Escrevo
Sou professora da minha vida...escrevo a minha própria história... viajo nos meus sonhos...respeito meus limites...amo quem me ama...não sou escrava da beleza e nem de nada...sou apenas uma mulher com ideias que...além ver que nada é perfeito...gosta da vida e nela vive para amar...meu caminho eu tracei...dele eu fiz o meu lazer...viverei sempre como se fosse o último dia...pois a vida é isso...ela também quer ser vivida.
Oque escrevo é impossível descrever
À luz de velas é difícil se apagar
Até o infinito é mais fácil decifrar
Brancos no preto, tarda a acender
Noite estrelada ,tarda o amanhecer
Noite escura que se esqueceu de acabar
Raios da manhã se esqueceu de aparecer
Uma sombra teima a iluminar
A luz insiste em iludir
Uma vida inteira a acordar
Inúmeras noites sem dormir
Palavras mais sinceras com letras ilegíveis
Imagens abstratas com tintas invisíveis
Pretos no branco na margem da reflexão
Verdades expostas na mais clara escuridão
Extinto de menino ,sentimento em extinção
Eu sei que existem pessoas que não acreditam em Deus e que leem tudo que escrevo. Saibam, vocês têm o direito de não acreditarem em Deus.
Algo mais:
Escrevo para falar de algo.
De algo qualquer ou esquecido...
Para tentar relembrar algo
Da força daquilo escrito
Escrevo! Sim eu escrevo.
As vezes até do que eu não sei
Como posso relembrar de algo?
Se esse algo é o que eu não sei...
Escrevo apenas algo..
Algo que faça sentido.
Não tem para quer escrever algo,
Se este ''algo'' eu não vivo.
Escrevo sobre amor...
Já escrevi sobre Amar.
Pessoas morrem de amor
Apenas não sabem amar.
Escrevo do que já vivo!
Isso não para por aqui.
Amar só faz sentido,
Quando você escolhe sorrir.
Amigo, enquanto te escrevo pega aí
Um beijo do meu anjo para o teu, e
Também o desejo de que o teu final
De semana seja para lá de bacana!
Guria da Poesia Gaúcha
Escrevo a ti, óh! noit
Somos nós, humanos e humanas, reféns de nossas escolhas, reféns de nossas ações, muitas vezes, desumanas e outras, humanizadoras.
A noite é um momento
de reflexão, poucos e poucas são escolhidos por ela e ainda, raros e raras são dela, suas crias e criaturas.
A noite representa a liberdade da vontade, do sono e do sonhos, da ilusão; nela, todos os gatos são pardos, verde-limão, amarelos e quem sabe, em seu final, até mesmo cor-de-rosa.
A noite não é simplesmente um horário do dia, ela tem símbologia: represneta a muitos medo, àqules que são filhos do dia, saudemo-os..... A noite é a figura da compreensão, da beberagem, amistosa ou da bebedeira inconveniente.
Nela, na noite, as pessoas desenvolvem ares de mistéiro, de desejos, de condições de realizar coisas, que os filhos e as filhas do dia não compreenderiam.
A Grande Mãe Noturna, com seu aroma inconfudível nos abraça, nos protege, nos dá vivacidade, embora, existam aqueles que, mesmo sendo seu filho, nela se envaidecem, se perde, se desconcentram.
Estar na noite, vê-la, poder sentí-la está para além do escurecer, do anoitecer, da ocorrência do Ocaso.
A Lua, sábia irmã, companheira, nos auxilia a atravessá-la, nos dá condições de iluminação, de vermos o que se torna necessário enxergar.
Eu acredito, que a noite é completude de espírito, de alma, de paixão.
Sou sim, filho da noite e nela me deleito, todavia, reflito aqui, se na verdade, escrevendo sobre a noite e seus adjetivos, não estaria escrevendo sobre a própria vida, sobre minha própria vida.......
Como é linda a noite de minha existência.....
Sabes como escrevo, me descrevo, altero, me revelo e relevo?
É assim oh, jogo ideias como alento de vento no catavento dos
Sentimentos ao relento no pensamento, e vejo que viram ofício
Sem sacrifício, que me levam serenamente ao hospício ou será
Que sou eu que revelo, nivelo e elevo a minha pretensa, inteira
E intensa filosofia de propensa poesia sem me dar conta disto?
Não sei, só sinto que é a minha verdade mais verdadeiramente
Verdadeira e a expressão mais perfeitamente perfeita da minha
Impressão, intenção e extensão do meu tão imperfeito coração!
Guria da Poesia Gaúcha
"Se escrevo não me escondo nas palavras, ao contrário tento partilhar com você, mesmo que de forma muito superficial, o que se passa no interior do meu ser"
" Você me deu algo mais que especial: inspiração para os meus inscritos, pensamentos...escrevo em forma de poema e poesia ao som da mais bela canção: sua voz !"
Faço de meus poemas,minhas confissões.
O vejo como um diário entreaberto.
Pois nele escrevo minhas confusões,
Para quem me conhece,me entender e saber que estou sempre por perto.
Esqueça.
Pena que o que escrevo jamais lhe tocou a alma. É talvez minha insignificância que me afeta por completo. Não por fora mais por dentro. Esse vácuo que se estende em cada madrugada fria, é o que corroí o pouco de esperança que possuo. Esperança de um dia estar contigo, te abraçar e sussurrar todas as manhas no seu ouvido: que seja doce, que seja doce. E que seja doce a vida, como tanto Caio Fernando Abreu um dia imaginou. Mas e só uma ilusão criada no meio desse meu mundo particular, mas esqueça, eu digo E-S-Q-U-E-Ç-A. Não vou sofrer, não vou chorar, pelo menos não por fora. Eu não quero me render a tristeza. Não mais! Me escuta, não vou enlouquecer pelo contrario, vou manter o controle. Me escuta, eu nunca tive medo da solidão. Escuta, eu desprezo o teu desprezo, não ligo, não me rendo, não choro, me controlo, até o ultimo dia, até o ultimo momento.
Escrevo acordada, dormindo penso em escrever.
Bebo escrevendo e ao escrever também penso em beber.
Escrevo chorando ou choro de tanto escrever.
Escrevo porque tenho o que dizer ou escrevo porque nada tenho, mas gostaria de ter.
Escrevo porque sinto, porque senti ou porque gostaria de sentir.
Escrevo quando amo e sei amar quando escrevo. Às vezes me amo por gostar de escrever e noutras me odeio por precisar escrever.
Escrevo para procurar alguma coisa que não sei, procuro alguma coisa que não sei para escrever.
Escrevo para negar o que não sou, negar o que eu sou e me negar de eu mesma.
Escrevo para afirmar o que não sou e não quero ser e para afirmar o que um dia eu ainda quero ser.
Escrevo o que sei, sei o que escrevo. Na verdade nunca sei o que estou escrevendo, ou estou escrevendo coisas que nunca saberei.
Escrevo por necessidade e por amor e até mesmo por ter amor a essa necessidade.
Não escrevo por que sei, pois tenho muito a aprender. Escrevo porque tenho que aprender muita coisa que eu não sei.
Eu escrevo porque tenho vontade de gritar. E se tenho vontade de escrever e não posso, eu grito! Grito pra espantar, grito por querer sumir, grito por muitas vezes não poder escapar. Essa gritaria não é pra ninguém escutar, nem mesmo espero que alguém possa me calar. Afinal, enquanto escrevo estou vomitando lágrimas em silêncio.
Componho canções para descrever um pouco do que sinto por você, escrevo poesias pra um dia te mostrar que o que sinto por você não é pequeno, componho por amor, escrevo por você.
Poema: Somos mais que parecidos
Você vive em mim quando falo, quando escrevo, e até mesmo quando choro!
Somos mais que parecidos porque eu sou você, e você é eu..
Somos como as cores vermelho,e rosa..,com diversas semelhnças e pouquissimas diferenças!
Então na realidade eu tenho muito de você, e você tem muito de mim..
Sabe porque?
Porque somos até mais parecidos do que você possa crer!
Palavras que escrevo são as mesmas que esqueço
ao encontrar o seu olhar
memorias que vividas mesmo assim foram esquecidas
para parar de machucar
De volta ao passado
Enquanto escrevo observo
O olhar de minha mãe
Antes brilhantes
E por vezes fulminantes
Mas sempre ternos
Acompanhando estrepolias
da sua filharada...
Agora ela apenas olha
Um programa na tv
Seu olhar parece cansado
Seu brilho de outrora
Transformou-se em cataratas
Ela já não enxerga quase nada
Apenas olha...e nem sempre vê
Em seus olhos anuviados
Uma história de bravura
Se esconde e adormece
Ela viaja em seu passado
E o olhar perdido
por instantes,
Reluz no seu verde esfuziante
Uma lágrima teimosa aparece
Ela a seca com seu lenço
Volta a olhar a tv ligada
Volta a olhar e a não ver...
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