Escrever uma carta a uma Criança
E então a gente aprende que deixar pra trás o que doeu, nos deixa livres para escrever novas histórias. Entendemos que desapegar é preciso, porque quem vive abraçado ao que passou se blinda para o novo e deixa o HOJE passar batido. A gente finalmente entende que recomeçar nem sempre é o fim do mundo, pode ser apenas o início de um novo capítulo. Depois de tanto apanhar da vida eu aprendi e compreendi que a única coisa que preciso é de paz. Talvez só precisamos de um chá de realidade misturado com amor próprio. E eu mudei, e dessa vez foi por mim mesma! ❤️
Vou escrever um conto; ando sem inspiração, mas tenho o mar e todos os seus mistérios; toda essa coisa grandiosa e o que inventam; as sereias, os tesouros, as ilhas misteriosas, os mundos perdidos... Vou escrever um conto... eu invento um amor; uma grande paixão... algo digno de Shakespeare; alguém que renunciou a não sei o que e se entregou de corpo e alma e me espera não sei onde... vou falar desse amor, olharemos o arco-íris e a neblina primaveril acinzentando a lagoa e o corcovado. toda a melancolia dos anos dourados que repousa no passado, mas nos incomoda como uma farpa entre a unha e a carne. Vou escrever um conto... eu invento um álien meio ianque, meio soteropolitano, dançando despido na calçada de Copacabana; lembrando o hit do Caetano, ''sem lenço sem documento"; dançando um axé, um xaxado, um samba-rock... qualquer coisa entre a preguiça baiana e a esquisitice americana. Vou escrever um conto sobre amores inesquecíveis, paixões impossíveis; gente que se jogou da ponte, se revolve nas águas e seus espíritos perambulam nas praias em noites de lua cheia... quem pode entender o amor? Vou escrever um conto sobre o que não conto pra ninguém, esse pavor, esse momento delicado, que expande o pânico com o terror de chacinas e ameaça eminente que nos torna refém de milícias e nos tortura com funk de apologia à droga, à prostituição e à violência. Toda essa violência propriamente dita e a violência estarrecedora da corrupção que nos venda à qualquer possibilidade de uma luz no fim desse túnel.
Poderia escrever poesias para você,Cantar a sua música preferida,Pegar comida,Desculpa se a rima e as linhas são fracas,Sou apenas um com o coração partido,Gostaria de interagir mais com as minha ideias,Preciso reverter essa partida,Não adianta o coração ser de ouro,O cordão precisa ser de prata,A Matéria diz muito sobre você,O coração diz o inverso de você e eu,Bem sou apenas uma poeira no cosmo,Que tem coração e ainda consegue amar,Taylorismo romântico está chegando ao fim.
Tenho 50anos, sei ler,escrever,fazer contas,mas não tive o prazer de poder estudar.Aos 11 anos de idade, minha mãe me deu a notícia que não iria mais na escola, pois teria que tomar conta do sobrinho. Eu decepcionada respondi, eu preciso estudar,então ela disse, não temos dinheiro para comprar os livros. Impressionante é que eu nunca consegui retornar a escola, pois o trabalho estava sempre em primeiro lugar. Aos 7 anos andava 6 kilometros para chegar na escola num pequeno município. A moda era uma conguinha azul, meu sonho colocar uma nos pés, mas nunca realizei, ia com os pés no chão. E pelos caminhos, trilhas,haviam muitos espinhos de sapê, juá...subia e decia,era cansativo mas as vezes até divertido. A minha sala era no salão da igreja, tínhamos 5 minutos para fazer xixi atrás da igreja, não havia banheiros . Eu nunca pude levar merenda pra escola,antes de ir eu comia hiame que meu pai cozinhava também para os porcos . Minha mãe sempre adoecia e meu cunhado a levava para a cidade para ir ao médico. Com o tempo eu percebi que a doença dela era não ter o que fazer para comermos. Assim que ela saia eu ia pra cozinha preparar o jantar, abria o armário e só encontrava os restinhos dos alimentos. Eu pegava o restinho do arroz, que era um bem quebradinho, que meu pai comprava na máquina, era mais barato. Juntava com o feijão, ia na horta e pegava cheiro Verde,aqueles tomatinhos azedinhos,não me esqueço da enxadinha que eu usava para arrancar batata doce e hiame,resumindo ,fazia um belo sopaõ. Enquanto isso Meu pai dava seus pulos e minha mãe voltava aliviada, pois a sopa ainda sobrava. As 17horas eu colocava querosene nas lamparinas. A água esquentava no fogão a lenha, para lavarmos os pés rsrs . E a noite eu lia os romances Sabrina, dormia num colchão de palha, e a lamparina ficava sobre meu peito, é eu lia até tarde sem maldade alguma,sem noção do perigo.
A metade dos dois mundos,O paradoxo do tempo,A utopia dos ventos,E eu pensando em grafeno e escrever com grafite.Sei lá o tempo,Cura obscura e saúda.A vida é uma loucura,Enriquecer pode ser legal,Mas não de mais.Seu Dinheiro atrai interesses,Interessantes de pessoas desinteressantes,Que pretendem trocar a alma pela matéria.
Eu poderia escrever 10 livros falando mal de alguns irmãos, contando histórias que vão desde o empréstimo de dinheiro e não quitação até traições e sabotagens de conjugues e líderes, mas prefiro dizer que esse povo precisa estar na igreja para ser tratado e mostrar que Jesus aceita todo tipo de gente.
Escrevo mas prefiro falar do que escrever. Por um livro talvez fosse explicar para muitos, que reconheceriam o pensamento até a leitura da próxima ideia escrita. Na fala não. Existe uma explicação e convencimento direto, que resulta em propagação da energia-ideia em vida. Alem disto não tenho fome de multidões a principio falo, penso e escrevo para mim mesmo.
Toda vez que forço a te escrever, as palavras fogem, e elas me lembra que nesse momento eu não tem capacidade de escrever nada, certamente por que escolheria palavras que não poderiam expressar tudo o que é, do que e capaz e de quão longe pode chegar. Então me desculpe hoje não há palavras para você que expresse tudo que admiro e sinto por ti.
Às vezes quero escrever um texto mas ele ainda não está. Ele me vem mas ainda não está pronto. Às vezes me parece que já o tenho inteiro. E quando paro pra fazer, ele não vem. Fica querendo ser bonito e se perde na beleza até que não faz sentido e o abandono. Por vezes parece que sei mais dele do que pra você, mas que pra você ele ainda não é claro. Parece exato em mim, mas se pra você ainda não está completo, me questiono se pra mim também já o entendi. Então sento e tento deixar ir. Mas não psicografo. Como suspeito de Pessoa. Deixo. E um dia ele vem. Muitas vezes com a primeira frase. Bonita. Olho pra ela e penso se ela é o mote ou uma armadilha. Então levanto num impulso, como de madrugada às vezes, e começo. Me guio pelo filme que diz pra um aluno apenas falar palavras aparentemente sem sentido e ver a poesia que aparece. Também lembro da diretora que separava arte das ideias. E olho para as minhas palavras tentando entender se a ordem delas mais quer dificultar do que informar. Se são vaidosas, ou contorções para se fazerem entender. Tenho o texto. E releio em um prazer que às vezes é alimentado pelo retorno dos outros, às vezes mais quieto do que supus, e às vezes constrangedor ao ponto de esmagar meus dedos dos pés até eu apagar. Falo contigo como alguém que quer me ler, e se às vezes sou longo demais, penso que fui desinteressante no começo. Mas o início é preciso, e por isso o comprido para concluir e te fazer entender. Te falo como alguém que segreda e alimenta amor. Que esconde íntimo, mas que se expõe nas entrelinhas. E às vezes me abro de vez de todo. E me guardo até pensar em nós outra vez.
Quando não necessitar escrever, voltarei a ler pra dá, pequenas risadas, ao nosso viver, tirando-te as preocupações dos pregões, é que sinto tanta saudade de você, e, na dança étera onde o amor impera, tudo podemos, acontecer, pois, pela celebração nosso encontro é simplesmente pra alegria de nosso ser.
Então parei para escrever e mais uma vez você me veio a cabeça, não era para me surpreender, é sempre assim, mas o que me surpreende é a minha incapacidade de conseguir parar de pensar em você. Acho que me viciei, acho não tenho certeza, quem eu estou tentando enganar? Qualquer pessoa que me observar por um minuto percebe que estou apaixonado, e então é só ligar uma coisa na outra, cada suspiro que dou quando recebo uma mensagem e não é sua, e sem falar em cada sorriso escancarado que solto sem querer quando a mensagem finalmente é sua. Da para reparar na minha fraqueza descomunal camuflada nas frases melosas e nas vezes que acabo deixando escapulir algo de pessoa apaixonada. Mas paixão é muito pouco para o que sinto, é uma pequena fração, uma pequena porcentagem perto do meu sentimento, é claro sou completamente apaixonado por você, mas não é só isso, também sou apaixonado por comida, apaixonado pelo meu Lenovo IdeaPad i5, apaixonado pela Marvel, o que eu sinto por você vai além de só gostar. É mais que atração também, é claro que eu amo o seu sorriso, amo o formato do seu rosto, amo seu cabelo, o seu corpo, você é linda, mas é além disso. É amor, claro, sem dúvidas é amor, o que mais poderia ser? É amor pelo o tempo que eu te espero, amor pois apesar de tantos impasses ainda estou aqui, é amor porque só penso em você, é amor porque sinto uma vontade absurda de passar o resto da minha vida contigo, é amor porque sempre deixo a porta aberta pra quando você quiser voltar, é amor porque mesmo quando tudo tenta nos afastar sempre voltamos um para o outro, é amor porque você me transborda, é amor porque você me faz feliz, é amor por causa de tudo, é amor por causa de nada, desde o primeiro oi eu sabia que era você, desde quando era só brincadeira eu sabia que no fundo era verdade. É amor, só isso, ou tudo isso. Eu nasci para você, você nasceu pra mim, é como uma história da Marvel, só que real.
Eu queria escrever um texto lindo, uma verdadeira declaração de amor, mas, na verdade, nem sei por onde começar, então vou apenas dizer o que sinto porque preciso que saibas que sinto muito a tua falta. Não sei quanto tempo estamos sem falar, mas já parece uma eternidade. Por isso preciso voltar a sentir o tom da tua fala, quero tocar, mas não posso. Quero que estejas aqui, preciso deitar no teu colo, preciso de ti. Só quero que estejas aqui. É crueldade viver sem ti.
"Nunca queira ser o fruto da paixão de alguém que saiba escrever mais de três ou quatro frases de forma ritmada e no estilo erudito! Pois se não será uma forma eterna e que nunca acabará, já que mesmo depois da morte física você continuará tendo seu nome e formas marcadas em versos na parede de um banheiro público ou em um livro com 200 mil exemplares!"
Se não há nada de novo a dizer sobre um filosofo de antigamente, escrever sobre ele é só uma frescura acadêmica, uma exibição de cultura para fazer currículo. Nunca escrevi sobre Platão porque Paul Friedländer, Eric Voegelin e Giovanni Reale descobriram mais coisas sobre ele do que o meu pobre cérebro conseguiu processar até agora. Mas creio ter descoberto umas coisinhas sobre Aristóteles, Descartes, Maquiavel e Karl Marx.
Quando me abduso para escrever um poema ou um texto qualquer, às vezes caio num círculo de pensamentos repetitivos sobre tudo já ter sido escrito. Tudo que sai de mim, já foi estudado e escrito. Não há nada de novo em mim. É só procurar por aí, não há segredos sobre a vida e sentimentos humanos. A atualidade falha por estar apenas repetindo os tempos antigos.
Então há poucos minutos eu larguei meu livro e me sentindo um tanto quanto sozinha, vim escrever em você, diário, pois toda vez que me sinto sozinha você consegue preencher essa solidão, ou eu mesma preencho minha solidão com palavras e algo de vazio em mim de repente torna-se cheio e não me sinto mais tão triste. Eu contive minha vontade de escrever ao Rick, também, pois toda vez que sinto a saudade apertar eu escrevo a ele, e isso faz com que eu me sinta melhor, mesmo que ele nunca vá ler essas cartas. No entanto, escrever a ele é amá-lo cada vez mais, é perpetuar esse amor em suas páginas, é me machucar profundamente e eu não quero mais isso. Basta! Tem que bastar de uma vez por todas! Agatha Christie menciona em “A Morte no Nilo” que: “ O que importa é o futuro, não o passado”. Eu sei que o passado faz parte de nós, que nos tornou quem somos hoje, mas o fato de ele ser importante não significa que devemos viver acorrentados a ele, não é mesmo? Eu estou acorrentada ao Rick por correntes invisíveis que eu mesma criei ao longo dos anos e isso não está certo, não é saudável para mim. (Anseios de uma jovem escritora)
A liberdade poética me autoriza a escrever sobre qualquer assunto, seja algo sério, bacana ou esdrúxulo, fatos engraçados, bobagens e metáforas... Mas se você quiser escrever sobre política, um conselho: "se for algo ridículo, a ponto de perder a sua credibilidade intelectual, mostrando a todos a sua incapacidade de entendimento, por favor, não escreva."
Quem (mesmo depois de graduado) ainda precisa de orientador para escrever uma dissertação de mestrado e/ou criar uma tese de doutorado nunca deixou de ser semianalfabeto ou analfabeto funcional. Ou seja, é aquele que, segundo Immanuel Kant, encontra-se sob o trágico estado de Menoridade Intelectual.
Escrever é um tratamento! Trata medos de dizer em voz alta um desabafo, trata angústias de não ser compreendido, trata insônias improdutivas, trata o coração tímido que se declara em poemas, trata o pai que quer aconselhar sem espaço para falar, trata a mãe que quer elogiar ou o filho que quer agradecer, trata os amigos que não sabem falar com a mesma delicadeza que conseguem escrever, trata almas e corações que na "ausência" da voz se apaixonam por lápis, caneta, papel ou teclado....trata o silêncio que queima e os gritos que ninguém ouve..escrever trata de gente que quer ser ouvida sem ter falado, porque não tinha voz, porque não tinha espaço e não tinha coragem...escrever é entrar pelas janelas da alma e sair pelas portas do coração...é soltar os anjos, os demônios e os egos, é libertar memórias e aprisionar esperanças...quem escreve trata de si, e sem querer se torna também tratamento para quem lê...O tratamento eficaz pode ser escrito e até rasgado, apagado ou amassado. Os escritos que tratam por vezes não são lidos por terceiros, mas são remédio único para quem os escreve..
Eu estava pensando a algum tempo em te escrever mas não conseguia achar palavras pra descrever o que eu sinto por ti, você com tão "pouco" tempo conseguiu arrumar a bagunça que sou, curou os buracos que havia em meu peito, eu não sabia o verdadeiro significado de amar até te conhecer, você fez meu mundo preto e branco ficar colorido, não consigo mais imaginar minha vida sem você, penso em nós dois a cada segundo que passa, cada canção que escuto cada verso que leio tudo me faz lembrar do amor que sinto por ti, com você aprendi amar, com você aprendi sonhar, e com você quero viver até o fim...
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