Escrever
Escrever somente o que é pensado; pode até ser uma forma de desabafo. Mas quando há um sentimento por detrás das palavras; daí, tudo muda por completo e por entrar em ação, todo um mecanismo que atua de forma uniforme. Em resumo: Em nível de usar melhor o intelecto para que possa-se agir adequadamente a uma situação.
"Eu queria muito escrever algo definitivo, mas não posso, todo amanhecer traz algo novo, mas quem sabe amanhã..."
Pensei em escrever um verso no qual viva para mudar o impossível... Construa o possível de perdoar a quem precisa de um perdão;
Ainda hei de escrever um poema que se vai chamar de «Paradoxante». Às vezes gosto de inventar coisas sem qualquer sentido para que as pessoas as questionem. Consigo ver que a humanidade ainda perde tempo a discutir sobre coisas sem nexo.
Oi!
Voltei a escrever...
Voltei a escrever porque precisava lhe dizer...
Voltei a escrever porque precisava lhe dizer que ando bem...
Voltei a escrever porque precisava lhe dizer que ando bem mesmo...
Voltei a escrever porque precisava lhe dizer que ando bem, mesmo sem você...
Voltei a escrever para viver sem você...
Voltei a escrever para viver....
Voltei a escrever...
Voltei!
Não escrevo para ganhar sucesso, nem dinheiro, gosto de escrever e acho ingênuo a pessoa que faz algo por dinheiro mas não tem nenhum interesse por ela.
As pessoas egoístas e avarentas vivem seu próprio momento na história sem ao mesmo escrever, na linha de seu tempo,
o que elas querem de bom para a humanidade.
Ser poeta não é apenas escrever livros; é ler pessoas.
É buscar compreensão no inexpressivo, fatídico e transeuntes chamado de entrelinhas, já dizia Drummond, "o segredo está nas entrelinhas".
Um verdadeiro poeta é um amante louco da vida na sua mais pura essência...
Poetize.... O mais belo de sua vida está onde você dificilmente lê.
Eu poderia te escrever tantas coisas, te falar palavras bonitas, mas de que adianta sem amor? O sentido não é o mesmo. O amor é belo até mesmo no silêncio.
Um por dia
Vou escrever um poema por dia,
Por em palavras meu dia-a-dia,
E quando minhas mãos não aguentarem mais escrever,
Começarei do zero todas elas á ler.
Mão será pelo fato do impedimento,
Que estacionarei no frio e relento,
Aquecerei minhalma com a leitura,
Dos poemas que fiz porventura,
Tentando explicar a toda criatura,
Que o que mais temos é calor humano.
Eu poderia revelar o seu nome que grita nestas entrelinhas.
Eu poderia escrever sobre qualquer outra coisa, mas você foi a coisa mais importante que eu já tive.
Eu poderia te esquecer, mas a única lembrança que me faz fechar os olhos e sorrir sem motivos é você.
Eu poderia encontrar um novo amor, mas sinceramente eu não me encontraria nesse relacionamento.
Eu poderia rasgar suas cartas mentirosas, mas ninguém me escreve nada.
Eu poderia mudar os móveis de lugar, mas detesto reconhecer que tens um bom gosto.
Eu poderia tirar suas roupas do armário, mas creio que um dia em que sentirá saudades, as usará como desculpa para me ver denovo.
Eu poderia ouvir um disco diferente do seu predileto, mas é que sinto seu corpo junto ao meu dançando sobre o tapete persa da sala.
Eu poderia aceitar o convite dos meus amigos para sair hoje a noite, mas não teria graça e nem brigas no final.
Eu poderia tentar atrapalhar o seu namoro, mas de nada adiantaria, você não acharia isso uma prova de amor.
Eu poderia tanta coisa, mas sou impotente diante deste sentimento, ou doença se assim preferir.
Porém, eu poderia estar mentindo e fingir de que nada disso existe, mas não consigo e te confesso: eu nunca quis que um ponto final, terminasse este texto, pois, poderiam ser reticências, mas não é.
Peguei o violão
As lagrimas escorriam
Queria escrever-lhe uma canção
Porém os pensamentos de mim corriam
Então, pus-me a escrever um poema
Guardando comigo um dilema:
"Não escrever sobre amor"
Pois isso, traz-me uma péssima dor.
Não consegui novamente
Que terrível
Você não sai da minha mente
Me sinto horrível
Agora vá embora, deixe-me em paz!
Seja um livre rapaz
Deixarei você ir
Quem sou eu para lhe impedir?
É uma manhã fria de céu nublado lá fora, 1° de outubro.
E como de costume eu gosto de escrever em manhãs frias. Principalmente hoje, que acordei toda estilhaçada na cama, sem nenhuma maquiagem, e com todos os meus amigos ocupados vivendo a vida deles. Eu acordei sem nada pra contar, sem ninguém pra ligar. Procurei da maneira mais explicita dizer para mim o que eu ainda sinto por dentro. Uma dor estupidamente agonizante no estomago. O silencio tomava conta do meu quarto, eu só conseguia ouvir o barulho dos carros passando rapidamente lá fora. Eram pessoas com noites mal dormidas, apressadas para o trabalho. Com certeza era.
Passaram-se segundos, minutos até então o despertador tocou, interrompendo aquele silencio todo que habitava na minha memória. Eu já não conseguia decifrar se era um terrível pesadelo ou então se estava mesmo acordando para mais um dia de vida.
A impressão que eu tive, era de que hoje, seria mais um dia ruim, igual aos anteriores. E que só cabia a mim mesma, tentar seguir em frente. Com todos esses medos, com todas essas dificuldades que tem dentro de mim, só cabia a mim mesma, por os pés no chão e andar para frente.
Caminhei até o banheiro, joguei um punhado de água gelada no meu rosto, para talvez tentar despertar dessa nostalgia, desse turbilhão de sentimentos ainda não decifrados. Reergui-me, e me encarei no espelho embaçado, vi o meu rosto totalmente embaçado, e foi exatamente dessa maneira que eu enxerguei a minha vida naquele momento. Embaçada. E subitamente me perdi. Assim, sem fim. Eu me perdi.
Eu não estou sabendo mais que caminho seguir. É como se eu estivesse ficado cega, e não soubesse mais que caminho seguir.
Parece que eu peguei todos os atalhos errados da minha vida. Eu estou padecendo. Isso não é bom. Porque há tempos eu conseguia sorrir com a alma, e hoje. Hoje eu dou sorrisos de canto, eu brinco, eu me finjo de contente para aqueles que chegam de fora para me visitar, mas no final do dia, é sempre a mesma dor que me incomoda. Assim como a minha vida, o meu corpo também anda cansado. Porque as noticias na TV me cansa, o ar poluído me cansa, a grosseria das pessoas me cansa. Eu me canso. Eu mesma se canso de mim. E de todos os meus ossos que fazem parte do meu corpo. Eu me canso.
A infelicidade está fazendo parte do meu cotidiano, e pra ser bem sincera, não estou conseguindo reagir contra tudo isso.
Eu percebo, que os meus medos e problemas se espalham conforme os dias, e cadê aquela tal placa escrito “saída de emergência” eu preciso dela. Eu preciso sair dessa vida. Eu preciso reviver, eu preciso viver! Eu preciso voltar a respirar, eu preciso voltar a viver e deixar de existir. Eu preciso. Mas eu não consigo. Eu me sinto imobilizada diante desse contexto fora do comum que virou a minha vida.
Voar, viajar, buscar, dizer, escrever, repassar, criar, inventar, viver a emoção de compartilhar os sonhos que jamais devemos perder, pelos caminhos por onde passar.
Dedico-te.
Queria escrever-te
como se um poeta fosse,
falar das flores,
das sentimentalidades que o amor trouxe.
Que audácia a minha,
querer, em forma de poema
declarar-me a ti, que por si só,
é POESIA.