Escrever
Licenças poéticas (e filosóficas)
Escrevo porque o instante existe
E o escrever insiste.
Não há nisso vaidade consciente
Apenas o descanso reclamado
pela sensorialidade
de um corpo-mente.
Nessa subjetividade encarnada,
Escrevo para os que escrevem
E mais ainda para os que sentem.
Existe uma loucura desatada
Nos fios das relações
Não a loucura dos que perderam a razão
Mas a dos que a procuram.
Não há super heróis fora do cinema
Porque todos somos humanos
de pele, nervos e sangue.
Nossa força vem dos acordos
E não das palavras.
Quebrou-se o pacto,
Ninguém diz mais nada
Embora se usem as mesmas palavras.
Existe o amor e existes tu
eu poderia tentar falar,
em vez de escrever
mas sei que não iria
conseguir dialogar...
porque um poema
demonstra, entre sentimento
e emoção.
e é sobre ti, que eu quero
demonstrar e poetizar
o que sinto é o que não
consigo simplesmente falar.
conhecer-te ao acaso
naquele dia, naquele local
estava destinado.
não esperava,
que fosses continuar a falar
quando se começou a sentir
algo se a formar.
não admiti logo,
demorei fui fria e
apenas tentei bloquear.
não te queria deixar ir
não sabia o porque
na altura, só senti
que devia insistir.
porque madrugadas a falar,
a conectarmo-nos, nas chamadas
que duravam horas
e nem queríamos desligar.
não queríamos-nos largar
queríamos sempre mais um pouco
mas acima de tudo queria-te a ti.
com o tempo, fomos falando
comentando entre nós
não era normal, tanta vontade
pra se querer falar e aturar
um ao outro.
quando tivemos juntos,
naquela tarde mal chegaste
soube que eras tu, e apenas tu
quem eu esperei este tempo.
a pessoa que queria ser feliz,
amar e ser amada,
desejar e ser desejada,
fazer feliz e ser feliz contigo.
de amor, carinho,
amizade, cumplicidade,
brigas, mau feitio,
lutar contra a distância...
desejo-te tanto mas tanto,
quero que a nossa entrega
permaneça igual,
de corpo e alma,o principal.
és o meu objetivo de ouro,
realizado...
a tua voz a minha melodia favorita
o teu toque e o sorriso,
o teu beijo doce,o teu abraço apertado
algumas das melhores coisas da vida.
não digo "amo-te" , tanto como antes
porque não quero que te fartes
ou que se desgaste essa mera palavra.
mas digo-o subentendido,
entre linhas e tu sabes disso
melhor que outro alguém.
sinto-me segura contigo por perto,
sem ti aqui, não me sinto assim
és o meu porto de abrigo
e o teu colo o meu sítio favorito.
obrigada por me fazeres feliz,
e me sentir segura e bem contigo
mas acima de tudo pela nossa amizade
e a relação de cumplicidade.
quero-te a ti, desejo-te por inteiro
quero que continues a ser o meu vicio
e amarmos-nos de igual modo.
*
"Todas as vezes
Que vou escrever
A inspiração
Sopra
vErSoS
Teus
Ao meu ouvido."
***
💝🤩💝
<< Francisca Lucas >>
Posso te escrever mais um poema
Sei que não sou tua insônia
talvez nem seja o teu descanso
Desejo ser o teu abrigo
Teu mais sincero desejo
Teu calor nos dias frios
Cantar a música da tua dança
Ser a flor do teu espinho
Um amigo, uma livre esperança
Você é minha saudade
Minha presente tristeza
Meu girassol amargo....
Meu doce bicho preguiça
Eu queria te dizer
o que todos poetas dizem
mas eu não sou sou poeta
sou apenas um carinha triste.
Minha mente não sabe ao certo
Mas meu peito grita
- não desiste.
“De certa forma, escrever é ler ao contrário. Ler do outro lado.”
(Gladston Mamede. Fragmentos de um Discurso Manducatório. Instituto Pandectas, 2022)
Oxente menina!
Quando eu me encontrei
Estou tão apaixonada a ponto de volta a escrever, pois nunca me senti tão amada e cuida, mimada, estou plena numa paz interior estou leve feito folha que o vento sopra para longe da sua árvore.
Estou tão apaixonada mais tão apaixonada que quando o vento sopra no meu rosto sinto como se fosse anjos tocando a minha face e me contemplado, como o encontro do rio com o mar, igual a o eclipse que nada mais é que um encontro amoroso entre o sol e a lua que exibem a mais linda forma de amar.
Estou tão apaixonada pois aprendi que a minha felicidade só depende de mim, não esperar dos outros aquilo que eu quero, mas sim ser feliz e respeitar o que se tem a oferecer.
Estou tão apaixonada.
Nadja
Silva Nadja M
Uma carta para um homem
Meus queridos, com muita dor venho escrever a vocês, que muitas de nós estamos feridas, por aqueles que deviam de nós curar e manter protegidas,
Nós não queremos morrer,
Nós queremos viver,
Não nos matem, aceitem o fim é assim,
Não precisamos perdoar vocês, não precisamos dar uma segunda chance a quem nao valorizou a primeira.
Não nos matem, só queremos ser amadas, queremos alguém que viva por nós
Não que tire nossas vidas.
muitas vez eu não sei o que escrever sobre o amor próprio, porque até eu como escritora
Me perdi no amor
Eu amei tanto alguém
Que no meu coração não sobrou nem uma brecha pra mim
Não posso críticas aqueles que vivem pelos outros
Mas posso dizer a vocês que
Antes que ame alguém
Se amem mais
Porque o amor próprio vem sempre em primeiro lugar
Eu virei escritora não porque gostava de escrever e compartilhar pensamentos e ensinar tudo que aprendi mas sim, porque as pessoas tinham muito mais a dizer do que eu mesma.
Talita de Souza
Eu tava doido para escrever esse poema sobre ela, mas não, não é sobre ela e sim sobre mim, sobre as coisas loucas que penso ao ver ela, tipo o olhar que me fascina e me faz perder as palavras ao ver esses tais olhos, um corpo de uma Deusa, a beleza dela me fez ficar ainda mais apaixonado do que na própria lua, desculpa ai Selene, mas ela contém o encanto e o brilho mais lindos e belos do que o próprio sol refletindo ao mar, me perco em tuas curvas, tipo um barco sem rumo em alto mar chamado paixão.
Às vezes penso que escrever é um mistério, que, para desvendá-lo, devemos nos atirar ao desconhecido, assumir os riscos de uma aventura inesperada e alçar voo em um horizonte de possibilidades infinitas.
Sei que escrevo. E sinto. E vivo. E inúmeras vezes, morro e renasço, caio e levanto. Corro. E descanso. Sei que a poesia é sangue. Que a poesia é alma. É corpo. Coração. Respiração. E que nela, há inúmeros eus. Sim. Inúmeros eus. O eu que canta. Que dança. Que se esconde entre as flores e as palavras. Que brinca com os versos e se emociona ao ler cada pedaço da essência de cada um que se arrisca em suas aventuras.
Mas, sobretudo, é guerra. É o grito que brota no peito e sai na garganta. De todos. Dos cansados. Dos oprimidos. Dos desabrigados. Dos reféns e mantidos no seu cárcere. No cárcere. Presos em suas depressões. Com seus demônios. Assombrados. Com medo. E sendo assim, é o constante estado que se encontra entre a vida e a morte.
Da morte. Infinito estado de dor. Do frio. Do descaso.
E da vida. Da vida que sai das palavras e brilha como luz de vela no meio da escuridão. Que expande a aura da mais pura felicidade e faz frente a todos os vazios e os preenche. Da vida. Que brota dos meus dedos. Da ponta da caneta e, como mágica, sai impressa no papel branco. No papel branco, que agora, é a página de um livro, a carta para um amor, uma equação de matemática, uma lei da física. Ou uma frase inocente falando sobre o canto dos passarinhos e dos raios do Sol. Não sei. Só sei que é um mistério, e não sei como desvendá-lo. Felizmente!!!
Tenho em mim algumas formas de desabafar. Mas confesso, que escrever ainda é uma das minhas preferidas.
Não sabe como começa escrever uma bela e essencial história? Melhor escrever sobre ti mesmo, escreve com detalhes, a tua história de vida, mas partindo do teu mais profundo abismo.