Escrever porque Escrevo
A arte de Ler e Escrever
Quando escrevo registro lembranças
Alegres e tristes da minha infância
Na agenda programo a minha rota
Represento por meio das letras
Fatos que podem marcar a história
Anos de glória
Através da leitura vou até o paraíso
Viajo pelo espaço, indo até o infinito
Aprecio a beleza do mundo
Trabalho a imaginação
Aguçando a curiosidade
Conheço diversas regiões
Continentes diferentes
Culturas e civilizações
Como podem ver
Estão interligados
De grande Importância
Na vida de qualquer ser humano
A arte de ler e escrever
Fabiana Cruz poetisa Salvador-BA
Não escrevo para ganhar sucesso, nem dinheiro, gosto de escrever e acho ingênuo a pessoa que faz algo por dinheiro mas não tem nenhum interesse por ela.
"se eu podesse escrever na agua como escrevo na areia, escreveria o seu nome no sangue da minha veia"
"Escrevo, apago. Escrevo de novo, apago de novo. Já cansei de escrever frases incompletas. Você me faz perder totalmente o foco das coisas. Dessa vez vou escrever, e se eu errar, não irei apagar. Porque assim como nos texto, a vida é feita de erros e acertos, mesmo que incompletos."
Meu Metapoema
Escrevo por que tenho que escrever, sou obrigado a isso.
Até que, como magnetismo, meu lápis grude no papel, as palavras me maltratam e me algemam com a angústia dos meus versos mal escritos, amaçados e entregues ao lixo.
É uma dívida a ser paga
É um dever a ser feito
Uma missão a ser cumprida
Passo noites a claro com meu sofrimento permanente, que a mim é inerente, é de minha natureza.
Não sou nada, não sou artista, não sou poeta, não nenhuma coisa concreta, apenas libero em uma folha meus problemas mal resolvidos, como se contasse com cuidado os fatos para um velho amigo.
Mas eu gosto dessa dor persistente que me deixa impaciente até estar livre deste fardo.
Sou um masoquista nato.
Sempre de coração partido, me sinto punido ao escrever em um pedaço de papel rasgado os meus versos baratos e sofridos.
Não faria sentido escrever para outro alguém. As palavras sempre me levaram para o seu lado; escrevo então para ao seu lado estar o tempo todo, para a escrita não ser em vão.
Não eu não tenho diários, nunca pensei em escrever livros..o que penso, o que gosto, escrevo em pequenas linhas, em pequenos papeis,as vezes escrevo aqui.. como se você pudesse ler o que eu digo, entender o que sinto.. perceber que ainda lhe guardo no coração ..
Acordo de madrugada e penso em quem não queria pensar, tento mudar logo de pensamento.. mas é sempre bem difícil.. ahh essa saudade ..
Quem me dera um dia acordar e não mais amá-lo, sair por ai, pela cidade com o coração livre e me apaixonar por um qualquer .. e simplesmente seguir ..
Ahhh como eu queria que fosse assim tão fácil esquecer um grande amor ..”
Sentir é escrever...
Escrevo porque sinto
Sinto a nescidade de querer sempre mais... Mais das estrelas, mais do vento
Mais do infinito, mais de mim
Escrever é gritar em silencio
Escrever é a voz do coração
Escrever é o desabafo da alma
Escrever é o maior motivo, a verdadeira razão
ESCREVER É UM DOM
Escrevo por prazer, de sentir as letras formarem palavras
que dizem coisas, que minha boca não consegui pronunciar.
Escrevo, no intuito de expor meus pensamentos mais
profundos, ponto pra fora a melancolia que insisti em
se alojar dentro de mim.
Escrevo sem medo, com dor, mas sempre por amor.
Até quando descrevo estórias que nunca vivenciei.
Disponho-me a aprender com a trajetória do outro,
pois preciso disso para fazer o exercício que
mais gosto.
Escrever
Escrever
Escrever
Dom, o qual desejo que um dia seja meu.
Não me forço a fazer nada. Se quero sair, saio. Se quero escrever, escrevo. Não gosto de me obrigar, é um erro fazer isso.
VIDA
Faz tempo que não escrevo nesse diário
Já é hora de deixa-lo de lado
Comecei a escrever quando achava que algo ia acontecer
Nada aconteceu
E o diário perdeu o seu significado
Hoje no colégio fiquei nervosa e senti tontura
meus amigos pediram para me acompanhar até em casa
passei na farmácia e comprei um analgésico
Estou grávida vou ter um filho
Em dias incertos tive relações
Talvez seja um filho o que falta em minha vida...
Acontecer ou não acontecer
Ele insiste em telefonar
mas eu nunca mais atendi o telefone
Mando dizer que não estou
Tinha necessidade dele mas agora
A intimidade esta quebrada
não o amo
Inclusive a esse filho que esta nascendo em mim
Pela primeira vez na minha vida
tenho que tomar uma decisão
que ninguém mais pode tomar em meu lugar
Logo mais eu destruo esse diário
Não precisarei mais dele
E talvez...
Sede de amor... Esta minha sede tão sagrada! Não é brincadeira, não escrevo por escrever. Mas tenho sede de amor, sinto aquela falta das coisas com essência, daqueles doces sentimentos. Este mundo me deixa tão longe daquela vida doce que deveria acontecer naturalmente, da ternura que meu coração sempre teve, daquela paz que existe na alma. Parece que temos que lutar por essas coisas agora. Temos que insistir naquilo que somos para ninguém tomar aquilo da gente. São coisas que os homens estão substituindo em suas vidas. E nessa minoria que me tornei, devo lutar pela água que mata minha sede. Minha alma precisa viver, precisa dessas coisas boas para não secar.
E como se me faltasse água, minha garganta esta seca. Só frieza e egoísmo encontramos por aí.
Esta falta de amor me mata...
Não posso exigir das pessoas que leia e entenda o que escrevo, posso
Apenas escrever e esperar o tempo dirá .
Escrevo acordada, dormindo penso em escrever.
Bebo escrevendo e ao escrever também penso em beber.
Escrevo chorando ou choro de tanto escrever.
Escrevo porque tenho o que dizer ou escrevo porque nada tenho, mas gostaria de ter.
Escrevo porque sinto, porque senti ou porque gostaria de sentir.
Escrevo quando amo e sei amar quando escrevo. Às vezes me amo por gostar de escrever e noutras me odeio por precisar escrever.
Escrevo para procurar alguma coisa que não sei, procuro alguma coisa que não sei para escrever.
Escrevo para negar o que não sou, negar o que eu sou e me negar de eu mesma.
Escrevo para afirmar o que não sou e não quero ser e para afirmar o que um dia eu ainda quero ser.
Escrevo o que sei, sei o que escrevo. Na verdade nunca sei o que estou escrevendo, ou estou escrevendo coisas que nunca saberei.
Escrevo por necessidade e por amor e até mesmo por ter amor a essa necessidade.
Não escrevo por que sei, pois tenho muito a aprender. Escrevo porque tenho que aprender muita coisa que eu não sei.
Eu escrevo porque tenho vontade de gritar. E se tenho vontade de escrever e não posso, eu grito! Grito pra espantar, grito por querer sumir, grito por muitas vezes não poder escapar. Essa gritaria não é pra ninguém escutar, nem mesmo espero que alguém possa me calar. Afinal, enquanto escrevo estou vomitando lágrimas em silêncio.