Escrevo
“Às vezes penso, penso, penso e não sai nada, escrevo, escrevo, escrevo e não sai nada, e do nada sai uma frase.”
Esse texto eu escrevo logicamente em dedicação à Mulher da minha vida! Aquela que é perfeita, mesmo com defeitos. Aquela que é o maior exemplo de como uma Mulher deveria se comportar, como deveria pensar, como deveria olhar, como deveria amar. Aquela que todas as mulheres desse mundo deveriam se espelhar. Sabe que eu nunca procurei a mulher perfeita, porque tinha certeza que não existia, mas talvez essa tenha sido a melhor estratégia... Pois hoje estou diante daquela mulher que foi esculpida para mim, aquela que me ama como ninguém me amou, aquela que me aceita como ninguém, aquela que me deseja e me faz lhe desejar como nenhuma outra algum dia já fez. Pode ser um exagero dizer tudo isso mas... Realmente é um exagero a perfeição do encaixe dos nossos corpos, dos nossos olhares, das nossas bocas e das nossas almas. Nunca vou em algum dia conseguir dizer que não existe uma mulher prometida para cada homem porque isso aconteceu comigo, nunca vou poder dizer algum dia que as pessoas não são feitas sendo pensadas em outras... Isso porque estou diante de quem foi feita para mim. E penso que esse é o melhor conselho que posso dar é, não procure, nem ao menos exija que a pessoa que está ao seu lado seja o que você espera... Apenas aguarde, pois você vai de uma forma divina o destino vai fazer com que encontre! Mas tome cuidado, essa é a Mulher da sua Vida... Trate-a como tal e não deixe nunca ela passar na sua frente e você perder a oportunidade, pois pode ser única. Eu não perderia, eu não vou perder!!
Meu Amor, esse texto só tem um objetivo... Fazer com que as pessoas entendam que o mesmo e admiração que tenho por você, eles podem ter por outra Mulher, desde que assim como você, elas sejam perfeitas... Perfeitamente feitas para eles.
Há um purgatório em mim,
mil poetas se debatem, gritam, choram
e eu escrevo...
há uma caverna com mil morcegos
e eu me penitencio...
Eu não escrevo sobre o amor, não escrevo sobre a paz, não escrevo sore o ódio.
Escrevo sobre a vida e esta tem infinitas possibilidades para que eu possa me limitar a um único pensamento.
SAUDADE E PAIXÃO
Na solidão dos meus prantos
Escrevo versos, orações, poemas
Desabafos com sentimento
Com alma de quem ama ou amou.
Mansos e bravos entre rios e mares
O poeta escreve histórias
Muitas vezes dele próprio, com dor
Saudade e paixão
Segredos que só ele sabe e conta
Em poemas escritos e vividos de solidão
De amor, de perda, escritos na escuridão
E mesmo assim sente os lírios, as campainhas
As violetas, as rosas, as orquídeas
Que germinam na terra fértil e no areal sedoso
Fértil de esperança, de saudade, de amor
Onde as ondas do mar rebentam nas rochas.
"SAUDADE"
Minha alma é sedenta de palavras
Sou talvez o que escrevo, tento ler o que não sou
Sensações nas palavras que respiro
Abro as portas da minha alma de todo o meu ser.
Para o assassino
É para ti que escrevo.
Limpando o pó da minha alma
Empedernida pelos crimes
Bárbaros que presencio
Lendo ou ouvindo.
Desatinados
Acontecerem sob o céu de Deus.
Ou da natureza bruta
Como queiras a tua fé.
Que talvez nem a tenhas.
A secura de amor talvez faça parte
Do labirinto da tua entranha.
E deves nem saber ao certo.
Que o mal é tão doloroso a quem o recebe.
Morrer, então é o fim.
E vem alguns dizer que não morremos
Passamos desta para outra melhor.
E se não for assim?
E se deixarmos nossas células
Germinarem outros organismos e
Mais nada. Fica o vazio de vida.
Que poderia ter sido e que não foi.
E cortada impiedosamente.
Curta, breve.
Tão somente.
Um tempo estreito que sem jeito.
Levou nossa fala e nosso canto.
Pode-se às vezes, por sofrer
Até querer morrer.
Mas depois se levanta e prossegue.
E destempera o que tiver acima
Da medida exata que combina
Com o tom leve que se pode suportar.
Se tiver riso demais, buscamos o comedimento.
Se lágrimas acima do normal.
Damos uma enxugada nelas
E dá-se o prosseguimento.
Na caminhada.
Então, se alguém gritar
Denunciando crueldades.
Anunciando as verdades.
Que podem contaminar.
O mundo. Não maltrates.
Ah! Não, por favor, NÃO mates.
SOMENTE A TI
Escrevo os meus
Desejos insanos
Imaginando, fantasiando
Você em mim
Nessa doce ousadia,
Que me contagia
Exponho-me nessa
Paixão descontrolada
Nesse desejo sem fim
E assim tento seduzir-te
Te usando...
Te inventando
Inflamando poesias
Que com magia
Declamo somente à ti..
Escrevo como forma de expressão,
Essa é minha forma de tocar pessoas,
Ela é minha tabua de salvação,
Em dias que só a melodia fala por mim.
"Todo dia que escrevo, me vem a cabeça você, então a seguir vem o choro, raiva, rancor, seu sorriso, sua forma de falar, com jeitinho, sua inteligência, seu carinho, e pensando assim, o choro para e meus olhos brilham por ter você comigo, e apesar, agradeço a Deus todos os dias por ter você."
Mulher ruiva!
fiel companheira
lhe escrevo e lhe digo
tu não és um vulto eminente.
o que busco amar um dia
és tu Aline
a morte não é o fim da vida
carrasco a morte nunca será
sou poeta
de uma mulher só
e como toda arte
sempre vem com uma inspiraçao
Porque escrevo
Por que escrevo?
Se tenho pressa.
Pressa de ir, pressa de vir
Os pensamentos dissipam-se
Se estou atrasada, não consigo me acompanhar
Das idas corro, das vindas ignoro
De tantas idas e vindas enlouqueço.
A vida me busca e eu corro
De atraso basta minha ida
Nos sonhos imaginados paro
Reparo no caminho que deixei
Sem a pretensão de seguir
Corro para não desistir.
Na ponta dos dedos
Enquanto sua boca
procura meu beijo,
com as pontas dos
dedos, escrevo em
seu corpo os meus
versos obscenos,
_ no espaço entre
o amor e o desejo.
Não sou apenas um inventor de frases romånticas. Escrevo o que sinto, escrevo o que sou, escrevo o que vivi e o que vivo.”
Deixa que eu canto. Escrevo. Toco. Declaro.
Deixa que eu decifro. Sangro. Remendo. Engulo. Devolvo.
Vou colhendo tudo. Capturando a poesia. Gritando o verbo urgente. Explorando o afeto.
Deixa que eu vou passear nos sentimentos.
Deixa que eu retiro a palavra que vive em mim.
Qualquer uma das minhas palavras, sempre falará de amor.
Não escrevo com gênero defenido
Porque quando um poeta escreve
Por mais triste e sentido
Ninguém entende o que é dito.