Escrever
Escrever sobre quem se ama, talvez seja uma das maiores provas de amor. A pena insiste em tecer e o coração é feito de tinta, de plano para o amor.
Ontem, tentei, esquadrinhei cá dentro, para arrancar algo teu, não consegui.
Quando o sentimento está se esvaindo, se vai o pincel, a tinta, e o mel. O doce, vira amargo, o dissabor que vira parte do retrato.
Nossa pena não escreve, o poema não descreve, o amor verbal, agora ecoa em sílabas, pergunto ao coração se realmente temos que ir, ele responde, desculpa, é hora de se despedir.
o ser humano é como uma folha de papel limpa. Depois do nascimento começa a escrever sua história...
Quando aqueles olhos se encontravam
tudo era luz, fogo e aurora.
Tudo era de se render e escrever
na curva da esquina a celebração
do encontro.
Ali, tudo era de se render,
ali era tudo de se sentir e ver.
Nos braços dela.
SÓ PRA TE VER
Só pra te ver
Eu poderia arriscar tudo
1 milhão de poesias escrever
Ser somente seu, sobretudo
Só pra ficar perto de ti
Eu posso lutar com qualquer um
Esse amor, eu já admiti
Que você é uma pessoa fora do comum
Faço tudo o que for preciso
Para conviver com seu sorriso
Faço tudo pelo seu amor
Só não quero te ver de mal-humor
Das coisas que já fiz
Das que gosto de escrever
Feliz Dia das Mães, queridas,
Seus filhos amam muito vocês
Eu odeio escrever pra vomitar palavras que nunca serão lidas e mesmo que fossem, seria com certeza usadas contra mim mesma, como forma de julgamento, de pena ou curiosidade de uma inteligência que pertence a mim e que não faz diferença alguma nesse mundo, nesse vasto mundo que se diz culto.
Se quiser saber como foi, é só ler aqui, pois foi assim que comecei a escrever...
Ósculos e amplexos,
Marcial
E FOI ASSIM QUE COMECEI A ESCREVER
Marcial Salaverry
Tem certas coisas da vida que acontecem sem um prévio planejamento, e são as tais "coisas da vida", que acontecem sem ter um como ou um porquê. E uma dessas
coisas foi o que me levou a começar a escrever pela Internet, apenas depois que me aposentei, aos 62 anos... A grande verdade, é que sempre fui preguiçoso para escrever,
embora tivesse uma certa facilidade para desenvolver minhas idéias, e para contar histórias para as crianças...
Voltando ao passado, lembro-me de que uma vez minha irmã, que era secretária de Monteiro Lobato, levou para que o Mestre lesse, um texto que eu havia escrito sobre Entradas e Bandeiras, como trabalho escolar, e o saudoso Mestre elogiou o trabalho e, passando a mão sobre minha cabeça, disse que poderia ser um bom escritor, desde que me dedicasse mais a esse objetivo. Não acreditei, pois achei apenas ter sido uma gentileza dele para com minha irmã.
E depois disso nem pensei mais em escrever, pois desde cedo, aos doze anos, sempre precisei trabalhar para custear meus estudos. Limitava-me às redações exigidas para trabalhos escolares, onde sempre tirava boas notas, muitas com louvor. Apesar de pensar naquilo que Monteiro Lobato havia dito, as tais "coisas da vida" não permitiam que a idéia amadurecesse, e tudo se complicou mais depois. Casamento. Família. A luta pela vida que me levou até a África, onde só escrevia cartas para a família, até o momento em que comecei a mandar fitas cassete gravadas. Não precisava escrever. Falar era mais fácil.
De volta ao Brasil, em meu trabalho como vendedor, limitava-me aos pedidos e relatórios. E brigava com os chefes, que pediam que colocasse observações nos relatórios, uma vez que não gostava de perder tempo escrevendo, e preferia argumentar dizendo que pedidos eram mais úteis do que "mero palavrório"...
Contudo, apesar de não gostar de escrever, sempre fui um leitor voraz. Sempre gostei muito de ler, e de me instruir, procurando sempre estar a par de tudo, de ler sobre os acontecimentos, através de revistas, livros o que me caísse nas mãos. Livros de bolso sempre foram meus companheiros inseparáveis de viagem.
Devorei a coleção completa dos livros infantis de Monteiro Lobato, sempre meu autor predileto, e até hoje não me conformo por haver perdido em uma mudança, o que era meu tesouro particular, a coleção dos DOZE TRABALHOS DE HÉRCULES, autografados por Monteiro Lobato, com uma dedicatoria ao "futuro escritor Marcial Armando Salaverry".
Ao aposentar-me, instado por meus filhos e netos, resolvi comprar um computador, para comunicar-me via e-mail com eles. Todos morando longe. Por influencia de meu filho Alexandre, comecei a escrever textos sobre esportes, tendo criado o site DeTrivela. Depois, comecei a escrever pequenos textos (que ironicamente eu chamava de "textículos"), dando Bom Dia para alguns amigos e parentes, e o círculo de amigos foi se ampliando, e por causa disso, criamos o site ProsaePoesia, e instado por algumas dessas amizades, comecei a contar em capitulos como tinha sido minha vida na África, e foi assim que a profecia do querido Mestre realmente aconteceu, comecei a escrever, e ainda sigo escrevendo, até quando só Deus sabe...
Foi assim que tudo aconteceu, e foi assim que comecei a escrever, e a desejar para todos aqueles que apreciarem a leitura de meus textos, que tenham UM LINDO DIA...
Uma carta para meu ex
Oi, amor.
Difícil começar escrever para você. Foram tantos anos e hoje me despedir é como deixar parte de mim morrer.
Lembra?
Foi até engraçado, bem, não daria mesmo para escrever tudo que se passou, 17 anos?
Metade da minha vida. Bem, você foi e ainda é meu amor.
Erramos, tropeçamos e magoamos um ao outro. Mas sempre conseguíamos de alguma forma não falar sobre isso.
Mas eu acreditava que com o tempo tudo mudaria.
Mas mudar ao outro é uma tarefa além do nosso alcance. E hoje vejo que a possibilidade real é apenas mudar a mim mesma.
Não gosto que ao olhar para mim, sinta medo, insegurança, baixa autoestima e carência. E de alguma forma isso me manteve conectada a você por todos estes anos.
Além de mencionar que te amei demais!
Você querer que eu aceite e normalize algumas de suas atitudes me fez questionar aonde chegaríamos, e até quando eu me sentiria assim, com medo.
Bem, conversar nunca foi nosso forte. Nossas “atitudes”, gestos, eu diria, sempre foram de cuidado e carinho.
Não consigo expressar o quanto sou grata por sempre me incentivar, por cuidar de mim dentro dos limites e das suas debilidades. Ah, amor, não pense que nunca me senti amada. Só não me sinto amada hoje. Sempre esperando que algo caia no meu colo e destroce aquilo que ainda restou de carinho e parceria.
Eu de fato não consigo descrever este sentimento. Quero que siga sua vida, e para seguirmos com uma amizade sincera, afinal temos nosso filho e temos seus filhos que para mim são muito importantes.
Falar e escrever seriam inúteis? Efêmero falar, que nada exprime. Embalo-me na angústia da comunicação. Palavras são como cascas que se desfazem, nada mais que vãos rastros da emoção. Prisioneiras do sentido, as palavras se perdem no mar da insuficiência, a trama da linguagem é sempre tecida em ilusões, aprisiona a verdade em suas limitações.
A boca que se abre, a caneta que desliza, são meros instrumentos de uma busca indecisa, entre o dizer e o calar. O silêncio, em sua vastidão indomável, transcende a palavra e o ego. Não se prende a conceitos, não se aprisiona, é a pausa significante, a verdade que sussurra além do verso e do grito.
Encontro a liberdade de ser, de simplesmente ser, no silêncio, no vácuo, na ausência do dizer. Apenas existir, além do verbo, é o meu querer.
Escrever é apenas um exorcismo das ideias que perpetuam aqui dentro. O papel, meu confessionário mudo, testemunha fria, onde vou destilando mágoas, desvendando traumas. As letras que emergem são pedaços da minha solidão, uma ponte entre o caos e o desejo de renascer, e, ao revelá-la, sinto-me mais perto do amor. Encontro-me em cada verso, escrever é libertar-me também, é o alimento da alma em turbulência.
Contudo, és tu, ó silêncio, a língua que mais compreendo, no vazio de tuas pausas, meu ser se estende. Palavras são fumaça, que se dissipam no ar, enquanto o silêncio, no âmago, faz-se morar.
Ah, inútil é falar, inútil é escrever, quando a verdade se oculta no não dizer. A eloquência dos gestos, a dança do olhar, a palavra que se cala, é o que há de mais raro habitar.
Nas sombras do silêncio, encontro meu personagem. Em cada pausa, um mundo vasto se revela, onde o ser e o nada se fundem.
No abismo das reflexões, o pensamento vagueia, sutilmente capturado pelo desespero. Entre a razão e o caos, a alma se incendeia.
Cartilha viajante
Cartilha viajante porque num instante
Eu aprendi a escrever
Foi na ordem do alfabeto
Que eu achei correto
E comecei a ler.
Depois disso descifrei o mundo
Quebrei bairreiras e muros
Entre tantos livros que eu li
Mas, num belo dia pus meu querer
E comecei a me escrever
No começo as linhas eram tortas
Me fecharam tantas portas
Mas depois todas eu abri
Hoje vivo num livro aberto
E sei bem que quem é esperto
Tem um livro por perto!
Hoje estou me permitindo escrever sobre este cansaço indivisível, sobre minha falta de tempo, sobre a desordem que se instaurou em minha vida. Por trás disso tudo, o mais perigoso espreita: a grande traição que estou cometendo, todo dia, comigo mesmo. Porque escrevendo assim, para sobreviver, não escrevo o que me mantém vivo – outras coisas que não estas.
Todo seu
Para aquele a quem dedico meu ser,
Com palavras sinceras, vou escrever.
Este poema é um presente, um tributo,
Uma declaração de amor absoluto.
Dedico-te cada verso que aqui escrevo,
Cada palavra que meu coração relevo.
És a inspiração que move meus dias,
A razão pela qual minha alma sorria.
Dedico-te minha gratidão e admiração,
Por seres meu porto seguro em toda aflição.
És o farol que ilumina meu caminho,
A estrela que guia meu destino
.
Dedico-te meu tempo, minha dedicação,
Em cada gesto, em cada ação.
Pois em ti encontro a verdadeira essência,
E a felicidade em cada vivência.
Dedico-te minha presença constante,
Em cada momento, em todo instante.
Estou aqui, com todo meu amor,
Disposto a enfrentar qualquer dor.
Dedico-te minha eterna lealdade,
Em cada passo, em cada verdade.
És a pessoa que sempre estarei ao lado,
No presente, no futuro, em todo legado.
Dedico-te este poema, singela oferenda,
Uma expressão do amor que não se renda.
És aquele a quem dedico minha vida,
Minha alma, minha essência compartida.
Que estas palavras cheguem ao teu coração,
E tragam consigo toda a emoção.
Dedicar-me a ti é a maior recompensa,
Pois és a pessoa que faz a diferença.
A ti, meu amor, dedico esta poesia,
Como prova da minha mais pura sinfonia.
És a razão de minha mais profunda devoção,
Dedicado a ti, meu eterno coração.
Para escrever um tema e destrinchar as palavras é preciso muito estudo para o entendimento sobre o assunto.
Um dia?
Eu fico pensando será que me faltará palavras para escrever suas poesias?
Será que no sertão goiano alguém morreu de sede quando a chuva resolveu faltar?
Eu vou chorar um rio do tamanho do oceano porque te amo.
Até minhas lágrimas subir o mais alto de seus pensamentos e vira nuvens...
E um temporal de amor como raios corta o céu e te ilumina ocoração.
E se as trovoadas for mansa e as nuvens fizer barulho a gente dança na chuva...
Aquela foto um anjo tirou do céu para a eternidade ser uma prosa.
Nossa eu quero escrever sempre para você ler.
E se uma hora eu morrer que eu seja plantado no seu coração.
QUEM DISSE?
Quem disse que existe uma forma de escrever a história e uma forma de viver a história?
Quem disse que o rio não passa mais de uma vez pelo mesmo local?
Que História se repete, os ciclos mudam e a Vida segue?
Que a evolução é o caminho certo,
E que o certo é incerto?
Quem disse que o caminho amargo lhe conduz ao doce?
Que o mundo é afeito ao próprio e impróprio?
Que as regras definem uma moral, que ética não é cosmética?
Curioso, gostamos de acreditar no que nos acostumamos a aceitar como verdade, e vivemos uma vida inteira, criando argumentos para simplesmente continuarmos a crer no que cremos , e assim, passamos por uma vida toda!
" Ao abrirmos um livro abrimos uma porta para um novo mundo e uma nova aventura. Escrever, são portas que criamos para estes mundos."
Comece hoje mesmo a escrever as páginas do seu livro, comece hoje mesmo a ser autor da sua própria história, seja ousado, porém tenha sempre SERENIDADE.