Escrever
Preciso escrever para
que eu te esqueça
e assim vou descobrir
com quantas linhas
te tiro da minha cabeça.
Certas coisas é como escrever na lousa pra um cego copiar, como explicar em voz alta a um surdo e mandar um mudo falar oque entendeu
Há situações que você simplesmente não deve perder tempo
Eu queria escrever algo daora
Mas vai que alguém chora...
Eu queria escrever algo bacana
Porém as pessoas são de porcelana
Eu queria escrever algo legal
Mas vai que as pessoas peguem mal...
Dois olhares, um sonho.
Uma linda história de amor
que o destino se encarregou de escrever
grafando na linha do tempo
sem pressa, sem pausa
unindo nossas vidas para sempre.
Não se trata em apenas usar palavras ou ser inteligente, é escrever sentimentos sem medo de ser indiferente, Pensamentos puros fluem e expressa os verdadeiros sentimentos do coração, contrariando totalmente o que e imposto pela razão, o mundo quer modelar o que certo é o que não, mas só realmente tem essa habilidade quem deixa fluir com emoção, abra os olhos da alma e no papiro expresse amor, não importa se não for correspondido ou o que For , ser verdadeiro consigo , já o seu verdadeiro Valor...
Júlio César
Tenho todas as linhas do mundo para escrever, mas não importa quantas são, mesmo que eu escrevesse minha vida toda eu nunca seria capaz de descrever completamente você.
Jornalismo é um ofício que diverte o espírito e aguça o discernimento intelectual... Escrever não é necessariamente um trabalho, se temos gosto em fazê-lo vira uma distração prazerosa.
Há algo dentro
não consigo dizer, fotografar
já tentei filmar
até escrever
Há algo a ser dito
urgente, agora:
não posso, o que é?
não há como ignorar
pois há algo
tão grande
que não pode ser fotografado, filmado
não consigo dizer
nem mesmo escrever
mas há algo
a ser dito
Por que escrever?
Eu estou me perguntando
Como escrevo e como as palavras
Surgem de meu ser.
Estou me perguntando se isso é dom
Ou sei lá o que.
Eu não sei como comecei
Nem bem como vou terminar.
Eu sei que amo escrever,
Amo tanto declamar.
Amo as letras que me acolhem...
Mas de onde vem tanta inspiração?
Acho que das inúmeras histórias que ouso...
De tristeza, amor e traição.
Não sei bem o que faço,
Faço apenas por diversão.
Amo as palavras rimando,
Amo de coração.
Sou esse poeta simples,
Que escreve sobre o amor.
Mas na vida nem tudo é flores...
Também escrevo sobre a dor.
Me perguntando eu continuo
E acredito que por anos vou perguntar.
Eu não sei o porquê escrever,
Eu só sei que é por amar.
Acho que talvez essa seja a resposta.
Não basta escrever bem, é preciso escrever certo.
Não basta escrever bem e certo, é preciso escrever de um modo que o Google entenda
Tinha tempo
Tento caducando
Levar a vida
Lançando rima
Parei de rimar
Parei
Agora vou escrever
Sem puxar rimas
Porque esse lance de poetisar
É um lance meio doido doído de ser cupido de ficar formando pares com as palavras
Vou acabar ficando sem tempo
Acho engraçado quando acham que eu, ao escrever coisas boas, sou bom também. Nunca leram livros de história?
Ficou muito agradecido por tê-la na minha vida sem você não seria capaz de escrever uma história de amor e somente uma de dores já vividas
Renascimento
Refaço traços
Do escrever
Decido renascer
A escrita que antes
Era adormecida
Porque escrever não pode morrer
Da feita que escreve, marca.
Kaike Machado
Tenho 50anos, sei ler,escrever,fazer contas,mas não tive o prazer de poder estudar.Aos 11 anos de idade, minha mãe me deu a notícia que não iria mais na escola, pois teria que tomar conta do sobrinho. Eu decepcionada respondi, eu preciso estudar,então ela disse, não temos dinheiro para comprar os livros. Impressionante é que eu nunca consegui retornar a escola, pois o trabalho estava sempre em primeiro lugar. Aos 7 anos andava 6 kilometros para chegar na escola num pequeno município. A moda era uma conguinha azul, meu sonho colocar uma nos pés, mas nunca realizei, ia com os pés no chão. E pelos caminhos, trilhas,haviam muitos espinhos de sapê, juá...subia e decia,era cansativo mas as vezes até divertido. A minha sala era no salão da igreja, tínhamos 5 minutos para fazer xixi atrás da igreja, não havia banheiros . Eu nunca pude levar merenda pra escola,antes de ir eu comia hiame que meu pai cozinhava também para os porcos . Minha mãe sempre adoecia e meu cunhado a levava para a cidade para ir ao médico. Com o tempo eu percebi que a doença dela era não ter o que fazer para comermos. Assim que ela saia eu ia pra cozinha preparar o jantar, abria o armário e só encontrava os restinhos dos alimentos. Eu pegava o restinho do arroz, que era um bem quebradinho, que meu pai comprava na máquina, era mais barato. Juntava com o feijão, ia na horta e pegava cheiro Verde,aqueles tomatinhos azedinhos,não me esqueço da enxadinha que eu usava para arrancar batata doce e hiame,resumindo ,fazia um belo sopaõ. Enquanto isso Meu pai dava seus pulos e minha mãe voltava aliviada, pois a sopa ainda sobrava. As 17horas eu colocava querosene nas lamparinas. A água esquentava no fogão a lenha, para lavarmos os pés rsrs . E a noite eu lia os romances Sabrina, dormia num colchão de palha, e a lamparina ficava sobre meu peito, é eu lia até tarde sem maldade alguma,sem noção do perigo.