Escrevo
ESCREVER É UM DOM
Escrevo por prazer, de sentir as letras formarem palavras
que dizem coisas, que minha boca não consegui pronunciar.
Escrevo, no intuito de expor meus pensamentos mais
profundos, ponto pra fora a melancolia que insisti em
se alojar dentro de mim.
Escrevo sem medo, com dor, mas sempre por amor.
Até quando descrevo estórias que nunca vivenciei.
Disponho-me a aprender com a trajetória do outro,
pois preciso disso para fazer o exercício que
mais gosto.
Escrever
Escrever
Escrever
Dom, o qual desejo que um dia seja meu.
A guerra foi declarada e o duelo fora aceito, pois no amor é viver ou morrer;
Eu sou assim escrevo sentimentos criado pelo meu coração que desata minhas tristezas;
Meus poemas são o que me mantém vivo com pensamentos que redil o meu lado fraco que me arrasta para minha solidão;
O meu silêncio é sincero, mas minha alegria é inventada e o que importa minha historia que tanto terminou virarei lenda;
Não me forço a fazer nada. Se quero sair, saio. Se quero escrever, escrevo. Não gosto de me obrigar, é um erro fazer isso.
Escrevo simples...
Escrevo como sou
Escrevo por momentos, como estou, como sinto
E quando as palavras se escondem, eu procuro-as no meu sonho
Escrevo...
Simples, apenas simples...
Não sou escritor, nem poeta, escrevo o que penso e o que sinto. Gostou? Bom! Não gostou? Ótimo! Não foi escrito pra você gostar!
E numa folha de papel eu escrevo “euteamo”. Assim mesmo, tudo junto. Por que? Simplesmente por medo de deixar que espaços, mesmo tão bobos, destruam o sentido real da frase.
CANETA
Rayme Vasconcellos Soares
Trabalho calada, escrevo segredos
Entre dedos de formas diversas
Concluo contratos ou mesmo distratos
E sou companheira de muitos poetas
Palavras belíssimas e até desacatos
Histórias, estórias, raríssimos fatos
Erros absurdos, absurdos relatos
Canções geniais, históricos tratos
Cartas românticas, não ligo semânticas
Bilhetes, sem nada de estéticos
Poemas sinceros no voar do ônibus
Conselhos patéticos, recados sintéticos
Trabalho calada, mas, muito, eu sei
Às vezes jogada, nunca reclamei
Mas inútil e borrada, largada fiquei
Quando uma papelada inutilizei
Trabalho calada, escrevo segredos
Entre dedos de forma diversas
Trabalho calada, descrevo segredos
Ah, se eu falasse! Talvez morresse cedo.
Escrevo poesias. Escrevo algumas linhas. Quando vejo o papel, eu reparo que na verdade é um espelho. Nele encontro tudo: menos a minha face.
Escrevo milhares de frases apaixonadas e nem imaginam que eu faço meninos sofrerem. Escrevo milhares de frases de pessoa bem resolvida, mas mal imaginam que sou a pior pessoa do mundo para tomar qualquer decisão. Daí eu fico naquela dúvida de quem eu sou de verdade, o que eu quero e o que realmente preciso.
Escrevo a favor da vida, da saudade e até mesmo da loucura que criei. Foi essa loucura que me fez ter blog e até mesmo aflorou o meu lado tão menina. Mas nesse processo de loucura, a única coisa que realmente queria fazer era abusar da vontade de todos. Não me importei quem me amou ou quem iria me amar. Passei por cima de tudo aquilo, e eu não queria mais ser de ninguém. Só conseguia sentir um vazio filho da mãe. Ele havia sumido do meu mundo e eu só conseguia ser uma vaca.
Eu escrevo meio desenrolado, e me divirto em pensamentos quase que inteiros mesmo que sem sentido, em palavras que provocam situações plenas...
Eu sempre escrevo meio desenrolado... Para você.
Escrevo
Escrevo em anseio,
palavras repitidas
coisas sobre a vida
entre o amor e dor
coisas sobre o mar,
entre o vento e o sol
coisas sobre mim
entre os sentimentos
que ficam e as vezes
eu deixo ir.
Entre sonhos e a realidade.
Que dentro,
de um coração
fica muito tempo preso.
E mesmo assim,
não consigo me livrar
de todo esse peso.
As verdades retratadas
não são mais do que
meras desilusões.
Tudo acaba e você
nem viu como foi.
Eu prometo, escrevo, assino termos de responsabilidade só pra te deixar claro, que nunca, nunca mesmo irei desistir de nós.
Quando escrevo, o processo criativo se assemelha a um parto a fórceps, e não raro o texto nascituro vem à vida aos pedaços...
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