Escrever uma carta a uma Criança
Sério.
Eu nada represento.
Não escrevo por elogios.
Há uma necessidade das palavras.
Há metáforas e suposições.
Não há compreensão perfeita.
Eu não me exponho, enfim.
Deixo palavras soltas.
E as idéias se vão.
Se montam e desmontam
De formas diferentes
Ou vão-se com o vento
Das individualidades.
É como um escape
De intensões e tensões.
É a liberdade de brincar
E não ferir.
E as segundas e terceiras intenções
São privilégios de quem também quer brincar
Sem amadurecer o bastante
Para interromper o ciclo.
Pisca e vê, e nada sente.
Vê e sente, porque pisca.
E o que eu faço com as palavras?
O que faço com o desejo incontrolável de escrevê-las, de dizê-las?
E o que eu faço com as inspirações imprevisíveis?
Com a busca incansável por respostas, com o não-contentamento que permanece?
O que eu faço com as indagações, suposições, com os pensamentos sempre surgindo, descompassados e ansiosos em serem perpetuados?
O que eu faço com a necessidade intermitente de saber, e tornar a saber depois que já se sabe?
O que eu faço com a busca pelo eu, pelo eu do outro, e pela "re-busca" e novas buscas do meu ser?
Com o desejo de estar sempre buscando o inatingível?
O que eu faço com o fato de me tornar cada vez mais introspectiva, vendo que o universo lá fora é bem menor do que o universo interior que cada um carrega?
E o quanto é gostoso e viciante descobrir que não se pode chegar ao fim?
O que faço com as palavras... todas elas que surgem do nada, e do nada se vão, para depois retornar com mais força?
É assim... dias de silêncio, dias de vazio, dias de branco. Dias e dias, dias de buscas, dias de perguntas, dias de respostas, dias de perguntas com respostas, dias de respostas sem perguntas.
O que eu faço com as palavras?
Eu as deixo livres. Elas são o que são, e eu sou apenas instrumento...
apenas mais um instrumento, à espera da próxima reflexão.
Do próximo rascunho, do próximo eco, da próxima inquirição.
Um tanto de amor
Tanto escrevo
Tanto penso
Tanto quero entender
Sobre o amor
Tanta bobagem
Só um tanto de sentir é o suficiente
Assim como na fotografia
Um flash ilumina tudo
O amor ilumina tudo
Novos ângulos aparecem
E não se tem mais dúvida
Não há um tempo certo pra sentir
Novamente como a fotografia
O agora é o que está valendo
Às fotos mais belas são as espontâneas
Assim como o amor simplesmente acontece
Ambos, fotografia e o amor podem durar uma eternidade
São registros de emoção
Mesmo com um segundo de duração
Mulher poema
Moça do rosto lindo,
e de um corpo macio
que deve ser quente
e gostoso.
Eu o vejo e sonho,
como será ao vivo.
Tuas pernas , curvas,
seios.
São poemas que eu
gostaria de escrever,
em capítulos isolados.
Roldão Aires
Membro da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico da Acilbras - Cseira - 681
Patrono Comendador Maestro - Armando Caarüara - Presidente
"ACORDAR"
Quando dei por mim,
já escalava várias camadas do céu acima de mim.
Quando dei por mim,
dei pela falta dos momentos bons que ficaram longe...
Quando dei por mim,
tentei dar meia volta, mas já havia nadado tanto,
que ficaria à deriva num mar de arestas sem fim.
Quando dei por mim,
implorei que fosse sonho, e, que a luz do sol viesse me tirar do torpor, enfim!
Quando dei por mim,
vi que não vivi, mas vivi sonhando.
Já faz algum tempo que não escrevo nada. Ando tão sem inspiração, preguiçoso, insolente, com tudo. Mil e uma histórias para contar, a vida disparada em assuntos e eu aqui nesse rabujo literário, em cacos com minha alma. Ando muito desanimado. De saco cheio de tudo. Né depressão não. Nem problema psicológico. Talvez seja fase. É isso. Tô de saco cheio de tudo. Até para escrever... eu tava aqui pensando. O motivo deste texto nem era sobre a falta de escrever. Era sobre a minha ingratidão, a minha covardia com as pessoas, com a vida, com Deus, comigo. Tenho adquirido também alguns vícios de caráter. Tenho sido mesquinho comigo mesmo. Do tipo que não dá valor nas coisas que tem e pensando em coisas que não posso, nem devo ter. Isso tem me angustiado muito. Nem são coisas essenciais. Que eu preciso. Acho que nem quero querer, mas quero sem querer mesmo assim. Se eu conseguisse tudo que quero acho que nem ia querer mais. Ia ficar com que tenho hoje, pois eu sei que sou feliz com o que tenho. Só preciso mesmo é assumir isso.
FLORES, Leandro, 2020;
Tentei esconder toda essa aflição que me agarra o peito, vomitei as palavras que viravam espinhos todas as vezes que eu as engolia com o choro , quando as joguei fora de mim,pois já não cabiam mais dentro do meu ser, rasgaram minha garganta , fizeram rasgos enormes e dolorosos que eu escondia com os sorrisos que me eram requisitados todas as vezes que cogitava em falar, me apresentavam todos os argumentos do mundo para ser feliz, e quem disse que eu não era?
Eu nunca vi um super herói ou uma protagonista passar a vida inteira feliz , assim como batimentos cardíacos temos altos e baixos súbitos e muitas vezes inéditos,mas todos os meus heróis e heroínas nunca foram desgostosos da vida, lembro me de um que me disse pra apreciar os momentos ruins e aproveitar cada pedacinho de tristeza e eu faço isso, não me importa se me deixam cicatrizes na garganta toda vez que uso o papel e caneta como porta vozes da tristeza ,não me importa se as vezes tenho que escolher sorrir ao definhar perto dos outros, não me importa mais nada enquanto houver uma forma de gritar silenciosamente tudo aquilo que eu quero guardar mas não dentro de mim ....
Minha cabeça está a mil
meu coração está apertado
minha respiração está ofegante
minhas mãos estão trêmulas
meu peito arde, minha cabeça está explodindo
tô tentando fugir de tudo
mas sinto que estou em um labirinto
em um beco sem saída
tô parado, tipo aqueles sonhos
onde a gente corre,corre e não saímos do lugar
estou sendo esmagado entre meus
pensamentos e sentimentos
to me sentindo sufocado
pressionado, imóvel
sem conseguir mexer um músculo
sem respirar
to sem rumo
travado
perdido
chorar alivia
mas já não me restam lágrimas para chorar
sinto que sou um oceano
e estou eu to sentado no meio
na terra
pois já transbordei até secar
confesso que estou cansado, exausto, esgotado
estou tentando ser forte a cada dia
mas a cada dia que passa, me sinto fraco
e não sei por quanto tempo
eu ainda suportarei
🐢🐞🍁🍂Cá está uma poesia que supero😂✌
TÃO FRÁGIL
...
...
Que o vento forte a machuca
Que o excesso de luar não ajuda
Que a terra bruta não assegura sua vida
Tão frágil
que o amor penetrante a faz chorar
Que a concentração de oxigênio a faz vomitar
E o excesso de declaração de amor a faz duvidar,e a torna muda
Tão frágil
Que teme o querer viver
Quer logo envelhecer e morrer
Se embriaga no silêncio da noite
E se entrega a depressão insinuante
Tão frágil que depende do coração de quem a estende a mão
Sem pensar na verdadeira intenção de quem o faz
Seus olhos tristonho
Escondidos em maquiagem
Coração temeroso em cada paisagem
Fugindo sua própria imagem
Tão frágil...
By: Lídia Silva
CRÔNICA DO ESCRITOR
Um escritor e sua esposa discutem a relação.
Esposa: "Você não tem mais tempo para nós."
Escritor: "Como assim?"
Esposa: "Você só escreve!"
Escritor: "Não seja injusta."
Esposa: "Então me diz o que está fazendo agora?"
Vendo o lápis e o papel nas mãos, o escritor os larga e começam a namorar. O clima vai esquentando...
Esposa: "É tão sublime essa troca que poderia ser eterna."
Então, o escritor interrompe o ato e pega o lápis e o papel novamente.
Escritor: "Espera. Vou anotar isso."
Muitos dizem que não são vistos e não têem grandes oportunidades...
Esquecem que são responsáveis por criar as próprias oportunidades.
Ninguém pode fazer a diferença por nós...
Por isso todos possuem a mesma quantidade de dias para escrever sua história... Tens escrito em preto e branco (feito o basico)? Colorido (feito a diferenca)? Ou tens apenas páginas em branco (nada)?
Somos capazes e temos potencial para ir mto além e FAZER A DIFERENÇA!
Hoje é o dia daqueles que possuem o poder de criar múltiplas realidades, nos transportando para lugares distantes sem precisarmos sair de onde estamos. É o dia dos mestres das palavras, os escritores. Eles são os verdadeiros mágicos da nossa imaginação, capazes de nos envolver em histórias incríveis e nos fazer sonhar acordados. É através das suas palavras que mergulhamos em aventuras emocionantes, descobrimos culturas exóticas e vivemos vidas completamente diferentes da nossa. Os escritores são os guardiões dos sonhos, os arquitetos das mais belas paisagens e os criadores de personagens inesquecíveis. Então, hoje, vamos celebrar aqueles que dão vida às letras e nos presenteiam com a magia dos livros. Feliz dia do escritor!
Insta: @elidajeronimo
202410300949
Por um momento só.
A sós e só; tinta, papel e o pó.
O pó nas falanges, fóssil de um bicho outrora voraz.
Pó, do tempo a moer-se pelos ventos de si mesmo, este que não existe
é alucinação.
Tempo que marca, a marca, daqui até aonde?
De lá até outra hora.
Horas que se vão com os dias que não voltam e noites que somem ao clarear da aurora outrora esperada com ânsia e agora esquecida com a noite entre as noites e dias e o tempo que marca e não existe e engole a tudo e a todos tornando-nos nada,
alucinação.
Como tal.
Qualqueira que seja é pura vontade, desejo, fantasia, que surge e se esvai
como águas em um só oceano de esquecimento de gotas irrelevantes.
30\10\2024
Por que eu escrevo?
Escrevo porque gostaria de gerar nas pessoas a mesma sensação que sinto quando pego um livro para ler,
A sensação de infinito, de ordem, de dedicação, um orgasmo intelectual, a paz das palavras, o infinito de possibilidade do conhecimento condensado em palavras
A sensação de prazer, de aprender com um desconhecido, que não tinha nenhuma ideia que eu existia quando escreveu, mas agora me ensina a existir, nesse breve momento de paz e ordem
Penso, logo existo
PALAVRAS ALADAS (soneto)
Os juramentos jurados nas palavras aladas
Entrelaçadas nas promessas do amanhecer
Envolvam nosso afeto no firmamento de ser
E não somente ao vento, ao serem faladas
E se vão ficar, que permaneçam no haver
Cheias de magia e quimera, encantadas
Fazendo parte de carícias, tão camaradas
Soprando brisa afrodisíacas no bem querer
E nos atos ardentes das frases chamadas
Que nos queime de fascínio e de tal prazer
Que possamos crer, nas vontades elevadas
Firmamo-las no doce leito e, ali então a reter
A paixão no peito, e seduções apaixonadas
Que só palavras aladas, de amor, podem trazer
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, abril. 05'40"
Cerrado goiano
A VOZ DA POESIA (soneto)
Em uma imaginação onusta e calada
Refúgio ignoto e sacro da inspiração
A ampla magia da ilusão em sedução
Sangra o verbo de uma agrura velada
E quando a privação se faz desvairada
Se embebe às vezes de total solidão
Dela rompe uma voz, arcana, um tufão
Que murmura quimeras entrecortada
É a voz da poesia, que, assim falando
Na audição da criação em manuscritos
Narra as histórias dos distintos causos
E traz com eles, atuardas e infando
Amores sumidos, sucedidos aflitos
Vendavais de sensações e ausos...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2019, 05 de fevereiro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
NUMA MANHÃ DE INVERNO (soneto)
Inverno. Defronte a inspiração. Cato por quimera
Sobre os sentimentos calados, e a agasta solidão.
Devaneios, perturbação. E a sensação na espera
No frio... tudo solitário, e desgarrado da emoção
A vidraça da janela, embaçada, úmida atmosfera
Tal uma tela em branco, aguardando uma demão
De imaginação, e perfume da delicada primavera
Aí, assim, adornar a epopeia devotada ao coração
E logo, ao vir do vento, gelado, ao abrir a janela
Invade a alma a sensação dum vazio subalterno
No horizonte cinza e tão sem uma luzida estrela
E eu olho o céu deserto, e vejo com o olhar terno
Absorto, com uma oca ideia de uma cor amarela
Que priva o estro poético, numa manhã de inverno
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
03 julho de 2020 – Triângulo Mineiro
Olavobilaquiando
EM BRANCO ...
Olho-te devaneando, arranjando, e aí tento
No vácuo do teu vão, da palidez e alvura fria
A poesia que transvaze do meu pensamento
E, somente rabisco uma fisionomia tão vazia
Mas, insisto no carente, inteirar o anseio lento
Com feito, fantasia: - nessa sensação sombria
E assim, então, criar solenidade no momento
Para ver se abranda a minha solitária melodia
Em branco, a imaginação no papel em agonia
Escreve e apaga, retira e devolve, cria e recria
Que zombaria, e a desordem devora o escrito
Ó solidão, fala alto, deslustrando cada ensejo
Tudo revelado, nada mostrado, e pouco vejo
Neste curto desejo, só um versar mais aflito! ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13/02/2021, 11’42” – Triângulo Mineiro
''Se é pra mudar , que seja pra ser benção.
Que eu ande no propósito de Deus na minha vida.
Que as pessoas vejam a Cristo nas minhas atitudes.
Que eu não seja infantil mas tenha a inocência de uma criança.
Que eu saiba escutar a voz de Deus e o veja a cada detalhe como prova viva de que Ele me ama e por isso me corrige e me ensina.
Tudo está em suas mãos. Amém. ''
#FlaviaLeticia
Sucessivamente escondemos recordações na gaveta,
com o receio de sermos ridicularizado,por não estarmos de acordo com a vontade alheia.Até mesmo numa simples foto,
abortamos então,a oportunidade de revelar que somos.
Assim desse mesmo jeitinho,igualzinho,gordo(a),magro(a),
horroroso(a),desajeitado(a),feioso(a).Imputamos na verdade a beleza.Inocentemente assim como a criança vê,em você um ser lindo,fascinante,deslumbrante,cativante,mágico...
Logo definimos um novo conceito.
Se tivéssemos um coração como de uma criança,
e ela ainda que nascerá naquele momento e apenas pelo nascer,pela sua vida,sentindo apenas o calor do seu coração,
agora em seus braços.
A linguagem dela para você seria...
Obrigado Senhor pela sua existência,
você é uma bênção na minha vida.
Cuide de mim.
Eu acredito em você.
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