Escrevo
Eu só queria que mais pessoas lessem o que eu escrevo,
porque escrevo de coração, however, who cares?
Tudo que eu escrevo, tem um motivo... algo que alguém me fez sentir, pra depois ser posto para palavras, e escrachado aqui..
Portanto, antes de achar que minha indireta atingiu de forma pesada a você, lembre-se que atingiu do mesmo jeito ee muito antes.. a Mim !
Escrevo na língua das estrelas
E canto canções da lua
Toda esta loucura (ou poesia),
É parte desta alma que julgo ser minha
Não consigo mais reter as palavras,
Meu destino é ser poeta.
O que eu digo ou escrevo, não passam de meras palavras. Mas, se o que eu disse ou escrevi, lhe fez algum benefício, minhas palavras se tornaram, algo a mais...
Cada verso que eu escrevo,
Eu descrevo o meu desejo.
Cada palavra que se solta,
Quase sempre volta.
Cada beijo que foi dado,
Teve gosto de beijo roubado.
Cada abraço dado,
Foi bem apertado.
Cada promessa falada,
Ao vento foi jogada.
Cada lágrima que escorria ,
Nela a tristeza vinha.
B.
Faço de meus poemas,minhas confissões.
O vejo como um diário entreaberto.
Pois nele escrevo minhas confusões,
Para quem me conhece,me entender e saber que estou sempre por perto.
Esqueça.
Pena que o que escrevo jamais lhe tocou a alma. É talvez minha insignificância que me afeta por completo. Não por fora mais por dentro. Esse vácuo que se estende em cada madrugada fria, é o que corroí o pouco de esperança que possuo. Esperança de um dia estar contigo, te abraçar e sussurrar todas as manhas no seu ouvido: que seja doce, que seja doce. E que seja doce a vida, como tanto Caio Fernando Abreu um dia imaginou. Mas e só uma ilusão criada no meio desse meu mundo particular, mas esqueça, eu digo E-S-Q-U-E-Ç-A. Não vou sofrer, não vou chorar, pelo menos não por fora. Eu não quero me render a tristeza. Não mais! Me escuta, não vou enlouquecer pelo contrario, vou manter o controle. Me escuta, eu nunca tive medo da solidão. Escuta, eu desprezo o teu desprezo, não ligo, não me rendo, não choro, me controlo, até o ultimo dia, até o ultimo momento.
Escrevo acordada, dormindo penso em escrever.
Bebo escrevendo e ao escrever também penso em beber.
Escrevo chorando ou choro de tanto escrever.
Escrevo porque tenho o que dizer ou escrevo porque nada tenho, mas gostaria de ter.
Escrevo porque sinto, porque senti ou porque gostaria de sentir.
Escrevo quando amo e sei amar quando escrevo. Às vezes me amo por gostar de escrever e noutras me odeio por precisar escrever.
Escrevo para procurar alguma coisa que não sei, procuro alguma coisa que não sei para escrever.
Escrevo para negar o que não sou, negar o que eu sou e me negar de eu mesma.
Escrevo para afirmar o que não sou e não quero ser e para afirmar o que um dia eu ainda quero ser.
Escrevo o que sei, sei o que escrevo. Na verdade nunca sei o que estou escrevendo, ou estou escrevendo coisas que nunca saberei.
Escrevo por necessidade e por amor e até mesmo por ter amor a essa necessidade.
Não escrevo por que sei, pois tenho muito a aprender. Escrevo porque tenho que aprender muita coisa que eu não sei.
Eu escrevo porque tenho vontade de gritar. E se tenho vontade de escrever e não posso, eu grito! Grito pra espantar, grito por querer sumir, grito por muitas vezes não poder escapar. Essa gritaria não é pra ninguém escutar, nem mesmo espero que alguém possa me calar. Afinal, enquanto escrevo estou vomitando lágrimas em silêncio.
Componho canções para descrever um pouco do que sinto por você, escrevo poesias pra um dia te mostrar que o que sinto por você não é pequeno, componho por amor, escrevo por você.
Poema: Somos mais que parecidos
Você vive em mim quando falo, quando escrevo, e até mesmo quando choro!
Somos mais que parecidos porque eu sou você, e você é eu..
Somos como as cores vermelho,e rosa..,com diversas semelhnças e pouquissimas diferenças!
Então na realidade eu tenho muito de você, e você tem muito de mim..
Sabe porque?
Porque somos até mais parecidos do que você possa crer!
Palavras que escrevo são as mesmas que esqueço
ao encontrar o seu olhar
memorias que vividas mesmo assim foram esquecidas
para parar de machucar
De volta ao passado
Enquanto escrevo observo
O olhar de minha mãe
Antes brilhantes
E por vezes fulminantes
Mas sempre ternos
Acompanhando estrepolias
da sua filharada...
Agora ela apenas olha
Um programa na tv
Seu olhar parece cansado
Seu brilho de outrora
Transformou-se em cataratas
Ela já não enxerga quase nada
Apenas olha...e nem sempre vê
Em seus olhos anuviados
Uma história de bravura
Se esconde e adormece
Ela viaja em seu passado
E o olhar perdido
por instantes,
Reluz no seu verde esfuziante
Uma lágrima teimosa aparece
Ela a seca com seu lenço
Volta a olhar a tv ligada
Volta a olhar e a não ver...
Eu escrevo muito, alias escrevo mais do que falo diariamente. Faz bem pra alma, pro cérebro, temos tempo pra pensar antes de escrever, já quando falamos o único tempo que nos resta pra pensar é depois daquilo tudo que já foi dito. O que dificilmente não é um erro.