Escrevo e parece que não Leio
(Re)encanto, canto e escrevo enquanto os outros sorriem pelas minhas costas.
Era feriado, não me lembro de que. Mas todos estavam dentro de casa, conversando e rindo. Não sei, mas perto dos familiares eu volto a ser criança, é uma coisa automática. Nesse dia eu estava deitada na rede com a máquina de escrever no colo, escrevendo minhas revoltas em primeira pessoa. Estava pra lá de aérea, não escrevi nada de bom aquele dia, na verdade ando sem escrever nada de bom faz meses, não que meus textos sejam bons, mas é que nada tem feito muito sentido, acho que é porque eu não faço muito sentido, e automaticamente o que eu escrevo também não faz. Pois a minha beleza exterior, eu chamo misteriosamente de -beleza clássica- não faz sentido também já que não sou clássica e nem bonita. A antiga espera pelo nada, saio de batom vermelho encantando os rapazes.
Eu misturo os verbos, enquanto, deitada na rede escrevo isso com a máquina torta entre os braços, bem portátil. Já está anoitecendo e o meu cachorro está latindo descontroladamente para os carros na rua, impressionante o jeito como ele late querendo dizer alguma coisa. E de repente me da uma pausa literária e preciso urgentemente tomar um café e fumar um cigarro, na verdade ando fumando muito ultimamente, estou descontrolada fumando um maço por dia, e estou tomando muito café, sei que é besteira, mas acho que esse “mito” de que café tira o sono realmente é certeiro, não sei também, não estou afirmando nada. Ou eu só perco o sono por te amar demais, e desejar seus gestos perto do meu rosto, e desejar absurdamente sentir o gosto e o cheiro doce ou amargo da tua boca. E pegar na tua mão e dizer que eu quero você sorrindo na sala de estar e eu lá contando piadas sem graça nenhuma.
Preciso urgentemente da sua companhia, feminina e amiga também, preciso de delicadeza, porque de brutalidade mesmo que sendo emocionalmente...
estou exausta […]
Tudo que escrevo vem do coração, me dedico a cada dia para que vocês possam sentir oque sinto,
não ligo pelo oque falam sobre mim, eu sei que tenho amor, e se eu tenho amor eu tenho tudo.
Quando eu escrevo, escrevo pra me libertar.
Mas quando divido com você algo que eu escrevi, abro por completo a minha janela e lhe faço o mesmo convite todos os dias: Quer voar comigo?
No vazio do meu quarto mais uma vez, escrevo mil e umas demonstrações de amor pra você.
Olho pela janela, a noite está fria lá foras, e eu aqui pensando como seria se você estivesse ao meu lado.
Olho para o nada, e penso em tudo, tudo que vivemos e imagino como seria diferente se eu ainda tivesse você ao meu lado. Ouço uma canção e você vem em minha mente novamente. Você está em tudo que eu faço, tudo que eu vejo, tudo que eu ouço, tudo que eu sinto. Você está presente em todos os momentos da minha vida. Lágrimas escorrem no meu rosto. Lágrimas de solidão, lágrimas de saudade, lágrimas de arrependimento.
Solidão por não te ter aqui comigo, saudades de estar contigo a todo momento e arrependimento de não ter dito tudo o que eu deveria ter dito, arrependimento de ter guardado tudo o que eu senti somente para mim.
Talvez seja meu destino, viver longe de você, mas talvez o tempo diga que nosso destino seja viver um do lado do outro.
A cada amanhecer minha mente se volta somente pra você, e a vontade de estar ao seu lado também. Não era isso que eu queria, mais as vezes eu te amava e você nem lembrava que eu existia. A Culpa não foi somente minha, foi nossa, e apesar de tudo isso, ainda te amo e preciso de você.
Eu preciso de você, a cada dia percebo mais isso. Preciso de você pra me afastar do frio da madrugada, pra me fazer feliz, pra aliviar minhas dores, pra mim realizar todos os meus sonhos ao seu lado, e o melhor, reescrever nossa história, e desse vez com um final feliz.
Escrevo como se cada frase escrita por mim fosse mudar alguma coisa — secar a lágrima que escorre no rosto de alguém, pôr um sorriso num rosto emburrado. Nada acontece. Nada muda. Minhas palavras podem não mudar a vida de outras pessoas, mas salvam a minha. Sinto paz ao escrever. Me sinto bem. E no final, sou apenas isso: Alguém que escreve pra salvar a própria vida.
Te escrevo vida, num pedaço papel em branco jogado ao chão, ou até mesmo num saco de pão, não tenho luxo, mas lhe tenho amor, por isso lhe escrevo para lembrar, que o importante é registrar o quanto és bela, da forma que tu me quiseres, contanto, que me queiras
ESCREVER É UM DOM
Escrevo por prazer, de sentir as letras formarem palavras
que dizem coisas, que minha boca não consegui pronunciar.
Escrevo, no intuito de expor meus pensamentos mais
profundos, ponto pra fora a melancolia que insisti em
se alojar dentro de mim.
Escrevo sem medo, com dor, mas sempre por amor.
Até quando descrevo estórias que nunca vivenciei.
Disponho-me a aprender com a trajetória do outro,
pois preciso disso para fazer o exercício que
mais gosto.
Escrever
Escrever
Escrever
Dom, o qual desejo que um dia seja meu.
A guerra foi declarada e o duelo fora aceito, pois no amor é viver ou morrer;
Eu sou assim escrevo sentimentos criado pelo meu coração que desata minhas tristezas;
Meus poemas são o que me mantém vivo com pensamentos que redil o meu lado fraco que me arrasta para minha solidão;
O meu silêncio é sincero, mas minha alegria é inventada e o que importa minha historia que tanto terminou virarei lenda;
Não me forço a fazer nada. Se quero sair, saio. Se quero escrever, escrevo. Não gosto de me obrigar, é um erro fazer isso.
Cada palavra que escrevo é um sentimento meu, e cada frase é um pensamento que divido com vocês, e cada texto é uma ideia que trago a vocês para dizer "eu sou um ser pensante".
Escrevo simples...
Escrevo como sou
Escrevo por momentos, como estou, como sinto
E quando as palavras se escondem, eu procuro-as no meu sonho
Escrevo...
Simples, apenas simples...
Não sou escritor, nem poeta, escrevo o que penso e o que sinto. Gostou? Bom! Não gostou? Ótimo! Não foi escrito pra você gostar!
E numa folha de papel eu escrevo “euteamo”. Assim mesmo, tudo junto. Por que? Simplesmente por medo de deixar que espaços, mesmo tão bobos, destruam o sentido real da frase.
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