Escrever
Escrever cartas é colocar a alma em palavras, dissertar sobre o melhor para o outro, fazer com que cada linha carregue o peso das emoções e a leveza dos sentimentos mais profundos, envolvendo quem lê em um abraço de cuidado e tornando-o especial e único.
Explicação sobre os meus poemas:
Eu comecei a escrever para me aliviar, uma vez que eu tinha um copo com uma fenda. Sempre que enchia o copo com água, ela escorria pela fenda e o copo voltava a esvaziar-se. Porém eu não queria comprar outro copo ou arranjar aquele, uma pessoas sempre o enrolavam com fita cola quando via o copo e dizia para eu comprar um novo, mas eu não queria um novo copo, embora depois de um tempo na fita cola saísse e tudo se voltasse a repetir. Eu estava com medo que a água não esperasse até eu encontrar outro como que eu gostasse ou não esperasse até o copo ser arranjado. Eu tinha medo que a água se fartasse de tudo e que eu nunca conseguisse ter um copo cheio. Então com a escrita tentei arranjar o copo, embora ela só evitasse com que ele se abrisse mais.
P.S.: Isto não é sobre copos
Me senti motivado a escrever sobre o tempo, essa peça invisível que molda nossas vidas. Ele cura feridas, apaga mágoas e nos ensina a apreciar cada instante como um presente precioso. O tempo passa por nós silencioso, mas deixa marcas profundas, lembrando-nos da beleza da vida e da importância de viver cada momento com intensidade e sabedoria. É ele que, pacientemente, desenha nossos caminhos, nos fazendo compreender que a vida é uma coleção de momentos únicos, cada um com seu valor.
Escrever "Cicatrizes do Silêncio" foi como rasgar as páginas da minha própria alma. Cada verso é um eco dos tormentos que vivi, das noites insones e dos dias arrastados que só amplificaram a dor de um amor que, em vez de curar, me marcou profundamente. Essa poesia é minha despedida final, e dos tormentos que me consomem há tanto tempo.
Cada palavra rabiscada no papel é um reflexo das mágoas que acumulei, dos erros que cometi e das esperanças que morreram ao longo do caminho. No fundo, sei que este livro inacabado, cheio de lágrimas e arrependimento, pode nunca ser lido por quem mais importava. Mas se, por acaso, se ela algum dia se deparar com essas palavras, espero que elas a façam sorrir, mesmo que de leve. Porque, embora eu não esteja mais aqui, a memória do que fomos e do que restou em mim, talvez, possa trazer algum tipo de paz.
Este é o meu adeus, não apenas a ela, mas aos fantasmas que me atormentaram por tanto tempo. Com essas últimas estrofes, deixo para trás o peso de um amor que, mesmo transformado em poeira, jamais será esquecido.
Voltei a escrever, mas não como antes; voltei com os pés nas portas, para a tristeza de alguns e, talvez, a alegria de muitos. Cada cicatriz que carreguei se transformou em versos, e agora, os sentimentos que calei por tanto tempo renascem em poesias que gritam o que eu não podia mais guardar.
A todo momento pensamentos me vêem e se vão incessantemente ,eu poderia escrever dia após dia e à isto me agradaria muito,mas sei que desagradaria a muitos ,poudo-me a apenas algumas postagens e a isto lamento-me a todo momento.
Eu gosto de escrever poesias,
De deixar o coração livre a sonhar,
Cada palavra é uma chama acesa,
Feita de amor, não de um simples estar.
Eu vivo de inspirações suaves,
De momentos que aquecem o olhar,
Faço tudo com o toque do amor,
Pois obrigação não me faz vibrar.
Amo acordar com a doçura da manhã,
Receber um bom dia, um carinho sincero,
E saber que sou especial em tua vida,
Isso é o que faz meu mundo mais belo.
Minha alma é leve, sempre a sorrir,
Poucos são os dias de raiva ou pesar,
Aprendi que a vida é feita de instantes,
E algumas pessoas simplesmente não devem ficar.
Cada curva do seu sorriso me inspira a escrever bilhões de histórias de amor, todas dedicadas a você.
... ela acordou com as dores que a vida lhe oferecia.
Para acalmar a dor, pôs-se a escrever.
Linha por linha, narrou em detalhes o nascer do sol, o cantar dos pássaros e o sorriso que lhe foi oferecido.
E ao anoitecer, foi dormir feliz e agradecida.
Viver é surpreendente.
LuAndrade*
Eu quero te amar sem medida.
Escrever os mais belos poemas, por você.
Te ouvir falando sobre os assuntos mais aleatórios.
Desejo ser aquele com quem se sinta segura para ser quem realmente é.
E mesmo quando tudo estiver caótico, quero ser seu porto seguro, para onde sempre pode voltar.
Porque te amar é uma escolha que faço todos os dias.
Para realmente poder amar.
Escrever sobre você não deixa os meus dias menos melancólicos
Sua luz nem mais reflete na minha janela
Não anseio seu abraço
Nem receber uma mensagem sua
Não espero nada além de aceitação
Tornamos 3 anos, 3 dias
As músicas me lembram você, mas já não me fazem sentir você
Os sons mais calmos me remetem uma vida na qual você não faz parte
O monstro que você viu em mim, nunca existiu
A bondade que eu via em você, inexistente
A solidão me machuca menos
E o tempo não depende de você, para passar mais ou menos devagar
Você me encantou com algo que eu não conhecia
Mas que conheci do pior jeito
O amor não deve doer
O amor não está nas traições omitidas
Nem nas palavras mal ditas
Não deve ser cego
Deve ser claro e não confuso
O carinho deve estar nas qualidades
E não apenas ao desejar o toque
Deve procurar o outro quando sente saudade
E sumir quando é apenas oportunidade
O coração parece amarrado com cordas
Os olhos parecem um riacho
E minha garganta é como pedra
Suas palavras não são disfarçadas, eu vejo o desinteresse em seu falar
Mas agora entendo que tudo é necessário
Para realmente poder amar.
sentei-me com a missão de escrever um texto que não fosse sobre você. Fracassei. Você já está na segunda linha. E agora, na terceira. E o texto, que não era sobre você, tampouco é sobre mim. Talvez seja sobre a saudade. Ou melhor, sobre a insônia, pois não há como dormir quando você faz isso: invade meu texto, o meu tempo e a minha noite. Não, definitivamente esse texto não será sobre você. Escreverei sobre qualquer outra coisa. As corujas. Sim! Será sobre as corujas. Lindas. Silenciosas. Com seus olhos gigantes. Sabe quem também tem os olhos gigantes?
O que sobrou de mim
Queria tanto escrever
Um poema, esqueci
E agora!
Tudo foi embora,
Na hora tudo foi
Pro espaço.
No terraço fico
Catando os meus
Pedaços,
Que ficaram espalhados
No passado, no presente
Só ficou as dores de ser esquecidos.
Uma lágrima
Uma rima
Essa mania de escrever
As minhas dores,
Já que isso que sobrou de mim
Cada vez mais critico minha forma de escrever, exibindo palavras sem vida de forma deslumbrante e radiante, deixando as pessoas obcecadas por conteúdos vazios que parecem ter grandes raridades. Ridículo!... ridículo ver tanta ignorância, gente se exibindo com palavras falsas e inalando confiança.
Não sei ler, nem escrever, apenas soletrar, mas, eis que meus versos, pobres e discretos, a todos os servos, conseguem tocar.
Se sou um escritor há muito tempo, só posso dizer quanto mais se escreve mais difícil é escrever.
Eu vou escrever o teu olhar e essa coisa que me dá dó
como a calmaria sinistra do Guandu conduzindo dejetos,
presuntos e fetos sem nenhum B.O
mas me leva nessa dor, me leva nessa dor
que o mundo é pequeno e arbitrário
nada é tão bonito, nada é explicitamente
definitivo como num epitáfio
a felicidade flutua nas brisas e marolas,
mas o amor se perde na imensidão dos que tem asas;
algum dia estaremos sozinhos ao nível do horizonte,
sem perceber que o futuro chegou e o passado foi ontem,
mas as canções eternas serão nossas trilhas sonoras
um dia olharemos o rio como dádiva divina que enriquece a alma