Escrevo
Arquivo morto
Antes eu tinha certeza...
Hoje, já não sei mais!
Escrevo poemas vazios,
sem métrica ou remetente!
Alma carente Não entende
o que o coração sente!
Quem dera saber onde mora o amor?
Conhecê-lo
Vê-lo
Poder nele tocar...
Ramificar!
E ao acordar...
Revelar!
Antes eu tinha certeza
Hoje, já não sei mais!
Não houve a gente...
Infelizmente!
Eu escrevo o que sinto. Sou o que sinto, é só ler!
Não precisa perguntar, não escondo nada...
Não finjo minhas inquietações, não omito minha vontade de dar certo.
É só me ler. É só me ler para me amar.
Não sou poeta apenas escrevo o que sinto e não precisa fazer sentido hoje, desde q sirva pra reflexão amanhã
Quem me inspira tem um nome, sobrenome identidade e não merece o que escrevo porque
não é pra ela que escrevo mas sim pra quem
ama
Essa necessidade extrema de escrever...
Uma prisão, angustiado...
Escrevo para me-liberta...
Liberta-me de que?
Desde que ela se foi nada mais funcionou, um ar de melancolia.
Com um tom de saudade - Distância.
Eu sou assim...
Bagunçado, misturado, desenfreado,
Como um verso ou como um poema,
Como esse texto ou como esse pensamento?
Enfim... Desentendido, perdido,
Insano... Interne-me... Julgue-me,
Mate-me, carregue minha cruz... Queime,
O que não é entendido jamais e esquecido.
Incompreensível.
Querida Compulsão,
Escrevo-te neste momento, após muitas reflexões misturadas pelo escorrer de minhas lágrimas, para manifestar meu desejo de romper com o nosso relacionamento. Durante boa parte da minha vida me fizestes muito bem, adormeceu minhas dores mais profundas, acalmou os fantasmas do meu passado, deixou guardado no meu inconsciente memórias que eu não suportava e rejeitava no consciente, acalentou-me na solidão escura e sombria. Não obstante, as dores adormecidas estão despertando, os fantasmas do meu passado estão retornando, as memórias estão se tornando vivas e conscientes, e a solidão cada vez maior e mais assustadora.
Querida, me ajudastes a fugir de todas essas tormentas, no entanto, estou cansada de fugir, de temer, de me esconder. Quero começar minha caminhada de encontro a felicidade plena, aprender a lidar com minha dor e sofrimento que juntas nos esforçamos tanto para escondê-las. Agora quero recebê-las de bom grado, deixar que percorram por todo meu corpo, fortes e latentes, parar de resistir, finalmente me render. Por fim, preciso fazer isto sem ti. Agradeço-te de coração por todos os nossos momentos juntas, mas agora irei navegar por águas desconhecidas, me aventurar em um novo relacionamento, eu e minha dor.
Obrigada, querida.
Adeus.
Nem tudo que escrevo está correto, assim como, o que é correto nem sempre escrevo. Aí mora minha tal liberdade!
Josué Morais.
Há tanto tempo não escrevo
certas coisas que preciso ouvir
razão qualquer, talvez medo
acordando dum sonho a sorrir.
Sou pássaro a fugir da gaiola
que passou a vida em segredo
não aprendi a voar mundo a fora
quando arrisco sinto ofegante o peito.
Andante sou, andarilho com asas
tenho algo que não, não sei usar
coração, uma vontade que falha
momento, dum sentimento mostrar.
No caminho de tantos cascalhos
fito meus olhos na fina lua nova
poeira de ondas, delicia de orvalho
aspergindo ouro num céu que renova.
Uma vida que vai, noutra vida que vem
chuto ventos, fingindo não me entregar
num querer dum respiro daquilo que tens
fragrância dum beijo de pássaro encantar.
Sigo a pouco escrever, sem ter
sentindo meu próprio canto ecoar
num corredor, de mãos como asas
sou ave migrante, buscando lugar.
(Pássaro - Denis Santana - 2015)
Agora, para descontrair, e, brincar com quem gosta de ler o que escrevo, digo: - Não sou o Zé Bonitinho, sou quase isso.
Faz tempo que não escrevo meus Sentimentos em um papel,
Tinha perdido a vontade de amar alguém,
Andava por ai, sem saber,
Que perto de mim tinha você,
Que me fez voltar e me mostrar,
Que o Amor verdadeiro...
É possível encontrar!
Meus sonhos são do tamanho do que vivo
Minhas letras são canções que escrevo
Meu sorriso tem a cara de festa,
Minhas lágrimas são águas passadas
Sou um pouco de tudo muito, muito mais...
Mais flores e risos
Mais dança e amigos,
Pois é, sempre fui mais que menos
O grande me atrai, me ganha
O pequeno não me faz bem.
De mim não tem nada.
Eu falo, escrevo, me esvazio, espero, mas nunca passa. Parece que não quer sair. Não sai a vontade de te ver... Olho pros lados e não te acho, olho pra frente e nada. você partiu... Sem deixar pistas. droga... Tudo o que eu queria era te ver aqui, onde eu sei que você costumava vir todos os dias... Se eu soubesse que partirias. Teria estufado meu peito de coragem, E aproveitar cada hora, minutos e segundos, ao seu lado. Não dispensaria nem se quer os milésimos ao seu lado...
Meu coração já tem mais idade do que devia
e esses poemas que escrevo
são as linhas que me salvam da angústia
da saudade
e de uma completa loucura
Preciso ir comprar cigarros
e minhas pernas ainda não deixaram
são 5 da tarde
e meus ossos parecem quebrados
meu sangue parece mingau
To com uma ressaca
e algumas dores
de algum tombo que caí
Parece que faz muito tempo
que cheguei em casa
e parece que faz muito tempo
que os dias não passam
que minha dor não passa
Já tenho visto que a vida anda me ignorando
posso beber mais que um viking
e comer mais que um leão faminto
e ela não dá bola
Acordo com uma ressaca
e pronto
passou
Ela não me deixa mais ficar bêbado
nem vomitar toda a comida
Foda-se
ando ignorando minha vida
faz um certo tempo.