Escrever
Pra escrever o meu amor vou desenhar
Em pincéis de palavras em caneta azul
No meu caderno torto de poesias e cantos
Meu diário de condições
Em meu dialeto grego ao falar
Gaguejar e tremer ao ver você
Tropeçar no meu amor
Quando ao ver você chegar
Me desespero! Me falta o ar!
Mas me encontro em teu olhar
Voltando assim em meu lugar
Meu lugar junto a você.
Gosto de jogar palavras ao vento. Falar sozinha. Escrever. Expressar o que eu sinto e penso pro nada, pois as coisas irrelevantes da nossa vida ninguém precisa saber.
Não sei escrever nada sobre o amor. Não entendo nada de amor. Elimino todos os rótulos que procura definir o amor. Retiro todas as legendas que tenta interpretar o amor. Mas eu sinto você. E isto é o bastante para o amor estar em mim: sem escrever, sem entender, sem definição, sem legenda e sem você comigo. Mesmo assim, sigo te amando através de um silêncio que insiste em falar, ainda que não seja ouvido, ainda que seja ignorado, mesmo quando a realidade supera a quimera e me faz acordar.
Escrever pra você sempre machuca, mas hoje estive lembrando do nosso último dia, e foi impossível não querer guardar isso comigo. E eu me lembro exatamente do último dia em que fomos amigos, me lembro da conversa, dos olhares, do abraço mais apertado que eu ja havia te dado, do seu perfume que ficou na minha roupa, da forma como naquele dia eu percebi que você tinha mudado, e que já não era mais o menino que era meu melhor amigo, você tinha vivido muitas coisas importantes sem mim, e eu vi que minha presença na sua vida já não era mais relevante. Esse dia foi especial de toda forma, uma despedida, um consolo, o dia pra ficar sempre na minha cabeça. Será que eu deveria ter feito algo diferente? Eu te machuquei sem perceber? Eu deixei de dizer alguma coisa importante?
Você me deixou em pedaços. Foi a separação mais cruel da minha vida, eu nunca achei que teria que aprender a viver sem você, pode parecer egoísta da minha parte, mas eu precisava de você comigo. Eu confiava em você, eu queria que tivessemos uma história digna de filme de Hollywood, e ninguém duvidava do nosso potencial como dupla, só nos mesmos duvidamos disso, tivemos receio de dizer o que sentíamos, e de tanto nos calarmos, ficamos sem voz.
Você foi e é parte essencial de quem eu sou, aprendi a ser mais forte, e ao mesmo tempo mais passional, eu ainda sofro por sua causa, mas aprendi a admirar os erros em outras pessoas, a ser mais decidida. Mas o que mais dói e observar como o tempo passa, e tantas pessoas vazias entram na minha vida, sem ter nem um quarto do que eu via em você. Acho que eu nunca te disse o tanto que você era importante pra mim, e sei que agora é tarde demais. Eu já tive tempo demais pensando em você, e em todo esse tempo eu só queria te apagar da minha memória, mas cada vez piorava, e agora eu entendo, eu preciso de você, mesmo que não presente, eu preciso pra relembrar o que eu vivi e me tornar uma pessoa melhor, e buscar por bons relacionamentos. Bom esse texto é só pra dizer obrigada por ter estado na minha vida
Não sei acho eu que estou com uma certa vontade de escrever algo que seja significativo para você;
Talvez palavras que exalte dia beleza, seu caráter ou sei singelo modo afetivo de ser;
Mas acho que vou pintar um mundo onde você seja a coadjuvante principal, aquela rainha que manda o mocinho para o sacrifício e faça amor afetivo com o violão!
Ou talvez, eu ressalte as suas sinceridades que torna a sua Personalidade um tanto invejada por aquelas que desejam ser quem você é;
Mas na verdade, não escolherei escrever sobre vertentes nenhumas, porém farei o que o seu primeiro amor faria por você, tratei lembranças de quando pequena buscava colo quando sentia medo;
Um afago, um sentimento paterno e/ou um abraço caloroso...
Sinta-se abraçada com o calor de meus braços;
Talvez eu precisasse escrever, talvez não. A difícil façanha de descrever o nada, o tudo, o eu. Navegando neste emaranhado de palavras advindas de um lugar que não se pode ver, mas se pode sentir. Tornar o abstrato em algo concreto é uma tarefa que requer muita habilidade, diria que um pouco de maestria. A difícil arte do viver, do que é viver, de dar vida àquilo que apenas habita em seus pensamentos, em seus sentimentos. Outrora, tenho pensado sobre o que seria esse abstrato que tanto almejo tornar concreto. Não sei! Talvez não tenho uma resposta concreta para dizer. Não consigo nomear. E o fato de não conseguir nomear tal grandeza de sensações, de sentimentos, de vazios, de vácuos, de confusões... me faz uma pessoa capaz de ver a vida com os olhos que abarcam a utopia do que é viver. Mas, ainda não compreendo muito bem sobre a arte da vida, sou muito jovem ainda para ter essa tal de maturidade a ponto de compreendê-la! Talvez a maturidade nunca chegue. E se chegar, um sábio me tornarei, talvez já sou, mas não ouso arriscar em falar sobre essa sabedoria que jaz, creio que é uma responsabilidade a mais para se carregar e, eu não quero. Andei pensando, corri pensando, nadei pensando, viajei pensando, naveguei pensando... mergulhei! Mergulhei de cabeça! Fui à procura do tão utópico e sonhado abstrato; nessa parte, leia-se com expressão de estupefação, um neologismo, até! Será se viver não seria um neologismo a cada instante? A façanha caminhada à deriva no mundo do abstrato, à procura das tão temidas sensações que compõem os vácuos da vida, as lacunas impreenchíveis e, que, possivelmente, nunca serão! É preciso que o vácuo exista e se faça presente, para, só assim, você se reinventar e preenchê-lo sempre que desejar e da forma que achar plausível para sua breve existência de vivências e experiências. Nesta parte, é difícil falar do abstrato, pois o mesmo soa como algo indizível, e ressoa em você como algo intocável, pois as vivências são únicas e abstratas, ao seu modo. Aqui, cabe a mim dizer que o abstrato tem forma, tem vida, tem nome e sobrenome e, apesar de ter nome, não consigo nomeá-lo, por mais que eu queira. Será se esse nome não seria a junção de tudo aquilo que compõe o vazio? Aqui, você pode ler em tom de espanto com um misto de dúvida. Te dou a autorização para navegar no abstrato que paira em você. Continuo te autorizando a refletir sobre o quão imenso e vazio são os abstratos que te compõem. Ledo engano! Cá entre nós, da minha parte, você não precisa de autorização nenhuma. A única pessoa que, realmente, precisa te autorizar, é você mesma. Comecei escrevendo dizendo que precisava escrever. Escrevi, escrevi, escrevi... no final, ainda não consegui nomear o abstrato que habita em mim e que reflete em você. Talvez eu nunca conseguirei fazer tal descrição. Acho que a maior façanha é essa: tentar viver aquilo que não se pode prever.
|" vendo estes poemas, consegui me lembrar do sentimento, do momento, ao escrever
queria voltar no tempo, fazer ele nunca acabar
mas a vida é assim, um dia um mar de rosas, um dia ele chega ao fim
algum tempo se passou e vivemos muitos momentos
que seram pra sempre eternizados
no meu pensamento você seria sempre
meu eterno namorado
eramos muitos jovens quando tudo aconteceu
nosso sonho era ser pra sempre você e eu
não sei onde tudo começou a mudar, talvez foi no dia em que você deixou de me notar
não te culpo meu amor
a vida é cheia de fase e o casamento uma escola
vivemos em provas de recuperação
mas na verdade o que não se recupera é o coração
pois sua essência é o amor e o perdão
eu so cansei de implorar seu amor
sua tenção, seu carinho e consideração
queria que não fosse assim
queria não ter um fim
mas hoje acima de você
tenho que pensar em mim
pois tudo tem um fim
este é uma das poesias mais triste de se escrever
pois hoje eu sei
lendo o que ja postei
que nada é pra sempre
e que sempre é so o momento que vivenciamos
por fim sempre guardadrei nas recordações
hoje não somos mais aqueles adolecentes paiaxonados
mas melhor lembrar-mos dele
do que de dois adultos magoados"
ps: so pra se lembrar ...
Hoje é o primeiro dia do ano...
Começaremos a escrever a primeira página de um livro chamado 2020 e de um capítulo chamado janeiro.
Quais palavras gostaria de pôr?
Quais ilustrações?
Que mensagem gostaria de transmitir para as pessoas à sua volta?
Pense que está em nossas mãos e que podemos ter o melhor ano de nossas vidas...
Eu estou disposta! E vocês?
Em 2021, a gente conta está história toda...
Feliz ano-novo!
Eu me dei conta,
Não consigo escrever mais
Algo que te descreva a mais.
Mergulhada dentro de um sentimento
Oceânico,
Eu naufraguei propositalmente
Em nome de viver as profundezas desse amor.
Longe de ser morte ou derrota naufragar,
Longe de ser vida em terra firme estar.
Não tem fim o horizonte
Não se sabe o fim
Mas sabe-se o começo da fonte
Jorrando incessantemente
Águas que nos saciam o breve e valioso momento.
Tem cor, vida e amor
No infinito profundo e eterno oceano.
Amor de oceano...
Sara Cindy S.L.
Estatística
Escrever poemas não vale
um corpo caído no asfalto.
Sinais de sangue no sapato.
Riso apagado no ato.
Escrever poemas não vale
a memória dos inimigos da
horda jogados na caldeira
dos silêncios.
Escrever poemas não vale
a noite incômoda e feroz
dos que dormem cobertos
de luas e estrelas.
Escrever poemas não vale
um único segundo de um
dia inteiro penando
injustiças…
Escrever poemas não vale
a primeira sílaba da palavra
morte – derradeira dormida
do corpo e da alma.
Não vale o poema. Não
vale o silêncio sob o manto
dormente das milícias.
Não vale a outra face
navalhadano tapa. Não
vale a pele do mapa.
Não vale a trapaça
da dor, ferida aberta
na couraça.
Existem dois tipos de pessoas entre meus amigos de facebook - os que sabem escrever e os que não sabem. Enquanto os que sabem, ornamentam os posteres, fazendo comentários educativos, porque têm uma boa interpretação. Mesmo que o analfabeto funcional possa produzir algo que externamente pareça bom, ele vem estriado de duplicidade, obscuridade, a boa intenção faz-se mal, pois dificulta o decifrar. Enquanto os que sabem ler e escrever e podem fazê-lo profundamente na compreensão e na interpretação fácil, abençoam-nos, porém, algumas vezes, é preciso exercermos a tolerância, sendo resilientes. Mesmo assim, sofremos ataques de todos os lados, isso compreendemos muito bem! Aqui não há pessoas neutras. Ou escreve, ou não escreve. ("Escreveu não leu, pau comeu"). Os usuários das redes sociais baseiam suas vidas nos termos absolutos das tendências, ora estão eles se baseando nas fakes news recebidas do diabo, ora caindo no anonimato do limbo sem fim. É este grande antagonismo que torna impossível, a um bom leitor, curtir as publicações dos "idiotas úteis."
Enquanto escrever, nada mais é que saltitar,
Por entre os fragmentos cortantes
De nosso ser estilhaçado,
Rumo à friagem acolhedora.
"Escrever bem é saber descrever o que há por trás das palavras,
compreender as coisas invisíveis dentro da alma humana;
escondê-las em um lugar secreto e hostil - coisas essas que só um leitor corajoso e livre pode encontrar."
"Escrever livros, poesias e letras musicais é mais que um prazeroso hobby, é uma chamado para amar."
Sentimento ao vento
Não tenho muito a dizer
Tão pouco a escrever
Não tenho tido muita inspiração
Algo que faça palpitar o coração
A natureza sempre me cativa com seu encanto
Suas belezas me inspiram em cada canto
Já as pessoas têm estado distantes
Só as vejo existindo por aí a cada instante
Os amigos estão em silêncio de movimento
Cada um vivendo suas vidas de momento
Enquanto eu, vivo a existência do meu viver
Aproveitando o dia a dia e tentando escrever
Nem sempre consigo transcrever
Meus sentimentos em versos para se ler
Mas quem se importa com tais sentimentos?
Já que somos esquecidos como poeira ao vento.
Talvez o amanhã nos traga a esperança
Alguém inocente como o olhar de uma criança
Alguém que faça nosso coração bater acelerado
Alguém que seja lembrado e abraçado.
“Tem gente que as palavras são mortes que se escrever uma redação vira holocausto.”
Giovane Silva Santos
O vontade de escrever
Que paira meu viver
Dela compartilho
Emoções que crio como um filho
Intensas ao expressar
Pesadas para interpretar
Assim pela janela a olhar
Lembro dela comigo ao se deitar
Que da realidade a imaginação
Há um abismo tão grande que sabota o coração
Pensar que tudo seria alegria
Viver com alguém o resto dos meus dias
Cambuí, 23 de maio de 2022