de saber que me quer me mataria, melhor deixar como tá.
Minhas palavras soam um pouco confusas, mas não sou louco, sou apenas um apaixonado e a contradição faz parte de tal sentimento, a razão não existe quando se ama alguém assim como te amo. Não se assuste com essas declarações, faço tudo que quiser, inclusive, posso permanecer invisível se me deixar te amar.
Esse amor que sinto pode soar um pouco doentio, na verdade ele é uma doença que invadiu todo meu corpo e dominou minha mente desde que te vi. A partir dali passei a viver para você e por você e isso me deixa muito feliz. Eu sei que posso ser feliz mesmo que você não me conheça, pois eu não preciso existir para ser feliz, pra eu ser feliz basta que você exista e você existe.
Adoro jogar com as palavras, gosto de sentir o que escrevo, quando escrevo não estou narrando minha vida num diário, não são sentimentos que estou passando, ou mesmo não é meu cotidiano. Adoro ler, os livros me fazem viajar num mundo paralelo, gosto de mostrar um mundo invisível através das palavras, gosto do encontro das letras, do som que elas produzem, simples assim, sou muitas mulheres dentro de um só coração, e todas elas adoram passear pelo imaginário, assim sou eu... ou quem sabe... sou outra...
Humanismolóide - "O Fim está em cada um de nós"
No momento em que escrevo, sinto-me entristecido com o rumo em que as coisas tomaram com o passar dos dias, meses e anos.
Muitos falam em "fim dos tempos", mas não consigo entender como e de que forma mundo pode acabar.
- Será que uma grande explosão cairá sobre nossas cabeças e assim a humanidade será eliminada? Acho que não.
Comparando a minha infância na década de 90 com essa nova era, percebo como as pessoas eram próximas e conversavam mais, e hoje um muro de gelo tranca todos em suas residências, fazendo assim um distância muito grande. sinto muita falta de minha mãe, de meu pai, de meu avô e de minha familia que quase não vejo, não por falta de tempo, mas por não darmos o devido valor a essas pequenas coisas da vida. Olho minha tia que é minha segunda mãe, e a cada vez que apareço para vê-la, percebo como envelheceu e o quão frágil ela está. Vejo também que ela precisa de mim mesmo com seus erros passados.
Mas quando as pessoas param para debater se realmente o mundo vai acabar, acho graça porque o "Mestre" é tão sábio que deu a capacidade de cada um de pensar. Hoje tudo que existe no mundo, um dia foi um pensamento que se tornou realidade, então se o mundo vai ou não acabar, isso não posso afirmar, mas que o futuro dessa "BOLA DE GUDE" é o reflexo de nossa ação realisada sobre ela, isso não tenho dúvidas.
Vivemos em uma era conformista onde muitos não se interessam por seus próprios objetivos, e muito menos em saber o que aqueles "FILHOS DAS PUTAS" fazem com seus dinheiros. De uma certa forma a internet serviu para a evolução da comunicação, mas o ser humano se acomodou dentro de casa e não vê o sol nascer, as pessoas a sua volta. A distância é enorme, mesmo que essa pessoa esteja teclando com você. Por quê não sair para conversar pessoalmente?
Então não acredito que o mundo acabe assim não. Só acredito que o ser humano é quem manda nele e é responsável se vai ou não melhorar.
O que falta mesmo é humanisno no coração de cada um. Vamos olhar para o próximo que precisa de ajuda e parar de nos julgarmos como "AUTO SUFICIENTE" achando que é impenetrável a sentimentos, e largar o ego de lado.
VAMOS VIVER!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Escrever nunca foi um Hobbies, é uma necessidade. Observei quanto tempo faz que não escrevo e reparei que atras de cada texto existiu um momento recente e não apenas uma memoria.
Os sentimentos soltos em palavras sempre saíram frescos dos meus dedos. Seja pelo medo, felicidade ou apenas amor.
Poemas não escrevo mais pra dizer o q ficou pra tras,musicas escrevo pra lembrar o que ti devo,e que meu coraçao não tem mais medo,espero que saiba amar como as pessoas em quem acredita e acreditou,por que meu sentimentos jamais guardou,que me diga o que é bom e o que é ruim, mas sem medo de ser tão escuro assim,e também te peço paz por que você me magoou demais,e você se tornou um melhor amigo,mas jamais faça isso o que fez comigo.
Quando eu escrevo um texto ou uma frase, espero profundamente que muitas pessoas de certo modo se sintam afrontadas, ofendidas e injuriadas, porque sentir-se assim pode ser um passo sublime para a mudança.
Escrevo para derrubar as muralhas do egoísmo odiento
e do orgulho agressivo que mantêm os homens separados.
Acredito que o que escrevo é uma forma de exaltar e defender a dignidade e a cidadania, que nos estão roubado
dia-a-dia, sorrateiramente, impiedosamente.
Sem elas, o que nos restará?
Shakespeare nos responde:
'Dignidade, dignidade, dignidade, roubaram a minha dignidade, a parte imortal de mim mesmo, e o que resta é bestial.'
Tenho manias que me revelam...mania de por reticências em tudo que escrevo...
Talvez seja meu jeito confiante de que tudo possa ter continuidade, que tudo tenha um recomeço...
Me inspiro..escrevo
respiro.. esqueço
falta o ar..
falta emoção
falta acreditar..
em tudo que vejo
e ouço
Não ! não é verdade..
Que todos são cheios de manha..
Trapaça enganação por conta da rejeição..
Que falta de respeito..
Falsidade articulada..
esse é seu nome pessoa solitária
e infeliz.
Ao menos escrevo
Continuo fria e dispersa. Colocara a culpa no medo, agora coloco na covardia. Nada se aproxima dos planos de menina, nem dos planos “menos menina”. E o que eu queria era ter palavras para mentir que estava vedada e não vi as coisas acontecem (nem vi a verdade contida nos meus anseios).
Desejava namorar alguém que me fizesse explodir de paixão (desatada em olhos alheios). Desejava ter ciúmes. Desejava morrer de ciúmes, sem bem conseguir dormir; pasmar de amor, sem conformismo e com ingenuidade; passar dia, noite, e madrugada com o pensamento preso, em horas soltas; roer as unhas de ansiedade para aquele alguém chegar, de ansiedade para saber se o futuro imitará o presente na sensação de que, todos os dias, a felicidade será buscada, ainda que dolorosamente. Desejava ser castigada pela força de vontade em não esmorecer.
Desejava imaginar coisas ridículas; não perder traços de ímpetos infantis enquanto (incomensuravelmente) apaixonada. Desejava dois minutos de apreciação, depois de horas de saudade.
Desejava, e desejava tanto. Mas não esperava que o desejo precisasse ser confeccionado com as minhas mãos.
Não esperava lágrimas de espera - de espera vazia (mesmo depois das lágrimas). Não esperava o costume dos meus olhos e o compensar do meu coração; que a mágoa viesse seca a ponto de ser narrada e escrita no papel, e que atribuiria a culpa do meu mau desempenho, frente ao que aspiro, a mim mesma!
Não esperava que minhas metas tornariam-se objeções vivas, vivas e latentes, racionais e distantes. São tão minhas as metas... Não porque são únicas, mas porque os sintomas, as reações que causam, são tão minhas!
O presente nada mais é que uma oportunidade de projetar o que há de vir. O presente que não é uma condição para o futuro, não é o meu tempo. É minha náusea.
Sinto-me livre, porque já vivi acorrentada à angústia de dizer - ainda angustio respostas pendentes com esforços que não bastaram para alcançar os desejos graves e intensos, sem repouso, sem ornamentos.
Esperava, pois não tivera hora marcada com os acontecimentos.
Agora é sim, ou não: Nada entre, nada mais.
Escrevo versos poesia
As letras, o papel meu prazer
Minha companhia o dia a dia
Pois a solidão são as rimas que sei fazer.
Eu não escrevo na tentativa que meus textos alterem em alguma coisa.
Na verdade, não alteram em nada.
Afinal de contas, não se trata de alterar, se trata de aprender a viver como se está,.
Ajustando os ponteiros, e não trocando o relógio inteiro.
Viver com as armas que se tem.
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