Escrever uma carta a uma Criança
Joelhos machucados
Andei sem inspiração para escrever. Pedi uma sugestão ao meu namorado e ele, rindo, respondeu: "Escreve sobre o teu joelho machucado".
Escorreguei em uma rampa molhada e estou há mais de uma semana soltando "ais" a cada subida de escada. E quando eu esqueço que dói e faço movimentos bruscos? Socorro!
Pensando bem, acho que todos nós vivemos com joelhos machucados.
Somos obrigados a realizar nossas atividades rotineiras mesmo que a dor esteja lá, mesmo com a ferida, visível ou invisível.
Escorregamos, caímos e, ainda que seja necessário que alguém nos puxe, nos levantamos. Mas restam muitas pessoas carregando joelhos machucados por aí.
Muitos corações partidos bombeando sangue.
Muitos pés descalços correndo maratonas.
Muitos ombros pesados servindo de ombro alheio.
Vivemos na constante tentativa de esquecer da dor dos joelhos machucados, de mascará-la, postergá-la , até que venha a vida e os bata com força, escancarando-a.
E, assim, entre tapas e subidas, entre dias melhores e piores, entre gritos e lágrimas, algumas dores, eventualmente, vão embora.
Ao menos até que surjam outras rampas molhadas.
Poesia ao relento
Depois de algum tempo
Volto aqui a escrever
Pois já cansei de reter
Minha poesia ao relento
Foi um copo de veneno
Querer guardar a vida
Longe daquelas retinas
Que tanto me faziam bem
Mas o lirismo que vaivém
Me alcançou na carreira
E gritou-me com clareza
- Seu destino é ser refém!
É tão difícil
- Ó música que impiedosamente me castiga!
Escrever conceituando o silêncio
Sua brancura é demasiada
Sua negrura tão excessiva
- asfixiante ! –
Que a surdez
Inviabiliza a boca
- Ó beijo atmosférico que me rejeitas ! ... –
Fechando-a
Na mente que busca em vão
A anestesia
Para a palavra ferida
Távola de Estrelas - Inaudível
Chega De Escrever
O silêncio quero ter
E na paciência crer
Não quero me apaixonar
Pois as lagrimas vão sair.
O universo pode ser paralelo
Quem sabe em outro mundo sou feliz
O mundo contrário
Em que não sou solitário.
Tudo posso ter
Só preciso entender
O segredo pra valer
E a formula ter.
Licença poética
Escrever
É a essência da liberdade
Ousadia de pensamento sutil.
Não quero valores de gêneros e estilos
O barroco, o trovadorismo,
O lirismo, o narrativo ou dramático,
Nem mesmo o romantismo,
Nada contesto destes e outros,
São escritas de cada época no seu tempo
Que escondem com sutiliza os sentimentos
Associado a uma ética social.
Não quero a função poética
As rimas e emoção para encantar
Não me importa se vem em prosa ou versos,
Metafóricos para imaginar.
Quero os momentos de criatividade
Com os sentimentos em devaneios
Dar-me licença à poesia
Que nasce da autenticidade.
Escrever faz amigos
Quem escreve transforma os próprios pensamentos e sentimentos em palavras, que conseguem transmitir a outros, com sinais comuns, coisas únicas que sensibilizam toda a gente, cada um de uma maneira diferente, porém universal.
Todas as palavras em qualquer idioma já foram ditas e escritas e ainda assim, quem escreve consegue sensibilizar de tal forma, que quem lê, pode chegar a sentir que parece que essas palavras foram escritas só para si.
Eu amo escrever para quem gosta de ler. Isso nos aproxima, nos torna amigos, gente com quem nunca falei mas com quem certamente teria uma conversa das mais agradáveis.
Escrever faz amigos.
Pensar?
Pensar pra que?
Pra que em uma hora eu possa escrever.
Escrever o quê?
Poemas, histórias, frases e outras
Não tem coisa melhor
Que colocar veracidade mesclada com ficção
Pra que isso?
Vou ocupar meu tempo escrevendo
Não matando, roubando, sequestrando
Gosto de escrever
Gosto de praticar esportes
Não estou habito a cheirar nem fumar, nem beber nada!
Gosto de me divertir
Não de me acabar!
Da licença que lá vou eu PENSAR!
Entrelinhas
Meu refúgio é escrever, sei chorar não é o bastante, ponho-me então a rabiscar.
Minhas horas são cruéis, os meus dias tão penosos, passam lentos, vagarosos, posso até a cor contar.
As lembranças me invadem, meu sentir me faz penar, pouco a pouco me recordo dos momentos lindos todos, que contigo segredei.
Olhos vêem a minha falta, me perguntam quem sou eu, logo sentem a saudade de alguém que em mim nasceu.
Minha face amarga e triste me entrega aos homens maus, me retratam de alma pobre, por amar o natural.
Se me nota logo a vista, que dizer do meu lugar, minha cama, meu sossego, meu colchão, meu lamentar.
Tem o cheiro da tristeza que comovem até os anjos, todos ficam assombrados, tantos gritos de socorro, voz alguma ouve ao lado, ninguém pode me ouvir.
Quem me pode ajudar? Meu socorro há de vir.
Cada linha rabiscada, cada letra torta e feia, diz de mim, do meu tormento, me entrega aos malfeitores, dos que odeiam sentimentos.
As palavras me denunciam me definham, me envolvem, me deparo com a arma, que me mata, me devolve.
Não adianta mais mover, não me deixa encontrar-me, o meu ego, minha falta, sou do medo, sou do nada, sou as letras, entrelinhas, vagarosas mal lembradas.
Érwelley C. de Andrade ALB/DF.
Minhas bobagens de amor!
Estou aqui em casa só a ler e escrever,
pois cada verso escrito nunca vou esqcer.
Amo te amar,amo te querer,mas se comigo
ñ estiveres q valor isso iria ter?
Se ñ tem amor,não tem felicidade
Se eu ñ tiver vc como poderia saber
se amo de verdade?
Meu amor é sincero,
simplesmente
puro e verdadeiro,
te quer por inteiro!
Me chamaste de charope,por ter momentos irritantes
Mas quando me beijas e me abraças,só dizes:Rutyenne te amo!
Xarope posso até ser,mas isso faz bem pra mim e pra vc pode crer.
Poeta sei q ñ sou apenas escrevo nas folhas oq sinto meu amor.
Tudo é poesia
Escrever o que sinto e sentir o que escrevo
É traduzir em palavras tudo o que vejo
E tudo o que vejo são poesias não escritas
Escondidas nas entre linhas do cotidiano
Milhares de olhares que se cruzam na multidão
E que permanecem no anonimato
Todos os dias,
Pra mim é poesia
O canto dos pássaros
Que se misturam com as buzinas dos carros
Árvores que disputam o espaço com os prédios
A cidade se tornando mais cinza...
Também é poesia
O belo e o feio
O sagrado e o profano
O Divino e mortal
O culpado e o inocente
É poesia!
As frases que se formam feito arquiteturas
Que se edificam na areia
Mesmo sem obra que a faça,
Torna-se poesia
E o prazeroso se faz infinito
Não pela semântica do discurso
Que também é poesia
Mas pela tradução feita pela alma
Amo escrever o que sinto
E mais ainda
Sentir o que eu escrevo
Isso é poesia!
Olha, eu não sou poeta, mas por gostar muito de ti resolvi escrever um poema: Saiba que a esperança conforta-nos e garante a certeza de um futuro melhor, se um dia o olhar dos meus olhos atrair teu coração, a alegria do teu rosto transformará minha vida... Adoro-te muito beybe acredita.
Ainda que todo Céu fosse papel, toda Água fosse tinta e todo Capim fosse caneta, não seria suficiente para descrever o que sinto por ti.
Preciso escrever por que só volto a me sentir,
Preciso escrever para todo mal se afastar de mim,
Hoje sofro da maior solidão aquela que você esta só no meio da multidão
Mas hoje tenho fé que vou voltar a sorrir,
Por que o amor volto a sentir
Não a simples palavra amar
Mas sim o desejo de me apaixonar,
Amar e ser amado, sentir o calor do sentimento.
O sentimento puro e agradável, sentir o sabor de ser amado.
Dieta
Despeço-me desta lida.
Tomo outros rumos.
Escrever já não me alegra.
Meus versos se esvaziaram.
Esqueço até de regras.
Já estou no mata piolhos,
Faltam-me dedos para alçar.
Sendo assim não vejo,
Razão para continuar.
Antes era fácil.
Eu espetava umas palavras,
Temperava com pedacinhos de sonhos,
Polvilhava com abundantes ilusões.
Pronto. Só degustar.
Agora não.
Palavras não me apetecem.
Temperos a vida já não contém,
Ilusões não fabricam mais.
Sonhos ficaram lá... Bem pra traz.
Entro numa dieta rigorosa.
Consumirei apenas aqueles olhos magros.
Mergulhados sobre os meus.
Sem os deliciosos beijos doces,
Sem os apertos gordos ofegantes.
Momentos pouco picantes,
Sem as cenas do romance.
Deixo a magreza poética me vencer,
Não farei forças para reagir,
Não vai fazer diferença.
Pra mim chega.
...Não quero mais escrever.
(Publicado na Antologia Poesias Encantadas V)
Apenas um desabafo da alma...
Após alguns dias ausente e mesmo depois de relutar em escrever, bravamente tentei rabiscar algumas frases, mas foram esforços repetidamente em vão, não consegui interpretar nenhum dos milhares e agonizantes gritos que a minha alma emitira. Tenho tentado conviver em meio a lágrimas, sofrimento, sentimentos ambíguos que naturalmente já vivi em alguns momentos da minha vida. Porém assim como agora nunca foi fácil lidar com minhas emoções. A frieza, a indiferença, a raiva, a revolta, a mágoa, o desprezo e a distância não são suficientemente o remédio que me arrancará esse mal, sim! su-fi-ci-en-te-men-te não são o remédio, é como se determinada doença tornara-se crônica e fortemente resistente a todas as drogas administradas, como se não houvesse mais cura. Eu não vou aceitar! E foi exatamente por isso que decidi expor nesse espaço onde tento falar das experiências do coração e da alma que por mais difícil que seja o enfrentamento das decepções amorosas ou quaisquer outras situações vivenciadas rotineiramente, o enlutamento é inevitável e consequentemente perderemos muito de nós mesmos, mas recuperar-se é uma questão de tempo. É gradativamente lenta, praticamente em doses homeopáticas e lá adiante nos pegamos livres dos flash-backs que inicialmente machucam, trituram o coração, devoram! A alma chora... sofre e entristece, mas assim sem avisar somos surpreendidos com uma força que surge do nada e erguemos a cabeça, revestidos de tamanha coragem e segurança que nos lembram o quão especiais somos e tudo o que temos a oferecer e assim foi feito e quem perde é quem não o valoriza e que valor não se impõe, mas vem por merecimento. Portanto cada pessoa sabe o que merece e quem merece estar ao seu lado dividindo todo um tempo, uma vida, promessas e planos - sua fidelidade. Já não sei mais nada sobre ninguém, mas de mim sei muito e agradeço isso a todas as pessoas que passaram na linha da minha vida, quando algumas deram nós, outras os desataram e todas contribuíram para o meu crescimento emocional e até espiritual. Vivo um momento bom, um dia de cada vez... não me pego mais lutando contra mim mesmo. Vivo livre - uma liberdade sadia e prazerosa. Vivo o bem - recuperei minha saúde física e mental. Vivo o respeito - a mim mesmo quando deixei de viver o outro. Vivo a fé - quando me enxergo no futuro após tanta dependência. Vivo o eu - aprendi a ser egoísta e cuidar mais de mim. Enfim simplesmente vivo... a Vida!
Faz tempo que não escrevo. Isso não me faz mais tanto sentido. A ideia de escrever sempre foi um artifício usado para evadir a realidade, embora que nunca tenha funcionado tão bem quanto parece. As pessoas costumam me perguntar o porquê de eu ter parado de escrever: nunca há resposta concreta. Normalmente eu escrevia quando estava triste. Sentia vontade de chorar, mas não saía lágrima alguma. Era só uma espécie de tristeza, de náusea, uma mistura de uma com a outra, não existe nada pior. Acho que você sabe o que quero dizer, todo mundo, volta e meia, passa por isso, só que comigo é muito freqüente, acontece demais. Será que estou feliz agora? Não sei. O problema é que eu nunca soube o que é felicidade de fato, e meus pensamentos andam vagos demais. Acho que as fortes emoções que um escritor sente com o passar do tempo, vão corroendo suas lembranças e a sua própria essência. Logo, se felicidade é ficar vazio, pois bem, resposta dada.
Na cama, à noite, enquanto penso em meus muitos pecados e em meus defeitos exagerados, fico tão confuso pela quantidade de coisas que tenho que analisar que não sei se rio ou se choro, dependendo do meu humor. Depois durmo com a sensação estranha de que quero ser diferente do que sou, ou de que sou diferente do que quero ser, ou talvez de me comportar diferente do que sou ou do que quero ser.
Minha nossa, agora estou confundindo vocês também.
Certa vez, me falaram que sou como uma poesia. Sabe aquelas que você vê, lê e não entende nada? Pois é, sou daquelas que não há sentido algum, que você lê e fica espantado de tão sem noção que é. Sou daquelas que fala de tantos assuntos que você fica até perdido. Sou daquelas poesias bem confusas mesmo, mas mesmo sendo confuso e totalmente sem noção, alguns ainda procuram entender.
Acredito que todos nos começamos a ficar confusos depois da primeira decepção amorosa. Veja o meu caso por exemplo; Enquanto eu tento escrever um romance, a vida sempre me prepara um drama. É que a gente fica naquela coisa do “pra sempre”. Pra sempre é agora, é o momento, é a curtição, é a atenção, os carinhos, as brigas, o choro, a reconciliação. O pra sempre a gente que faz. Pra sempre pode ser umas horas, uns dias, pode ser um mês; não precisa ser necessariamente o resto da vida. Pra sempre é intensidade, é amizade, é um amor. O pra sempre é enquanto durar, enquanto houver sentimento. O pra sempre fica na cabeça da gente. A gente só precisa compreender isso pra que as coisas se encaixem!
A gente dá muita cabeçada até entender como as coisas funcionam. Tem gente que na primeira já acorda. Já outros, assim como eu, precisam ter quase um pedaço da cabeça arrancado para começar a ter a exata compreensão das coisas. Eu tenho o costume de sofrer muito por esperar dos outros uma atitude que não vem. Precisei entender que as coisas não vão ser como eu quero. Sempre acreditei que a vida era bonita – e ela é. Mas a vida é difícil porque as relações são difíceis. Uma pessoa não é igual a outra. Cada um tem sua história. (Cada um faz a sua história). Eu tenho a minha personalidade, você tem a sua. Existem diversos tipos de criaturas no mundo e acredite, é você que escolhe quem quer ter ao lado. Fiz muitas escolhas. A maioria, hoje percebo, foram corretas. Existe um momento que é mágico. Um momento em que você precisa decidir se corre ou se fica. Normalmente, escolho ficar. Hoje eu vejo claramente. Em todas as vezes, assumo sem pudor, a minha vontade era de correr. Mas eu fiquei. Até onde eu conseguia, fiquei. Quando não dava mais eu pulava fora. E falo isso de todas as situações que vivi. Por isso, sou muito corajoso. Teve gente que já duvidou dessa minha força, mas eu enfrento o que vem pela frente, sim. Se uma coisa é importante para mim eu vou até o fim, mesmo que o mundo me diga para não continuar. Entendi que preciso me aceitar mais sem querer buscar coisas que nunca vou ser. Evoluir é importante, mas aceitar quem somos é essencial. Insisto nas escolhas. Você escolhe a vida que quer. Você escolhe as pessoas que quer. Você escolhe o futuro que quer. Eu escolhi o meu. Descobri que a vida não é cor de rosa nem rosa choque. Nem rosa bebê. Nem rosa antigo. A vida tem muitas cores, e definitivamente não é um conto de fadas. De vez em quando ela é desenho, musical, comédia, drama, ficção científica, suspense, animação, terror. E quer saber? Ainda bem. Sempre gostei de viver todas as emoções possíveis...'
Como queria te dar a mais rara flor para expressar todo meu sentimento;
Poder escrever as frases mais profundas que traduzisse toda a minha alma;
Dar-te os presentes mais caros para expressar a minha gratidão;
Ainda que eu encontrasse a flor mais rara, escrevesse as frases mais profundas e desse os presentes mais caros, se não tivesse o verdadeiro amor, absolutamente nada valeria a pena.
ESCREVER...
Escrevo porque aqui, nessas linhas, posso ser eu. Escrevo porque o texto me compreende, muitas vezes melhor do que pessoas. Escrevo como se minha dor fosse embora junto com as palavras. Quando meu grito é abafado lá fora, venho e grito aqui dentro. Grito meus sonhos, meus amores, meus medos, meus anseios. Grito sem medo. O texto me explica, me lê. Extrai coisas de mim que eu nem sei, e acabo descobrindo aqui. Talvez uma parcela de gente nunca entenda quão prazeroso é escrever. Escrever vai além de riscar folhas. Escrever é ser você em um pedaço de papel. É poder contar suas histórias tristes e alegres sem ser interrompido. É ter um ombro também pra chorar quando não se acha ninguém por perto. Escrever sobre escrever parece redundante. Mas e daí? Escrever é ser livre. Livre pra ser exagerado. Livre pra ser sentimental. Livre pra amar. Livre até pra voar. Até quando eu ainda tiver coordenação motora nas mãos irei escrever. Até quando minhas mãos estiverem trêmulas irei escrever. Entenda ou me ache louca quem quer. Eu irei escrever também sobre o quão tolas são as pessoas que acham que não sabem escrever. Ora, escrever não é ser você? Então. Simplesmente seja você em linhas. Ah. Vá entender!
ESCREVA
A gente não pode ter medo de escrever, de descrever todo jeito daquela pessoa ou um simples momento que você se sentiu feliz. A gente não deve ter medo de escrever o quanto estamos tristes por saudade ou pela falta que alguém faz. Escreva. Pega um pedacinho de papel, uma caneta e escreva, pois não há nada mais confortante do que ler nossa própria alma.
Escreva. Escreva para ele. Escreva para você mesma. Escreva para ninguém. Escreva oque você acha mais bonito no caminho de casa para á escola. Escreva sobre aquela dúvida sobre ciências ou até sobre o futuro. Escreva o quanto você odeia aquela menina que não deixa o garoto que você gosta em paz, e escreva na intensidade da sua raiva, ódio e indiferença, mas de uma forma tão sincera, que você perceberá que sentimentos, bons ou ruins, sempre se transformam no mais bonito quando posto em uma poesia. Anote o telefone daquela pessoa e será a coisa mais importante para você e não esquecerá nunca mais. Escreva no ônibus, no banco, no pátio do colégio e no banheiro. Faça daquele bloco de notas o seu melhor amigo, pois você verá que tudo o que escreve nele nada mais é do que seus problemas no início, o esclarecimento no meio e a solução no fim.
eu conseguir escrever seu nome num linha imaginaria
onde eu pude imaginar você e eu
mas num mundo que é só meu
onde o outro não é seu,é só imaginação
e eu me pergunto,qual o lado do coração?
tem alguém lá onde não sei onde é?
queria ver,só tocar
pra nunca mais ter que imaginar você
sem poder saber
que é só sua imagem que eu posso ver
não posso tocar sua pele
porque o vento a carrega
levando-a a um lugar onde minha imaginação
não pode me levar
eu imagino você não sei porque
mas é sem querer
a lágrima que escorre no meu rosto
é a mesma que rega as esperanças
de algum dia te encontrar
mesmo que a luz do sol faça evaporar
ela cairá em gotas
e ai sim saberei o dia em que te encontrarei
quando eu ver em teus olhos a lágrima
que tanto esperei
e posso parar de imaginar
algo que ja posso tocar
e alguém que eu possa amar,você.
O SEGREDO DESTE TEXTO
16 de outubro de 2011 às 10:09
Sem nenhum tropeço, posso escrever o que quiser sem ele, pois rico é o português e fértil em recursos diversos, tudo permitindo, mesmo o que de início, e somente de iníciO, se pode ter como impossível. Pode-se dizer tudo, com sentido completo, como se isto fosse mero ovo de Colombo.
Desde que se tente sem se pôr inibido, pode muito bem o leitor empreender este belo exercício, dentro do nosso fecundo e peregrino dizer português, puríssimo instrumento dos nossos melhores escritores e mestres do verso, instrumento que nos legou monumentos dignos de eterno e honroso reconhecimento.
Trechos difíceis se resolvem com sinônimos. Observe-se bem: é certo que, em se querendo, esgrime-se sem limites com este divertimento instrutivo. Brinque-se mesmo com tudo. É um belíssimo esporte do intelecto, pois escrevemos o que quisermos sem o "E" ou sem o "I" ou sem o "O" e, conforme meu exclusivo desejo, escolherei outro, discorrendo livremente, por exemplo, sem o "P", "R" ou "F", ou o que quiser escolher. Podemos, em estilo corrente, repetir sempre um som ou mesmo escrever sem verbos.
Com o concurso de termos escolhidos, isso pode ir longe, escrevendo-se todo um discurso, um conto ou um livro inteiro sobre o que o leitor melhor preferir. Porém mesmo sem o uso pernóstico dos termos difíceis, muito e muito se prossegue do mesmo modo, discorrendo sobre o objeto escolhido, sem impedimentos.
Deploro sempre ver moços deste século inconscientemente esquecerem e oprimirem nosSo português, hoje culto e belo, querendo substituí-lo pelo inglês. Por quê?
Cultivemos nosso polifônico e fecundo verbo, doce e melodioso, porém incisivo e forte, messe de luminosos estilos, voz de muitos povos, escrínio de belos versos e de imenso porte, ninho de cisnes e de condores.
Honremos o que é nosso, ó moços estudiosos, escritores e professores. Honremos o digníssimo modo de dizer que nos legou um povo humilde, porém viril e cheio de sentimentos estéticos, pugilo de heróis e de nobres descobridores de mundos novos.
Descobriu?
Veja a resposta abaixo
O texto não tem a letra A.
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