Escrevo
Risco, rabisco, escrevo com amor
Utilizando a cor na parede branca
Sensibilidade amarela pode entrar
Caneta risca e rabisca o nosso lar
Pensamos igual a mesma janela
Não existe futuro sem o passado
Vermelho energizado sem pudor
Nas telas o artista sente as dores
Abram as portas do transparente
Cor, cordial o colorido, o principal
Contínuos rabiscos sem direções
Amplos salões com teto em vidro
E enxergo a lua, no preto o infinito
Explosões das estrelas nos brilhos
Contraio os olhos e tento enxergar
As cores da vida o saber e o amar
“Quando escrevo, preciso enfrentar com antecipação as emboscadas dos(as) leitores(as), mas não se trata de paranoia”
Escrevo pra mim, não escrevo pro povo, aliais, quero que o povo se foda, e se um dia eu disser ao contrario pode ter certeza que estarei sendo falso na sua cara. (risos)
Eu crio minhas frases, eu aplico minhas idéias, eu sonho acordado, eu vivo o hoje, eu escrevo o amanham, eu te desenho nas estrelas, o sol é minha intensidade!
Penso em ti, e não consigo dormir
Observo a sua foto
E noto
Algo que nunca imaginei
Escrevo
E vejo as inúmeras belezas que o seu ser tem a revelar
Questiono-me...
Vem o sono
Olho a sua foto
Devaneio na sua beleza
Anoto
Perco-me nos detalhes
Esqueço-me da rima
Vem à mente o quão a sua beleza me fascina
E me faz lembrar da beleza que tem a sintonia
Do sol com o luar
SONHOS
Neste momento em que escrevo
Começo as minhas indagações
Se sou capaz de sonhar
E todos os sonhos realizar
Sob o efeito de tais pensamentos
Posso mesmo afirmar
Sou patriota e sonhadora
E o meu Brasil sei amar
Sou feliz por ter conhecido
Um certo Policarpo Quaresma
Que não teve medo de ousar
Mas, alguns sonhos, não pode realizar
Sonhou um dia
O nosso país transformar
Começando pela língua
E o nosso jeito de falar
Sugeriu ao presidente
O tupi-guarani oficializar
E como resposta
Mandaram-no internar
Como o personagem de Lima Barreto
Eu também quero mudar
A cara do nosso país
E este, “desamericanizar”
Quero a minha Nação
Com cara de Brasil
A nossa bandeira hasteada
E o grito de “ Pátria amada, mãe gentil!”
ESCREVO COM A PENA
Quando se decide esquecer, somos toscos,
Pois no coração o amor é brasa, é fogo,
A memória é como uma imensa bigorna,
A qual despenca e esmiúça toda tentativa,
Não tem como separar o que já veio à tona,
Somos um só, mesmo a saudade tempestiva,
Que dilacera o coração, não, não e não,
É capaz de separar o poeta da sua maior paixão,
E olha! que às vezes se tenta,
Mas não tem jeito, o poeta ama escrever, ama a pena.
Acho que nosso amor está no dia a dia.
Te vejo e já me animo mais
Te escrevo para que sinta amada
E para saber que nosso amor está nos detalhes imperceptíveis da vida
O amor está na mão dada ao dirigir
No olhar
No bom dia de manhã
Na igreja ao chegar
Nas broncas que me dar
E nas que leva também
O amor sempre vai estar
Na minha meta de casar
Ter um filho
E montar contigo um lar
O amor prevalecerá nas brigas
Nas noites mal dormidas
Nos dias ruins
E sobretudo nos dias de alegria
Te amo menina
Mais que ontem
Muito menos que amanhã
Sou seu homem, namorado
E ainda fã
Escrevo cartas de amor
A quem mais amo,
Escrevo cartas de amor,
Para demonstrar um sentimento
Que nunca tive,
Escrevo cartas de amor,
Para salvar a mim mesmo
De uma morte dolorida,
Ao escrever cartas de amor,
Sinto a salvação de minha alma,
Sinto que o céu abriu seus portões a mim,
Ao escrever cartas,
Eu me declaro um poeta e Sonhador.
Eu não escrevo o erro ortográfico com o medo de um romantismo frustrado
Mas erradamente, escrevo no acalento de um coração despedaçado
Buscando acertar as experiências sem me senti magoado;
Sei bem... Não sou importante e o que escrevo
É inspiração, sendo que a inspiração
Nada mais é o que os outros escrevem;