Escrevo e parece que não Leio
Esperança escrevo de um lugar
Que no momento não quero me encontrar
Mas em um dia distante sei que vou participar
É manhã vou à missa na capelinha que Dom palmeira está a celebrar
Solidário vou ao hospital que Padre Zé e as irmãs estão a cuidar
Chegou à hora do jogo, José Ramalho estava lá
Vou tomar meu banho na lagoa, para o corpo descansar
Em casa as músicas de Diogo fui escutar
Com o jornal de Jacintão a folhear
Minha mãe manda ir a seu Didi para comprar
A boneca de Angelita para minha irmã brincar
Na volta passo na farmácia de João Mendes
Também passo nos bosques de Lírio Verde onde Silvino está a se inspirar
Chega à noite, no cinema do Titico vou paquerar
Aquelas lindas moças, que de Esperança, estão a participar...
E a Esperança dos que se eternizaram
Quero que fique na minha viagem, e nas lembranças dos que ficaram...
Eu queria fingir que escrevo
Tão pouco quanto os outros
Que pintam pequenos dispersos pingos no papel
Queria não virar noites
E latas
De tinta em cadernos
Preenchendo gavetas
Com bolos de folhas
Embolados em pensamentos
Lambrecados de pimenta e mel
Escrevo porque ?
porque neste pequenos rascunhos tenho a liberdade e o sentido prazer de abençoãr vidas não salvas, vidas achadas precioso na beleza de apenas viver.
Quando estou só escrevo.
Imagino mundos que não habitei,
Histórias que não pude viver.
Às vezes, me basta sonhar.
Os sonhos são sempre felizes,
Fáceis de conduzir.
Aqui vou deixar não um pensamento,pois escrevo poesias e admiro Carlos Drumond de Andrade.
Deixo aqui um pequeno trecho de um poema de minha autoria.
Aquecida por você.
Um facho de luz quente,
invadiu meu corpo.
Embriagou-me com toques
ávidos e incessantes.
Suas mãos quentes percorriam
meu corpo frio.
Me vi cercada pelos seus beijos
tão ternos, e chorei de alegria.
E meu corpo aquecido pelo
seu calor que me envolvia.
Nesse belo dia!
Como eu quero o seu amor,
e o seu calor.
Escrevo versinhos ando em círculos penso em tiros no ouvido num silêncio mais calmo em balas de goma e cereais matinais e mãos no pescoço e esquecer o passado não por arrependimento mas por exagero por tédio por sódio.
Escrevo por você , por não poder falar que ainda te amo , não penso mais em mim ,só em você . Queria estar ao seu lado , sentir seu cheiro , beijar sua boca , Fazer parar o tempo ,só para ficar com você ...Não me culpe se ainda a amo mas me culpo por ser você ...
Perco-me quando escrevo...
Me perderia de qualquer forma.
Afinal, tudo é perda...
E calar é muito mais...
Escrevo porque preciso.
Escrever é como droga.
Vício do qual não me abstenho,
e no qual vivo.
É como veneno necessário.
Se compõe de fragmentos do sentimento.
Nos recantos dos sonhos é colhido.
Das margens bucólicas dos rios da alma.
Essas águas deixo escorrer por meus dedos.
Não quero o silêncio...
Por isso...
Que meu coração jamais se cale.
Vivências
Cada letra que escrevo,
uma nova palavra se forma
em um papel tão limpo,
quanto os meus versos.
Aumenta a minha vontade,
de nunca parar.
Um sorriso discreto,
que desperta em uma
criança solitária,
já é uma comemoração
de seu coração,
com seus lábios.
Todas as guerras,
podiam ser travadas
em aviões de papel,
tiros de criatividade
e sangue de uma caneta
vermelha.
Acredito, que minhas palavras
não formam somente versos,
mas de versos novos sorrisos.
VOLTA AMOR (cartinha de amor)
Meu amor!
Escrevo para te avisar que a solidão me ronda
Depois que partiste, nunca estive tão só.
Tu ES ingrato.
Pois sabes o quanto me fazes feliz tuas cartas
Nem se quer uns rabiscos me escreves
Tenho sentido falta dos teus abraços,
E estes beijos ardentes
Que me queima ao tocar-me
Em tão pouco tempo que partiste
As horas parecem não passar e as noites infinitas
E quando o sono vem
Lembro-me bem o seu sorriso
Tranqüilizava-me dizendo volto rápido
Que também levaria um pouco
Desta infinita saudade que ficou
Volta amor! Volta.
Quando um pensamento vem eu logo o escrevo,
Os pensamentos são como pessoas quando vão embora nem sempre voltam. Por isso tenho de fazer tudo na primeira chance, fazer valer.
Quem sabe você seja o único motivo para uma possível retorno. Interessante não?
Mas quando você é o motivo da partida, seja ela de pessoas ou das palavras. Você tem que aprender uma forma de lidar com isso. E nem sempre conseguimos.
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