Escrever uma carta a uma Criança
Desde pequena eu amo escrever à noite, nessa hora entro em contato com muitas emoções que no decorrer do dia não pude me dar ao luxo de aprofundar, vasculhar... A tristeza é uma delas. À noite, com o seu silêncio quase perturbador, posso ouvi-la melhor. É como se a tristeza pudesse me acariciar com mais intimidade, sem pudores. Refiro-me aqui não a tristeza vulgar das coisas que nos perturbam, dos problemas cotidianos, mas da tristeza criativa. Aquela que sussurra a inspiração quase gemida aos ouvidos, a tristeza criativa dos poetas. Parece insano gostar dela enquanto tantos a repudiam, mas o fato é que de alguma forma ela me invade com as suas inspirações. Em momentos assim posso sentir saudades do que perdi e daquilo que nunca tive, mas que em meus sonhos foram verdades vividas... Posso sentir, quase tocar a tristeza romântica que me inebria com promessas vãs... Uma tristeza amável, amiga, que me permite entender melhor a dor do mundo, a solidão das pessoas e a ouvir os sons da Terra que se move sob meus pés. É uma tristeza que só à noite me permite abraçar e entender. Coisa de maluco? Provavelmente, mas como criar sem um toque de insanidade? Como reinventar sem quebrar o convencional? Em uma sociedade que idolatra uma alegria forçada em outdoors, porque não brindar a tristeza em forma de poesia? Por que negar um sentimento que também nos ensina a sermos melhores, menos soberbos e mais intimistas? Um brinde à noite! Um brinde ao seu silêncio! Um brinde a tudo aquilo que aprendemos entre os nossos risos e as nossas tristezas, a tudo que nos constrói!
- Lígia Guerra -
Deus me abençoou e me deu um dom
Pra essa menina linda, eu vou escrever um som
Meu coração que aqui bate é dela
Ela continua linda, ela continua bela
Eu perguntei "tá tudo bem?"
Ela sorriu, disse que sim
Tá tudo bom pra ela
Então tá tudo bom pra mim
Esqueça tudo e me beije
Como há muito tempo eu sonho
Me dê você de presente
Faça dessa noite um sonho
LIBERDADE
“Hoje decidi abrir as correntes do passado que me aprisionavam. Decidi escrever uma nova história, quero desfrutar da leveza que a vida oferece a cada amanhecer. Reconheci que viver do passado é perda de tempo, tira nossa visão de infinitas e maravilhosas possibilidades que despontam a cada dia... Hoje decidi mudar... não mais viverei de recordações tristes, vou viver de fortes emoções. Deixar o coração vibrar, sorrir e amar...
Gil Camargos
(Auto)Biografia Não Autorizada
Escrever uma (auto)biografia já é uma árdua tarefa por si só. Viver é biográfico. Por mais público e notório que se seja, a distinção entre o público e o privado é ou será sempre a distância elementar entre a cozinha da casa e sua latrina.
Os cômodos de uma casa são praticamente a realização da vida de uma pessoa. E é nela, esse pequeno feudo chamado lar, em que escrevemos com sangue, suor e lágrimas os momentos significativos e significantes de nossa estúpida e singular existência.
Talvez por isto, essa distância tão hegemônica à tantos mundos, em que quartos e salas, áreas distintas entre o lazer e o serviço, sejam tão pouco comensais. Um olhar sobre si mesmo recai muito mais sobre nossas mentiras do que sobre nossas imprudentes verdades.
Ao certo e para tanto: verdades não nos interessam. Por si mesmas já desencantam. Desmistificam. Desmitificam. E isto é trágico.
Ser sincero é ser sozinho: egoísta demais para conviver com a fragilidade da existência e sua incompletude.
Caso não queira ser contrariado, por favor: não nasça! Desejas ser perfeito? Morra!! Somente a morte nos torna, retorna, reflete em si, o que por ventura ou desventura é perfeito.
Há quem diga da perfeição divina. Nem nela, aos 120 anos de idade, um homem de bom senso crê.
Não por sua latente companhia. Aliás, de ambos: Eros e Tanatos. Juventude e decrepitude sempre andam juntas. É como saber e ignorância: como necessitamos de justificativas para nos dizermos sãos. Como precisamos tanto da palavra igualdade para nos afirmarmos únicos e tão únicos, tão donos de nós próprios: livres. Encarcerados em uma bolha de ares não respiráveis, mas livres!
E nada como afirmar: o amor é azul! A terra é azul. O mar é azul. O ouro é azul. A morte azul. A chama da vida: o fogo é azul!!
É... A lua, no entanto, é cor de burro quando foge! Ou algo meio insonso, insípido. A lua é sem sal. E tudo sem sal é, na modernidade de nossos pré-tumulares, bom. É preciso iodo. Não etos, atos. Sei lá mais... Em um mundo formatado em óides, úricos e ídricos, apenas os hídricos e hesitantes são totalmente descartáveis para o bem maior da integridade econômica (reciclável) glocal.
O êxito é uma palavra sagrada. Secreta. Guardiã da eternidade. Mãe da sobriedade. Talvez natimorta. Já que o que se revela no hoje o é em sua totalidade. E há que fale sobre sustentabilidade. Vá entender lá o que é isso!? Na antiguidade, e nunca sequer saímos de lá (se é que lá estivemos ou chegamos!?), era a legalidade da escravidão! O que não está longe, mas bem presente! Enfim, nada como ser troglodita.
Outro dia estava lá, debruçado sobre os escombros de si mesmo e solicitando piedades aos transeuntes, o meu precursor: algo de resto entre o preto, o branco e o qualquer coisa chamado de índio. E rio-me quando afirmam-nos cinza. Acaso trate-se da cor: ainda há como escolher entre escuro ou claro; mas tratando-se de ou da existência, resistência, força, qualidade, propriedade, serve ao menos para salgar a caça que sobrar. Acaso sobre.
Falava-se outro dia sobre a fome. Não a conheço. O que conheço possui outro nome. Chama-se estupidez. E nada é tão farta no mundo quanto a estupidez. Estupidez e ignorância são sinônimos da igualdade que se busca e da sustentabilidade que se conquista no “por ora” das horas extras não pagas.
E cobrá-las acaba por ser direito, porém, incoerente. Afinal, a previdência é a previdência. E para ela hora extra não existe. Não conta como tempo de serviço. Ou se conta, onde estão os dez, quinze anos nelas embutidos e consagrados à vã gloria do proletário. Assiduidade. Nada como ser assíduo. Nada como a mais profunda competência. Relevância. Excelência. É bom também! É ser sustentável... No mínimo: auto-sustentável, ainda que imóvel.
Imóvel. Creio bem mais nesta palavra do que na liberdade ou esperança. Um dia foi-se criança. E hoje é-se velho, arcaico, deprimente, descartável – principalmente se não possuir renda ou recursos. E tem-se apenas vinte anos... O que dizer de quem chegou – sobrevivente – aos sessenta, setenta, oitenta, cem...
E sem é uma palavra derradeira. Porém cada vez mais comum. Assim como imóvel. É... O latifúndio venceu: a cova rasa é um direito legal, porém, distante, bem distante do lugar comum. É um imóvel. Como cada vez mais nos tornamos...
O pedágio está nas ruas, nas vielas, nos becos e avenidas, está nas praças, nos concretos e congressos, nas concretudes constituídas no pânico e no medo nosso de cada dia.
É o patrimônio que somos. O legado que deixamos. A biografia. A historiografia real e ampla de nossas palavras, atos e omissões. E tudo é trabalho. Tudo se resume ao servir, ao prestar, ao eficiente e eficaz. Aos meios e recursos recebidos. Às habilidades e competências adquiridas. Ao uso. Usufruto, talvez!? Usucapião, sempre.
Memórias são assim: fragmentos de nossas conveniências.
E como somos tão determinados por nossas inconveniências. Como somos julgados segundo nossas misérias. Como nos espelhamos tanto em dependências.
O mundo não é um mundo de luzes. Ele é constituído e consagrado através da escuridão. O obscuro e o oblíquo são as forças motrizes da existência. Precisamos muito mais dos vícios do que das virtudes... Pessoas virtuosas não nos são úteis.
E no fim desta, assim como as demais, pouco nos importa ser Dante ou Cervantes: de nada ou pouco a prata abasta. Tanto faz perguntar sobre o caminho: “as aves do passado não repousam no mesmo ninho do agora”.
Ter um Deus apenas, não é algo de bom senso.
Falar de amor não é bom. Amar faz bem, só isso. Saber amar é que é difícil: tanto de aprender, quanto mais, ensinar...
Perdão?! Não conheço! Mas esquecer vale a pena.
Vou viajar. É comum ao tempo fazer-se espaço. Na bagagem quase nada levo. O suficiente para uma semana, ainda que a jornada leve décadas. Esteja onde estiver, lá estarei completamente nu. E isto me é bom e sagaz: ser sempre incompleto. Satisfatoriamente, incompleto...
ESTUDO SOBRE A FALÊNCIA DO ESCRITOR
escrever é religião, é seita que se aceita na crença da doutrina de um que doa seus dedos para serem apossados por demônios vocábulos, sempre prontos a te gritar poemas e contos inspirados pela fé que se devota aos santos versados matutinos. eu perdi os lábios pra rezar, deixei de ir pra missa, não cumpri meus votos, descumpri promessas, apaguei a vela, chutei a santa, cuspi na cruz. de tanto falar, fali. e se esvaíram também as palavras, que sem mim, não se manifestam para dar consulta aos olhos que gulosos, enchiam a boca. se sou fome, culpe aos outros, que devoraram ferozmente tudo o que tinha pra comer. sobraram-me dez dedos desnutridos, que de tão abatidos tropeçam nessas últimas palavras, se arrastam lânguidos tentando alongar as frases, florear o caminho que os levarão a solitude.
Frederico Brison.
Escrever sobre o dia da mulher é tão imbecil,
porque mulher não tem dia, ela tem todos
Falar parabéns? elas merecem um aplauso,
falar sobre o dia da mulher é tão imbecil
Ela não ama apenas num dia,
não batalha apenas num dia,
não perde e vence apenas num dia,
o certo seria então comemorar todo dia
falar sobre o dia da mulher é tão imbecil
Se for pretexto pra agradar, ok
se for pra presentear, ok
se for pra surpreender, ok
mas é preciso um dia especial pra fazer algo a quem não vivemos sem?
falar sobre o dia da mulher é tão imbecil
Hipócrita o que diz parabéns nesse dia mas
no outro já vira cara, já maltrata, já faz uma piada ofensiva;
hipócritas são as que acham que merece algo nesse dia, mas
no outros tudo bem ser tratada como inferior, ser humilhada;
hipocrisia é ter um dia para um ser que deveria ter todos
Discorda? pense então na mulher que te gerou e responda novamente.
Falar sobre o dia da mulher é tão imbecil.
“Escrever era tão mágico quanto um pianista sentado diante do seu instrumento musical. Assim como ele, eu também escorregava as mãos sobre o teclado. Tentava com persistência e coragem encontrar o ponto de começo ou, ao menos, a ponta do fio que desenrolava todo o resto. A mim me encantava que a primeira nota do soneto fosse a primeira consoante do teu nome, eu queria escutar tua voz em cada estrofe, o ritmo do teu coração a cada palavra. Sem sucesso. Então eu decidi redigir mil sinfonias de poemas que não fizessem do tempo um inimigo que te apagasse dos meus sonhos. E era assim, na agilidade de um pianista, que eu bombardeava o papel com palavras que gritavam as tuas manias, as mesmas palavras, as mesmas metáforas, para fixar um pouco de ti em mim. Eu queria te escutar até nos vácuos sem som, nas frases tortas. Eu queria um concerto de trás pra frente até aquele dia em que te conheci. E nos meus intervalos inertes, descobria um pouco da tua ausência pesando sobre minhas pálpebras e a ardência na garganta pelas palavras nunca proferidas. Você saiu da minha vida e foi como se eu esquecesse o meu próprio nome. Havia memorizado os hábitos repetitivos de um clandestino para assim te encontrar neles. Coloria de vermelho o cenário do desalento. Usava a poesia de caminho mais curto até o afeto das palavras, o problema é que elas queimavam e não me aqueciam. A tristeza passa. Às vezes, a gente até passeia com ela. A tristeza consegue ser boa companhia se juntar boa música, boa memória e um vinho tinto. Eu precisava de todo esse meu drama só para não te esquecer de vez, entende? Suas palavras me atingiram em cheio como se fosse um trem descarrilando e talvez eu peque pela ingenuidade da dúvida ao dizer que você me fez mal sem querer o meu mal. Eu deixei as unhas compridas, apenas para deixar uma lembrança minha no contorno das tuas costas. Você feriu o meu coração, marcou teus passos como se controlasse minha arritmia. Não venha me dizer que não foi intencional, gritava o meu nome no escuro como se quisesse me arrastar junto para aquele abismo de pouca fé. Talvez eu te ame como as milhões de vezes que eu nunca disse por não saber exatamente a hora de me desarmar. Porque, na verdade, eu não sei onde você termina pra eu começar no controle das minhas ações. Então. Permita que o destino me borde nas palmas das tuas mãos. Dispa-me com os olhos, silencia-me com a boca. Lágrimas não cabem nesse nosso dueto de uma nota só. Desabotoa os versos, os equívocos, a camada fina de tecido que separa o toque dos nossos corações. Some comigo ou some de mim.
O tempo sussurrou no teu ouvido: “Menino, você tem a si”, e tu nunca mais voltaste.
E eu parei de escutar, mas ainda sinto a melodia do teu riso.
♦ Escolheríamos as estrelas mais brilhantes do céu e caminharíamos sobre elas.
Não é fácil escrever sobre certas coisas complexas, como:
Amor, morte, Deus... mas à medida que cresço essas palavras vão ganhando novas formas, sentidos e significados e assim vou escrevendo sem grandes esforços, então percebo que escrever é a respiração da minha experiência, a tradução do meu existir.
Da Solidão
Sequioso de escrever um poema que exprimisse a maior dor do mundo, Poe chegou, por exclusão, à idéia da morte da mulher amada. Nada lhe pareceu mais definitivamente doloroso. Assim nasceu "O corvo": o pássaro agoureiro a repetir ao homem sozinho em sua saudade a pungente litania do "nunca mais".
Será esta a maior das solidões? Realmente, o que pode existir de pior que a impossibilidade de arrancar à morte o ser amado, que fez Orfeu descer aos Infernos em busca de Eurídice e acabou por lhe calar a lira mágica? Distante, separado, prisioneiro, ainda pode aquele que ama alimentar sua paixão com o sentimento de que o objeto amado está vivo. Morto este, só lhe restam dois caminhos: o suicídio, físico ou moral, ou uma fé qualquer. E como tal fé constitui uma possibilidade - que outra coisa é a Divina comédia para Dante senão a morte de Beatriz? - cabe uma consideração também dolorosa: a solidão que a morte da mulher amada deixa não é, porquanto absoluta, a maior solidão.
Qual será maior então? Os grandes momentos de solidão, a de Jó, a de Cristo no Horto, tinham a exaltá-la uma fé. A solidão de Carlitos, naquela incrível imagem em que ele aparece na eterna esquina no final de Luzes da cidade, tinha a justificá-la o sacrifício feito pela mulher amada. Penso com mais frio n'alma na solidão dos últimos dias do pintor Toulouse-Lautrec, em seu leito de moribundo, lúcido, fechado em si mesmo, e no duro olhar de ódio que deitou ao pai, segundos antes de morrer, como a culpá-lo de o ter gerado um monstro. Penso com mais frio n'alma ainda na solidão total dos poucos minutos que terão restado ao poeta Hart Crane, quando, no auge da neurastenia, depois de se ter jogado ao mar, numa viagem de regresso do México para os Estados Unidos, viu sobre si mesmo a imensa noite do oceano imenso à sua volta, e ao longe as luzes do navio que se afastava. O que se terão dito o poeta e a eternidade nesses poucos instantes em que ele, quem sabe banhado de poesia total, boiou a esmo sobre a negra massa líquida, à espera do abandono?
Solidão inenarrável, quem sabe povoada de beleza... Mas será ela, também, a maior solidão? A solidão do poeta Rilke, quando, na alta escarpa sobre o Adriático, ouviu no vento a música do primeiro verso que desencadeou as Elegias de Duino, será ela a maior solidão?
Não, a maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana. A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, e que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro. O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e de ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes da emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto da sua fria e desolada torre.
Perguntaram-me, se minha inspiração para escrever tinha algo correlacionado à religião.
Respondi que sim!
Minha religião é a alegria e a força de vontade de continuar a seguir em frente.
Nós, seres humanos, temos uma capacidade ímpar de mudar nosso destino, uma pena ficar preso nos dogmas e no materialismo.
Eu só não sei do que falar
Escrever é muito sábio,
Mas pra quem sabe o que contar,
Caneta e papel na mão,
Comecei a rabiscar,
Vou fazer uma poesia,
Logo agora, quem diria?
Eu só não sei do que falar.
Hoje o dia está frio,
O dia hoje frio está,
Vou fazer um trocadilho,
Pra poder continuar,
E não vem criatividade,
Estou falando a verdade,
Eu só não sei do que falar.
O que vale é a poesia,
Conteúdo é blá blá blá,
Existindo a harmonia,
Pode se tranquilizar,
Quero fazer é uma rima,
Pode ser até em Hiroshima,
Eu só não sei do que falar.
Quem está lendo até agora,
Pensa que eu vou me entregar,
Dizer que descobri um assunto,
Ou que já sei do que falar,
Mas você pode ficar sereno,
Vou falando e vou dizendo,
Eu só não sei do que falar.
Do que falar, não sei,
Não sei do que falar,
Fiz o trocadilho de novo,
Mas já vou me desculpar,
É que mais uma vez eu lhe digo,
Compreenda-me amigo,
Eu só não sei do que falar.
FILHA
Rick e Renner
Composição: Rick Hoje eu parei pra escrever Alguma coisa assim sobre você E simplesmente me deixei levar Pela emoção de poder lhe falar No dia em que você nasceu Vinda do amor de sua mãe e eu Um lindo presente que o Senhor nos
deu A realidade de um sonho meu E quando você chorou Deus me ensinou uma nova canção Seus olhos de um anjo pequeno Iam se fazendo minha religião Coisas que de mim não saem A primeira vez que me chamou de pai Vou lhe confessar agora minha filha Com você eu aprendi que um homem
tem que ter família 15 anos faz agora É de alegria que meus olhos choram Meu pequeno anjo que agora fascina Para mim vai ser sempre minha
menina Filha onde você vai Pode não sobrar um lugar pro seu pai Mas tenha certeza que eu vou sempre
estar Perto de você onde quer que vá Não é que eu vá te vigiar Não é que eu queira ser seu dono Isso é só um cuidado de pai Filha eu te amo. E quando você chorou Deus me ensinou uma nova canção Seus olhos de um anjo pequeno Iam se fazendo minha religião Coisas que de mim não saem A primeira vez que me chamou de pai Vou lhe confessar agora minha filha Com você eu aprendi que um homem
tem que ter família
Hoje resolvi escrever...
Me revesti de palavras, botei minhas magoas a frente, elas precisavam sair, explodir de dentro de mim. Tudo isso sufoca, aperta, mata.
Escrevi isso em meio a saudade que voltou a me atormentar
Saudade de tudo aquilo que passou pela minha vida;
De algo, ou de alguém que nunca tive;
Das festas de família. Daqueles que não tive como dizer adeus;
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, do tempo em que eu ainda tinha sonhos.
Saudade do passado que não aproveitei por completo.Tá tudo tão diferente. E todo esse tempo que passou, levou o que eu tinha de melhor em mim. O que era "perfeito", se perdeu.
E as vezes sem rumo eu busco a saída mais perto que me deixe o mais longe possível dessa dor insuportável que insiste em aparecer todas as noites.
Será que é tão difícil assim?
Oi, Pai, eu costumo escrever aqui, costumo despejar minhas palavras aqui, mas nunca as despejo à toa, ou sem alguma intenção por trás de cada uma delas. Eu espero que alguém aprenda, que eu aprenda com o tempo, depois um dia eu as lerei e aprenderei comigo o que aprendi Contigo.
Pai, eu quero te agradecer, eu quero te agradecer por inúmeras coisas, mas sob todas elas eu gostaria de agradecer pelo teu amor e carinho, eu gostaria de agradecer por aquelas noites que me acolheu em Seus braços de uma maneira tão especial a qual eu não irei me esquecer nunca. Eu gostaria de agradecer por aquelas vezes que secou minhas lágrimas e colocou um sorriso em meu rosto. Eu gostaria de agradecer por cuidar da minha alma quando ela estava cansada, quando ela se abateu, eu gostaria de agradecer por ter me dado a sua paz e segurança. Eu agradeço por todas as vezes que me corrigiu me dando a chance de fazer o certo, de ser melhor, de crescer e amadurecer. Eu agradeço por tudo aquilo que confiou em minhas mãos, por tudo o que me deu para que eu pudesse expressar meu amor por ti. Eu agradeço por existir na minha vida, pois não faria sentido nenhum existir longe do que me permitiu existir. Eu agradeço por ter me ensinado a acreditar, agradeço por ter me ensinado sobre a fé, e sobre tudo o que de maravilhoso ela pode fazer por nós. Eu agradeço por ser o meu primeiro "bom dia", além disso, como eu teria um bom dia se antes disso o Senhor não me desse ele?
Pai, eu sei que tudo o que tenho vem de Ti, e sei que tudo o que sou está em Ti. E eu tenho uma certeza, eu não quero que nunca essas duas coisas mudem em mim. Porque um dia eu olhei para o céu, eu vi Teu sorriso e decidi viver minha vida por você, para você, e principalmente com você! E sem a menor dúvida essa foi minha melhor escolha. Isso é o que sou, isso se chama ser feliz, estar Contigo, pertencer a Ti, eu nunca vi tamanho cuidado e amor como eu vejo em Ti, é absurdo, e constrangedor, e eu quero passar minha vida te recompensado por amar a mim. Eu, pecadora, o Senhor amou. E eu agradeço por tudo o que sou, devolvo a Ti a vida que o Senhor colocou em mim. A minha existência é que o Senhor viva em mim, hoje, sempre, e para sempre. Esse é o romance o qual sonhei por toda vida viver, e eu quero poder contar desse nosso amor todos os dias da minha vida.
Eu te amo, meu querido Papai. O meu coração não bateria por outra razão que não fosse você, meu grande e maior amor! Meu Rei, meu Senhor. O melhor amigo. Meu melhor sorriso, ser feliz é saber que está feliz comigo!
Quando se trata da minha mãe, até eu que tenho facilidade para escrever fico sem palavras.
Mulher, tu é outra dimensão, e de uma intensidade sem limite, amor sem fronteiras, cuidado de ultrapassa barreiras, conhece a arte de amar e ser amada, em seu sorriso tem esperança, em seus olhos tem coragem e força, seu abraço tem aconchego, suas palavras tem poder, faz chorar mas faz crescer, abraça mas também solta, agradeço ao tempo do seu dia que você dedica a dobrar o seu joelho e orar pelos seus filhos, agradeço a fina arte da culinária, ao seu estado de espírito, aos seus concelhos, aos seus puxões de orelha. Uma melhor me ensinou quase tudo que eu sei, minha mulher, rainha.
Você me faz querer viver, você me faz querer acordar, me faz ter um motivo de nunca entregar tudo, de nunca desistir, sempre você. SempreViva. SempreLinda. SempreMinha.
Força da natureza, beleza rara, jóia preciosa, amor maior, dádiva do Senhor, talento, seu dom é o amor. Foi vendo você que eu aprendi a amar, lutar, a honrar com meus compromissos. Minha melhor amiga, colo que eu amo de deitar, se estou aqui hoje, cuidando da nossa casa, da nossa família, da nossa comunidade, é tudo por você. Tudo porque nunca desistiu de mim, tudo porque ao me lembrar que posso ganhar sorrisos seus, não me importo com o que seja, eu faço, eu faço, pois o seu sorriso vale mais que milhões de diamantes!
Não te deixarei, nunca, ok?
Acredite. Sua cópia existe. Sua Lua, a que você sonhou, aquela que escolheu o nome olhando aquela que brilha lá no céu.
Você é o meu bem maior, e o que eu desejo a você é que a esperança desse seu sorriso nunca acabe, e que o medo seja menor que a coragem, que a força venha, e que você seja renovada, sempre transborde amor, transpire alegria, como sempre fez.
Você mãe, é demais pra mim. Incabível em palavras e adjetivos, é outra dimensão de pessoa. Fora do normal, mulher!
Silvamor, Silinda, Silvalente, Silvana.
Todos os dias da minha vida, quero vê-la feliz, e se eu puder fazer por ti o que ninguém jamais fez por mim, eu faço.
Sinta meu abraço, meu amasso, meu afago, meu cheiro nesse seu pescoço gordo!
Durmo em paz, pois eu sei que tudo posso passar, mas seu amor por mim não. Eu vivo em paz, por ter você como exemplo!
"Eu me espelho em você. Corro junto com você, vivo junto com você, faço tudo por você."
Ahhhhhh, vem cá, cheirosa, vem, vem que eu quero te amar, vem que vai ficar orgulhosa de ver sua filha sendo você, to aqui, to sempre aqui, por você e por mim!
EU TE AMO!!!
E como você me conhece bem, sabes tudo que quis dizer que não coube em palavras, naquela nossa sintonia, minha preciosa.
Entenda, sem você, eu não sou.
Eu só peço a Deus que você viva por mais muitos anos, muitos mesmo, que você sempre viva ou viva sempre. Se possível!
O tempo passa e um dia a gente aprende, hoje eu sei realmente o que faz a minha mente, e claro, tudo pelas suas palavras, tudo porque quando passo por algum problema tenho você.
Te vejo feliz, te vejo realizada, te vejo mãe, com tudo aquilo que nem sua própria mente consegue imaginar, pois os pensamentos de Deus são maiores que tudo que possamos imaginar, só sei queridinha, que estarei lá, segurando suas mãos, quando tudo acontecer!
Seja felicidade. Seja amor. Seja ousadia. Seja afeto. Seja esperança. Seja fé. Seja tudo em uma só. Seja mãe. Seja você. Seja Silvana.
Enfim,
To junto contigo, lado a lado.
Minha força de prontidão, meu céu, meu chão.
Ó céus...
To alagando o mundo com meu amor, quero me afogar em você, que pena que não esteja aqui!
Parabéns, vida, por ter chegado até aqui, por ter enfrentado tudo e todos, e sempre com amor, sem nunca pisar em alguém, sempre com os braços abertos, sempre cabendo mais um. Você merece toda a felicidade cabível na vida de uma pessoa, como você tem bastante espaço né, da pra ser bem feliz!
Liga na nossa frequência, sintonize nossa vibração, e vamos lá, esbanjar amor ao mundo.
Meu orgulho!
Eu queria ter talento
pra escrever
Alma de artista
pra dizer
As coisas que eu gostaria
que soubesse
Te convencer
de algo difícil de crêr
Se nem sabias que coubesse
Tanto amor
Em um só coração
Se eu fosse um pintor talentoso
e tivesse traço preciso
Eu pintava teu retrato
e botava um sorriso
em teu rosto
Em tuas mãos desenharia
Um um lindo buquê de narcisos
para olhar-te
todo dia
Não há como desenhar-te
Reproduzir tão divina
Arte
Tua imagem é poesia
A mais bela poesia
Que Deus escreveu
Concretizou-se
No dia em que você
Nasceu
Impressionismo discreto
despertando
suspiros concretos
Quando observamos
Tal beleza decidida
por você
valeu-me ter vivido
minha vida.
DESCREVER-TE, ESCREVER-TE...
Queria descrever-te
No cais onde o barco dorme
Queria escrever-te
No gemido do silêncio dos nossos corpos
Queria descrever-te
Na noite dentro das tuas pálpebras
Queria escrever-te
Nas vozes caídas do deserto
Queria descrever-te
Num barco feito de sal fora da pele.
Queria escrever-te
No voo antecipado da gaivota
Queria descrever-te
Na proa com um sorriso à espera da maré alta
Queria escrever-te
Só as partes do corpo que abraçaste.
Queria descrever-te
Abraçar-te até morrer meu amor.!
Eu estava aqui sozinho e pensando que caminho seguir, então resolvi escrever essa mensagem para todos vocês. Vários não conheço pessoalmente, mas estamos presentes na vida um do outro diariamente através dessa telinha e por vezes dividamos felicidade e tristeza.
Sei que vocês chegaram até mim e não foi obra do acaso e sim foi arquitetado por Deu, isso ocorreu para dividirmos sorrisos e lágrimas e tornar nossa jornada aqui na terra menos penosa e mais agradável possível.
Então eu aqui do outro lado da tela peço ao Pai Maior que abençoe, ilumine e cuide de todos vocês que estão lendo essa mensagem e dizer que são muito importantes para mim.
A Deus só tenho que ter gratidão por me permitir compartilhar de suas amizades e dizer que são um presente de Deus para mim!
Sergio Fornasari
Meu Amor,
Meu pensamento me impulsiona a escrever para dizer o quanto estou feliz por você estar comigo. Estou completamente apaixonada e digo que nunca me senti assim antes. Eis algo mais que você me leva a fazer, jamais havia tido essa vontade tão intensa de me declarar... De dizer o quanto alguém é importante pra mim... Meu Coração e minha Razão são cúmplices do amor que tenho por você...
volto a escrever,volto a pensar,volto a viver,volto a morte,morrer.
no sinônimo perfeito me retiro do verbo,realço o sabor do gosto da solidão.
o tempo é tudo o tudo passou,versos e rimas é o que si restou.
idéias secretas,não mentem a sois,tormenta o espírito no ato levar.
na verdade a verdade são todas mentira da verdadeira verdade.
me anulo, antes tudo dos olhos, avante,diante dos olhos,bárbaro admiro não vive por fim,
restam tropeço para o fim.
agora dizendo, noite é fria,sono desvairado pensando,as vezes no sono as vezes eterno.
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