Escrever uma carta a uma Criança
Toda vez que olho para uma criança eu penso:
- Onde chegarão seus passos?
Serão eles firmes, ou serão passos de alguém que jamais chegará a lugar algum por falta de oportunidades?
Que tamanho terão seus sonhos?
Serão eles grandes? Pequenos? Serão coroadas de vitórias?
Enfim, será alguém de valor?
-Andará e olhará para o amanhã, ou, viverá das sombras de seu passado?
- Olhará o céu com lentes possantes?
- Sua visão se estenderá além do horizonte?
- Quicas!
Julho, 1936.
Há traições na guerra que são pirraças de criança quando comparadas com as nossas traições em tempo de paz. A nova amante se integra aos hábitos do outro. As coisas são despedaçadas, expostas a uma nova luz. Isto é feito com frases nervosas ou ternas, embora o coração seja um órgão de fogo.
Uma história de amor não trata daqueles que perderam o coração, mas sim dos que encontram aquela criatura taciturna que, quando cruza o nosso caminho, não deixa mais que o corpo engane a ninguém e a nada - de nada valem a sabedoria do sono ou o costume das mesuras sociais. A pessoa consome a si mesma e ao seu passado
Uma criança com sua inocência chega ao seu pai e pergunta: Pai pra que serve o Céu?
Ele com sua ignorância responde: O Céu serve para tomar o tempo dos bestas que ficam olhando para ele e sonhando, sendo que no final o Máximo que podem adquirir é uma topada.
-
Depois de alguns anos a menina já na adolescência vê seu pai em uma doença terminal no leito de um hospital...
Vai fazer uma visita a ele, e leva consigo as fotos de um passeio escolar.
O pai olhando as fotos percebe que ah uma que só tem o Céu, olha para a filha e fica emocionado, pois recordou das fúteis palavras que havia dito á ela há algum tempo atrás...
A filha chega perto do pai e diz: Pai, eu descobri pra que serve o Céu. Ele serve para levar as pessoas um pouco mais de beleza de forma simples, aos olhos, a alma a mente... Ao coração. E pena que algumas pessoas só conseguem enxergar isso quando se encontra em estados críticos.
- O Céu assim como diversas belezas naturais, são coisas simples, e é dentro da simplicidade que conseguimos chegar a essência da felicidade.
Veneno
eu queria tanto te esquecer
desde criança você faz isso comigo
vem me dizendo meu amor meu bem querer
e depois diz que é só meu amigo
Por que você fez isso comigo
brincou com os meus sentimentos
agora vo te dar o troco
me desculpe mas o meu amor é outro
eu cansei de ser o seu brinquedo
que você usa e depois joga fora
vai provar o seu próprio veneno
to em outra agora sai da minha cola.
A felicidade da vida é ser criança. Correr, cair e chorar pelo seu joelho ralado ou nem isso. É a felicidade de chutar uma bola e tirar o tampão do dedo por chutar sem querer o chão… É correr no pega-pega e procurar no esconde-esconde, é sorrir e se sujar.
-Oh, Mamãe ficava sempre brava!- E voltar a brincar. Chegar com os pés com a marca de sujeira pela chinela e pés encardidos. Brincadeiras, bola, corda, pião, baralho, tazo… até pedra entrava no jogo. A imaginação era além e hoje poucos cultivam isso. Antigamente, eramos unissex; Meninas jogam bola e meninos de bonecas… era simples e divertido!
-Paredão, paredão 123 e todos corriam.
- Estatua…! E todos paravam, sem rir, sem se mexer, sem quase respirar… era divertido.
- Lá vou eu! E todos corriam para a tal procura do esconde-esconde. Atras de carros, de motos, arvores, deitavam no chão, se fingiam de mortos… Ai ai! Era uma piada! Corríamos até pedirmos figas, as mangueiras estavam na calçadas para nos hidratarmos e não perder o pique!… AH, e os beijinhos? Os primeiros selinhos que dávamos um nos outros e nisso surgiu o: -verdade ou desafio- e as coisas foram mudando. Fomos amadurecendo aos poucos, das perguntas e respostas saiam brigas e discórdias, dos desafios surgiram beijos longos abrangendo o instinto. E hoje vivemos na tecnologia! - teque teque teque - escutam o som do teclado, a musica alta e a atenção no vidro que lhe separa do mundo virtual. O tempo passou voando e nem percebemos; Hoje estamos no auge da tecnologia, dos celulares com internet e ajuda do Google. As bibliotecas estão vazias. Bom, muitas delas!
Mas, particularmente eu tive infância. Desde o primeiro dedo sangrando até meu primeiro beijinho e namorico. As músicas eram inocentes, cantávamos sem ao menos sabermos os significados… E é assim a infância…pura e inocente!!
Às vezes tenho vontade de fugir, de sair correndo, de voar como
nos sonhos de criança para um lugar distante onde eu não possa Me encontrar.
Onde a falta do que eu nem sei do que sinto falta não me atormente mais, um lugar onde todos os
meus esforços de ser feliz não sejam em vão, onde o amor seja soberano e o amar
seja ser amado..
Quero fugir, para quando eu puder voltar para onde não sei onde devo ficar, que este seja o meu
lugar, e que eu esteja pronta para enfrentar tudo o que possa vir pela frente e que o medo das desilusões da vida e do que eu não posso explicar o que sinto ou não sinto, não
impeçam nunca de me entregar novamente a uma grande aventura de gelar o estômago, a uma paixão
arrebatadora de bambear as pernas e a um a Amor tão forte que tire o meu fôlego.
Vivo assim, intensa, louca e apaixonadamente, aprendendo diariamente como lidar comigo mesma espantando meus fantasmas e meus temores, tendo assim a certeza de que não existe coisa maior que o AMOR que sinto por mim.
Ela é preta, Ela é branca
È mulher e criança
Ela sorri e encanta, canta e dança
È mulher e guerreira não tem medo de cara feia
Chora e sangra é humana e Deusa
È filha, Mãe e Avó
Enfrenta secas e enchentes
É Filha Do Sol
Delicada e Operaria suporta a dupla jornada
a qual foi Destinada
Filha da terra, não foge a luta
Ela é negra, Ela é branca, Parda Nordestina!
Seja uma criança quando necessário
Seja um adulto quando necessário
Seja um velho quando necessário
Seja o tempo quando necessário
Seja uma criança de luz quando necessário
Seja um adulto cinza quando necessário
Seja um velho roxo quando necessário
Seja o verde tempo quando necessário
Seja uma semente de luz quando necessário
Seja uma bola cinza quando necessário
Seja um dicionário roxo quando necessário
Seja o verde inexistente quando necessário
Uma semente de luz
Uma bola cinza
Um dicionário roxo
E o verde inexistente
Vire,
Vire o que lhe vier a mente
Pois, sendo que sentes
Pode muito pois bem ser displicente
A tudo o que lhe impõem sobre a mente
Mas não se esqueça
Tente, mesmo que nada muito de repente
Mente aconteça
Pois a vida é bela, para o olho de quem pode ver
Numa sociedade cega
Não há tempo mais a perder
Somente dedique a tecla aos que tentarem com você
Sobreviver no meio para o topo desaparecer...
Não Dance Conforme a Música
Você não vai ser criança pra sempre e viver de sonhos e brincadeiras, você vai crescer e descobrir em cada cilada da vida que você é capaz de suportar o peso da sua existência e que ninguém carrega o peso do outro.
Entenda que você vai encontrar diversas direções durante o caminho e sempre terá alguém pra tentar influenciá-lo, mas nunca vai haver alguém que assuma a responsabilidade se você escolher o caminho errado.
Entenda que a mídia vai exigir que você siga arduamente os padrões estéticos que ela impõe, e se você contrariar tais estereótipos de beleza, as pessoas vão achar você muito esquisito, mas o que as pessoas pensam, não é motivo pra preocupação. E se você for mulher, jamais se desespere por não ter um corpo igual ao dessas mulheres frutas, pois alguém que se preocupa em ter um corpo de fruta, certamente no lugar do cérebro tem um bagaço.
E o mais importante, não deixe que te manipulem, que te modelem de acordo com a sociedade tão banal em que vivemos. Seja você e pague o preço por isso, pague o preço por ser feliz e não tenha medo, não deixe que o mundo jogue tantos complexos em cima de você.
No final das contas a vida vai levar você de qualquer jeito, e ela vai rir da sua cara ao ver que você não conseguiu ser o que queria, então faça tudo para que no final seja você quem ri da cara da vida.
GAROTA-MÃE MENINA-MULHER
Menina-Criança,
foi pega de surpresa,
por culpa de seus atos,
meros fatos,
outrora, inatos,
mas que faz diferença,
pra pobre menina.
Oh... pobre menina,
cuja infância fascina,
mas foi interrompida,
para dar vez à outra infância.
Oh... pobre menina,
tão pequenina,
tão abandonada.
Oh... pobre menina,
largou a boneca,
aprendeu a trocar fralda.
Oh... pobre menina,
ainda tem muita esperança,
mas, alimentará uma nova criança.
Pobre menina,
esquecida pela criança feliz,
transformada naquela mini-mulher crescida-menina
que deu a luz
a uma nova menina,
e perdida no mundo,
a menina-mulher segue a vida.
O cigarro é o revérbero da criança autômato equimoseada que abandonou sua chupeta,
O álcool é o inconsciente dos pomos platônicos,
O baque é o mediato das vacinas dadas e suportadas pelas aprazíveis enfermeiras,
Mas e a dor? de onde ela vem?
Ou será que nunca lhes atingiu a ideia de que nada faz sentido?
Eis então a lógica para destoar meu apontamento.
Mas, será, que, a, lógica, faz, sentido? Ou será que precisa de mais vírgulas?
Percepção
Será que existe, lá no íntimo, profundo e pleonástico da nossa consciência
Um verdadeiro sentido? Será que existe uma razão lá, bem lá no fundo?
Aliás, já reparou hoje no espelho como é estranho viver?
Não afirmo nem desafirmo
Mas que o cigarro, o álcool e o baque....
Olhando o passado, percebo o quanto me enganei com a vida.
Quando criança, nunca acreditei em papai Noel, coelhinho da páscoa, bicho papão... Mas acreditei no amor. Sempre acreditei que, por mais que eu nunca o visse, ele existia. E hoje, mais de onze anos depois, percebo que troquei símbolos ilusórios de datas comemorativas por uma ilusão bem maior.
Onde está aquele amor em que eu acreditava?
Por onde anda aquele sentimento puro, verdadeiro, sincero, irreal... Aonde?
É. Talvez por ser irreal, ele realmente não exista.
Hoje percebo que aparência importa sim. Que status influem sim. Que palavras importam sim. E que algumas palavras, textos e canções, por mais lindos que pareçam, são apenas tentativas de descrever um sentimento que na realidade nunca existiu. Não na sua essência.
Esse despertar é doloroso. É triste. Me confunde.
De tanto a vida tentar, sinto que ela conseguiu destruir minhas ilusões de ser feliz. Ela conseguiu abrir minha mente para o que estava bem diante dos meus olhos durante todo esse tempo.
Mas eu estava cego. Estava fechado no meu mudinho com o pensamento de que eu poderia escrever minha própria história e terminá-la com o clichê: “E foram felizes para sempre.”
Que pena! Isso acabou. Hoje percebo que finais felizes só existem em alguns filmes e livros. E que na vida, a solidão é a única certeza que eu posso ter.
Se você pensa que esse é mais um texto de uma pessoa desesperançada, está muito enganado. Essas palavras são um raio x do meu interior.
Acredito que você nunca saberá como eu em sinto ao escrever isso, mas se essas palavras te tocar, saiba que a minha tristeza é dez vezes maior do que você possa imaginar.
Não sei se estou equivocado em minhas opiniões, mas a verdade é que eu estou destruído por dentro.
Mas se eu estiver errado, espero que alguém chegue e junte esses cacos que restaram das minhas ilusões e consiga reconstruí-las. Enquanto ainda há tempo.
MEMÓRIAS DE UM NATAL PASSADO
Quando era criança, na noite de Natal, eu e o meu irmão partia-mos nozes e avelãs no chão de cimento da cozinha, à luz do candeeiro, enquanto a minha mãe se ocupava das coisas que as mães fazem.
Depois, quando o meu pai chegava, jantava-mos como sempre e seguia-se, propriamente, a cerimónia de Natal. Naquela noite o meu pai trazia um bolo-rei e uma garrafa de vinho do Porto.
Sentados à mesa, abria-se a garrafa de vinho do porto e partia-se o bolo em fatias. O meu irmão e eu disputava-mos o brinde do bolo-rei comendo o mais rápido possível na expectativa de nos calhar em sorte não a fava, mas sim o almejado brinde!
Eu não gostava daquele bolo, mas naquele tempo a gente “não sabia o que era gostar”, como dizia a minha mãe quando nos punha o prato á frente. Assim acostumada, engolia rapidamente as fatias para não sentir o sabor e ser a primeira a encontrar o brinde.
O meu pai, deleitava-se com o copito de vinho do Porto e observava calado as nossas criancices.
Depois, vencedor e derrotado continuavam felizes, na expectativa da verdadeira magia do Natal. Púnhamos o nosso sapato na chaminé, (eu punha a bota de borracha, que era maior), para que, á meia-noite o menino Jesus pusesse a prenda.
Íamos para a cama excitados, mas queríamos dormir para o tempo passar depressa e ser logo de manhã. Mal o sol nascia, corria-mos direitos ao sapatinho para ver o que o menino Jesus tinha la deixado.
Lembro-me de chegar junto á chaminé e encontrar o maior chocolate que alguma vez tivera visto ou ousara imaginar existir. O meu irmão, quatro anos mais velho, explicou-me que era de Espanha, que era uma terra muito longe onde havia dessas coisas que não havia cá.
O mano é que sabia tudo e, por isso, satisfeita com a resposta e ainda mais com o presente, levei o dia todo para conseguir comê-lo a saborear cada pedacinho devagar!
Depois, não me lembro quando, o meu irmão contou-me que não era o menino Jesus que punha a prenda no sapatinho, mas sim o nosso pai. Eu não acreditei e fui perguntar-lhe.
O meu pai, que gostava ainda mais daquilo do que nos, respondeu de imediato que não, que era mentira do meu irmão, que ele sabia lá, pois se estava a dormir…
Com a pulga atras da orelha, no Natal seguinte decidi ficar de vigília, para ver se apanhava o meu pai em flagrante, ou via o Menino. Mas os olhos pesavam e, contra minha vontade e sem dar por isso, adormecia sempre e nunca chegava a apurar a verdade.
Na idade dos porquês, havia outro mistério á volta da prenda de natal. É que eu ouvia dizer aos miúdos la da rua, que eram todos os que eu conhecia no mundo, que lhes mandavam escrever uma carta ao menino Jesus a pedir o que queriam receber. Maravilhada com tal perspetiva, apressei-me a aprender a ler e a escrever com a D. Adelina, que era uma senhora que tomava conta da gente quando a nossa mãe tinha que ir trabalhar e que tinha a 4ª classe, por isso era muito respeitada sobre os assuntos da escrita e das contas.
Antes de entrar para a escola primária já sabia ler e escrever mas isso não era suficiente.
Faltava ainda arranjar maneira de fazer chegar a carta ao seu destino. Para mim, aquilo não resultou: da lista de brinquedos que eu conhecia, não estava nenhum no meu sapato.
Questionada, a minha mãe, que tinha ficado encarregue de dar a carta ao Sr. Carteiro, disse-me que o menino Jesus só dava prendas boas aos meninos que se portavam bem. Mas eu já era uma menina crescida, já tinha entrado para a escola primária (em 1974) e sabia que os que recebiam brinquedos eram diferentes de mim noutras coisas também.
E foi então que, depois de ler a carta dos Direitos da Criança que estava afixada na porta da sala de aula, soube de tudo. Senti-me triste, zangada e confusa: Porque é que escreviam coisas certas e as deixavam ser erradas? Eles eram grandes, podiam fazer tudo! Se estava escrito ali na porta da escola era porque era verdade e importante, igual para todas as crianças como dizia na Carta. Que tínhamos direito a um pai e uma mãe lembro-me. A partir dali todas as coisas que a que a criança tinha direito, eu não tinha, e isso eram por culpa de alguém. Experimentei pela primeira vez um sentimento que hoje sei chamar-se injustiça.
Tranquilizei-me com o pensamento de que um dia viria alguém importante e faria com que tudo aquilo se cumprisse. E eu aí esperar. Era criança, tinha muito tempo: nascera a minha consciência cívica.
Compreendi que os adultos diziam as coisas que deviam ser, mas não eram como eles diziam. Nesta compreensão confusa do mundo escrevi nesse primeiro ano na escola a minha carta ao menino Jesus e deixei-a eu mesma no sapatinho. Era um bilhete maior que o sapato e dizia assim:
“Menino Jesus
Obrigada pela prenda.
Vou pensar em ti todas as noites mesmo depois do natal passar e espero por ti no natal que vem. Gosto muito de ti.
Adeus.”
E rezei a Deus que, houvesse ou não menino Jesus para por a prenda no sapatinho, me trouxesse todas as noites o meu pai para casa.
Nisa
Setúbal, 29 de Novembro de 2012
Sou enigmática sou dramática
Sou omissa ou expressa,
Sou criança sou adulta
Batalhadeira e astuta
Fiz-me mulher mais cedo
Precocemente amadureci
E algumas coisas da vida
Simplesmente ficaram por ai
Hoje busco compreensão
De uma história alterada
Dos rabiscos que transcrevi
Ao passo de tudo que vivi.
A vida me forjou mulher
De brado pulso me tornei
Honrosa e sincera garota
Ao mundo me apresentei.
Quando eu era criança eu via desenhos em nuvens ,mas pra mostrar que evolui e já sou um kara super maduro ,agora vejo desenho até nos vão das árvores HAHAHA.
Viver seu tempo talvez seja uma das coisas mais chatas e necessárias que existe...
Crianças brincam de serem adultas e adultos brincam de serem crianças.Quem nunca reparou?!
"Fugir" de sua geração pode ser uma das coisas impossíveis/possí
veis mais divertidas e ilógicas que existe.
Talvez a genialidade e a loucura estejam nesta esquina.Tempos na frente...
Talvez seja dai que vem o barato das grandes músicas ,passa o tempo ,não faz sucesso ,mas cada dia faz mais sentido.
É loucura eu pensar que estou ficando louco? hahaha ...Acho que por hoje chega!
Quando eu era criança eu via desenhos em nuvens ,mas pra mostrar que evolui e já sou um kara super maduro ,agora vejo desenho até nos vão das árvores HAHAHA.
Viver seu tempo talvez seja uma das coisas mais chatas e necessárias que existe...
Crianças brincam de serem adultas e adultos brincam de serem crianças.Quem nunca reparou?!
"Fugir" de sua geração pode ser uma das coisas impossíveis/possí
veis mais divertidas e ilógicas que existe.
Talvez a genialidade e a loucura estejam nesta esquina.Tempos na frente...
Talvez seja dai que vem o barato das grandes músicas ,passa o tempo ,não faz sucesso ,mas cada dia faz mais sentido.
Ah, não me importo com o que dizem de mim...
Não sou criança, não sou infantil...
Eu apenas sou feliz!
Se ser maduro é não sorrir não brincar com as coisas,
Não se divertir a todo momento... Então não quero ser esse maduro, não quero viver com o semblante triste me preocupando com besteiras, não sorrir nos momentos mais difíceis, viver com gritarias e discussões, não sou assim e não serei isso para ser maduro.
Felizes são as crianças, Felizes são os infantis, pois não encontraram em si a amargura de serem adultos amargos.
Poesia: Criança
Te ver sofrendo...
Dor que invade...aos poucos...
Dor que remoê...que destrói...
É uma criança...
É um corpo...uma alma... descuidada.
Desamparada...aniquilada...estraçalhada.
Mãe posso volta para casa, você vai me receber?
Você vai me acolher?
Eu só preciso do seu sim...
O sim amigo.
E ela... a droga não me acolhe mais...
Quero me despedir dela sorrindo.
Deitada em seus braços mãe.
Ajoelhada a sua frente...
Desde de que seu amor seja presente.
E suas mãos que são tão suaves, me acalentem...
Ela me leva aos poucos...
Conheço o amor indolente.
Amo todos que vejo pela frente...
O amor, amor mesmo... não é presente.
O coração não sente...
Ela me obriga...
A ser o ser excluído.
Não era o que eu queria...
Eu só preciso do seu sim...
O sim amigo.
E ela... a droga não me acolhe mais...
Quero me despedir dela sorrindo.
Me sinto fraca mãe...
Indefesa, indecisa, indecidida.
Perdoe mãe o meu eu...o meu templo...
Eu ainda estou pulsante...viva...
Diga me sim...
Mãe! mãe. mãe...mãe ?
Mãe... onde estão o meus lindos dentes?
Mãe ???
Pai.
Então ...É natal...
Firmemos o compromisso com a criança.
De que toda vez que prometermos algo ...iremos cumprir...
Que iremos tratá-la com muito carinho e atenção...
Que seus dias serão de muitas brincadeiras.
Que suas noites serão de muitas histórias...
Que os passeios serão eternos.
Que os olhares serão verdadeiros...
Que elas serão ouvidas...
Que sua vida será rodeada de risos ...
Que os sonhos se realizam sim.
Que as festas serão feitas para elas.
Que os horários serão respeitados... a seu favor.
Que elas estarão sempre ao seu lado porque...
Segurança é sinal de amparo...
Que elas serão elogiadas sempre...
Que serão ensinadas com paciência...porque ninguém nasceu sabendo, e por isso precisam de atitudes calmas.
Que os gritos serão guardados para a gincana.
Que as agressões sejam abominadas da sua vida ...
Que o alimento seja o pão mesmo...
Que possamos ensiná-los que neste mundo existe a solidariedade... a esperança... a dignidade...
Que a vida é um caminho a ser percorrido...
Que o mesmo é longo e divertido...
Que aqui na terra somos coloridos mesmo.
Que ser pobre não é motivo para ser infeliz...
Que celebrar é uma ação possível a todos os seres humanos.
Então.... é natal...
A festa cristã...
UM DIA
Poeta dos Sonhos
Lindo fio de esperança
Pipas planando no ar
Sorriso de uma criança
O vôo querendo imitar
Chuva irrigando o campo
Pólen nas mãos do vento
Flores abrindo de encanto
Frutos doce alimento
Jura de não ter fronteiras
Sem ódio e também rancores
União de todas bandeiras
Em uno arco de cores
Colorido expressando vontades
Na tela com grande incidência
Pintando a expressão da verdade
Com a soma das inteligências
Eu te olhei feito criança, vendo o mar pela primeira vez, enquanto você caminhava na minha direção…
Nessa eu já seria capaz de apagar do papel qualquer linha que tentasse te descrever porque, hum…
Olha, qual a chance de dividir com o mundo essa visão?
E, cara, cê vinha vindo no ritmo da música que eu ouvia, cê vinha vindo no meu ritmo, bem do jeito que eu queria .
Meio rindo, meio lento…
Todo “tô te lendo”.
Então eu perceberia, num susto, a tua mania, que deveria ser minha, de fechar os olhos pra dizer o que fica melhor em silêncio.
De baixar o tom de voz pra eu te entender melhor.
Eu perceberia com aquela calma induzida que o teu hálito ficaria mais doce na minha boca. Que a tua respiração seria particular: meu nascer de sol.
Depois eu poderia sentir o cheiro das flores que você carrega dentro dos olhos ou me olhar no espelho pra procurar a tua pose ensaiada, sozinha na sala de casa, incrédula ao não te ver. Encararia as nuvens como quem não quer nada pensando que “quem é você pra me esquecer?”.
Noutro dia a gente se esbarraria andando por aí pra eu poder te contar das vezes em que me derreteu. Das vezes em que os olhares eram os meus.
Daí você vai me olhar assim, meio-sorriso-que-é-quase-desejo, pra eu queimar num fogo sereno e te prender em mim.
Porque eu descobri um mundo, enquanto você vinha pra me dizer que a gente vai ter tudo menos fim.
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