Escrever
A vida é um ciclo de recomeços. A cada amanhecer, uma nova chance de escrever uma história mais leve e cheia de propósito. O que você vai escolher hoje?
Verso transparente
Corri pra escrever
Peguei o lápis
Pus a mão no papel
E fluiu
Fechei os olhos
Viajei
Escrevi
Linda
Um poema
De Amor
Abrir os olhos
...Transparente
Sumiu!
Madeira e papel
Rente
A ponta
Ninguém viu
Meu verso...
Tentei reescrever
Sorri,
Sentimento leve...
Joguei no universo
Era pra ser...
Mas foi só pra mim!
Em alguns momentos a vida não é sobre escrever e sim reescrever. É voltar e refazer a rota, percorrer outros caminhos, colher frutos do aprendizado, agir fora da curva, pensar fora da caixa... enquanto o capítulo não encerrou há tempo de fazer diferente e recomeçar! Então pare um instante! De atenção aos detalhes, recomece, tente outra vez, o sol dentro de você brilhará com mais nitidez...
Insta: @elidajeronimo
A vida é como um papel em branco, cabe a cada um a criatividade para escrever e colorir a própria historia.
Insta: @elidajeronimo
25 de março - dia do orgulho gay
Eu, como hétero, apoiadora da causa, que ousou escrever um livro infantil, pioneiro no Brasil no tema "adoção homoafetiva", livro este que teve que ser publicado por Portugal, pois não recebi o apoio das livrarias brasileiras
(Jardim de Famílias - Editora Chiado), que provoco o intelecto e as emoções daqueles que ousam seguir as minhas publicações indigestas e se permitem, apesar de não concordarem, em algumas abordagens, exercer a prática da reflexão a partir das minhas alfinetadas entendo como "orgulho", uma forma de autoaceitação, a partir da força que vem do íntimo da natureza humana, para enfrentar as injustiças sociais que impactam nas diferenças de gênero. Que nutrem a rejeição por tudo que não atende ao que o padrão moralista determinou como certo. No caso do gênero, esquecendo que há uma alma habitando o corpo dos gays também.
Aliás, o padrão, com algumas exceções, para expor o seu senso humanitário, conta muito com uma tragédia natural para poder contribuir com alimentos não perecíveis, especialmente para aquelas vítimas cujo os adeptos ao padrão fazem questão de tornar invisíveis, na sua realidade cotidiana.
Se, por um minuto ao menos, os preconceituosos se colocassem no lugar de um gay, descobriram que não é uma opção pessoal ser gay, mas uma condição natural da espécie. Nunca foi doença. É simplesmente mais uma variante da natureza - nem todas as árvores dão os mesmos frutos, e nem em todas as roseiras desabrocham a mesma qualidade de rosa, sequer a mesma cor.
Mas se há quem pense e determine o certo por nós, porque o esforço intelectual, né?!?! Mais fácil acatar as aberrações ditas como preservação moral.
Sempre existiu gay na sociedade. Contudo, com 'menos" repressão, no mundo, eles passaram a pleitear os seus direitos, e ao direito de se tornarem visíveis. Direito ao respeito e ao trabalho, em especial.
Ainda estamos muito longe de termos uma sociedade, que pratica com orgulho a hipocrisia falando em nome de Jesus, que prega o amor ao próximo e defende a família, verdadeiramente se portando com coerência e com menos ativos publicitários, nas redes sociais, para garantir a imagem de ser alguém do bem e elevado espiritualmente. Mas a verdade é que essa fachada não se reflete, na realidade de muitos destes vaidosos, diante do espelho das suas casas, e nem é avalizada nas suas consciências, no aconchego dos seus travesseiros.
Haja podridão jogada para debaixo do tapete da conveniência social.
A gente já melhoraria bastante a qualidade da nossa sociedade, se fossemos menos narcisistas, menos hipócritas e mais coerentes com o auto-marketing dos valores que não praticamos e que só geram dividendos para os terapeutas.
Essa sociedade se desenvolveu doente e vai ser exterminada sem ter se curado.
No livro da vida, escrever é opcional, mas no que tange compreender a história vivida virar as páginas é fundamental
25 de julho. - dia Nacional do Escritor
Escrever é lidar com as palavras sem preconceito. É respeitar a inspiração tomado de gratidão. É ter o dom de transmitir um conhecimento, um entendimento interior sem a pretensão de ser professor
Cartas
Sempre detestei escrever cartas. No início da década de 90, via Olivetti, caprichei numas dez para a mesma pessoa. Essas missivas, claro, têm enorme valor afetivo e documental para mim. Por isso mesmo, já fiz mil e uma propostas para adquiri-las da minha ex-destinatária. Ela, porém, me olhou com desdém.
Mas continuo querendo muito expor as cartas na retrospectiva dos meus 25 anos de literatura e jornalismo, em 2016.
Me ajude a convencer a ex a me ceder as benditas cartas, Bita de Itanhém!
No auge da aversão às cartas, registrei este epitáfio: "Aqui jaz o autodidata que detestava escrever cartas".
Mas o tempo foi passando, passando... eu também, também.
Hoje, nem posso mais ser considerado um autodidata no sentido estreito do termo. Mas sigo detestando escrever cartas. Oh
"Nem todos os dias ela vai escrever.
Tem dias que ela vai sofrer e suas palavras serão insuficientes para expressar tamanho sofrimento que existe em seu peito."
"Se fosse para escrever sobre o Amor que sinto por você, me faltaria palavras pra dizer EU AMO VOCÊ "
Com A poderia escrever Amor,
Com L poderia escrever ladrão.
Mas Prefiro escrever lindo e Amoroso com o N no coração.
Te quero pra mim,
Oh minha paixão.
"Queria escrever um poema,
Um poema para lhe agradecer,
Mas como posso escrever,
Se o caráter já está em você"
Se eu pudesse escrever uma poesia pra me declarar há você,
Te juro Meu Amor, que eu nunca iria escrever.
Pois inúteis são minhas palavras, se você não consegue perceber
Ela aos poucos foi parando de escrever,
Pois o seu coraçao,
Já não batia mais forte
Quando ela olhava pra você.
Escrever e ouvir música; o combustível que dá movimento a minha vida e que me faz transitar nesta partícula do "Tempo", em que me encontro de passagem, com prazer e paz, apesar dos meus defeitos, dos desencontros, das dificuldades e das decepções inevitáveis, simplesmente porque confio em mim e exponho, sem máscara, o meu melhor e o meu pior, sem medo.
Tudo me inspira a escrever inclusive os meus próprios defeitos. Sou uma observadora nata do meu ser e uma observadora, ousada, do ser humano.
Gente para escrever textos melodramáticos não falta, assim como também não faltam pessoas no mundo cuja personalidade se identifique com estes textos.