Escrever
E às vezes é através de cada palavra por mim escrita que o meu silêncio grita...E em meu peito se agita!
Ela tem a sensação de que um livro está se escrevendo sozinho a partir dos rastros dela, apenas vivendo, mas é só uma sensação.
Mais importante do que a quantidade de livros lidos, são os aprendizados obtidos que você colocou em prática, mais importante que os livros que você escreve é quantas vidas foram transformadas por eles... nada é sobre eu e você, é tudo sobre nós, sobre o todo, não é nada sobre o que sabemos, é tudo sobre o que fazemos com aquilo que a gente sabe, e mais importante de tudo isso é que o que você faz aos outros, revela quem você é!
O poema é um bom amigo. Ouve medos, segredos.
Ressignifica traumas, frustrações.
A cada palavra, um respiro.
Na superfície de um oceano de inquietações.
Os versos entendem o que a alma silencia.
Transformando dor em flor. Tristeza em pôr-do-sol…
Compõe e eterniza a felicidade de um momento.
Escrevo por que um anjo sussurrou-me ao ouvido:
_Vai, escreve. Escrever traz calma, derrame a sua alma.
Tenho tantas coisas para serem ditas. Talvez eu fale, mas não sou tão boa na arte da eloquência. Talvez eu escreva, mas não sou tão boa com as palavras. Talvez eu permaneça no silêncio e morra sufocada com o que era pra ser dito.
As armas de um poeta:
são uma caneta e um papel
E com elas conquistamos
o nosso próprio céu
O poeta é aquele
que escreve a voz da alma
Como se fosse um dom...
Aquele dom que acalma
Ele fala da vida
de sonhos e de alegrias
Pois se não falar dos mesmos
dele o que seria?
Ele tem o seu mundo
repleto de fantasias
Mas é lindo, é belo...
E você entrando nele
Sair jamais deveria
Nesse mundo ele toca
Sua alma e coração
Sua vida interior
É tudo luz, é canção
Como também ele grita
chora como criança
Mas depois é tão incrível...
renasce sua esperança
(MARQUES, Iraci. Mundo-poeta. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 56).
Acho que quando escrevo não vejo as palavras, vejo as coisas.
Não sei se escrevo, nessas linhas tortas, para ti, ou se me leio no que te escrevo. Não importa as interrogações, preciso expor esse sentimento que transborda em palavras e como a única ação que me é possível, nesse momento, é escrever, sigo escrevendo. Minhas palavras parecem não ter um contexto, me perco no texto, sentimentos soltos, suspiros avulsos, verdades que, sem ti, se tornam falsas, paradoxos, minha mentira real. E em cada palavra, desabrochada, no papel, vou te decorando e me relendo, tentando te aprender e me encontrar, enquanto me desaprendo e me perco em ti.
Não escrevo e nunca escrevi indiretas. O que escrevo são apenas minhas reflexões diante de tudo que eu enxergo, ouço, respiro e sinto.
ADEUS 2023💫(Ana.santos.escritora)
Em 2024 quero conquistar
Tudo de bom é sonhos que
Um dia eu sempre sonhei
Viver em paz é feliz
Desejo que cada suor derramado
venha uma conquista é um sonho
Esse final de 2023 serve de gratidão
Gratidão por ter chegado até aqui
Derramei lágrimas, chorei é tive
Alguns momentos tristes é felizes
Mais vivo sonhando que o melhor
Estar por vim é felicidade imensa.
Ler é ganhar asas . Hoje lemos as histórias contadas por grandes escritores. Quem sabe amanhã , seremos nós a escreve-las.
Nem sempre amor se escreve com A, às vezes, se escreve com P: P de persistência, permanência, paciência; com C: C de cuidado, carinho, compaixão, constância, confiança, coragem; Com D: D de dedicação, disposição, determinação e com E: E de esperança.
Foram oito meses
Sem mais e sem menos.
No primeiro mês, com dor no peito eu escrevia a minha poesia
Conheci essa morena, um amor a primeira vista
Me ganhou com seu sorriso e carisma.
No segundo mês, eu a encontrei,
Já estava apaixonada, eu dizia,
Mas o coração ainda doía.
Lembro de segurar sua mão pra baixo e pra cima.
No terceiro mês, o seu bom dia era tudo o que eu queria
Seu sorriso iluminava o meu dia
Então parei de escrever versos
Sobre um passado que já não me feria mais.
Ela já fazia parte de mim ainda no quarto mês
Juras de amor e de carinho
Eu te escrevia versos de paixão ao vivo.
Sua voz eu ouvia ao anoitecer
Sussurrando bem baixinho á me aquecer.
A insegurança às vezes batia,
E você me batia mais ainda.
Você jurou seu amor no quinto mês
Me cativou e se esquivou
Você se importou, mas nunca se apaixonou. Palavras aqui, palavras ali
E você diz que já não sentia.
Me machucando mais uma vez
Eu me afogando em embriaguez.
No sexto mês você se disse arrependida
Se comprometeu,
Disse que o amor da sua vida era eu.
Então ele apareceu
E você se escondeu
Com todos os meus pulmões eu gritei
Mas você não respondeu.
E meu mundo a escurecer
Voltei a escrever.
Por que você me deixou se eu era o seu amor?
E o fim da nossa história se concretizou.
Você foi o motivo pelo qual parei de escrever,
E o mesmo motivo pelo qual voltei à o fazer.
Sempre tive pra mim, que o instinto é melhor que a razão. A razão nos faz pensar que somos fodásticos; o instinto nos faz cautelosos...
Quando eu estou escrevendo um livro e tenho a sensação de que já escrevi aquele enredo, mas vou pesquisar e não escrevi. São só acervos do meu pensamento. (26/05/2017)