Escrever
Mente Vazia
Não sei oque escrever
Nem mas oque ver
Lembranças me carregam
Em uma só sintonia
Com Talvez Alegria
ou então, uma solidão
Um Choro, um sussurro
Porque alguma coisa me abriga
E bate em minha porta
Esse Tal de Sentimento Bom
Se é para parar de escrever? Talvez um dia, mas enquanto houver uma certa magia em mim eu nunca pararei. E só para lembrar sábias palavras de uma grande escritora, a J.K Rowling: Palavras são, na minha nada humilde opinião, nossa inesgotável fonte de magia.
Escrever sobre o dia da mulher é tão imbecil,
porque mulher não tem dia, ela tem todos
Falar parabéns? elas merecem um aplauso,
falar sobre o dia da mulher é tão imbecil
Ela não ama apenas num dia,
não batalha apenas num dia,
não perde e vence apenas num dia,
o certo seria então comemorar todo dia
falar sobre o dia da mulher é tão imbecil
Se for pretexto pra agradar, ok
se for pra presentear, ok
se for pra surpreender, ok
mas é preciso um dia especial pra fazer algo a quem não vivemos sem?
falar sobre o dia da mulher é tão imbecil
Hipócrita o que diz parabéns nesse dia mas
no outro já vira cara, já maltrata, já faz uma piada ofensiva;
hipócritas são as que acham que merece algo nesse dia, mas
no outros tudo bem ser tratada como inferior, ser humilhada;
hipocrisia é ter um dia para um ser que deveria ter todos
Discorda? pense então na mulher que te gerou e responda novamente.
Falar sobre o dia da mulher é tão imbecil.
Nós, escritores, precisamos curtir mais o silêncio que faz logo quando terminamos de escrever algo lindo. Fechar os olhos e sorrir. O silêncio é testemunha de um crime lírico.
Andava sumido, havia parado de escrever e postar pensamentos, mas hoje retornarei a esta atividade.
23 de outubro de 2013.
(Auto)Biografia Não Autorizada
Escrever uma (auto)biografia já é uma árdua tarefa por si só. Viver é biográfico. Por mais público e notório que se seja, a distinção entre o público e o privado é ou será sempre a distância elementar entre a cozinha da casa e sua latrina.
Os cômodos de uma casa são praticamente a realização da vida de uma pessoa. E é nela, esse pequeno feudo chamado lar, em que escrevemos com sangue, suor e lágrimas os momentos significativos e significantes de nossa estúpida e singular existência.
Talvez por isto, essa distância tão hegemônica à tantos mundos, em que quartos e salas, áreas distintas entre o lazer e o serviço, sejam tão pouco comensais. Um olhar sobre si mesmo recai muito mais sobre nossas mentiras do que sobre nossas imprudentes verdades.
Ao certo e para tanto: verdades não nos interessam. Por si mesmas já desencantam. Desmistificam. Desmitificam. E isto é trágico.
Ser sincero é ser sozinho: egoísta demais para conviver com a fragilidade da existência e sua incompletude.
Caso não queira ser contrariado, por favor: não nasça! Desejas ser perfeito? Morra!! Somente a morte nos torna, retorna, reflete em si, o que por ventura ou desventura é perfeito.
Há quem diga da perfeição divina. Nem nela, aos 120 anos de idade, um homem de bom senso crê.
Não por sua latente companhia. Aliás, de ambos: Eros e Tanatos. Juventude e decrepitude sempre andam juntas. É como saber e ignorância: como necessitamos de justificativas para nos dizermos sãos. Como precisamos tanto da palavra igualdade para nos afirmarmos únicos e tão únicos, tão donos de nós próprios: livres. Encarcerados em uma bolha de ares não respiráveis, mas livres!
E nada como afirmar: o amor é azul! A terra é azul. O mar é azul. O ouro é azul. A morte azul. A chama da vida: o fogo é azul!!
É... A lua, no entanto, é cor de burro quando foge! Ou algo meio insonso, insípido. A lua é sem sal. E tudo sem sal é, na modernidade de nossos pré-tumulares, bom. É preciso iodo. Não etos, atos. Sei lá mais... Em um mundo formatado em óides, úricos e ídricos, apenas os hídricos e hesitantes são totalmente descartáveis para o bem maior da integridade econômica (reciclável) glocal.
O êxito é uma palavra sagrada. Secreta. Guardiã da eternidade. Mãe da sobriedade. Talvez natimorta. Já que o que se revela no hoje o é em sua totalidade. E há que fale sobre sustentabilidade. Vá entender lá o que é isso!? Na antiguidade, e nunca sequer saímos de lá (se é que lá estivemos ou chegamos!?), era a legalidade da escravidão! O que não está longe, mas bem presente! Enfim, nada como ser troglodita.
Outro dia estava lá, debruçado sobre os escombros de si mesmo e solicitando piedades aos transeuntes, o meu precursor: algo de resto entre o preto, o branco e o qualquer coisa chamado de índio. E rio-me quando afirmam-nos cinza. Acaso trate-se da cor: ainda há como escolher entre escuro ou claro; mas tratando-se de ou da existência, resistência, força, qualidade, propriedade, serve ao menos para salgar a caça que sobrar. Acaso sobre.
Falava-se outro dia sobre a fome. Não a conheço. O que conheço possui outro nome. Chama-se estupidez. E nada é tão farta no mundo quanto a estupidez. Estupidez e ignorância são sinônimos da igualdade que se busca e da sustentabilidade que se conquista no “por ora” das horas extras não pagas.
E cobrá-las acaba por ser direito, porém, incoerente. Afinal, a previdência é a previdência. E para ela hora extra não existe. Não conta como tempo de serviço. Ou se conta, onde estão os dez, quinze anos nelas embutidos e consagrados à vã gloria do proletário. Assiduidade. Nada como ser assíduo. Nada como a mais profunda competência. Relevância. Excelência. É bom também! É ser sustentável... No mínimo: auto-sustentável, ainda que imóvel.
Imóvel. Creio bem mais nesta palavra do que na liberdade ou esperança. Um dia foi-se criança. E hoje é-se velho, arcaico, deprimente, descartável – principalmente se não possuir renda ou recursos. E tem-se apenas vinte anos... O que dizer de quem chegou – sobrevivente – aos sessenta, setenta, oitenta, cem...
E sem é uma palavra derradeira. Porém cada vez mais comum. Assim como imóvel. É... O latifúndio venceu: a cova rasa é um direito legal, porém, distante, bem distante do lugar comum. É um imóvel. Como cada vez mais nos tornamos...
O pedágio está nas ruas, nas vielas, nos becos e avenidas, está nas praças, nos concretos e congressos, nas concretudes constituídas no pânico e no medo nosso de cada dia.
É o patrimônio que somos. O legado que deixamos. A biografia. A historiografia real e ampla de nossas palavras, atos e omissões. E tudo é trabalho. Tudo se resume ao servir, ao prestar, ao eficiente e eficaz. Aos meios e recursos recebidos. Às habilidades e competências adquiridas. Ao uso. Usufruto, talvez!? Usucapião, sempre.
Memórias são assim: fragmentos de nossas conveniências.
E como somos tão determinados por nossas inconveniências. Como somos julgados segundo nossas misérias. Como nos espelhamos tanto em dependências.
O mundo não é um mundo de luzes. Ele é constituído e consagrado através da escuridão. O obscuro e o oblíquo são as forças motrizes da existência. Precisamos muito mais dos vícios do que das virtudes... Pessoas virtuosas não nos são úteis.
E no fim desta, assim como as demais, pouco nos importa ser Dante ou Cervantes: de nada ou pouco a prata abasta. Tanto faz perguntar sobre o caminho: “as aves do passado não repousam no mesmo ninho do agora”.
Ter um Deus apenas, não é algo de bom senso.
Falar de amor não é bom. Amar faz bem, só isso. Saber amar é que é difícil: tanto de aprender, quanto mais, ensinar...
Perdão?! Não conheço! Mas esquecer vale a pena.
Vou viajar. É comum ao tempo fazer-se espaço. Na bagagem quase nada levo. O suficiente para uma semana, ainda que a jornada leve décadas. Esteja onde estiver, lá estarei completamente nu. E isto me é bom e sagaz: ser sempre incompleto. Satisfatoriamente, incompleto...
Parem de escrever que no final a gente é feliz, seja feliz todos os dias, corra atras dos seus objetivos, aceite a derrota e a vitória como parte da vida, se apaixone, sorria, chore, viva enquanto você estiver viva. Porque no final ninguém é feliz, no final a gente morre.
Se fosse pra eu ter que escrever nas redes sociais todos os lugares onde estou e com quem estou, no mínimo eu ía querer receber por isso!!
Hoje resolvi escrever...
Me revesti de palavras, botei minhas magoas a frente, elas precisavam sair, explodir de dentro de mim. Tudo isso sufoca, aperta, mata.
Escrevi isso em meio a saudade que voltou a me atormentar
Saudade de tudo aquilo que passou pela minha vida;
De algo, ou de alguém que nunca tive;
Das festas de família. Daqueles que não tive como dizer adeus;
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, do tempo em que eu ainda tinha sonhos.
Saudade do passado que não aproveitei por completo.Tá tudo tão diferente. E todo esse tempo que passou, levou o que eu tinha de melhor em mim. O que era "perfeito", se perdeu.
E as vezes sem rumo eu busco a saída mais perto que me deixe o mais longe possível dessa dor insuportável que insiste em aparecer todas as noites.
Será que é tão difícil assim?
Escrever sobre o que eu estou sentindo não faz mais sentido, quando percebo que não sinto mais nada.
Oi, Pai, eu costumo escrever aqui, costumo despejar minhas palavras aqui, mas nunca as despejo à toa, ou sem alguma intenção por trás de cada uma delas. Eu espero que alguém aprenda, que eu aprenda com o tempo, depois um dia eu as lerei e aprenderei comigo o que aprendi Contigo.
Pai, eu quero te agradecer, eu quero te agradecer por inúmeras coisas, mas sob todas elas eu gostaria de agradecer pelo teu amor e carinho, eu gostaria de agradecer por aquelas noites que me acolheu em Seus braços de uma maneira tão especial a qual eu não irei me esquecer nunca. Eu gostaria de agradecer por aquelas vezes que secou minhas lágrimas e colocou um sorriso em meu rosto. Eu gostaria de agradecer por cuidar da minha alma quando ela estava cansada, quando ela se abateu, eu gostaria de agradecer por ter me dado a sua paz e segurança. Eu agradeço por todas as vezes que me corrigiu me dando a chance de fazer o certo, de ser melhor, de crescer e amadurecer. Eu agradeço por tudo aquilo que confiou em minhas mãos, por tudo o que me deu para que eu pudesse expressar meu amor por ti. Eu agradeço por existir na minha vida, pois não faria sentido nenhum existir longe do que me permitiu existir. Eu agradeço por ter me ensinado a acreditar, agradeço por ter me ensinado sobre a fé, e sobre tudo o que de maravilhoso ela pode fazer por nós. Eu agradeço por ser o meu primeiro "bom dia", além disso, como eu teria um bom dia se antes disso o Senhor não me desse ele?
Pai, eu sei que tudo o que tenho vem de Ti, e sei que tudo o que sou está em Ti. E eu tenho uma certeza, eu não quero que nunca essas duas coisas mudem em mim. Porque um dia eu olhei para o céu, eu vi Teu sorriso e decidi viver minha vida por você, para você, e principalmente com você! E sem a menor dúvida essa foi minha melhor escolha. Isso é o que sou, isso se chama ser feliz, estar Contigo, pertencer a Ti, eu nunca vi tamanho cuidado e amor como eu vejo em Ti, é absurdo, e constrangedor, e eu quero passar minha vida te recompensado por amar a mim. Eu, pecadora, o Senhor amou. E eu agradeço por tudo o que sou, devolvo a Ti a vida que o Senhor colocou em mim. A minha existência é que o Senhor viva em mim, hoje, sempre, e para sempre. Esse é o romance o qual sonhei por toda vida viver, e eu quero poder contar desse nosso amor todos os dias da minha vida.
Eu te amo, meu querido Papai. O meu coração não bateria por outra razão que não fosse você, meu grande e maior amor! Meu Rei, meu Senhor. O melhor amigo. Meu melhor sorriso, ser feliz é saber que está feliz comigo!
Parece que já é tarde demais para lhe escrever. Mas como aquela esperança estúpida ainda permanece aqui, eu resolvi me dar uma última oportunidade para lamentar da mágoa que agora vive em mim… Eu nunca quis que fosse assim. Todo o meu interior sempre gritou por ti, tamanha era a necessidade que sentia por você. Como se todas as minhas expectativas se baseassem em um futuro ao teu lado. E o meu erro, meu único erro, foi não viver de possibilidades. Pois eu não era capaz de me imaginar feliz ao lado de alguém que não fosse você. Eu não estava aberta à opções. Era você, ou você. Não parecia existir outra possibilidade. E você sabia disso. Sempre soube que era o único capaz de me arrancar sorrisos e suspiros. Um lado teu até se gabava disso… Eu tinha planos, sabia? E todos esses planos incluíam você. Incluíam nós. Vez ou outra eu era capaz de nos imaginar velhinhos. Com 70 e poucos anos, sentados numa varanda ensolarada, falando sobre nossos netos e nossa tão adorada juventude. Eu nunca quis nada diferente disso. Você sempre foi minha primeira e única opção. Porém, não era assim pra você. Via as coisas diferente do meu ponto de vista. Mas eu nunca te culpei. Porque sabia que deveria ser até errado amar alguém como eu te amo. Sempre me pareceu exagerado demais o amor que eu sentia por ti. Era como se eu fosse capaz de me atirar na frente de uma bala por você. E talvez toda esta intensidade tenha te assustado e você simplesmente partiu por saber que não seria capaz de me oferecer todo o amor que eu sempre te dei. Porém, mesmo que este seja o único motivo que tenha feito você ir embora, não deixa de ser uma das piores sensações que senti até hoje. Nem quando você disse que não daríamos certo, doeu tanto assim. A tua partida abriu uma ferida em mim. Ferida esta, que não se fecha, que não se cura. Por mais que eu tente procurar novos motivos para sorrir, sei que jamais será como antes. Nunca ninguém vai despertar em mim, o que você despertou. Não falo só do amor. Falo também desta necessidade de cuidar de alguém, mais do que cuida de si mesmo… E todos os dias eu me pergunto se poderia ter sido diferente. Me pergunto também em qual parte da nossa história nós nos perdemos. Porque eu sei que em algum lugar disso tudo, o amor foi recíproco. E mesmo ele estando ali, não foi o suficiente para você. Porque a verdade é que você sempre teve medo do “nós”. Sabia que uma hora ficaria tão dependente quanto eu. E não queria isso. Pois não é dó tipo que abandona sua felicidade nas mãos de outra pessoa. Mas eu fiz isso. Deixei minha felicidade com você. Para que cuidasse bem dela. E veja só o que aconteceu. Você partiu, mas esqueceu de devolver a minha felicidade. Talvez nem tenha esquecido. Talvez ela simplesmente tenha resolvido ficar com você, porque até ela sabe que o lugar dela sempre será contigo. Assim como eu sei que sempre precisarei de alguém como você. Mas não se engane, eu não estou aqui implorando para que volte, até porque isso não fará diferença pra ti. Eu só quero que saiba o tamanho da tua importância na minha vida. Só quero te fazer entender que eu sou aquela que mais te amou. Que mesmo quando você desistiu de mim, eu ainda desejava você do meu lado. E por mais que doa, eu terei que conviver com este latejar deplorável de todas essas feridas. E rezar todas as noites, para que um dia você acorde e decida que está disposto a me amar, tal como eu sempre te amei. E se isso nunca acontecer, eu só quero que saiba que eu nunca desistirei de nós.”
Ando saudosa
de sentir saudades.
Tudo é efêmero,
tão volátil,
tão substituível.
Quero escrever cartas,
guardar bilhetinhos,
por pétalas nas páginas de livros...
Ninguém mais troca confidências,
os diários não têm mais chaves...
Em que momento nos foi roubada
a intimidade?
Ainda bem que existem amigos para amar, abraçar, sorrir, cantar, escrever em recibos e tirar fotos bonitas. E a vida segue. Feliz. Sua imaginação te preenche, seus amigos te dão colo, vodka e dias incríveis.
Bom, hoje não vou escrever sobre amor como é de costume. Hoje vou escrever sobre a amizade de três meninas, cada uma morando num lugar diferente, e como o tempo e a distância prejudicou essa amizade. Meninas (Isa e Isis), sei que andamos ocupadas, cada uma com seus compromissos e suas coisas, mas vamos fazer uma pequena volta ao tempo comigo? Lembram-se das risadas? Eu sei que lembram! Lembram-se dos segredos, dos desabafos e das palavras que trocamos antes desse maldito tempo nos afastar um pouco? Sei que vocês se lembram de cada palavra trocada umas com as outras, por favor, peço a vocês duas, vamos voltar a nos falar, vamos retomar a nossa amizade de onde "parou", não quero dizer que deixamos de ser amigas, quero dizer que nos afastamos, mas vamos fazer nossos janelões sem deixar que nada atrapalhe nem que seja uma vez ou duas no mês. Vamos retomar tudo de novo, vamos fazer planos de nos conhecer, vamos dividir alegrias, vamos falar besteiras de novo e rir descontroladamente, vamos, por favor. Meninas, nunca se esqueçam que eu serei sempre a amiga de vocês e que vocês podem sempre contar comigo porque eu, mesmo estando estando longe, estarei por perto. Especialmente para minhas oncinhas, Isabelly e Isis.
ESTUDO SOBRE A FALÊNCIA DO ESCRITOR
escrever é religião, é seita que se aceita na crença da doutrina de um que doa seus dedos para serem apossados por demônios vocábulos, sempre prontos a te gritar poemas e contos inspirados pela fé que se devota aos santos versados matutinos. eu perdi os lábios pra rezar, deixei de ir pra missa, não cumpri meus votos, descumpri promessas, apaguei a vela, chutei a santa, cuspi na cruz. de tanto falar, fali. e se esvaíram também as palavras, que sem mim, não se manifestam para dar consulta aos olhos que gulosos, enchiam a boca. se sou fome, culpe aos outros, que devoraram ferozmente tudo o que tinha pra comer. sobraram-me dez dedos desnutridos, que de tão abatidos tropeçam nessas últimas palavras, se arrastam lânguidos tentando alongar as frases, florear o caminho que os levarão a solitude.
Frederico Brison.
Hoje eu quis escrever de você, eu senti a necessidade de falar sobre você, precisava desabafar por meio de algo, e aqui estou escrevendo esse texto … Não sei, mas, hoje me senti bem em não saber sobre você, não saber se você estava bem ou não, em não saber de exatamente nada sobre você! Doeu quando me perguntaram, sim, acho que essa ferida nunca vai cicatrizar, mas o tempo pode sim amenizar tudo que agora estou sentindo, e sabe, eu não soube mesmo falar sobre você, eu não soube dar explicações como antes! A fase da aceitação é bem difícil, mais difícil ainda é lutar contra todo esse sentimento que está a quase ao ponto de explodir, mas eu guardo … Guardo tudo pra mim, como se nada estivesse acontecendo, eu estou começando a aceitar que você nunca foi meu, que você nunca vai ser, graças ao seu “orgulho ferido” estou começando a aceitar pessoas novas em minha vida, estou começando a aceitar a “inexistência” de você no meu futuro. É, nada vai sair como planejamos, quero dizer, como eu planejei! Presumo que após essa fase da aceitação, vamos nos afastar mais ainda, vamos perder mais o contato, até um dos dois resolver seguir sua vida e afastar tudo aquilo que nos faz mal, eu faço mal a você, você faz mal a mim, e então, como vai ser o final disso tudo? Você dai […] eu daqui. Eu sempre planejei uma vida toda contigo, eu sempre fazia planos para minha vida, e sem querer, acabava colocando você nela, não era proposital, mas se eu pensava em ir embora, fazer tudo que eu sempre sonhei, faculdade etc, você já estava incluindo em todos esses planos, mas hoje, vejo que tudo foi em vão. Abriram meus olhos, me mostraram a verdade. Foram necessários quatro anos para tudo isso ser esclarecido na minha mente, foram necessários quatro anos de sofrimento, quatro anos de enganos, quatro anos de mágoas, mentiras, promessas falsas, enfim, quatro anos perdidos, para eu acabar ganhando algum conhecimento sobre tudo, principalmente sobre você. Nesses anos todos, eu vi o quanto você pode me fazer mal e o quanto pode me fazer bem, se for pesar em uma balança, o mal foi maior, porém tudo que passei contigo, tudo que me fez sorrir, tudo que me fez bem, foi intenso, então eu prefiro guardar todas essas lembranças e eternizá-las, apagando assim todo mal, para que daqui uns 10 anos, quando eu tiver todos meus sonhos realizados, quem sabe até uma família eu possa dizer a mim mesma, que eu conheci o amor, eu conheci o grande homem da minha vida, que eu vivi tudo aquilo que quis, e deixei meu orgulho para trás para ir atrás de quem amava, e para principalmente poder dizer: “eu tentei”, fui ao extremo de tudo, dei milhares de chances e oportunidades para provar que eu poderia o fazer feliz, e você, nunca soube dar valor. Eu perdi você, e você acabou me perdendo. Cada dia que passa, um pequeno detalhe é mudado, cada dia que passa, é uma nova oportunidade para tentar esquecê-lo, cada dia que passa, é um pouco menos de você em mim! O jeito é fazer como todas as outras vezes, levantar a cabeça e sorrir, como se nada estivesse acontecendo, como se eu nunca tivesse te amado ou até te conhecido, como se você fosse um estranho, é, você nunca deveria ter passado disso, em ser um estranho pra mim, era bem mais legal quando eu passava naquela rua e te olhava, de um modo ingênuo, com o pensamento de que eu nunca iria me apaixonar ou aproximar de você, esse é o exato momento em que tudo deveria ter acabado … Na verdade que nem deveria ter começado. Cada palavra desse texto é o que eu sempre quis te dizer, porém nunca tive coragem, por medo de te perder, mas hoje eu não sei bem explicar, esse medo todo passou, porque eu percebi que não tem como perder algo que nunca me pertenceu. Obrigada por você fazer parte da minha vida, obrigada pelos sorrisos, pelos momentos bons, você foi um dos poucos que conseguiu me fazer bem por tanto tempo. Obrigada por tudo! Desculpa por tudo mal que te causei, nunca quis te machucar. Eu nunca vou dizer adeus a você, prefiro que as coisas fiquem no “até logo”.Que hoje eu enxergo que perdi de vez, foi tudo consequências do que a gente fez, eu já previa que isso iria acontecer, mas cedo ou mais tarde eu ia te perder, achei que ao seu lado eu ia construir, tudo que planejei você tirou de mim, to indo embora e te deixar pro meu passado, eu não vou mais viver de ilusão […]