Escrevo
Escrevo...
não só sei falar de mim.
Me perco nas letras
transformo minha mais crua
e pura realidade.
Nas mais profundas poesias
O papel, o teclado são meus divãs...
onde me lanço...
entrego meus sonhos
transformando meus desejos
Parte da minha alma triste,
outra parte apaixonada
não me impedem de seguir
permitem sim de escrever
ir adiante na minha jornada.
Amor também faz parte
Vida complementa com felicidade
Escrevo...teclo com muita inspiração
Não são apenas palavras,
são muito mais que belas palavras...
Essas poesias, reflexões, frases
brotam como verdades
do fundo da minha alma.
Bem ou mal, porque escrevo
Já pediram para eu parar de escrever
e só voltar depois de aprimorar o português.
Já disseram que eu com isso não ganho nada,
que tudo não passa de conversa fiada.
Já acharam tudo uma grande chatice
e o que escrevo é sempre uma mesmice.
Mas também já me disseram,
que chegaram a se emocionar
e que não devo parar.
Que voltaram à infância
encurtando assim a distância.
Já choraram minha tristeza
devolvendo-me delicadeza.
Comungaram da minha alegria,
comentando com simpatia.
Sonharam meus sonhos e voaram comigo;
minha inspiração são vocês meus amigos!
mel - ((*_*))
2012/julho/25
Roubo teus olhos e faço versos, roubo tua voz e escrevo poemas. Canto com teu sorriso, danço com teu olhar. Mergulho em teu corpo, estrada, curvas perigosas, labaredas que incendeiam, queimam minha boca, me faz desnortear...são flores que aquecem frios, são rosas...mar de sonhos que vivo, jardins de amor que planto; é como vinho que embriaga, é como chuva que banha, é como sol que aquece.Teu corpo é meu prato predileto, petisco, bebida inebriante...vicio que me domina e me faz levitar.
Fico seriamente intrigado com a possibilidade de ser lembrado por tudo que escrevo ou então simplesmente morrer com tudo isso.
Com sinceridade constato não saber qual das opções seria mais proveitosa aos que ficam.
Se hoje eu escrevo o que penso que sou, amanhã eu não me vejo, eu não me reconheço. Eu estou em constante movimento e aprendizagem.
"Escrevo amores trágicos, para dar fundamento a vida real, não posso sair tão fora do cotidiano ordinário de algumas pessoas, algumas pessoas precisam alimentar-se dos seus próprios medos, e miseravelmente isso é mais que comum"
nao escrevo só
por escrever
Escrevo para desabafar
Tudo que minha alma carrega
e tudo que meu espírito
se inspira em contar
PENSO, LOGO ESCREVO
A filosofia de grandes pensadores,
Transmutou-se em livros de cores e
sabores.
Não sou René Descartes iluminista,
Nem místico como os grandes
alquimistas,
Mas já escrevi em prosa e verso
toda uma vida,
Da CAMINHADA a PENSADORES
APOCALÍPTICOS ativistas.
Enquanto a natureza permitir,
Minha caneta artesanal vai
imprimir,
O que eu sou por inteiro,
Integralmente no solo brasileiro.
Julgamentos caem como chuvas do
céu,
Superá-los é meu precioso troféu.
Nos dias de prantos e dores
imensuráveis,
De revolta e frustrações miseráveis,
Quantos te estendem a mão?
Quantos te empurram pro abismo da
solidão?
Você estará sozinho quando mais
precisar de alguém,
Nos momentos de felicidade vai
haver mais de cem,
A vida é desafio que nem nas
paraolímpiadas,
Cada obstáculo é uma lição da vida.
Alberto Ativista, escritor e poeta.
brasilporoutrosolhos.blogspot.com
Eu escrevo pra desancorar emoções. Escrevo pra tentar controlar o caos daqui de dentro, pra peneirar um porto nessa tempestade. Escrevo pra suicidar no vento o peso das palavras. Escrevo para me libertar. Escrevo pra transpassar fronteiras, pra alcançar certos ouvidos, e me perder no meio daquela barba. Ahhhh minha excitação por barbas! Já se sabe quem provocou. Eu escrevo aqui porque a poesia tatuou em mim o gosto pela vida, pois essas palavras são quociente das minhas experiências. Talvez eu escreva para máquinas e robôs. Ninguém lê mesmo. A vida acontece no virtual dos corações frios e se desmancha no grito de horror proclamado na esquina dos contos, (a)casos, (des)encontros. Escrevo para sentir a mim mesma e não sentir a maldade alheia que permeia, que espreita. Escrevo porque se eu gritasse ecoaria apenas aos mudos. Neste mundo de poucas cartas e muitas selfies todo diálogo é de surdos. Eu escrevo porque escrevo, não há explicação.
Ando desacreditada de tudo, menos nas coisas que escrevo. Os papeis ultimamente viraram algo idolatrado para mim.
Registros de experiências
Não escrevo unicamente pra mim.
Escrevo para você que lamenta, e busca ser consolado.
Pra você que abomina as injustiças, e busca revoluções.
Pra você que interroga tudo, e busca respostas.
Pra você que ama, e busca ser amado.
Pra você que não entende, e busca compreensão.
Enfim, escrevo pra muitos.
Porém, há poucos que percebam,
Que não escrevo sobre tudo,
Somente o que já entendi.
E que não escrevo sobre a felicidade,
Porque ainda não a conheci.
Quanto mais triste mais escrevo e é na pausa para o café que encontro-me com a alegria para saborear mais um naco daquela baguete.
Porque escrevo?
Porque procuro alinhar palavras que traduzem meu pensamento e este num texto? Porque publico esses textos e o que espero com isso?
Assentimento? Concordância? Solidariedade? Simpatia? Reconhecimento? De quem? Para que?
Não há novidades nas minhas palavras. Tudo o que tinha que ser dito, escrito e lido já foi.
Escrevo o que todo mundo já sabe e no máximo talvez se pergunte:- Porque eu nunca pensei isso dessa maneira?
Escrevo porque gosto, sem nenhuma preocupação em ser original.
Afinal, quem é original? As palavras são sempre as mesmas, apenas são dispostas de maneira diferente.
Não há, aprendizado para escrever, existe a observação do que acontece com a gente e perto da gente e vontade de deixar um testemunho do que se viu e viveu.
- TRANSMITIR-
Já tem um bom tempo que não escrevo um bom poema.
São tantos focos que desfoco
(Meus pensamentos são muito confusos)
Só que
es-crer-ver
Pra mim sempre foi uma paixão.
Não quero que isso mude se um dia resolverem pagar pelos meus versos.
Que por sua vez se tornarão mais incertos.
(Confusos)
Não sei o que quero transmitir.
Porém existe em mim a
necessidade de transmitir,
Por isso continuo transmitindo.
Só não posso transmitir qualquer merda.
(Merda)
Nessa poesia,
escrevo sobre o amor,
onde o amor
é o maior enredo
Vivido,
Sentido,
mas nunca dolorido
porque o amor
não pode machucar...
Anjopoesia