Escrever
Corda bamba
Se eu pudesse agora
Escrever a minha história
Eu começaria do final
Quando já fosse bem velhinha.
Ainda saudável aos 90
Com meu véio em minha casinha
Acordando sempre cedo
para regar minhas plantinhas.
No almoço aquela comida caseira
Com os filhos todos a mesa
Nos visitando todos os dias
E trazendo a sobremesa.
Final da tarde um chimarrão
E muitos casos para contar
Para os nossos lindos netinhos
Que sempre vem nos visitar.
Ah seu pudesse continuar
E soubesse onde estou indo
Seria lindo contar
passo a passo do meu destino.
Seria um peso a menos
Na minha mente tão cansada
Saber o meio e o final
Dessa breve ou longa caminhada.
A incerteza do final
Me faz viver na corda bamba
Ora estou bem, ora estou mal
Mas sigo com esperança.
Crer na existência de Deus
Me leva ao menos a uma certeza
Terei um lar feliz no céu
E mais nenhuma tristeza.
Talevi, J.
“Ao escrever sobre o Reiki, tenho a curiosa e gratificante sensação de estar dirigindo um seminário do qual desconheço os participantes pessoalmente.”
Eu comecei a escrever um poema sobre mães, para celebrar o "Dia das Mães". Fiquei olhando para o computador e pensando nos meus filhos. Fechei o documento sem salvar, porque vi que vida de mãe já é um poema.
Em vez de dizer, prefiro escrever.
Ninguém tira a escrita de nós ou o nosso valor.
Nunca estaremos errados ou vão dizer que nossas palavras são erradas.
Estamos certos, pois escrita é nossa.
Escrever é Existir
Em vez de dizer, prefiro escrever.
Porque as palavras faladas se perdem no vento,
mas as escritas se tornam eternas,
gravadas na alma e em memórias.
Ninguém pode roubar o que é meu,
ninguém pode apagar o que sinto.
A escrita é refúgio, é abrigo,
é onde me encontro quando o mundo se cala.
Se há amor, escrevo.
Se há saudade, escrevo.
Se há dor, escrevo.
Porque na escrita sou inteiro,
e nela deixo pedaços de mim.
Que importa se compreendem?
Não há erro no que vem do coração,
não há mentira no que nasce da alma.
A escrita é minha,
e nela, sou livre para sentir, sonhar e amar.
Pensei em escrever sobre o amor, mas precisei abrir algumas aspas em certas frases, pois aos finais de todas as frases sobre ele parece sempre iguais.E sobre aos meus rascunhos infelizmente sempre tive que adicioná-las ao final de cada texto e frases em que eu me referia a você, terminava “em eu a amo” pensei que seria a abreviação perfeita para demonstrar o'que sinto mas você também precisa saber que sempre que falo sobre esse tal amor na maioria das vezes foi você, não apenas uma emoção de sentimento, que com passar do tempo esfria.
Falar de amor
E abrir o coração
E escrever dentro dele
As mais belas palavras
Com os mais lindos
Significados de amor
Ouvir sua voz me diz
O quanto é bom
Te ter perto de mim
Mesmo que seja só em
Pensamentos
Escrever pensando em você
Trava-me a escrita
Os pensamentos ficam
Desorganizados
A alma perdida
O ser em fúria
Pelo simples fato
De saber que nenhuma
Das palavras você vai lê
Deveria ficar contente
Mas o peito aperta
E as lembranças vêem
Mostrando todo o sofrimento
De uma alma que luta com
Todas as forças para não ti amar
"A vida seria estranha
se não pudéssemos
escrever as próprias vivências
ou brincar um pouquinho de uma realidade
chamada imaginação".
Escrever o que somos
Nos permite
Admitir
A experiência
De se avaliar
E se olha pra dentro do coração
Tornar real a existência
Em forma de palavras
E ser notado
A expressão
Do se vê
Com valorização
Autonomia
E reconhecimento
Contudo descrever
A essência que torna
O ser valioso
Em meios as frases
Perdura
A linda mensagem
De amor
Cuidado
E autoconhecimento
A beleza
Está em poder
Escrever
Sobre os amores
Os acasos
E os recados
A beleza está
Em poder viver
Intensamente
A arte de ser
Ser menina
Ser mulher
Ser poeta
Enfim
A beleza está
No que escreve
E no que deseja
Para seu ser
Nesta maravilhosa vida
Aila era apaixonada pela arte, tinha o dom de escrever, escrevia poema e poesia, Aila também admirava as cantigas compostas por melodias harmoniosas que os trovadores cantavam nas vielas tocando seus alaúdes, suas flautas e os seus tambores, ela fabricava cerveja, vendia sua cerveja aos comerciantes e aos muitos viajantes que iam até a casa de pedra comprar a cerveja, a moça apreciava e admirava a natureza, ficava horas sentada na beira do riacho contemplando cada detalhe das plantas, das árvores e dos bichos que ali habitavam.