Escrever
SONHO DESFEITO
Às vezes não sei o que escrever
Mas, pouco a pouco, no meio do silêncio
Ou do imenso barulho cá de casa as palavras saem.
Começo por escrever que muitas vezes....
Não adianta correr atrás de um sonho
Quando há aberrações que acabam com os nossos sonhos
Seja o que for que a vida tenha reservado para mim
Vou continuar o meu caminho e a sonhar sempre
Mesmo quando as aberrações se cruzam connosco
Sem dinheiro não se faz nada infelizmente
Onde tudo se compra, tudo se paga
A vontade não passa
E a ansiedade que nos consome vai mais calma
Evaporada paciência
Traz ausência de uma estratégia forte
De uma intolerante resistência, em momentos de magia
Pensamento forte de sonhos escritos em palavras
Nunca... nunca deixe o seu sonho morrer
Mesmo que não tenha dinheiro para o concretizar
Sonhar é viver, viver é simplesmente sonhar!
SONETO AO POETA
Escrever?!... É ainda uma aventura desnecessária
que eu poderia substituir por qualquer outra mortalha.
Rabiscar palavras fingidas, que nada significam em
sua abrangência interpretada ao entendimento de ninguém.
Qual a razão deste culto clichê? O porquê da adorável função
dos sentidos impostos em entrelinhas que palpitam no coração?...
E quanto à transmissão da mensagem duramente planejada
e a necessidade de versificar estas palavras calejadas?...
Mas que é do suor escorrido que se desenham as belas letras,
as palavras – incógnitas desvendáveis –, e o sabor é diário;
o cotidiano que é indispensável ao bom gosto dos literários.
Pois as palavras não morrem, nem viram veredas.
Revivem-se a cada página virada, a cada minuto perdido;
escrever é dom da alma – que faz sorrir ao aflito.
Poderia escrever um livro narrando os bons momentos que juntos passamo.
Você apareceu em minha vida e tomou conta dela e a transformou em alegria.
Virei novamente um menino,pulei e sorrimos muito juntos.
fiz dos meus momentos os teus, onde me entreguei de corpo e alma.
meus sonhos mais felizes viraram realidade.
hoje estás longe e só me resta a saudade.
Posso não mais te amar,
porém em meu coração
você jamais sairá.
As vezes temos a chance de escrever as melhores histórias de amor, e nem sempre percebemos que por coisas bobas perdemos nossas histórias... E você segura com toda sua força essa história, mas em vão você assiste esse amor acabando como um por-de-sol. O que fazer quando você tem um desamor? Se as lembranças do passado eram boas e teu sentimento continua? Mas se o presente não é mais como no passado,o que sobra para amar? Se a conclusão for desistir desse amor, terás encontrado um desamor... E tudo que fizeres para esquecer e apagar será em vão, pois o amor sempre estará presente. Por isso para evitar um desamor cuibe bem do seu amor. Porque na vida tudo passa! Histórias de amor começam e terminam todos os dias... Milhares de corações se perdem e desaparecem, tornam-se apenas estrelas no céu.
Então, cuide do seu amor pq nem sempre temos uma segunda chance de fazer o certo.
Muitos me perguntam por que escrevo somente sobre amores e paixões. Bom, posso escrever sobre economia ou dinheiro, caso me paguem bem, mas por ora estou satisfeito sendo amado.
A arte (ou ato) de escrever é uma coisa que nasce natural e abruptamente, sobre a qual não tenho muito controle.
Gosto de escrever para que depois eu possa ler, e ver que os sofrimentos todos passam e que os sentimentos sempre se modificam.
"O Monge tem hora certa para escrever, e lugar para deixar sua marca. Escreve quando sente, marca o que é íntimo.
Não escolhi gostar de escrever, e a cada frase que se extrai dos meus pensamentos representa uma singela parcela da vocação que não escolhi ter.
Demorei tanto para escrever aquele livro que quanto abri o caderno de anotações, as letras todas cairam no chão e se misturaram em palavras. E, para completar surgiu de repente um vento inquieto que espalhou todas aquelas palavras misturadas pelo mundo. Deve ser por isso que hoje quando estava passando por uma praça, li um sorriso no rosto de uma moça que achei que já tinha lido em algum lugar. Depois, estava perdido entre linhas de ônibus e, uma senhora que passeava me deu uma letra para eu me encontrar. Antes de virar a página de uma esquina, vi um casal apaixonado lendo folhas de versos que rolando escreviam poemas na calçada. Acho que foi bom ter derramado aquelas letras ao vento.
Eu queria escrever um poema simples
Que falasse um pouquinho só
De coisas que a gente, normalmente
Tem deixado sempre de lado
Eu queria dizer coisas
Que te fizessem perceber
Ou que talvez me acordassem
E fizessem olhar
Pro ar
Pro Mar
Olhar para o Céu
Parar de olhar somente
Para as coisas que definitivamente
Não valem
Por mais que, de repente
Me calem
E que mais tarde
Olhando direito
Não convencem
Muito menos
Impressionam
Pois, na verdade
Nada me impressiona tanto
Quanto os raios do Sol
A fugir por detrás das nuvens
Irradiando Luz prateada
Eu queria só saber
Por que é que não consigo
Te convencer
Por que é que você
Olha, ouve... diz que pensa
Faz cara de paisagem
Mas nunca, porém
Entende nada
Continua vivendo ensimesmada
Parada, julgando o que não viu
Chorando o que não sentiu e nem viveu
Por que é que eu não consigo
Num simples poema simples
Fazer-te entender
As coisas que digo?
Como
como escrever e poder rimar
e com as palavras brincar
vontade que me faz desenhar
onde a intenção é agradar
como ser o mesmo a sonhar
sem poder ao menos desejar
pois a fonte hoje não dá
o mesmo poder de me inspirar
As letras da máquina de escrever escrevem por mim. Nesse momento sou um tolo, pensando como será tudo depois de tudo.
Talvez eu seja reconhecido por meus textos, me farão melhor do que eu realmente era. Talvez me olhem com pena por ter sido tão solitário. Do menino que escrevia pela primeira vez em um jornal, com 18 anos. Talvez lembrem do menino que fumava. Do menino que bebia. As feições tristes serão os marcos. Os raros sorrisos também. Talvez eu tenha sido tão pouco, que ninguém se lembrará. Talvez lembrarei de tão pouco antes de ir. Talvez do bêbado, mais uma vez. Lembrarão que nunca recusei uma cerveja. Recusei tantos sorrisos... Meus pulmões doem. Minha respiração não é mais tão fácil.
Hoje recordo que tive um pai. Ele fez um trato com sua esposa. Quem morresse primeiro, seria enterrado com uma caixa de fósforos no bolso. Ele fumou, bebeu, deixou saudade nos que o amavam... Senhor, como eu o amava...
A vida me mostrou tanto sobre a morte, que o romantismo se encontra numa caixa de fósforos. Realmente posso ser reconhecido por muitas pessoas. Mas se eu for amado por uma, viverei eternamente.
eles fumaram e não paravam de escrever, eu disse fume bastante amigos , desde que traga poesias aos meus ouvidos..
Hoje não encontrei palavras
para escrever para você
só silêncios... e no meio deles
achei um sorriso, um abraço,
um olhar e um pensamento
e descobri ainda que você
me ajuda a ser feliz..
Sei que não devia sentir...
sei que já não é possivel,
mas a minha maneira...