Escrevo e parece que não Leio

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O que eu escrevo é menos do que eu posso dizer.
E o que eu posso dizer,agora,é menos do que eu sinto por vc.Tanta verdade se perde do caminho do coração ao cérebro,do cérebro à boca,da boca à mão,da mão ao papel...Agora eu quero que vc saiba tudo o que eu sinto,sem perdas pelo caminho.Sem desperdícios.Quero que vc percorra meus caminhos de volta,dos papéis ao coração.
É aqui!
É aqui dentro que vc tem que morar,meu amor!

"Eu escrevo teu nome nessas pedras, que vou jogando por onde passo. No fundo, espero que você me siga, mas não tenho coragem de pedir. Aí, tem gente que vem, sem nem ser chamado, sem nem se importar com o fato do nome escrito ali, ser outro. As pessoas não ligam pr´essas pequenezas, sabe? Eu ligo. Ligo pra tudo. Sou mais de detalhes, que do todo. Sempre fui. O fato é que fico olhando pra trás pra ver se você tá vindo e já tropecei umas quantas vezes. Esses dias mais. Isso porque não sinto teu cheiro no ar, não ouço o teu riso passeando pelas horas. E sinto falta. E sinto um quase-medo. Embora, não tenha a menor idéia de quê. Sabe quando você pressente o monstro no escuro, mesmo sem poder vê-lo? É assim. Não sei se você entende, não sei se alguém entende e, realmente, não me importo. Não me importo mais com um monte de coisas. Dos benefícios do tempo. Hoje, parei e sentei bem aqui na beira desse rio que me atravessa. Só pra te pensar bem forte e te fazer sentir amor do lado de lá. Sim, porque você ainda não atravessou a ponte, bem sei. Mas, ando me sentindo fraca e cansada. Tenho andado demais, jogado pedras demais, esperado demais e você não me alcança. Talvez, seja melhor mergulhar e afogar os pensamentos. Espero que você consiga chegar a tempo e salvar os mais bonitos."

As palavras são como remédios. Anestesiam a dor, mas não curam as feridas. Por isso, escrevo.

Poesias de Cartas

Nessas mal traçadas linhas, neste amor não correspondido, lhe escrevo esta carta com a esperança de não lhe ter só como amigo, mas como alguém com quem eu possa compartilhar, de todo fruto desse amor proibido.

Tudo que lhe digo é verdade, tudo que espero é compreensão. Gostaria que você acreditasse e não magoa-se desse pobre coração.

Escrevo pra não deixar passar,
pra guardar sorrisos e mudar caminhos.
Escrevo pra (você) não esquecer quanto tempo faz.

Como faço para ninguém ver o que escrevo ?........

Não me importa que você não goste. Que não se encaixe no seu perfil. O que eu escrevo é o que sinto, e o sentimento está acima de explicações, só pode ser comprovado através de ações.

Te escrevo um verso de amor
porque tu ésespecial,
agrados, beijos, no coração uma flor,
é Dia dos Namorados, afinal!

Palavras ausentes.
Pensamentos sem destino.
Se agora escrevo,
é por imposição de uma saudade,
que se aninha nesta noite vazia.
Hoje, não me sinto sentir.
Tudo chega e, parte sem me tocar.
Sentimentos inconstantes,
de quem desaprendeu a amar.
Nesse meu pobre versejar,
nascem sonhos
que se diluem sem rimar.
No final de cada verso,
não sou as palavras
que o papel acolheu.
Sou o sal,
sou a água ...
Que desperta esta solidão.

Vem pra cá
Te escrevo uma música
Até duas!
Mas tem que ir embora
Pra virar um disco inteiro.

Carta para dizer que eu ainda te amo.
Eu sei que você detesta quando eu escrevo e foi por isso que decidi me despedir de você. Por saber que você não vai ler. Eu não saberia dizer isso olhando para dentro de você. Sou covarde, sabe?
Só queria te dizer que você me ofereceu coisas maravilhosas, me ensinou coisas para vida, me fez sentir viva e me fez viver um grande amor. Ainda não descobri como você chegou, nem como apareceu na minha casa. Tenho certeza que não te liguei. Também não consigo entender como consegui te fazer permanecer, meu jeito desarrumado não facilita muito meus romances. Você era a estante e eu era aquela montanha de livros empilhados, saca? Mas você ficou e parecia querer continuar, onde até eu teria desistido de tentar arrumar a bagunça.
Eu me apaixonei em cada mensagem, me encantei com tua criatividade. Passados quase três anos, esse encanto apenas aumenta. A distância me leva para longe, mas o meu bem-querer me trazia de volta. Eu sei que sou clichê, como você mesmo diz que todas as garotas são. O equívoco é esse: todas as mulheres apaixonadas são garotas clichês vistas em filmes adolescentes. Mas um dia você vai entender que amor “abobalha” as pessoas.
Eu dei meia volta algumas vezes, mas nunca te deixei de verdade. Nesse meio tempo, houve rosas, raivas, beijos, mágoas e abraços de urso. Você se tornou meu porto-nada-seguro, mas ensinou que Merthiolate nas feridas não precisa ser mais doloroso. Foi você quem cantou para mim no telefone quando meu mundo e o de todo mundo que me rodeava tava desabando. Eu tinha que ser forte, mas não era. Você cantou para mim e de repente, a paz invadiu o meu coração. De repente se encheu de paz, como se um vento de um tufão arrancasse meus pés do chão. Depois de muitos dias doente e tendo que parar no soro, foi você quem me mandou uma mensagem dizendo que anjos não adoecem, mas descansam suas asas para poder voar novamente e abençoar as pessoas.
Naquele baile, você me tirou para dançar. Aquelas luzes, os papéis caindo e você comigo. Não poderia ter sido mais perfeito. Seus braços na minha cintura e os meus no teu pescoço, como num laço ou enforcamento desastrado, e eu não conseguia pensar em nada. Nada mesmo. Eu tava ali vivendo, dançando, olhando para dentro de você e não pensava. Acho que meu modo automático me mantém afastada da solidão e me traz para perto. Acredito que você não tenha reparado na música que tocava na hora, mas a mulher que cantava, dizia que há mil anos ela vinha amando aquele rapaz e o amaria pelos próximos mil. Abraçada a ti, eu só respirei fundo e me deixei levar.
Queria que você soubesse que estando juntos ou não, você será sempre meu amor. Vou sentir inveja de qualquer mulher que cruzar a minha visão periférica com você e fingir que queria o sapato dela, mas meus olhos, meus cachos, meus lábios e a palpitação não mentem. E prometo seguir teus conselhos. Eu vou conquistar o mundo, pode deixar. Vou descobrir lugares, mundos e outros universos para imaginar onde a gente poderia ter se amado por mil anos a mais.

Enraiza em mim pensamento
e flui sem ter hora nem porque
so sei que vem de dentro
e escrevo pra não esquecer.

Escrevo ouvindo música,é uma das formas de conseguir inspiração.

Eu sou tudo o que tenho...
Cada palavra que escrevo
E cada letra que canto...
Cada sonho que se perde
Pra nascer de novo,
De outra forma...
Cada pessoa que amei,
Cada uma que odiei...
Cada sorriso que conquistei,
Cada lágrima que deixei rolar...
Sou cada amigo que não tenho...
Sou cada esperança que nasce com a manhã
E cada decepção no fim do dia...
SOU O QUE DESCONHEÇO!!!

Eu sou muito complicada, menina. Eu as vezes me perco em tão pouco espaço, as vezes eu escrevo tudo errado, só pra ter o que corrigir.

⁠Escrevo esta carta para mim mesma, como um lembrete do amor próprio que desejo cultivar.

Querida eu,

Quero começar dizendo o quanto sou grata por ser quem sou. Apesar de todas as minhas falhas e imperfeições, sou uma pessoa única e valiosa, merecedora de amor e respeito - inclusive de mim mesma.
Sei que nem sempre é fácil se amar. Muitas vezes, nos julgamos com muita dureza e exigimos demais de nós mesmas. Mas quero lembrar que tudo bem cometer erros, falhar e não ser perfeita. Isso faz parte da jornada da vida e é o que nos torna humanos.
Gostaria de me lembrar de valorizar minhas conquistas, por menores que sejam, e celebrar minhas qualidades e habilidades. É importante lembrar que tenho muito a oferecer ao mundo e a mim mesma.
Desejo também ser gentil e carinhosa comigo mesma. Tratar-me com o mesmo cuidado e compaixão que trato as pessoas que amo. Quero me perdoar quando necessário e aprender a lidar com minhas emoções sem me julgar.
Por fim, gostaria de me lembrar de que o amor próprio é uma jornada contínua, que requer trabalho e dedicação. Mas é um caminho que vale a pena percorrer, pois é a chave para uma vida feliz e plena.

Com amor e carinho,
Eu.

Azul e vermelho

Não sei se escrevo céus;
Não sei se escrevo fogos;
Não sei se sinto mares;
Não sei se escuto chamas!
Tudo é um azul e vermelho
Que no fim
Será difícil distinguir.

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

Prefácio

Em momentos de desabafo
Eu escrevo no meio de livros
Tristezas, alegrias e sonhos
Coisas que sinto
Em pedaços

E trechos sem sentido
Emaranham-se num labirinto
Com personagens estranhos
Como eu no mundo perdido
Vivendo entre olhares anônimos

Sentimentos inconscientes
Fogem de mim
Disfarçados de rabiscos
E desenhos abstratos
Pra morar entre ilusões e jardins
Margens e prefácios

Quando o livro está abarrotado
Cheio de desejo e pecado
Eu brincando de diabo
O queimo...
Junto com histórias
Que eu nem cheguei a ler

E fico olhando a fumaça
Subir ao céu

A única razão pela qual escrevo é para não passar toda a minha vida sonâmbula.

Eu escrevo pois minhas palavras descrevem quem eu sou, e me ajudam com a minha memória, confesso que eu prefiro os números da matemática, mas esse dom de querer escrever o que sinto, tanto aqui ou em uma folha de papel, é surreal, não tenho tantas ocupações nesta fase de minha vida, e escrever para mim é como se fosse um hobby, e será sempre assim,