Escrevo e parece que não Leio
Simples assim.
Eu escrevo contente
Muito contente
Um poema
Pode ser pequeno
Pode ser grande
Ser de qualquer tamanho
Ser de saudade
Ser de amor
De paixão
De amizade
De sonhos
De qualquer sentimento
Eu escrevo contente
Um simples poema.
Lucia 18/11/07
Escrevo teu nome na areia
a onda vem e leva...
escrevo a tua frase preferida
a sua música
o seu desenho
a onda vem e leva...
entro no mar, mergulho
canto para você
penso em você
limpo a minha alma
te sinto perto de mim
aqui; me sinto realizada
estou com você agora
não estarei por todo tempo
mas momentos felizes
guardamos para toda vida
e não tem onda
que possa levar
Perguntaram-me uma vez: “por que escreves, se ninguém a ler?”. Digo, não escrevo para ser lida, assim como a flor que brota no campo não desabrochou para ser posta em um vaso numa sala qualquer. Escrevo em nome do meu vício, que precisa sempre de uma overdose de palavras para não perder o controle. Minhas palavras são destinadas a mim, pois elas sempre são sobre mim. E mesmo se eu escrever sobre vós, ainda não será a ti que escrevi. Escrevo para me firmar, para sentir e para viver. E se nunca leu o que escrevo, como sabes que o faço? Então não digas novamente que ninguém ler, pois você leu.
E agora, tentando te esquecer, não sei mais nem o que eu escrevo, você era o motivo de tudo acontecer ... agora eu sou o motivo para tudo desabar.
Sabedoria das palavras.
Escrevo e penso
Penso e escrevo
Às vezes só penso
De tanto pensar não escrevo nada
Pois descobri que no silencio
Esta a sabedoria Das palavras.
O que escrevo é imaturo, meu vocabulário é imaturo, estou colecionando alguns anos, por que só com muitos deles poderei descrever o amor como ninguém, só com muitos anos poderei amar como um poeta ama. Ou talvez o meu quotidiano não me permita ver esses poucos anos como o poeta vê, mas enquanto isso, nessa árvore, verdinhas, minhas idéias esperam pra ser idéias pintadas, idéias escritas, idéias cantandas, idéias amadas não só por mim, mas pela terra e aquela pequena porcentagem de sua prole que ainda não apodreceu.
Escrevo para me expressar, para descobrir tudo o que está escondido nos recônditos da minha memória, e principalmente de todo o meu coração. Escrevo porque creio que tudo o que passo para este pedaço de papel, são todas as minhas palavras não ditas, os meus sonhos ainda não realizados. Para contornar os atos de que me arrependi... Para ser tudo o que queria ser, mas ainda não sou, mas que um dia, apesar de eu não estar mais aqui, ter a certeza que serei quem tenho de ser.
Confiança
Quando escrevo
Sinto nascer em mim
A confiança de outrora
Dos tempos de meninice
Quando contigo cantava
Em breves palavras
Prometendo-me ternuras eternas
Minha vida mudou
Vendo-te ir embora
Para frente dos rochedos
Sem honra
Cadê as promessas?
Foram quebradas
Onde teus sentimentos
as guardam?
Juntos daquela estrada
Pois o meu já foi embora
Ah! diva da vida
O que roubaste de nós
Só o tempo resgata
Escrevo! Deixando a minha alma no papel. Imagino que o maestro faça o mesmo com sua orquestra e que, assim são também os atores com o palco.
UMA LÁGRIMA
Uma lágrima cai silenciosa
Para justificar tudo o que escrevo
Arrastando a dor que ficou presa na minha alma.
Tantas vezes escrevo sem pensar
Que as lágrimas correm devagarinho pelo meu rosto
Toca de leve os meus lábios
Num beijo que guarda o gosto a sal.
Escrevendo tudo o que a minha alma dita
Nas emoções dos sentidos que foram teus
E se fizeram meus
Escrevo tudo o que o meu corpo sente
Desejando ser acordada pelo toque suave de uma carícia
Escrita com as pontas dos dedos
Num beijo sentido nas palavras ditas em silêncio
Escrevo tudo o que o meu inconsciente grita.
Um ser perdido que naufragou
Nas sensações do meu corpo, do meu coração
E tantas vezes da minha alma!
- Hum!Hein?Quem? Ah! Tão me avisando que posso ser censurado pelo que escrevo aqui. Paro ou não paro? Eis a questão... Mas, alguém levaria a sério o que escrevo aqui???
Quardo os bons momentos.
Coleciono os maus.
Como um poeta escrevo frases apaixonadas.
Citando versos deste simples caboclo poeta sonhador.
“Não sou apenas um inventor de
Frases. Escrevo o que
sinto, escrevo o que sou, escrevo o
que vivi e o que vivo.”
"ESCREVO"
Enquanto escrevo
Onde escrevo
Enquanto me lês
Onde me lês
Não sei o que escrevo
Ou tento escrever
Oiço o coração
Que me dita por dentro
Escrevo com amor
O que a minha alma diz
Gosto dos momentos em que me lês
Estamos ligados na mente
De corpo e alma
Enquanto eu escrevo
Penso em ti
Nos nossos momentos
E escrevo para ti
Amo quanto tu me lês
Sinto a tua voz dentro de mim.!
Eu escrevo, pois sinto minha alma liberta
Liberta de si mesma
Liberta da mesmice
Liberta da chatice
Se o meu pensar não pudesse escrever
O que seria do meu ser ?
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