Escrevo e parece que não Leio
FELICIDADE DE ESCREVER
Sempre que escrevo
É a vida que tento embelezar
Na clareza do dia
Com o coração a palpitar
Já me decidi
Na condição de mulher
Tendo a luz a florescer
Na certeza do amanhecer
Sempre que escrevo
É a solução que tento resolver
Acreditando na força do mundo a se mover
Na palma da mão a sorte
Em rumo ao Norte
Na imaginação de ser
Sempre que escrevo
Tento ocupar o tempo
Tentando algo esclarecer
E no final poder dizer
Sou poeta
"OUTONO DE LETRAS"
Línguas de outono, arvores despidas folhas no chão
Escrevo palavras em forma de letras
Com o desejo do vento, que quer as folhas no chão
Gravo as palavras nas rotas dum livro, que quero navegar
Dito as cartas de uma cartografia doce da minha alma
Letras engarrafadas de teu amado corpo
Mar de gestos subtis nas ondas de ti em mim
Desejo-te como as raízes secas a pedir chuva no verão
Outono eterno, corpo desmaiado na memória das águas do passado
Eternos namorados nos vendavais das palavras que se cruzam
Nos teus dias e nos meus, onde não existe cegueira
Apenas sussurros, gemidos de desejos
Palavras sobre a língua do vinho fermentado
Suspiros recolhidos com o teu sorriso..
Rosmaninho doce do teu beijo, licores feitos com o nosso amor
Que bebo e de ti resguardo ainda as promessas por abrir..
Outono de línguas em forma de letras escritas no nosso pensamento
Letras engarrafadas que o vento deseja todas as folhas das árvores no chão!
[...] Na versão charmosa de despertar para escrever. Escrevo até para o silêncio. Escrevo até onde não tem palavras...
Ando meio em dúvida, se sou o que escrevo ou se escrevo o que sou... Ou mesmo, nem uma coisa e nem outra.
Aquilo que escrevo sentada e dançado para meu amigo vento.
Eu caminho sozinha
E deixo o vento me levar
Eu sinto a leveza
Da brisa a me acariciar
Eu ando na escada do vento
E caminho pelo teu pensamento
Sol
Que queima e traz luz
Sinto o calor que conforta
Posso voar
O resto não importa
Agora nada vai me parar
E danço a som dos pássaros
Me embriago com o tom dos abraços
A beleza da mais louca lucidez
Diz que tenho que ir de uma vez
Então me dê a mão
Meu Vento amigo
Só peço
Venha dançar comigo
Não há tempo
Qualquer hora poderei partir
Me abrace hoje
Não deixe o amor fugir
O Tempo vai junto com o Sol
Eu preciso ir agora
Adeus, chegou a hora
Adeus, foi bom amar você.
Falo antes de pensar, escrevo textos sem parágrafos. Às vezes paro... e percebo que meu tempo me basta. Não preciso correr...
Quase tenho certeza, que muito dos pensamentos que escrevo, são tão somente uma cartase momentânea. E que possivelmente não reflita em sua totalidade, toda verdade que me é proibida dizer... Assim sendo, não leve isso tão a sério. Aprecie com moderação; afinal nem tudo que parece ser é o que parece...
"FOLHA"
Amo-te com as lágrimas da felicidade
Por toda a minha infinidade
Escrevo-te meu amor este poema
Com a saudade estas palavras que tu talvez nunca irás ler
Amo-te mesmo com medo das horas que apoderam-se de mim
Escrevendo-te com a dor do nosso amor já amadurecido
Amo-te nas horas de entrega, onde nos conjugamos
Nas lágrimas de dor convertidas em alegria
Feitas em dias, horas, minutos de felicidade
Sem limites onde juntos, juramos ao luar amor eterno
Amo-te tanto que dói, só de te o dizer
Escrevi numa folha tudo que sentia, mas nunca não irás ler
Porque rasgarei a folha, lançando-a ao vento
O malandro do vento trouxe de volta a folha com toda a felicidade!
Sei que alguém já disse: É quando escrevo que me sinto livre". Contudo, essas palavras preenchem minha alma e não tem como não repetir palavras tão sábias.
Às vezes eu escrevo
aleatoriamente
porque eu sei que você precisa ler.
precisa de FÉ.,
precisa de DEUS...
Tem dias que DEUS caminha comigo..
EU SEI
Tem outros que ELE, me carrega
no colo.
EU SINTO...!!!
..
Quando eu escrevo sobre o Deus que é pintor, eu falo que ele nos pinta do jeito que ele desenhou... ele sabe como ficará a minha tela no presente e no futuro... então quando Deus, pintou você ele fez uma obra prima... Somos uma obra prima nas mãos do CRIADOR!
Não escrevo poemas, escrevo memórias, minhas memórias.
Queria ter onde escrever. Um lugar onde nada pudesse se perder.
Um lugar que ninguém veja, mas que vejam quando eu quiser.
Tudo tão vazio e tão cheio
sem sentimentos que não o receio.
Tudo o que escrevo é nada.
Palavras? Uma multidão negada.
Tanto sentimento que tem vezes
que nem eu sinto… esqueço por meros meses.
Palavras ocas e o ar carrega o sentir
letras e frases soltas que escrevo sem mentir
as dúvidas são o que me move?
A dúvida para-me, ela não se comove
com as batalhas em que batalho todos os dias
ou com as guerras que guerreio por entre fantasias.
Escrevo tudo o que quero quando o tempo desaparece
Atrevo-me a dizer que o lápis faz tudo o que me apetece.
Escrevo sem cérebro ou coração
comigo levo apenas a alma e o coração na mão.
Escrevo sem realmente o fazer…
Pensamentos. Nunca paro de os tecer.
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