Escrevo e parece que não Leio
Eu queria fingir que escrevo
Tão pouco quanto os outros
Que pintam pequenos dispersos pingos no papel
Queria não virar noites
E latas
De tinta em cadernos
Preenchendo gavetas
Com bolos de folhas
Embolados em pensamentos
Lambrecados de pimenta e mel
Escrevo porque ?
porque neste pequenos rascunhos tenho a liberdade e o sentido prazer de abençoãr vidas não salvas, vidas achadas precioso na beleza de apenas viver.
Quando estou só escrevo.
Imagino mundos que não habitei,
Histórias que não pude viver.
Às vezes, me basta sonhar.
Os sonhos são sempre felizes,
Fáceis de conduzir.
Aqui vou deixar não um pensamento,pois escrevo poesias e admiro Carlos Drumond de Andrade.
Deixo aqui um pequeno trecho de um poema de minha autoria.
Aquecida por você.
Um facho de luz quente,
invadiu meu corpo.
Embriagou-me com toques
ávidos e incessantes.
Suas mãos quentes percorriam
meu corpo frio.
Me vi cercada pelos seus beijos
tão ternos, e chorei de alegria.
E meu corpo aquecido pelo
seu calor que me envolvia.
Nesse belo dia!
Como eu quero o seu amor,
e o seu calor.
Escrevo versinhos ando em círculos penso em tiros no ouvido num silêncio mais calmo em balas de goma e cereais matinais e mãos no pescoço e esquecer o passado não por arrependimento mas por exagero por tédio por sódio.
Escrevo por você , por não poder falar que ainda te amo , não penso mais em mim ,só em você . Queria estar ao seu lado , sentir seu cheiro , beijar sua boca , Fazer parar o tempo ,só para ficar com você ...Não me culpe se ainda a amo mas me culpo por ser você ...
Perco-me quando escrevo...
Me perderia de qualquer forma.
Afinal, tudo é perda...
E calar é muito mais...
Escrevo porque preciso.
Escrever é como droga.
Vício do qual não me abstenho,
e no qual vivo.
É como veneno necessário.
Se compõe de fragmentos do sentimento.
Nos recantos dos sonhos é colhido.
Das margens bucólicas dos rios da alma.
Essas águas deixo escorrer por meus dedos.
Não quero o silêncio...
Por isso...
Que meu coração jamais se cale.
Vivências
Cada letra que escrevo,
uma nova palavra se forma
em um papel tão limpo,
quanto os meus versos.
Aumenta a minha vontade,
de nunca parar.
Um sorriso discreto,
que desperta em uma
criança solitária,
já é uma comemoração
de seu coração,
com seus lábios.
Todas as guerras,
podiam ser travadas
em aviões de papel,
tiros de criatividade
e sangue de uma caneta
vermelha.
Acredito, que minhas palavras
não formam somente versos,
mas de versos novos sorrisos.
VOLTA AMOR (cartinha de amor)
Meu amor!
Escrevo para te avisar que a solidão me ronda
Depois que partiste, nunca estive tão só.
Tu ES ingrato.
Pois sabes o quanto me fazes feliz tuas cartas
Nem se quer uns rabiscos me escreves
Tenho sentido falta dos teus abraços,
E estes beijos ardentes
Que me queima ao tocar-me
Em tão pouco tempo que partiste
As horas parecem não passar e as noites infinitas
E quando o sono vem
Lembro-me bem o seu sorriso
Tranqüilizava-me dizendo volto rápido
Que também levaria um pouco
Desta infinita saudade que ficou
Volta amor! Volta.
Vejo a poesia na lã, na linha, percebo o verso. Confecciono poesia, com a lã, na linha escrevo verso.
Escrever
Enquanto escrevo
Sinto a vida escorrer por entre meus dedos
Enquanto escrevo
Sinto-me bombardeado, de uma so vez, por todos os meus medos
Enquanto escrevo
Sinto desperdiçar meu tempo
Mas nao paro de escrever
Pois é enquanto escrevo que lembranças boas me invadem
Lembro-me do teu olhar, sempre perdido
Lembro-me de teus lábios, sempre convidativos
E percebo que ainda há um caminho a ser escrito
O caminho do seu coraçao.
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