Escrever
Resolvi escrever este verso
para dizer sem engano:
- Que o meu desejo é maior
do que todo o [oceano.
Acolhi a bailante rima
para remar na corrente,
Quero o teu beijo quente,
Que a vontade [atiça].
Percorri o dobrar das ondas
para dizer sem delongas:
- Que te quero além...,
E que você já é o meu [bem.
Para brindar a calidez da tua pele,
Eu hei de escrever além do céu
Com as gotas que caem de ti,
Eu hei de beber o saboroso mel.
Para sorver os seus suaves lábios,
Eu hei desabrochar em flor
Com as carícias que saem de ti,
Eu hei de provar o seu sabor.
Não desejo ser comportada,
E tampouco [recatada]...,
Sim, declaro-me subversiva;
E por talento culpada...,
Eu sou a própria poesia.
Não existe ser pensante
E poeta [inocente]...,
Sim, declaro-me misteriosa;
E por excelência atrevida...,
Eu sou a chama perigosa.
Quero a quentura dos teus lábios
Incendiando os meus poros,
Quero o melhor dos teu abraços,
No 'troca-troca' de colos.
Quero a ternura dos teus desejos,
Beijando os meus lábios,
Quero desabrochar como as rosas
Que se alimentam dos orvalhos.
Quero a urgência das madrugadas
Rasgando os espaços entre as estrelas,
Quero experimentar a mágica fúria,
Para me alimentar da tua volúpia.
Eu posso escrever livremente
nas augustas linhas deste verso:
- a divinal proposta
Para a gente se percorrer...,
É desta forma que nós vamos
daqui para frente nos entender.
A poesia e a sua magnitude
estão começando a se fundir,
E ganhando corpo e nome:
uma promessa de voltar a sorrir.
Eu posso declinar universalmente
nas noites estreladas à espera
- da primavera nossa -
Voltar a florescer...,
É deste jeito que só eu sei fazer;
daqui para frente iremos nos viver.
A poesia em altitude
nas corredeiras da vida
- concede -
O cheque em branco da liberdade,
correndo o risco da perpétua saudade.
Nada há de insensato quando nasce
do teu amoroso coração,
Porque da minha audácia revelada
é mais do que conhecida,
Àquilo que escreves para ti:
na verdade é para mim.
Eu sei e você sabe
da rota de fuga do mundo,
A gente sabe se reconhecer em tudo,
E melhor do que qualquer um sabemos:
- Que sempre iremos nos pertencer.
A poesia das nossas linhas,
que foram todas recolhidas,
Hão de voltar novamente;
É hora de seguir em frente...
É impossível viver longe de quem
se ama e mutuamente se aprecia,
Vem, tens o teu paraíso e o aconchego
viverás sob o meu zelo...,
E assim sob nossas regras: viveremos.
De um jeito que só nós entendemos;
longe de quem diz que ama,
E não cultiva o jardim dos afetos.
Hoje eu voltei a escrever sobre tristes circunstâncias, afinal qual poeta não escreve sobre a mesma sentença. Mais uma vez ela se foi, na verdade ela nem veio, sobre o véu da minha vaidade insistia em vê-la, mas ela nunca esteve lá. Isso me revolta por saber que nunca acerto no alvo, como se algum dia já tivesse atirado nele. Todas as vezes surgiu naturalmente, sem a menor pretensão (talvez minta um pouco em dizer não ter pretensão, mas só um pouco) afinal Fernando pessoa já nos ensinava, o poeta é um fingidor, porém o pior de tudo é quando você se torna o alva da própria mentira, o quanto isso o destrói, ainda que soubesse que era proibida pra mim, tentei e isso é mostruoso, pois sei que és feliz e não tenho o direito de tirá-la a felicidade. Não sou como esses cantores medíocres da atualidade que dizem que só pode ser feliz se for ao seu lado, eu não tenho tal ilusão, por que o tal que já se encontra a faz. Mas eu quero continuar acreditando sobre tais circunstâncias que um dia encontrarei alguém como você, que seja livre como um pássaro em busca de um galho a fazer seu ninho, em busca de braços que lhe possam abrigar. Eu quero uma cópia que seja exata a você, esse jeito protetor, de não deixar-me à atravessar a rua, ou correr na escada, ou no metrô não segurar no apoio. Instinto proteção, só dados a mulheres de aço. Mas o melhor não é isso, tal sorriso que traz estampando no rosto, que vê graça na mais boba anedota. Faz no coração estremecer como o estômago peristáltiar, e isso e sublime essa alegria que contagia me torna alado, e vivo a me ver sobre as nuvens como um pássaro em busca da primavera, ou como uma águia capaz de planar o céu. Que o universo por meio do dedo de Deus possa fazer uma outra que contenha todos os traços imperfeito da perfeição que só você tem. Tal beleza shakespeariana que não impacta o olhar, mais seduz o coração do mais bruto dos homens. Pior tipo de beleza, pois nós tira a força, não nos deixa dormir, não nos deixa olhar para outra mulher nem por um instante de vão descuido. Encantamento que perdura pelo finito da eternidade. Oh amada bela, se cometi eu um crime, o crime foi a paixão que a todos traspassa, sem ar de clemensa ou compaixão. Que você possa perdoar-me por desejar-te tanto assim, por vezes perder o controle de mim, por ver em teu sorriso a luz do Sol, em teu semblante a lua em meio ao céu estrelado de uma noite de verão. As palavras ainda me vem a mente mas preciso acabar este poema, caso contrário não pararei de desejar-te.
O mais difícil não é escrever sobre OYÁ! É dizer tudo o que ela representa pra mim escrevendo pouco!
O que ? Por que?
O que devo escrever ?
O que vc pensa
Mas o que devo pensar ?
O que manda seu coração
Mas... o que meu coração quer mandar ?
O por que
Usamos tanto essas palavras
Porque queremos entender
Mas quem foi que disse
Que de tudo podemos saber?
Tudo q nos resta é viver
Com essas dúvidas a florescer
E esperar, q o tempo
Possa nos responder!!
Se tornou pessoal, todos dias vou escrever pra ela, sim, se tornou pessoal, não consigo dormir e não me sinto normal, sim, se tornou pessoal, vou registrar meus dias sem você, e não será nada legal. Eu espero que um dia leia tudo isso, pois ainda te amarei.
Meu peito está transbordando
Não consigo escrever mais,
Esse amor está me esvaziando
O que foi que tu fez rapaz?
Eu acabei de acordar, teu cheiro, eu não sei o que escrever, não é uma citação, é saudades de você, ainda são 08:15 e já chorei horrores, 14 de agosto de 2019, mas obrigado, estou como nunca estive, péssimo, te amando.
Não estou voltando a escrever por gosto,mas por necessidade;
Necessidade de expor meus pensamentos
Necessidade de me sentir bem
Necessidade em dizer que sim o mundo está caindo em cima de mim,mas não importa o peso, minha loucura é forte o suficiente para aguentar todos os planetas e de brinde o sol.
Sei escrever essa saudade
- sobrenatural -
Bem aqui no peito
De um jeito sem igual,
Só por este beijo fatal.
Sei remar entre os canais,
Em busca de você não é,
E nunca será demais...
O amor vira arte:
Literatura,
Conquista,
Cultura,
E semeia com ternura.
Sei amar, e sei ser cais:
De um novo ponto de partida,
Para que tenhas fé na vida...
O amor é um canteiro delicado
De finas tulipas
Que com jeito e trato,
Cabe poesias floridas
De uma poesia interminável
Desta primavera incontestável.
Sei também que o amor reforça a fé
Fazendo de nós uma fortificação,
Nos levando na mesma galé...
Tenho o balanço das amendoeiras
(mãos extremamente macias),
Tempo para escrever poesias
(tenho muito o quê cultivar),
Tempo para ventar versos...,
(para espalhar o meu perfume)
E no teu íntimo penetrar.
Valsa em mim, não durma!
Balançam as amendoeiras,
Lá no meio da rua...,
Assim sendo infinitamente - tua,
Um acorde iluminado pela Lua
Ciente de que és o Sol e regente,
Das orquestras das orquídeas
Dos afetos sem perfídias,
Valsa em mim porque me toca
Algo mui sublime que plantaste
De tal forma que hoje rio à toa.
Tenho tempo porque tenho,
Tempo e o balanço
das amendoeiras,
O que há em mim,
tem tempo para tudo;
Tenho no pulso
O relógio do amor,
Para mim, o amor não passa
E não muda - nunca!
Brisa tão mansa,
Como a infância,
Doce esperança,
Mística cândida,
Sublime poética
De ser trigueira
E madrugadeira
Que balança
Como uma amendoeira.
A minha extravagância
Tão atemporal,
A minha loucura
Tão celestial,
Nascem do desafio
Tal como o vento
Cortante,
No oceano
A desafiá-lo,
Sou um mistério
Inteiro;
Nascido para te desatinar.
Vamos escrever versos
Nos muros da cidade
Alforriar as estrofes
das estantes;
E bibliotecas
Jogá-las no vasto
mundo...
Do nada comecei a cantar
Na beira do mar
Não tive como te abraçar
Pûs-me a escrever nas areias
O belo amanhecer
Recolhi carinhosas conchas
Lindos presentes das sereias
Vendo o barco passar
No balanço das ondas do mar.
Cantei algumas músicas
Todas em espanhol
O meu coração se abriu a sonata
A mais bela celebração apaixonada
Tentativas de quem não sabe
Mas de quem de coragem
De um dia aprender
E os mares cruzar
Só para te rever.
Acariciando o mar
Enternecido amanheceu o sol
E eu bem longe de você
Louca para te amar
Espantando o frio do outono
Resolvendo com tudo romper
A poesia praiana irá te ter
Como o Universo se abre para a Terra
Tens todo o meu amor e minh'alma
Que o Mal do mundo jamais encerra.
Você não
se deu conta
Eu sou o que sou,
- autêntica
Escrevo por escrever,
E nem um pouco
oculta,
- sou a letra
depravada
Eu sou a boa
literatura,
Correndo nua
pela rua,
Escrevo o quê sinto,
Tudo o quê penso,
Até registros,
Faço arte pela arte,
Filha da criatividade,
Um tanto santa,
Porém, satânica confessa.
Podes ir, mas sei
que volta,
Vais com todos
os meus versos,
- na ponta da língua -
Silabando cada um,
Como o mel
que escorre,
Do meu estuário,
Para a tua boca,
e não te basta,
Além das orbes
celestes,
Lá estão
escritos os poemários
- todos registrados -
Em linhas intimistas
e bacantes,
Para embalar
poetas e amantes.
Você não
se deu conta,
Não escrevo
para você,
Escrevo para
celebrar a vida,
Brindar o amor
E cantar a paixão,
Para esperar
o amor que virá,
Lindo e ardente
como um verão,
Com dias de Sol
e noites
estreladas.
Cada linha
desse poema,
É confissão
plena,
sem confusão,
Liberta
de qualquer
conflito,
Que segue
a vida serena,
Portanto,
siga e voe
para longe,
Em cada asa
sua haverá
o meu rimário
Desse amor
resguardado
num sacrário.
Aprender não ocupa espaço, ler e escrever é um grande passo, a preguiça de saber é o caminho para nosso fracasso.
Escrever sobre o quê todos já sabem,
Que nesta vida ninguém usa a cabeça?
A água limpa é fonte de vida,
Economizá-la sempre compensa.
Porque ela hidrata, limpa e nos renova,
Toda a homenagem não é o bastante,
Economizar a água é a maior forma de recompensa.
Água, água, água...
Água, água...
Água...
Água, água, água...
Já que resolvi escrever, escrevo sobre a ingratidão,
Da nossa Humanidade que não preserva nada,
Nem a água que utiliza, se banha e bebe,
Gente ingrata que nem ao Bom Deus,
- obedece -
Humanidade que suja a água,
Fonte de vida que fortalece
- Gente
Que a polui, a abandona e a esquece.