Escrevo
Eu escrevo sem pensar,escrevo sem sonhar,escrevo sem amar
Escrevo por escrever,escrevo pra ler e pra valer
Escrevo, por que escrevendo me vem sempre o melhor de mim
As palavras escritas me são grandes aliadas,já as faladas por vezes me deixam em maus lençois.
É como eu digo e sempre,eu não sei falar,só sei escrever.
Talvez assim você me entenda e atenda a esse meu pensamento traduzido em meio a essas poucas palavras.Pra explicar meu eu é preciso você.
Coisas da alma
Escrevo no meu subconsciente,
pra não apagar da minha mente.
E escrevo nas nuvens pra Deus ler,
buscando quem sabe uma forma de agradecer.
Pedindo perdão por cada erro cometido,
pedindo desculpas por cada vacilo que eu acha que havia escondido.
Te agradeço por nunca me abandonar,
o com suas mãos fortes sempre me amparar,
por tirar de mim a fraqueza e por forças no lugar.
E obrigado por me livrar de traições de quem não vale um vintém...
...continue zelando por mim, mesmo não merecendo, Amém.
Alguns poetas versam pra serem vendidos
Eu sou escrevo pra tentar ser desvendada
Eu sou poeta-tipo-problema-de-lógica
E os meus versos não tem lógica nenhuma
Estranha a sensação de que há algo a se criar, que vai mudar tudo. Observo, rabisco, escrevo e ouço. Está claro, mas não percebo.
Falta-me poesia
Como expressar em palavras
Os versos que leio nos olhos?
Os gestos que escrevo nos braços?
Como expressar palavras.
A criança que chora de tanto ri?
O sol que amanhece entardece
E a lua anoitece
Falta-me poesia?
Saberei guardar essa vida dentro de mim
Choro
Beijo
Abraço
Sorriso?
Saberei eu emocionar a vida, alavancar o puro e simples amar?
se
Nem todo poema traduz papel
As vezes a lágrima não cai
E a alma chora.
Nem todo papel cabe num poema
As vezes o sorriso é largo
E a alma aflora.
Fim amado
só escrevo como apelo desfecho
da mãe
do pai
com dor
de ser
ou não ser
o amor que projetou errado
discriminado
seu olhar para o lado
nem entender o pecado
amado
de um casamento acabado
triste
deitado
jurado de amor
E quando escrevo, transmito, aquilo que muitas vezes não reconheço em mim. As palavras sabem de mim muito mais do que eu. Escrevo sem ver, sem ler ou entender, porém quando releio aí entendo que há algo mais do que somente isso que eu acredito existir. Na palavra eu não me limito a mim, ao que penso que sou e ao ponto final. Há muito mais vírgulas na minha história e quanto mais reticências, aqueles belos dois pontos e muitas linhas em branco antes de chegar ao final.
Criticam-me de usar muita abstração nas coisas que escrevo, mas acho que é só um jeito de não machucar quem lê e não sangrar quem escreve.
Sou um Poeta analfabeto. Escrevo errado os sentimentos, não as palavras. Sempre confundo frio na barriga com felicidade.
Não sei ser normal ou ser o que não sou, escrevo o que leio em meu próprio coração, mas que no meu momento os meus impulsos parecem fugir para algum lugar obstruindo a passagem de não querer estar;
Cada palavra que escrevo, é como um osso exposto. Dilacerando-me ao meio de tanta dor. Lá se vão 19 letras de pura verdade.
Escrevo pra falar de amor
Expressar a dor,
O que é comum aos alheios
Tem em meus olhos esplendor.
Narrativa da vida
Sem ponto de partida.
Se por aqui tudo finda,
Fica a obra do autor.
O épico é interpretativo.
Deuses, imortais e heróis
Mas falo de meros mortais se amando, sentimentos de um doce finito.
O propósito é alcançar, sim
Alma carente de paixão.
Paixão pela arte, em parte
O que venha a tocar o coração.
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