Escrevo
- TRANSMITIR-
Já tem um bom tempo que não escrevo um bom poema.
São tantos focos que desfoco
(Meus pensamentos são muito confusos)
Só que
es-crer-ver
Pra mim sempre foi uma paixão.
Não quero que isso mude se um dia resolverem pagar pelos meus versos.
Que por sua vez se tornarão mais incertos.
(Confusos)
Não sei o que quero transmitir.
Porém existe em mim a
necessidade de transmitir,
Por isso continuo transmitindo.
Só não posso transmitir qualquer merda.
(Merda)
Nessa poesia,
escrevo sobre o amor,
onde o amor
é o maior enredo
Vivido,
Sentido,
mas nunca dolorido
porque o amor
não pode machucar...
Anjopoesia
Deixa eu te mostrar meu verso
Porque sou poeta
e toda lágrima ou sorriso eu escrevo
Deixa eu mostrar meu universo
Feitos de manhãs e madrugadas
As namoradas que eu pensei que tinha
Só me trouxeram desertos
As namoradas que eu jamais terei
De longe eu as amo
As namoradas sem amores são todas minhas
Quando perco uma destas namoradas
Pra alguém eu me alegro
Porque elas perderam um amor ausente
Mas terão paixão por perto
Nesse momento
Não escrevo poesias,
De alegria, amizade ou Amor...
Apenas vivo o dilema;
Como um instante
Muda o humor...
Também o tempo
Há de mudar o Poema.
Sou o que escrevo!
Tento ler o que sou
nas palavras que respiro.
Abro as portas do meu ser
sem nada esconder,
sem nada ocultar…
Escrevo o que sou,
o que sinto que sou
e tudo aquilo que sinto
que gostaria de ser
se eu sempre pudesse escolher…
Sou um apaixonado
pela paixão,
sou ansioso e repentino,
sou, umas vezes, razão
e, outras, emoção…
Sou imperfeito,
inseguro,
por vezes imaturo…
sou tristeza,
incerteza,
sou a perfeição
da imperfeição,
muitas vezes insano,
logo, humano!
Escrevo-te cartas na madrugada,
Cartas de amor que nunca envio,
É o registro de um amor cortante,
Como uma lâmina afiada,
Sobre a pele do coração.
Tenho fogo percorrendo minhas veias, escorrendo todo o sofrimento. O que escrevo são apenas cinzas da minha tristeza...
Não escrevo mais, amor
Os tristes versos cessaram
O lamento findou
O dia raiou,
Não escrevo mais, amor
Você é o culpado da falta de tédio
Da falta de dia médio
Da falta de dor,
Não escrevo mais, amor
Me sobra desvelos
Vontade de vê-lo
Me falta só ar
Prefiro viver
Amando você
Que outrora, narrar
Esse sou eu e ninguém copia
sou poeta e escrevo poesia
crio rimas, falo, canto
digo verdades, desperto encanto
vivo da rima
respiro emoção
cada palavra
bombeia meu coração
meus olhos enxergam
poesia e beleza
no cotidiano em pessoas
na linda natureza
tudo que escrevo
eu vivo todo dia
pois poesia e vida
e minha vida é poesia
FALHA
Sim, escrevo pra quem não se esconde
E caso o falho ato tenha havido
Os versos foram para bem longe
Meu canto para um raro e límpido voar
E se por ventura não voei
O vento se incumbiu de dissipar
Sim, palavra de rei é de poeta
Quero assim cada palavra
Contraditoriamente não se aquieta
Mas é reta!
Porque eu escrevo tanto?são tantos pensamentos dentro de mim, que não dá só pra guardar eles e simplesmente esquecer que possa existir alguém que precise dele ou que pensa exatamente assim como eu.
Me limito a escrever e quem lê me limitam no que escrevo ou o que escrevo limitam a quem lê. Ou seria ideal escrever sem limitações ou será que estas mesmas recomeçam no mesmo pensamento? Roda viva.
CORRUPÇÃO E LADRÃO
Sou um homem obediente,
Escrevo muito consciente,
A corrupção prudente.
Mas, para nosso desgosto,
Não é só corrupção,
Também tem ladrão,
Que rouba por satisfação!
No Rio de Janeiro,
A tv nos fala,
Tem cocaína e crack,
É duro de ver
Essa nossa realidade.
Tem pessoas traficando
Ate na prisão,
Tudo isso vejo,
Na televisão.
Outro dia vi um delegado
Duro de matar,
Prestei atenção e vi,
Ele também foi a traficar.
Vi também manifestação
Gente boa e valente.
Lutando pelo seu pão!
Vi também os ladrões,
Que desfaçados se espalharam
Nas manifestações.
Vamos para o mundão,
Pai mata filho,
Por qualquer confusão.
Na tv é só oque fala,
Mãe, pai e filho
É morto a facada.
A imprensa divulgou,
E o mundo ate hoje chora,
Onde é que esta Isabela?
Por onde andas agora?
Nunca me esqueço
Do caso de Isabela
Não sei se caiu
Ou foi jogada pela janela.
Tem o caso de Eloá
Morta pelo namoro terminar
O namorado não conformado
Resolveu a vida dela retirar.
No Rio de Janeiro
Uma criança foi morta
Passou também na televisão
Foi arrastado por um carro
Nem sei se foi caminhão
Bandidos hipócritas
Sem coração
Paulo César Lima
Escrevo na esperança de que minhas palavras sejam conhecidas, mas sinto que estou alimentando falsas esperanças.