Escrever
Não é atoa
Não é a toa,
Não escrevo por escrever
Escrevo sem me sentir
Escrevo quando choro, e quando termino acabo sorrindo
Escrevendo, sinto como se estivesse me esvaziando
Nesse vazio, busco algo que me alimenta.
Quando estou cheio, escrevo novamente para me esvaziar...
É como se eu fizesse uma liquidação de estoque..
Precisando recompor as prateleiras para inovar minha imaginação.
Curam minhas dores, tumores, abrem meus sorrisos...
Conforta até a minha arcada dentária, mastigo como um leão faminto...
Sinto abraçado por alguém que não estou vendo.
Machuca o meu intestino,
Tomo água, e deito em um ombro amigo.
Estremece minhas mãos, como febre em ambiente aquecido....
Arrepia dos cabelos até o meu tornozelo.
Um encanto sufocante, que me sinto lembrado e esquecido.
Previne minhas dores, e a cabeça para de martelar...
Libera proteínas,
E vai criando novos substantivos...
E vem de mão beijada,
muitos, muitos adjetivos...
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Expressa composição
Escrever uma cantiga bem cantarolada, como uma moda de viola, não se expressa tão facil com as cordas de algum instrumento e nem com o giro de um disco de vinil....
Esse sentido tem nome e jamais terá sobre nome.
Música!
Me peçam uma composição na área baseada com as badaladas do tinído do meu violão....
Peçam-me!
Peçam-me o que quiser que dou minha obra de arte já com atoada que centila o verso do refrão....
Melodias, melodias que tomam horas dos meus dias.
Modilho engarrafado, tangido no tango e com um aguardente bem preparado...
Não sou tão musical, acho que a música é que me é!
Não sei dizer como vai ser a interpretação.
Solfejado, sou torturado no som da acordeon....
Uma variação, com retângulo, no ângulo fora do triângulo, com um tic-tac improvisado e harpado com as cordas do coração....
Medidas variáveis, frequência máxima na modulação.
E por favor,
Sem nem uma acentuação....
É isso aí, meu adoidado violão!
Como podes fazer isso?
Esse teu poeta chora tanto que vai voando nos malabarismos mudando as notas musicais.
Ele escreve o que nem sabe,
Só voa nos embalos da sua imaginação....
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
O dia está frio. É só mais um dia de clima gelado. Quero escrever, mas não me vem inspiração alguma. Parece que tudo aqui dentro está sem vida.
O dia está morto, assim como meu interior. Eu permaneço em um espaço paralelo aonde não preciso atuar. Não sou ninguém, não existo, não faço parte de nada.
É difícil ser mãe, esposa, avó, irmã, amiga... são muitas pessoas vivendo em uma só. Seria tão mais fácil e agradável não ter nenhuma destas responsabilidades.
Eu sei que isto é impossível...
É a vida. Ah, a vida, ela é um assassino mordaz. Algumas vezes mata lentamente, outras com uma agilidade sobrenatural, e outras ainda, sufoca
Não sou de escrever versos
Mas quando se trata do amor sou versátil
Falo a verdade de muitas maneiras
Escrever é criar idéias que são portais para outras dimensões que muita das vezes são desconhecidas até mesmo pelo próprio autor.
Lendo poesia, aprendemos a escrever.
Lendo crônica, temos companhia para sentir.
Lendo ficção, aprendemos a pensar.
O poeta tem o privilégio de escrever o que não sente, e sentir o que não escreve. E o leitor escolhe em que acreditar.
Sendo eu poeta, preciso ler as pessoas para compor, pois escrever sobre mim mesma, às vezes, é um saco.
Nildinha Freitas
Estou relendo a minha história, e vou escrever um novo final, com a aprovação do maior escritor do mundo!
PAIS DE IMIGRANTES
Lá vem de novo esta mão, esta tinta e esta pena.
Me fazendo escrever poema, que ora anima ora a mim mesmo condena.
Pois as letras que aqui escrevo, são oriundas de dores reais.
O assunto que aqui incejo, conseguiu me tirar a paz.
Pessoas reais são mesmo assim, ora racionais ora emocionais.
São sempre revestido de dons especiais, mas sempre voltados aos pais.
Eles que deram a força e seguravam firme a nossa mão.
E depois que nós crescemos e pegamos o avião.
Descobrimos outro povo, outra cultura, outra nação.
E os mesmos que um dia disseram: não tenha medo do trovão.
Tem medo de vir aqui, na casa do filho que foi campeão.
Com a desculpa de dizer, que já é velho, é um ancião.
A pergunta que se faz, quando se está em terra estranha.
Vale a pena deixar tudo e viver essa façanha ?
Fui a caça, conquistei, estruturei e fiz estudos.
Mas o convite que enviei, foi ignorado e ficou mudo.
Minha intenção era mostrar a minha casa e a vossa netinha.
Dizer que embora eu tenha vencido, essa honra não é só minha.
Continuo aqui no labor e minha memória de elefante.
Não encontro outra referência, não que eu seja ignorante.
Eles sempre serão meu porto seguro, ainda que estejam distantes.
Preciso aprender a curar a saudade, pois sou um filho imigrante.
Nunca tive a intenção de escrever para as pessoas, sempre tive a primordial intenção de conversar mais comigo mesmo;
Quando alguém diz que se achou em minhas palavras, isso não me surpreende; Pode ser doloroso ouvir isso, mas ela ainda não se achou;
Amigos, eu ia escrever um poema hoje, mas não consegui encontrar as palavras certas para descrever algo tão lindo como o amor.
Então melhor fazer uma declaração.
Uma declaração de amor, Vou simplesmente me limitar a escrever pequenas palavras que tocarão o coração de uma pessoa muito especial.EU TE AMO GRAÇA SILVA. Você me completa e sem você nada seria tão lindo e verdadeiro quanto o amor que sinto por você
Não tem muito sentido eu escrever sobre você,
principalmente agora...
mas mesmo assim meu coração insiste em me auto sabotar.
prometo a você que essa será a última vez que escrevo sobre ti, eu acho...
me encontro vendo um celular em minhas mãos, onde uma vez escrevi uma música pra você,
"Teu sorriso é tão resplandecente, e faz do mundo um lugar melhor!"
esse era um dos trechos...
lembro de cada detalhe de quando escrevi isso,
onde, naquele momento, apenas o coração falava por mim
era como se todo o meu amor estivesse naquele momento, naquele lugar, no qual eu sempre escrevia sobre você.
e sempre foi tão fácil escrever sobre e para você,
poemas, textos, músicas, enfim...
porque com toda certeza eu digo que você é e foi umas das minhas maiores inspirações, e também a mais linda que já vi!
"Tão fácil escrever sobre a gente, é que minha boca e meu coração demonstra tudo o que sinto!"
e o seu sorriso então,
sempre foi a minha maior inspiração pra continuar em frente.
ele sempre contagiava não só o meu mundo, mas sim o mundo de todos!
eu via luz,
paz,
alegria,
eu via você <3
me lembro de ficar horas admirando uma foto sua sorrindo,
era tão espontânea, doce, um sorriso verdadeiro e era ali que me sentia seguro,
tão leve,
é como se você anulasse e fizesse desaparecer todos os meus medos!
tô me acostumando a viver sem ele
viver sem você...
alguém que admirava tanto
se foi com o vento.
e hoje infelizmente não te tenho mais em meus braços...
incrível como hoje me peguei viajando nessas lembranças, naqueles momentos,
e percebi que tinha que segui em frente,
e esquecer tudo isso...
na verdade, esquecer é uma palavra muito forte, prefiro o termo "aprender a viver sem."
"O outono sempre vem pra me lembrar,
as flores voam longe, e eu já não vou implorar pro vento te soprar de volta ou pro tempo te trazer de volta mim, de novo!
e por mais que arda meu coração, aqui eu digo que esse ciclo se encerra,
e se inicia um novo.
eu amei amar você!
e escrever cada sensação que seu amor me causava, é algo majestoso!
adeus :)
~hs
Nessa brincadeira de escrever,
acabei me empolgando
e gostando dessa forma
de lidar com a explosão
de pensamentos
em minha mente!
Aos doze anos comecei escrever, pensei que não sabia nada sobre mim, mas, conhecia cada qualidade e defeito. A forma como observava e observo o mundo era diferente das pessoas comuns, presenciava cores, sensações, e encanto por tudo que eu era capaz de enxergar.
Aquela menina se tornou essa mulher, apaixonada por escrita e leitura, escrevi meu primeiro livro aos doze anos, tive um milhão de visualizações pelo o whattpad e retirei por insegurança, nada estava perfeito. Pobre de mim, perfeição só nos contos de fadas.
Hoje me vejo cheia de sonhos, porém, sem muita estabilidade emocional.
A depressão me pegou forte,no entanto, estou sobrevivendo mais uma vez.
O exercício de pegar
a caneta e escrever
já me traz satisfação.
Logo sai um pequeno pensamento.
Nem sempre dentro
de um contexto bom
mas que escrevo para que não se apague aquele toque de emoção.
Vivo tentando domar...a inspiração.