Escrever uma carta a uma Criança
Escrever expressa nossos maiores sentimentos, vontades e angústias. Não desejo o mal de ninguém, ofendem-se com minhas palavras? Não as leiam, ignore-as. São meus sentimentos expressos em momentos de raiva ou amor, Tristeza ou felicidade... É como estar na casa de alguém e não gostar, a porta da rua é serventia da casa.
Quando penso em começar a escrever sobre a traição/adultério, lembro da seriedade que esse assunto merece, e em como talvez eu devesse rebuscar o texto. Mas, acontece que trair alguém é algo tão informal, que perde o sentido eu tentar escrever e denunciar isso com tanta formalidade. Parece fazer mais sentido chamar esse comportamento de “filhadaputagem”, ou falta de vergonha na cara, do que só chamar, por exemplo, de insensatez.
“Ao escrever libero toda tralha que trago guardada aqui dentro, não são todas ruins, pois nem sempre tralha vem com mofo, não sinto desgosto. Me liberto e compreendo o sentido de tantos momentos que se foram com o tempo, mas continuam guardados e soterrados, não tem esquecimento, ainda existem sentimentos. Só preciso me recompor e assim liberar amor que canta no meu peito.”
Vou escrever uma carta e espero que um dia chegue até você. Colocarei dentro de uma garrafa que irá pelo mar percorrer. Contendo as seguintes palavras: Seja quem você é, doa a quem doer! Entre o cair e levantar, só nos resta o aprender. A vida é uma constante evolução que ninguém pode conter.
Não sei escrever nada sobre o amor. Não entendo nada de amor. Elimino todos os rótulos que procura definir o amor. Retiro todas as legendas que tenta interpretar o amor. Mas eu sinto você. E isto é o bastante para o amor estar em mim: sem escrever, sem entender, sem definição, sem legenda e sem você comigo. Mesmo assim, sigo te amando através de um silêncio que insiste em falar, ainda que não seja ouvido, ainda que seja ignorado, mesmo quando a realidade supera a quimera e me faz acordar.
Talvez eu precisasse escrever, talvez não. A difícil façanha de descrever o nada, o tudo, o eu. Navegando neste emaranhado de palavras advindas de um lugar que não se pode ver, mas se pode sentir. Tornar o abstrato em algo concreto é uma tarefa que requer muita habilidade, diria que um pouco de maestria. A difícil arte do viver, do que é viver, de dar vida àquilo que apenas habita em seus pensamentos, em seus sentimentos. Outrora, tenho pensado sobre o que seria esse abstrato que tanto almejo tornar concreto. Não sei! Talvez não tenho uma resposta concreta para dizer. Não consigo nomear. E o fato de não conseguir nomear tal grandeza de sensações, de sentimentos, de vazios, de vácuos, de confusões... me faz uma pessoa capaz de ver a vida com os olhos que abarcam a utopia do que é viver. Mas, ainda não compreendo muito bem sobre a arte da vida, sou muito jovem ainda para ter essa tal de maturidade a ponto de compreendê-la! Talvez a maturidade nunca chegue. E se chegar, um sábio me tornarei, talvez já sou, mas não ouso arriscar em falar sobre essa sabedoria que jaz, creio que é uma responsabilidade a mais para se carregar e, eu não quero. Andei pensando, corri pensando, nadei pensando, viajei pensando, naveguei pensando... mergulhei! Mergulhei de cabeça! Fui à procura do tão utópico e sonhado abstrato; nessa parte, leia-se com expressão de estupefação, um neologismo, até! Será se viver não seria um neologismo a cada instante? A façanha caminhada à deriva no mundo do abstrato, à procura das tão temidas sensações que compõem os vácuos da vida, as lacunas impreenchíveis e, que, possivelmente, nunca serão! É preciso que o vácuo exista e se faça presente, para, só assim, você se reinventar e preenchê-lo sempre que desejar e da forma que achar plausível para sua breve existência de vivências e experiências. Nesta parte, é difícil falar do abstrato, pois o mesmo soa como algo indizível, e ressoa em você como algo intocável, pois as vivências são únicas e abstratas, ao seu modo. Aqui, cabe a mim dizer que o abstrato tem forma, tem vida, tem nome e sobrenome e, apesar de ter nome, não consigo nomeá-lo, por mais que eu queira. Será se esse nome não seria a junção de tudo aquilo que compõe o vazio? Aqui, você pode ler em tom de espanto com um misto de dúvida. Te dou a autorização para navegar no abstrato que paira em você. Continuo te autorizando a refletir sobre o quão imenso e vazio são os abstratos que te compõem. Ledo engano! Cá entre nós, da minha parte, você não precisa de autorização nenhuma. A única pessoa que, realmente, precisa te autorizar, é você mesma. Comecei escrevendo dizendo que precisava escrever. Escrevi, escrevi, escrevi... no final, ainda não consegui nomear o abstrato que habita em mim e que reflete em você. Talvez eu nunca conseguirei fazer tal descrição. Acho que a maior façanha é essa: tentar viver aquilo que não se pode prever.
Existem dois tipos de pessoas entre meus amigos de facebook - os que sabem escrever e os que não sabem. Enquanto os que sabem, ornamentam os posteres, fazendo comentários educativos, porque têm uma boa interpretação. Mesmo que o analfabeto funcional possa produzir algo que externamente pareça bom, ele vem estriado de duplicidade, obscuridade, a boa intenção faz-se mal, pois dificulta o decifrar. Enquanto os que sabem ler e escrever e podem fazê-lo profundamente na compreensão e na interpretação fácil, abençoam-nos, porém, algumas vezes, é preciso exercermos a tolerância, sendo resilientes. Mesmo assim, sofremos ataques de todos os lados, isso compreendemos muito bem! Aqui não há pessoas neutras. Ou escreve, ou não escreve. ("Escreveu não leu, pau comeu"). Os usuários das redes sociais baseiam suas vidas nos termos absolutos das tendências, ora estão eles se baseando nas fakes news recebidas do diabo, ora caindo no anonimato do limbo sem fim. É este grande antagonismo que torna impossível, a um bom leitor, curtir as publicações dos "idiotas úteis."
Queria escrever algo só nosso. Queria deixar aquele beijo que só a gente sabe. Aquele carinho perdido entre a pressa e a indecisão. Queria falar sobre aquela marquinha, bem no canto do sorriso, que eu conheço tão bem. Queria lembrar daquela música que nos canta como ninguém. Queria eu poder dizer todos os versos sobre nós dois. Escrever sobre eu e você e ainda assim, ninguém nunca vai saber de tudo.
A liberdade poética me autoriza a escrever sobre qualquer assunto, seja algo sério, bacana ou esdrúxulo, fatos engraçados, bobagens e metáforas... Mas se você quiser escrever sobre política, um conselho: "se for algo ridículo, a ponto de perder a sua credibilidade intelectual, mostrando a todos a sua incapacidade de entendimento, por favor, não escreva."
Se dentre as linhas, não houvessem espaço seria o caos, mas não deixaríamos de escrever, em palavras soltas não há nada a entender, tudo precisa de uma ordem, de um espaço próprio, assim como os pensamentos. Mas convenhamos nossa mente adora um certo caos, sair fora das convenções e admirar o que não é típico das nossas vivências. Somos metade coerência e o restante é um ser sedento pela caótica liberdade, mas com medo de descobrir o que dentro da alma esconde. Admiro os poetas, escrevem tudo o que tentamos dissimular, não demonstrar, optamos pelas fantasias e mediocremente nos acovardamos.
sou um garoto de 16 anos que ama escrever poemas e poesias, essa realmente virou minha alegria. Pela minha idade só faça idiotices, não faço a linha toda só a metade da linha. Na minha geração tudo é normal e pior isso tudo tá anormal, ansiedade e depressão comendo e muito de nós se perdendo, hoje ninguém confia em ninguém e é raro você amar alguém, pessoas fumando e bebendo, na visão de hoje em dia tá tudo certo e nada errado, olha que mundo louco que estamos vivendo. Deus perdoe esses pecadores, peco também mas não faço horrores, peço perdão e espero ser perdoado.
A magia de escrever, é a soberania da interpretação de quem lê. Todo escritor interioriza para exteriorizar: Histórias, acontecimentos, convívio, lamentos; entre muitas outras inspirações. As vezes, fatos fictícios que imitam a realidade. Mas não existiria magia, se não fosse pela interpretação!
Escrevendo pra viver, vivendo pra escrever, descrever um mundo vigiado pelas câmeras que pavimentam nosso caminho. Vivências de uma vida em meio as obrigações da rotina, alma que só quer ser absolvida. Declaração de identidade, é a busca pela felicidade que gera as doenças tratadas pela medicina.
Escrever não é fácil porque escrever é a arte de transformar sentimentos em palavras, de transmitir para uma folha de papel o que estamos vivendo e sentindo. Da mesma forma também não é fácil compreender o que o outro escreveu, não é fácil sentir com o coração o que os olhos lêem. Então chego a conclusão que tanto o escritor como o leitor devem ter almas sensíveis, um para transmitir e o outro para sentir.
Escrever e ouvir música; o combustível que dá movimento a minha vida e que me faz transitar nesta partícula do "Tempo", em que me encontro de passagem, com prazer e paz, apesar dos meus defeitos, dos desencontros, das dificuldades e das decepções inevitáveis, simplesmente porque confio em mim e exponho, sem máscara, o meu melhor e o meu pior, sem medo.
Toda vez que forço a te escrever, as palavras fogem, e elas me lembra que nesse momento eu não tem capacidade de escrever nada, certamente por que escolheria palavras que não poderiam expressar tudo o que é, do que e capaz e de quão longe pode chegar. Então me desculpe hoje não há palavras para você que expresse tudo que admiro e sinto por ti.
Às vezes quero escrever um texto mas ele ainda não está. Ele me vem mas ainda não está pronto. Às vezes me parece que já o tenho inteiro. E quando paro pra fazer, ele não vem. Fica querendo ser bonito e se perde na beleza até que não faz sentido e o abandono. Por vezes parece que sei mais dele do que pra você, mas que pra você ele ainda não é claro. Parece exato em mim, mas se pra você ainda não está completo, me questiono se pra mim também já o entendi. Então sento e tento deixar ir. Mas não psicografo. Como suspeito de Pessoa. Deixo. E um dia ele vem. Muitas vezes com a primeira frase. Bonita. Olho pra ela e penso se ela é o mote ou uma armadilha. Então levanto num impulso, como de madrugada às vezes, e começo. Me guio pelo filme que diz pra um aluno apenas falar palavras aparentemente sem sentido e ver a poesia que aparece. Também lembro da diretora que separava arte das ideias. E olho para as minhas palavras tentando entender se a ordem delas mais quer dificultar do que informar. Se são vaidosas, ou contorções para se fazerem entender. Tenho o texto. E releio em um prazer que às vezes é alimentado pelo retorno dos outros, às vezes mais quieto do que supus, e às vezes constrangedor ao ponto de esmagar meus dedos dos pés até eu apagar. Falo contigo como alguém que quer me ler, e se às vezes sou longo demais, penso que fui desinteressante no começo. Mas o início é preciso, e por isso o comprido para concluir e te fazer entender. Te falo como alguém que segreda e alimenta amor. Que esconde íntimo, mas que se expõe nas entrelinhas. E às vezes me abro de vez de todo. E me guardo até pensar em nós outra vez.
Quando não necessitar escrever, voltarei a ler pra dá, pequenas risadas, ao nosso viver, tirando-te as preocupações dos pregões, é que sinto tanta saudade de você, e, na dança étera onde o amor impera, tudo podemos, acontecer, pois, pela celebração nosso encontro é simplesmente pra alegria de nosso ser.
Eu resolvi te escrever a última carta para te dizer que ainda te amo mas sou obrigado a te esquecer só não me culpe foi você que pediu pra te esquecer juras de amor ouvi você falar estava cego de amor por você que aquelas palavras eram da boca pra fora já eu como um tolo cego louco de amor por você hoje sei que entreguei o meu amor verdadeiro a você
Eu queria escrever tantas coisas mas me falta coragem ... As palavras dão um nó na garganta , não saem .. quando eu penso em você queria te dizer tanto ... mas as palavras me faltam ...olha nos meus olhos o quanto ele brilha quando te vê..quem sabe assim você consiga entender de uma vez por todas ... o que me falta em coragem ...me sobra em amor... eu amo você..
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