Escrever
Escrever me traz de volta a vida escondida em meio as preocupações.
Me ocupa o tempo e o espaço gigante que existe na minha imaginação.
Me faz vibrar com o encontro das letras formando palavras, traduzindo ideias, rompendo barreiras, levando mensagens.
Me faz viva e vibrante, pois neste instante me sinto completa e feliz.
Não temo a velhice física,
mas que o tempo me tire a capacidade de sonhar,
de realizar e escrever emoções.
Gostaria de partir, bem velhinha,
ainda com a caneta na mão, no meio de um cochilo,
mesmo que com uma frase inacabada
e que um ente amado a completasse por mim. Cika Parolin
Papéis brancos ou coloridos
São fontes de realização
Posso neles escrever sobre a morte
também posso escrever sobre a vida
Eles estão alí, à espera de quem os irá usar
Damos a eles a serventia que desejarmos
Pessoas não, pessoas nem sempre estão tão disponíveis aos nossos desejos
Algumas se deixam usar sem muito se amargar
Outras, de tanto terem sido lambuzadas, cansaram
Se fecharam, ou se abriram
mas abriram-se ou fecharam-se de formas distintas
É...
Há quem se fechou para não mais sofrer, mas enganam-se, porque se fechar também é uma forma de pesar
Quem se abriu, se abriu diferente
Descobriu que autoestima não é apenas uma palavra que se escreve, ou se lê; [se tem]
Com sua autoestima, ela abriu-se,
mas com ressalvas
Porque agora ela sabe o que não quer, o que não aceita
Com a autoestima ela ganhou o colorido do papel, e só permite que escrevam em sua alma aqueles que lhe ganharam por airosidade.
04/05/2018.
Pensei em escrever o que sinto,
Não sei se a minha vida pensa que ela é um circo
E insiste em brincar comigo
Será que no meio desse tanto de palhaçada
Não exista realmente uma pessoa engraçada
Aquela que canta e encanta ...
Quem sabe um dia apareça e meu coração enfim balança e perde o compasso no calor de um abraço
Queria lhe escrever um poema
Mas sobre o que? Não sei dizer
A Vida? É Magnífica
Morte? Bem Intrigante
Política? Tá Cansativa
Natureza? Uma beleza
Momentos? São pequenos
Sentimentos? Muito intensos
Pensamentos? Barulhentos
Te digo sinceramente
Eu realmente
Não sei o que escrever.
SABEDORIA POPULAR
Plantar uma árvore.
Ter um filho.
Escrever um livro.
Essas três atitudes fazem de você uma pessoa que olha para o futuro, vivencia o presente e deixará uma mensagem para posteridade.
Isso gerará sentimentos que acolherâo esperança e afugentarão o medo, acolherão bem-estar e afugentarão o mal estar, acolherão a calma e afugentarão a ansiedade.
Escrever sobre quem amamos é como dar vida ao que imaginamos ser perfeito, o amor leva quem gostamos ao mais alto pedestal pois os transforma em algo que muitas vezes não são mas é isso, essa é a magia do amor; transformar o belo em algo tão desejado que é impossível descrever!
"Viver deveria ser como revisar um livro: escrever novas cenas, tirar as partes ruins e acertar os capítulos que não se encaixam."
Pensava no final ter como objetivo me recolher numa solidão eremítica para criar, para escrever até o fim da vida. Meditação na pura paz que a natureza me dava, que os altos picos me proporcionavam. E nada mais que pudesse me afastar da minha verdadeira essência existencial de ser vivo, de ser livre.
alheio ao lado da musa
começo a escrever
neste exato momento,
às doze horas deste dia
seis de junho de dois mil
e dezoito, porém, alguém
à procura de alguma alegria
aproxima-se, trazendo biscoitos,
bom café com leite qual anestesia
velho frio desta manhã, gélida tersã.
quisera ter agora bela e divina mente sã.
é intrusa gripe meu companheiro, atchim!
está servido, meu amado leitor querido?
não é o espirro, é o café com biscoitos.
bem que podia ser um chá de alecrim,
apesar desta alegria gastronômica.
encontro-me em palpos de aranha,
a escrever anônimo pelo conselho
parecendo-me situação bisonha.
debaixo de relho, pois, minha cabeça
tropeça no avesso desse acontecimento
ao se ver num espelho a lhe espelhar
o movimento lento, deve ser
pela idade-bedelho.
devagar a divagar
vai-se ao longe
diz a musa
a qual do
poeta
usa.
e a gripe, minha deusa?
vamos desengripar
primeiramente
a sua mente,
o resto
vamos
deixar
para o
ar quente.
claro, se ele
não estiver
ausente.
escrevendo apenas uma
estrofe por semana,
conquanto, seu
conteúdo seja
autêntico
é andar
à galope.
preste
atenção
a musa
não diz:
trote, de pura ilusão.
estará lentamente
cumprindo a sua
missão, assim
fala a musa,
ao pensar
pelo meu
pensar,
porém,
de coração!
e a musa acrescenta: quer ser poeta
então escreva, escreva,
quem sabe se…
porém, da gripe não falou mais nada
pareceu-me completamente desinteressada,
porém, uma coisa eu sei ela nunca fica estressada.
jbcampos
Dizem que falar ou escrever
nos ajuda a pôr os problemas para fora, nos deixa mais leves...
Mas, e quando relembrar te faz sentir doer?
Falar ou escrever nos levará a reviver tudo novamente.
A dor passada não foi o suficiente?
Teremos que passar por tudo de novo, como que uma vez apenas fosse pouco? É algum tipo de castigo, tipo aqueles que fazíamos no passado em sala de aula, onde a professora nos sentenciava a escrever poŕ cem vezes: Não devo me levantar, sem que antes, peça a autorização da professora? Ou então, quando íamos nos confessar e o padre nos penitenciava a rezar vinte Ave Maria e trinta Pai Nosso?
Há dores que entram em estado de hibernação. Tentam se fazer de "amigas", te enganam, subornam e encontram moradia. Algumas, fazemos questão de cativá-las; nos faz sentir bem nos fazermos de vítimas para chamar um pouco mais de atenção para o inflar do nosso egocentrismo. Dores, amores, dissabores... Quais destas têm te feito cativo? Para que lado tens olhado? Qual ajuda tens buscado? Quais tipos de mudanças tens estado disposto a fazer para deixar de carregar esse julgo? Mantê-la em modo de hibernação não te ajudará em nada. Ela sempre estará alí. Precisamos nos perdoar, jogar fora essa bagagem, que por ora, nos faz sentir o centro das atenções. Não é isso que queremos. O que queremos é a libertação desse sofrimento. Para esta liberação, precisamos do nosso próprio perdão e desapego. Desapegar pode ser nossa única via a ser tomada. Percorra por esta via e se desprenda. Sinta-se mais leve, menos sobrecarregado e se disponha a errar e se refazer quantas vezes forem necessárias!
vts
Poema não sei escrever
Poema não sei escrever,
Paciência e impertinência
É preciso ter.
O dom de ler e escrever
É um bom saber,
Mas não é com os olhos
Que se é preciso ver,
E sim na alma onde habita
O verdadeiro ser.
Espero que vá me compreender
Se tempo te fiz perder
É que poema não sei escrever!
Meu pequeno poema
Poema vou escrever
Mas primeiro precisa saber
Que tamanho não é conhecimento
Disse o ditado solto ao vento.
Poema vou recitar
E te fazer ver como é doce amar
De vidas falarei
Onde o amor se fez rei.
Poema pequeno escrevi
E sua atenção recebi
Obrigada por ler
Meu pequeno saber.
Gosto de escrever poesias, fotografar a irmã Natureza, namorar deitada na rede, beber muita água de coco e fazer de tudo... um pouco!
Poetizadora - Helena Bernardes
Helena Mulher Bicho do Mato