Escrevo
O Quê do Que Escrevo
Escrevo um pouco do que sei;
Escrevo mais do que vejo;
Metade do que escrevo é o que sinto...
e o que resta sou eu mesmo.
Marcelo ULisses
Escrevo apenas aquilo que vivo,
que penso, e que sinto,
sem preocupação com estética, com rimas,
com floreios, nem mesmo com a gramática.
Escrevo, pois, como me vem à alma e coração.
E se por vezes algo sai errado ou não agrada,
é porque minha alma não pode agradar a todos,
e meu coração não acerta sempre.
Eu posso brincar com tudo
Com as palavras que escrevo
Ou com moedas que derrubo
Posso brincar de esconder os sentimentos
Das pessoas que me olham
Ou de olhares bem atentos
Posso brincar de ser criança
Sem pureza, muitos menos inocência
Amando lentamente, ou apaixonado na indecência
Posso ser um brincalhão
Ser taxado de idiota
Ou um covarde sem ação
Um rosto de sério
Perturbado pelo tempo
Trazendo em si, mistério
Acorrentado com o vento.
Um ano atrás, eu escrevia uma carta de amor. A que escrevo nesse momento, é de ausência.
Escrevi, falei de amores, dei presentes, recebi, beijei, fui beijado.
Agora, onde tua mão ocupava, o que ocupa, é um copo de vinho, vinho ruim, barato. Minha companhia são as letras e pensamentos.
Onde teu corpo ocupava, existe um vazio. Onde preencho com coisas que nem eu mesmo explico.
Não tenho a companhia de meus pais, não tenho a mesma casa que ias, como morada.
Meu olhar já não é o mesmo, minhas feridas são ainda maiores.
Todo dia encosto minha cabeça no travesseiro, sempre parece úmido, deve ser das lágrimas que não derramei. O cobertor parece cada vez mais curto, durante a noite. Minhas poucas horas de sono, são piores do que ficar acordado.
Todos os dias, meu rosto demonstra o cansaço e a inquietação.
Mas como disse, um ano é muita coisa.
Nessa data, ano passado, devo ter escolhido mais um filme para assistirmos. Você já estava aprendendo a não dormir, durante eles. Devo ter ficado irritado, quando cochilou.
Não lembro dos detalhes, nem dos presentes, nem de nada. Pois essa pessoa que você passou a data, ficou aí.
Cinderela!
Sei que hoje em dia é estranho, e que deve ser meio brega!
Mas pra ti eu escrevo para minha linda Cinderela!
Com seus olhos azuis e cabelo cor ouro.
Com toda certeza eu sei! Você é o meu maior tesouro!
E pra sempre Cinderela eu vou te dar! O maior amor do mundo!
O maior que você pode Imaginar!
Te Amo!
Tudo tão vazio e tão cheio
sem sentimentos que não o receio.
Tudo o que escrevo é nada.
Palavras? Uma multidão negada.
Tanto sentimento que tem vezes
que nem eu sinto… esqueço por meros meses.
Palavras ocas e o ar carrega o sentir
letras e frases soltas que escrevo sem mentir
as dúvidas são o que me move?
A dúvida para-me, ela não se comove
com as batalhas em que batalho todos os dias
ou com as guerras que guerreio por entre fantasias.
Escrevo tudo o que quero quando o tempo desaparece
Atrevo-me a dizer que o lápis faz tudo o que me apetece.
Escrevo sem cérebro ou coração
comigo levo apenas a alma e o coração na mão.
Escrevo sem realmente o fazer…
Pensamentos. Nunca paro de os tecer.
Ninho
Tudo em mim já foi escrito.
Quando escrevo
é Deus conversando
Com um passarinho no ninho.
Eu sou ninho.
Escrevo passarinho.
Minha Alma fita o Céu
no abismo da noite.
Sabe que a lua
é o crepúsculo das estrelas.
O que escrevo
é um riacho da aurora.
Sou paizagem desconhecida.
Meu corpo já morreu.
Meus lábios gorjeiam,
Meus olhos adejam,
E a minha alma sonha
os mesmos sonhos
do coração do passarinho.
No ninho é onde os passarinhos
escondem com desvelo a infância das cores.
Eu sou a essência de todas as cores.
Morgado Mbalate
Amador por Saik
Sou poeta amador,
Escrevo luta, escrevo dor,
Escrevo tudo por amor
Para quem puder me ler.
Eu escrevo sem pudor.
Salve Princípio Criador!
Mas sinto que falta o esplendor,
Que um amador devia ter.
Mas eu escuto a emoção,
Escrevo ouvindo o coração,
O que me falta é direção
Pra escrita e pro viver.
Não gosta de mim? Não gosta do que escrevo? Não gosta do meus comentários? Ótimo, estamos empatados. Além das palavras, qualquer pessoa que escreva alguma ideia também possui um lado que ninguém conhece. Posso ser um anjo, posso ser um demônio. Somos todos anjos e demônios (não no sentido religioso). Nesse caso, tente me conhecer para saber quem sou de verdade e abra oportunidade para eu te conhecer de verdade. Quem sabe passe a gostar do que sou publicamente, assim com posso gostar da mesma forma. Não precisa fazer um arrazoado psicológico sobre quem sou, pois somente saberá se eu quiser e a recíproca é verdadeira. Por que falo isso? Menos julgamento e mais conhecimento sobre o ser humano: aquele que está longe e você conhece como um conjunto de bits nessa era e errata digital e muito mais sobre aquele que divide o mesmo teto e mesmo, a família. Acrescento o principal: conheça a si mesmo primeiro. Pode ter surpresas.
Muitos me perguntam por que escrevo somente sobre amores e paixões. Bom, posso escrever sobre economia ou dinheiro, caso me paguem bem, mas por ora estou satisfeito sendo amado.
Eu, que deixei nos papéis vergonhas do meu ser
Escrevo oque quero, com fantasias e não discrepância.
Critico homens e louvo deuses.
Atrito-me com homens e quero deles.
O que as vezes aqui escrevo, não é indireta para seu ninguém.
Penso, avalio e logo existo...
Ainda não perdi a capacidade de me indignar ou de me fascinar...
E com certeza... Jamais contraí dívida ao ponto de temer ser.
não se trata de só ter coragem para ser homem.
Sou livre, e a minha consciência é quem me faz dormir!
Escrevo versos quando o dia amanhecer
Essa canção fala de mim e de você
O sol irradia inspiração
A poesia chega ao entardecer
"SEDE DE POESIA"
Escrevo com sede de poesia
Poemas de amor com travo a canela
Gaivota que se deixou envolver
Trazia consigo o aroma a maresia
Com o sal na boca feita em poesia
Rouxinol que adormeceu a cantar
Na minha mente, nasciam as flores
Mais belas do meu jardim de amores
As minhas asas livres batiam os sonhos
Sonhos escritos em versos na areia branca
Os meus poemas são a música que ninguém toca
São gritos, sentimentos, lamentos e esperanças
Memórias do passado que eu acreditei no presente
Escrevo com sede de amor, no meu pranto de poesia!
Sou eu que pinto os meus dias e escrevo a minha história. Nem sempre posso entender o que acontece, mas quem sabe tudo é permissão de algo superior a mim, para o meu melhor, mas enquanto estiver vivo, a última pincelada será sempre minha.