Escrever porque Escrevo
"Eu amo escrever, quando escrevo transformo o mundo, toco o céu, ilustro minha história, pincelo cores vibrantes, quero um sol bem amarelo, quero um verde brilhante, quero príncipes e não vilões, quero o final êxitante."
Se eu pudesse escrever nos liquidos como escrevo nos solidos , escreveria-te no meu sangue para circulares e me manteres vivo
Tudo é poesia
Escrever o que sinto e sentir o que escrevo
É traduzir em palavras tudo o que vejo
E tudo o que vejo são poesias não escritas
Escondidas nas entre linhas do cotidiano
Milhares de olhares que se cruzam na multidão
E que permanecem no anonimato
Todos os dias,
Pra mim é poesia
O canto dos pássaros
Que se misturam com as buzinas dos carros
Árvores que disputam o espaço com os prédios
A cidade se tornando mais cinza...
Também é poesia
O belo e o feio
O sagrado e o profano
O Divino e mortal
O culpado e o inocente
É poesia!
As frases que se formam feito arquiteturas
Que se edificam na areia
Mesmo sem obra que a faça,
Torna-se poesia
E o prazeroso se faz infinito
Não pela semântica do discurso
Que também é poesia
Mas pela tradução feita pela alma
Amo escrever o que sinto
E mais ainda
Sentir o que eu escrevo
Isso é poesia!
Na maioria das vezes quando estou triste, apenas escrevo...
Como dizia Jules Renard "Escrever é uma maneira de falar sem ser interrompido."
Escrever nunca foi um Hobbies, é uma necessidade. Observei quanto tempo faz que não escrevo e reparei que atras de cada texto existiu um momento recente e não apenas uma memoria.
Os sentimentos soltos em palavras sempre saíram frescos dos meus dedos. Seja pelo medo, felicidade ou apenas amor.
Não é só escrever, é sentir também, é que nessas poucas palavras que eu escrevo, é como se fosse o meu coração abrindo, é uma forma menos constrangedora de me declarar para você. É uma forma de dividir meus sentimentos, é usando caneta e papel que eu boto pra fora todo o meu amor não correspondido.
É no meu silencio que encontro inspiração para escrever. Na verdade escrevo somente o que eu sinto e o meu silencio é apenas guardião dos meus sentimentos. Sentimento esse que prefiro esconder, pois escondendo não corro o risco de perdê-los.
Só escrevo se bebo, mesmo que morra meu figado, o que importa é o que vou escrever e deixar coisas, um figado nao importa mutio,
Carta em verso
Confesso que estou é com preguiça
de escrever carta bonita.
Então escrevo versos
rimados
ou não.
Os versos
são puros,
são bons.
Com eles me expresso
sem pressa ou aflição.
Não me preocupo com parágrafos
ou com pontuação
E é por isso que escrevo esses versos
modestos...
Confesso que estou é com preguiça
de escrever carta bonita.
Verdades do Coração
Não escrevo por escrever,não expresso sem ter o que expressar,
Não uso as palavras como um jogo para mexer com as emoções das pessoas,
Tampouco quero impressionar,pois não há nada em mim que possa impressionar.
Escrevo errado,mas não minto.
Escrevo a verdade que sinto.
E as vezes essa verdade traz a mim a certeza que não quero ter.
Sabe, as vezes penso que,cada ser humano é um universo,
E para chegar no planeta chamado Coração é preciso muitos anos-luz.
Acho que minha viagem vai continuar,
pois creio que o seu coração já foi habitado.
Bom, é hora de partir,continuo minha jornada,
Por essa longa e velha estrada,
Por que meu coração está pronto a se encontrar,
Com minha bela terra amada.
Escrever
Enquanto escrevo
Sinto a vida escorrer por entre meus dedos
Enquanto escrevo
Sinto-me bombardeado, de uma so vez, por todos os meus medos
Enquanto escrevo
Sinto desperdiçar meu tempo
Mas nao paro de escrever
Pois é enquanto escrevo que lembranças boas me invadem
Lembro-me do teu olhar, sempre perdido
Lembro-me de teus lábios, sempre convidativos
E percebo que ainda há um caminho a ser escrito
O caminho do seu coraçao.
Preciso escrever toda informação que absorvo. Quando não escrevo, lentamente vou esquecendo do que sei. Na verdade, eu penso que esqueço, mas ta tudo aqui, quieto, esperando a hora de ser exprimido.
Não consigo dormir, então vou escrever um pouco, quando eu escrevo tenho a tendência de ser esmagado por toneladas de sono instantâneas. Então eu me olho no espelho.
Olho para mim só vejo nada, sem essência, originalidade, vida, poesia ou existência, eu não existo e mesmo se existisse seria uma pequena porcentagem de mim, pois muitos outros não caberiam em mim comigo lá dentro.
Me vi obrigado a retirar cada pedaço com uma faca de gosto popular e doutrinando a minha mente, isso se posso chamar de minha, já que não conhecemos os donos de tudo e enfatizamos a crença de ser o centro do universo de um outro deus inexistente criados por mentes fabulosas com idéias surreais de vingança e vaidade por sermos apenas animais.
Há de mim em meu quarto minúsculo igual a muitos quartos minúsculos do mundo sem nenhuma importância para qualquer outras pessoas a meros 10 metros dali, imagine a importância desse quarto para um continente, um planeta ou qualquer outro planeta em todos os sistemas solares existentes nesse aglomerado de estrelas em meio a muitos outros aglomerados que formam a via láctea nossa galáxia que fica em um pequeno aglomerado de galáxias formando o universo observável, ou apenas o próximos nível do infinito espaço que desconhecemos.
E o quarto? Qual a significância dele? E a pessoa deste quarto? E os pôsteres? A TV a qual ele vê seus insignificantes vídeos em "alta resolução"? Seus instrumentos, sua música, seus pensamentos, seus escritos suas declarações de insignificância em um celular? Não se preucupem comigo, não mereço qualquer preocupação, existem pessoas morrendo a cada segundo, "ops morreu mais um".
Morreu mais um, um número, uma estatística ou uma criança de fome, um filho de uma mãe que trabalha de empregada doméstica e não pode ver seu filho, pois trabalha demais para pagas coisas das quais ninguém precisa.
Um mundo aos meus olhos? melhor? Sim, melhor. Mas só toda essa concepção niilista de insignificância faria com que todos preferissem ser o centro do universo em suas próprias criações divinas ou otimistas para a visão e evolução humana.
Não, me venham com bobagens, eu posso morrer agora, neste segundo, um avião pode cair em sima de mim o que é de uma probabilidade de 1 a 5.000.000 ou poderia ser assaltado e assassinado por resistência ao crime o que é de uma probabilidade de 1 a 5.000 em meu país ou eu poderia apenas morrer por uma doença qualquer como câncer ou apenas uma virose por envenenamento de inseto que tem uma probalidade de 1 a 50 para qualquer lugar do planeta e menor para os lugares mais pobres e em estado de calamidade.
O que fazer? Eu não sei o que fazer, eu estou doente, dizem que depressão é doença, mas também disse que depressão é estado avançado de tristeza.
Mas não me considero triste, eu tenho uma namorada a qual amo e por mais que eu seja insignificante que é um fato, e que eu não existo, que é um conceito sobre essência, eu contínuo, eu apenas contínuo, como um elétron que gira em torno do seu núcleo, e sem saber explicar, ou entender tudo isso.
Já tentei conversar com pessoas sobre isso, mas todos evitam, talvez deveria falar com um especialista, mas entre tantos riscos e tempo perdido em achar alguém que não me entenda e me faça uma receita antidepressiva ou ficar tentando ver o lado positivo da vida.
Existiria alguém com mais tédio que eu? só se fosse alguém que nem ao menos tivesse um lugar para escrever o quanto está entediado.
Já pensei até em me drogar eternamente, mas não seria nem mais nem menos relevante quanto a vida que levo agora.
As vezes rio sozinho sentindo a ironia se desmanchar em poesias em meu pensamento, mas pelo fato de eu não conseguir expressar, todo esse sentimento me vejo frustado e entediado novamente.
Cheguei ao ponto de não conseguir rir, por saber da irrelevância de tanta coisa dentro de um sorriso mágico e poético gasto mais uma vês sem qualquer significância.
Escrever isso me ajudou a ir dormir nessa madrugada comum de um dia comum de uma vida comum de uma pessoa comum como você que pode estar lendo isso agora e que deve estar me achando uma pessoa arrogante, sem amigos e triste. Boa noite a vocês e ao reflexo de tudo que está em nesse meu corpo nesse espelho e talvez uma pitadinha de mim possa desfrutar de algo.
Me limito a escrever e quem lê me limitam no que escrevo ou o que escrevo limitam a quem lê. Ou seria ideal escrever sem limitações ou será que estas mesmas recomeçam no mesmo pensamento? Roda viva.
Se as vezes escrevo errado ou esqueço de escrever algo, entenda isso como um sinal de que penso antes de falar.