Escrever porque Escrevo
Um tanto de amor
Tanto escrevo
Tanto penso
Tanto quero entender
Sobre o amor
Tanta bobagem
Só um tanto de sentir é o suficiente
Assim como na fotografia
Um flash ilumina tudo
O amor ilumina tudo
Novos ângulos aparecem
E não se tem mais dúvida
Não há um tempo certo pra sentir
Novamente como a fotografia
O agora é o que está valendo
Às fotos mais belas são as espontâneas
Assim como o amor simplesmente acontece
Ambos, fotografia e o amor podem durar uma eternidade
São registros de emoção
Mesmo com um segundo de duração
As vezes escrevo, não porque sinto, apenas sei como é sentir.
Em outros momentos não escrevo, não porque não sei sentir, apenas sinto.
Se escrevo romances é porque só através deles é possível dizer certas coisas que estão recalcadas. O romance desvela a realidade, põe a injustiça a nu, possibilitando a identificação e eternizando o universo que ele cria.
Eu não escrevo pra exorcizar o meu medo
Eu escrevo pra transbordar minha loucura
Eu escrevo por que foi a única utilidade
Que encontrei pra minha dor
Eu escrevo pra não explodir de raiva
E nem de amor
Eu escrevo por que só
Quem experimentou a vida
Sabe o horror de mastigar
E ter de engolir a ferida
Escravo e escrevo
Você corta uma rima minha
e eu escrevo outra poesia.
Faz escuro,
mas eu recito!
Trazendo uma ideia para um novo dia.
Escravo na senzala,
mas não deixo de ser poeta.
Escrevo, escrevo...
O arame quebrado
e eu continuo a jogar capoeira.
Até na gaiola o canto do pássaro não muda.
Escrevo por compulsão. Sempre foi assim.
Por isso, agradeço muito, quem tem a paciência de ler.
Literalmente, eu não seria nada sem vocês, meus amigos/leitores.
Gratidão.
(Soninha Varuzza - Santo André - SP)
Quando eu escrevo, o mundo inteiro desaparece por baixo das palavras, meus dramas deixam de ser dramas e passam a ser histórias, as preocupações se amenizam, os amores intensificam, os parágrafos tomam forma, a caneta desliza no papel suavemente como se dançasse ao ritmo de uma música e as histórias pouco a pouco se petrificam para sempre no papel.
Quando escrevo, raramente volto aos meus textos, pois fico achando que vou achar minhas palavras ridículas e apagarei tudo. Já aconteceu algumas vezes. Ultimamente tem sido diferente, volto a eles e gosto do que escrevo. Acho que estou começando a me aceitar como escritora.
"Eu venho e lhe escrevo.
Nessas linhas te vejo.
Em minhas palavras me perco.
Fito seus lábios, fantasio um beijo.
Peço-lhe uma chance, minha felicidade eu vejo.
Tua negação me veio.
A tristeza me pegou de um jeito.
A solidão é me um berço.
Me deito.
E na escuridão, perdido, só teu brilho eu vejo.
Sua alegria é meu desejo.
Por ti, grita meu peito.
E para tentar amenizar minha dor.
Eu venho e lhe escrevo..."
Eu escrevo sobre amor para não ter q usar frases feitas. Ousado aquele que tenta decifrar todo o amor, pois ele só conhece o seu.
“Quando escrevo, nunca vejo uma página em branco: vejo um universo repleto de experiências humanas.”