Escrevo
Escrevo tudo aquilo que meu coração grita e o que a voz não consegue falar.
Escrevo tudo que a mente me perturba e não da pra controlar.
Escrevo tudo que meus sentimentos imploram, mas não sabem explicar.
Escrevo tudo aquilo que o tempo levou e a saudade não foi buscar.
Escrevo a vida, a minha vida, que é simples, mas cheia de histórias pra contar.
eu odeio quando você não percebe que é pra você que escrevo, que é sobre você que escrevo e que é por você que me apaixono um tantinho mais a cada dia.
odeio quando você sorri escondido enquanto eu sorrio escondida e a gente nada de se juntar.
odeio quando você sabe que me ama e descansa no medo de nos enfrentar.
odeio quando falamos de outros amores e, em seguida, saímos a roubar flores no ensaio de nos entregar
odeio quando roubamos flores e deixamos todas murcharem na vergonha de nos desvendar.
odeio que você sabe e sabe tanto quanto eu
que o meu amor te cabe e que o teu amor é meu
odeio que a gente se pinte de amigo e brinque que vai casar
odeio que nos pertence, por agora, se esconder
quando tudo que a gente quer é ficar junto e olhar o mar
quando tudo que a gente quer é se viver e se amarrar
e a gente nada de confessar
MUITOS ACHAM.
Escrevo pensando no hoje
E me esqueço do amanhã
Escrevo como se estivesse dormindo
E muitos acham que estou mentindo
Sei que o que eu falo pode parecer sem sentido
Sei que o que eu escrevo pode parecer sem sentido
Não se preocupe, pois o que eu sentia por voçê também não fazia sentido e hoje eu acordei e tudo nada minha vida faz sentido.
Peço que não me deixe sem respostas. Nesta
Carta que eu lhe escrevo agora. Curtos
Foram esses dias; em um sol de outono, a
Nestes meses ventanias.
Escrevo a ti, sem falsa modéstia. Cotidiano
De uma vida hipócrita; curtos foram esses dias...
Sem nada pra botar pra fora. Em dias de
Burocracia. Em semanas de agruras próprias.
Nessa carta lamento os meus deslizes. Frases
De desabafos, que nunca foram tão felizes.
Curtos foram esses dias, porre no final da tarde,
Lembranças de madrugadas vadias.
Peço que não me deixe sem respostas. A vida
Não pode acabar assim. Remédios para ansiedade,
Dê-me uma resposta para mim. Curtos foram esses
Dias. Sem início, meio ou fim. Curtos foram esses dias, a
Memória me entenderia.
(Curtos foram esses dias, poema criado em 22 de março de 2008)
Escrevo para entender a loucura humana em geral e a loucura particular que é Minas Gerais.
A UM POETA
E vozes interagem o que escrevo!
Na minh’alma o silêncio corta,
Dizendo o que sou e o que devo,
Dos meus olhos já de água morta!
Sussurros estranhos igual ao meu?
Deuses choram versos mortos...
Não sou de brado igual ao teu!
Só canto as mágoas que conforto!
Nuvens, Poeta, cobrem o meu dia!
O sol de esperança, me é fantasia
Como as preces que clareia e sente...
Os meus segredos, eu te desvendo:
Penso o que pensas d’alma lendo
O que sou à boca já de toda a gente!
Súplicas de um poeta sonhador!
Tudo que escrevo, vem do fundo da minha alma! Procuro transformar as adversidades que cada um de nós passa no transcorrer dos dias, em pensamentos e poesias que elevem a nossa auto-estima. Um beijo no coração de todos! Amo Vocês!
Quando escrevo trago o passado e um futuro querido à tona : Lembranças do que vivi e saudades de possibilidades de vivência. É nesse momento que meu presente se torna a fusão desses dois tempos.
Escrevo o amor dos outros, mas ainda não aprendi a amar...
Cresci e ainda sou criança, levando a vida a me inspirar e versar;
Eu sou poeta e busco me respeitar...
Não sei se escrevo, nessas linhas tortas, para ti, ou se me leio no que te escrevo. Não importa as interrogações, preciso expor esse sentimento que transborda em palavras e como a única ação que me é possível, nesse momento, é escrever, sigo escrevendo. Minhas palavras parecem não ter um contexto, me perco no texto, sentimentos soltos, suspiros avulsos, verdades que, sem ti, se tornam falsas, paradoxos, minha mentira real. E em cada palavra, desabrochada, no papel, vou te decorando e me relendo, tentando te aprender e me encontrar, enquanto me desaprendo e me perco em ti.
Autopunição
Cortei meus pés,
não ando.
Cortei minhas mãos,
não escrevo.
Cortei minha voz,
não critico.
Cortei o que me fazia escutar,
não ouço.
Fechei os olhos...
Não ando,não escrevo, não critico, não ouço,
não vejo.
Quando escrevo algo intenso não sou vulgar
Mas sim artista da sensualidade para
Completar a mente e o coração
Como um instrumento
Lúcido e criativo;
SOU DIFERENTE
Não escrevo poemas para crítica,
Não me sinto um herói de vista
E nem sou o inventou da linguística,
Sou um súbito poeta
Perdido no rodapé da lista.
Inolvidáveis poetas
Ora adeptos do Clássico,
Ora seguidor do Romantismo,
Ora inovador no Simbolismo,
Ora gigante do Modernismo
Não sou nenhum desse formato,
E nem poderia ser...
São poetas na crítica reconhecidos,
E,eu um poeta esquecido no anonimato.
Sou amante do Romantismo,
Simbolismo,Regionalismo - Modernismo
Não sou um Castro Alves
Nem um Mario Quintana,
Sou um poeta no deserto
Sonhando entrar na Caravana
Dos ilustres ,saudosos poetas,
Nasci em IBIRAPITANGA.
Triste lamento de perder uma amiga, escrevo com muito fervor!
Amo tanto que me falta o ar, amiga sua presença ainda me causa dor!
As noites ao teu lado na sua dor, pra mim está sendo eternidade!
Agora sei que fui condenada pela alegria, viver a dor com intensidade!
Ainda dorme amiga? se acaso acordar do sono profundo estarei aqui!
Fui feliz todos os dias ao seu lado, ainda lhe tenho daqui!
Meus olhos ainda se encontram tristes, pois não lhe vejo mais!
Porém minha alma está feliz, por saber que nunca me esquecerá jamais!
Escrevo poesias cerebrais, dicotômicas, sem tempo. Cada palavra insignificante esmiúça o livro ébrio que presumo ser minha vida maçante.
E o tempo é como as areias do deserto, jogadas ao vento, metamórficas, simplórias. O meu tempo despenca desastradamente tornando-se apenas um pequeno monte de areia.