Escrever
Se escrevo romances é porque só através deles é possível dizer certas coisas que estão recalcadas. O romance desvela a realidade, põe a injustiça a nu, possibilitando a identificação e eternizando o universo que ele cria.
Deixo ao mundo a incubência de entender à si mesmo e de gritar ao vento
a sua ignorância, enquanto isso ,vou escrevendo com a alma e com a minha ignorância do viver, do amar, do pensar e do sonhar que o tempo me concede.
Saber que existem vocativo e aposto num texto narrativo com diálogos é tão essencial quanto saber da existência do parágrafo, do travessão...
Vocativo e aposto, quando necessários, são tão essenciais num diálogo de um texto narrativo quanto o parágrafo e o travessão.
Quem cria expectativas, com justificativa ou não, deve estar preparado para se descobrir numa condição que, em nada se assemelha ao sonho.
Só seria verdade se eu acreditasse. Coisas ruins só me aconteceriam se eu pensasse que as merecia. Era hora de escrever minha própria história.
Podem não gostar ou gostar de mim, que escrevo o que penso. Gostaria que quem não gosta, escrevesse alguma coisa.
Sou poetisa...
E tento tecer em palavras
Aquilo que o corpo vivencia...
E exprimir o que está no interior em poesias...
Sempre procuro racionalmente saber o que acontece dentro do ser...
A ciência será capaz de nos dizer muitas coisas sobre a química e os mecanismos cerebrais envolvidos no amor...
Mas não nos fará entender sua magia...
Isso só se pode entender estando apaixonado.
É essa paixão que faz moradia na minha alma...
Sou uma eterna apaixonada pela vida...
Uma singela gotícula de sereno eleva meus pensamentos...
Esbraveja meus sentidos...
Uma simples maneira de olhar...
Ou será apenas uma voz...
Ou um jeito da mão... que sem razão... me faz poetizar....
Usando recursos linguísticos...
Na volatilidade das falas
Sua beleza é triste e nostálgica
Mesmo melancólica, ilumina os olhos de quem sente...
Emerge os sentidos...
Fica exótico, torna erótico...
Então... eclipse...
Eu não sou como eu fui. Eu não fui como eu deveria ter sido. Eu não me tornei o que eu deveria ter me tornado. Eu não mantive minhas promessas. Eu fui ao teatro. Eu escutei esta peça. Eu falei esta peça. E escrevi esta peça.
ESCREVENDO
Eu não quero mais sentir a saudade de antes
Não quero chorar mais a lágrima de antes
Não quero sentir a mesma intensidade daquela dor passada
Não quero mais falar de amor
Prefiro ficar surda do que ouvir sobre o amor
O amor aprontou e muito comigo
O amor foi um livro com sumários negativos
Cada página uma dor
Uma saudade louca
Uma letra que rasga
E meu coração deságua
Cada página uma noite lembrada
Cada cenas e imagens que só fere
Que só sangram
Que me deixa no chão sem vontade de levantar
E fugir de qualquer sentimento positivo
Eu estou abrindo a porta para fugir desse momento e sentimento
Vou andar por aí e andar
Não quero ninguém me dando as mãos
Se vinher me beijar, saiba que não vai ficar
Só vai ser uma visita na sua boca
E eu irei estar inconsciente com certeza
E amanhã eu digo que vou ti esquecer seu grudento chamado amor
Não escrevo livros para ganhar a vida, menos ainda para viver disso. Escrevo porque minha alma deseja disseminar uma parte de mim a quem virá depois. É quase como plantar uma semente sem a pretensão de comer do seu fruto, mas sim, pelo prazer de saber que mais adiante, outros irmãos de humanidade poderão usufruir daquela árvore.
Eu sempre acabo aprendendo algo, e aplicando na escrita dos meus próprios livros, quando releio Um Girassol Na Janela, de Ganymédes José!
Se cada Ser Humano tivesse como meta a própria luta e desejasse ao próximo grandes Bênçãos. O mundo estaria em paz.
Não meça as palavras, fale o que que quiser falar; é seu direito. Como efeito, ouvirá o que não quer.
É lei...
Há dias em que não saio do lugar... Outros, quero abraçar o Universo. Hoje foi o dia de esticar os braços e abraçar o mundo!
“Descanso meus pensamentos naquele que sempre foi o meu melhor amigo e confidente, o papel.
Deixo nele as minhas angústias e palavras que não tive coragem de professar”