Escrever
Meu sonho é um dia poder escrever na imensidão da plenitude de uma vida solitária em meio a natureza.
Uma vida eremítica, solidão e pureza nas florestas. E nada mais além disso. A onde pudesse escrever tranquilamente na velhice, numa espécie de solidão mística.
Pensava no final ter como objetivo me recolher numa solidão eremítica para criar, para escrever até o fim da vida. Meditação na pura paz que a natureza me dava, que os altos picos me proporcionavam. E nada mais que pudesse me afastar da minha verdadeira essência existencial de ser vivo, de ser livre.
Um coração livre para poder escrever, um coração que precisa da liberdade para poder escrever. Vivendo livre para poder contemplar cada amanhecer, entardecer; em plena natureza selvagem... viver!
Brasileiro só devia estudar o básico para ler e escrever. A burrice no Brasil começa no mundo académico. Por este ser composto na sua maior parte de esquerda. Estudo no Brasil serve só para o indivíduo arranjar um bendito trabalho.
As vez paro para escrever
E na minha mente só vem você
Passo aprocurar palavras para descrever
O que sinto por você
E infelizmente não consigo entender
Por que você ?!
Se sei que nunca vai me querer
Mesmo eu sabendo
Não sei se consigo te esquecer
E por isso me encontro disposto
A ser usado por você
Não que eu goste de sofrer
Mas se for para te perde
No mínimo algumas lembranças boas de você eu tenho que ter
Isso é o mínimo que um coração apaixonado almeja ter
Uma lembrança para saber que ele foi capaz de um dia saber
Que nem tudo que se ama vai consegui obter.
As vezes procuro
Motivos e expiração
Para escrever
Do nada vem você
Com seu jeito doce de ser
Me entregando um combo
De sentimentos
Tudo que venho escrevendo
Você está lendo
E oprimindo o sentimento
Que sente por dentro.
Escrevo muito as vezes
Mas não é fácil escrever
Principalmente quando se encontra machucado
Em um ponto que não dar para ser curado
Mas ainda assim escrever tem aliviado
Essa dor insuportável
Que o passado tem me culpado.
Te falei dias atrás
Que seria melhor com você
Eu teria razões para escrever
Mas não imaginava escrever
Palavras triste e sim de felicidade
Por encontrar minha outra metade
Vejo que me enganei com essa realidade
Passei a ter certeza da realidade
Você não senti nada por mim
Tudo é apenas vaidade.
O que escrevo não tem a ver com nós
Faço isso por que me sinto leve
Vejo mas em escrever
Do que falar o que penso para pessoas que não vai me entender
Me disseram que minha mente é um enigma
Mas ninguém imagina
O que faço para ser tão otimista
Em busca de ser feliz
Procurando viver a realidade
Não sendo um fantoche
De pessoas que não dão a minima para realidade
Minha realidade é uma fantasia
Que todos os dias
Troco por uma que vai me trazer mas alegria
Vivo uma vida de mentiras
Por que nunca falo o que passo na vida
E para muitos vivo na mordomia
De ter o que quero sem ter que ralar de noite e dia.
Amo escrever
Dessa forma falo o que bem entender
E ninguém interfere
Me sinto livre
Livre de palpites
Que vai contra a minha ignorância
Me sinto livre
Me sinto correndo
Sobre cada letra exposta na tela
Me sinto em paz em falar
Minhas besteiras
E sem ter ninguem para me falar
Que besteira é essa!
Hahahaha.....
Esse é o meu mundo
Falo o que penso
E nao sou expulso
Nao existe regras
Para ser quebradas
E nao existe palavras
Que nao devem ser faladas
Sou livre
Livre sou
Se eu for escrever o que sinto
Não sairá nem um rabisco
O que penso não dar para ser escrito
Tem que ser vivido e transmitido
Com gestos e carinhos
Por que é esse o sentimento que sinto
Mas não posso falar
Prefiro te mostrar
Ó quanto é bom te amar.
Há dias que dá vontade de escrever, nesse descompasso apenas quero explorar o melhor do subconsciente e expôr.
Não é um simples contato, mas o contato, aquela pessoa turrona, que chama atenção e dislumbra o inconsciente e suas intenções.
Seja falta de imaturidade, não importa.
A bagunça está feita!
O agora é só um momento necessário.
Pensamento de Islene Souza
Não é só o escrever , mas sim sentir cada palavra, descrever os momentos sejam eles bons, ou ruins.
Transformar a dor em esperança, a raiva em força, o ódio em amor.
Cada verso tem um pouquinho de história, de paixão, de desejo.
São pequenos gestos, uma palavra de afeto, um elogio, um aconchego, lembranças que fazem sorrir ou até mesmo chorar.
São parágrafos de uma vida
Expectativas que geram frustrações
Credibilidade há pessoas erradas
Confiança abalada
Algumas vezes esgotada
Outras eufórica
Resistir aos pensamentos
Não é tão simples
Tudo ao redor é poesia
Um simples olhar
A música da casa ao lado
A flor que desabrocha
O cachorro que late
As estrelas no céu
A brisa suave
As ondas do mar
Por onde eu vá
Há versos aguardando por mim
Tudo é poesia
Poesia de Islene Souza
Não sei quantas almas há em mim, só sei que escrever é mais do que pensei poder ser.
Vivo a intensidade de um sentir que por vezes não me pertence, sinto cada fragmento .
Em cada verso um sentido, em cada palavra uma experiência, e o coração vai transbordando a emoção do momento e sentindo.
Não são apenas palavras, mas a expressão em versos de muito do que está por aí.
Não me calo!
A voz que grita dentro de mim , ela precisa fluir.
Pensamento de Islene Souza
Escrever é um refugio , algumas vezes penso ... O que seria de mim senão fosse meus versos ? Acho que morreria ! Viver sem emoção , sem sentir, sem viajar, sem conhecer novos mundos , outras estórias , novos amores . Ah... que maravilha poder transcrever meu coração e em muitos momentos vivenciar o que ele com simples palavras faz chegar a muitos outros. Sorrir com vontade deixar a fantasia ser real e o real fantasiar.... amo brincar com as letras.
Poetisa
Islene Souza Leite
Escrever os versos que compõe você, a música que me faz esquecer.
O desejo de uma sorte grande, em que a vida voltou a viver.
Frase de Islene Souza
Hoje eu senti a necessidade de escrever, de transbordar em palavras aquilo que sinto. Ontem, permiti-me vazar, escoar as emoções que estavam represadas. Recordei-me de Viviane Mosé, que em seus poemas presos nos lembra da importância de dar vazão aos sentimentos. E foi isso que fiz: deixei que eles fluíssem.
Encontrei duas amigas queridas, com quem compartilho um amor de 12 anos. Ambas trilharam caminhos distintos, mas agora se reencontram. Apesar das marcas do tempo e dos desafios enfrentados, o elo entre elas permaneceu. É fascinante perceber como a vida, com seus fluxos e refluxos, separa e une as pessoas, quase sempre com um propósito maior do que conseguimos entender. Talvez o destino as coloque juntas novamente para que uma seja o reflexo e a transbordação da outra, preenchendo os vazios que cada uma carrega.
Ao observá-las, senti-me atravessado por suas histórias e pela beleza contida no reencontro. A essência de cada uma continuava intacta, mas transformada pelas experiências vividas. Nesse encontro, enxerguei a potência do amor que resiste, que sobrevive às dores e floresce em formas inesperadas.
É difícil para mim escrever sobre isso. Desde que desci da estação, construí um escudo protetor contra as dores do amor. Ainda assim, não posso negar: a estação continua linda. Cada amanhecer me encontra em paz, leve, livre. Mas essa liberdade é paradoxal – enquanto posso ir e vir, sinto-me, por vezes, sem saber o que fazer com tamanha vastidão. Ainda assim, é uma sensação boa, reconfortante.
Ao reler o que escrevi sobre solidão, percebo agora que a solitude começa a tomar forma. Talvez a vida nos ensine, incessantemente, que estamos aqui para curar e sermos curados. Cada despedida e cada reencontro trazem consigo lições veladas. A partida da estação me fez perceber quais trens não quero mais tomar. E, apesar de ainda nutrir certa descrença no amor genuíno, descobri que sou capaz de amar.
Reconheço o amor que passou, ou talvez ainda passe, por minha vida. Ele foi lindo – e isso basta. Ontem, durante a parada na estação, reafirmei para mim mesmo que o amor, mesmo atravessado pela dor, é belo. A dor, passageira como é, tem a estranha capacidade de nos iluminar, de nos fazer compreender nosso lugar no mundo.
Quando o amor floresce, ainda que sob a penumbra do sofrimento, ele deixa de ser dor para se transformar em calmaria. É como se, em meio ao desequilíbrio do coração, uma paz silenciosa se instaurasse. Assim, compreendo que o amor é, antes de tudo, uma experiência humana sublime: é a transformação da dor em beleza, é o reconhecimento da nossa própria vulnerabilidade e grandeza.
E assim, como as amigas que se reencontram e se completam, percebo que cada história, cada encontro, cada despedida, desenha um ciclo que nos convida a viver plenamente. O amor é, no fim, o que nos une a nós mesmos e aos outros, transbordando para além do tempo e do espaço. E na estação da vida, onde chego e de onde parto, carrego comigo a certeza de que o amor, mesmo atravessado pela dor, continua sendo o ponto de encontro mais bonito.
Escrever para viver
ou viver para escrever?
Vivo porque escrevo.
Escrevo porque vivo.
Escrevendo errado por linhas retas,
sigo vivendo sobre o tênue traçado da existência terrena