Escrever
Meu dom não é de escrever, mas sim de refletir o que você diz e acha que se torna em vão em sua mente.''
Se deus me deu o dom de escrever..
Por que não...brincar bem com as palavras?
Gosto desse meu atrevimento.. de escrever o que penso e o que sinto..
As vezes alivia.. as vezes demostra..
as vezes anima..
As vezes mostra lados que tenho e que cá entre nós.. as vezes me assusta saber que os tenho.
Eu gosto disso... As vezes.
Se eu pedir pra escrever um bilhete cheio de vista panorâmica, escreve? Estou idealizando que imagem seria. Será que todos os ás estariam dançando com os êmes numa rua cheia de flores, onde os ós teriam cheiros de erres e um céu com o sol no topo anunciando, que mais és cortariam suas nuvens com todos os ésses? É, você faz os A-M-O-R-E-S dentro de mim criarem fonemas dignos de nossos contrastes. Se eu pedir pra tirar o vestido enganchado na cerca de uma provocação, você abre qualquer arame farpado de uma proibição? É muito amor engodado e colorido que não tapa a boca na hora do grito. Se eu pedir pra não economizar em nada, nem mesmo no elogio exagerado de homem apaixonado, você faz com abundância? Essa riqueza faz milagre com nossa marca profunda e registrada. Se eu pedir pra acolchoar nossa esculhambação com elegância, será que o amor escutaria sem virar do avesso? Somos tão flexíveis para amar, de todo jeito, que aromatizar qualquer safadice fica bem sentido. Se eu pedir pra confabular com todas as partes do mundo a nossa história , será que a geografia inclinaria só pra te trazer mais pra perto? Eu juro por Deus, que marcaria com caneta de proximidade todo o nosso arredor de saudade.
Nossas linhas são originais e a expressão é intitulada de apaixonada...
... a datilografia não precisa conferir...
[nossa máquina é impressamente bem amada.]
~*Rebeca*~
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Nem precisa insistir. Não precisa mandar um avião escrever nosso nome no céu, não precisa me acordar a noite com uma serenata, nem escrever uma carta. Basta chamar meu nome com jeitinho e dizer que sente falta, minha saudade clama a tua.
Amizades verdadeiras são como uma escrita na areia da praia, o mar pode apagar, mas podemos escrever denovo e denovo.
Eu poderia escrever mil linhas recheadas de palavras vazias, mas preferi não escrever uma palavra se quer.
Eu poderia armar meu guarda-chuva nessa tempestade, mas preferi tomar este banho revigorante.
Eu poderia abrir meu sorriso para disfarçar a dor, mas preferi derramar minhas lágrimas para amenizá-la.
Eu poderia ouvir aquela música bem baixinho, mas preferi topar o volume e dançar loucamente a meu estilo.
Eu poderia fechar os olhos para as coisas ruins, mas mantê-los fechados não irá fazer com que coisas ruins desapareçam.
Eu poderia falar tantas coisas, mas mesmo não falando nada, você entende tudo.
Eu poderia, pelo menos nos fins de semana, agir sem pensar. Mas minha razão sempre questiona meus atos: antes, durante e depois.
Eu poderia ser uma pessoa totalmente lucida, mas minha loucura é indispensável.
Eu poderia fazer planos para te colocar em meu presente, mas preferi te enterrar em meu passado.
Eu poderia andar com os pés fincados ao chão, mas preferi voar por entre o céu azul.
Enfim, eu poderia, eu poderia, eu poderia... muitas possibilidades para uma garota cheia de sonhos, com pouco juízo e muita fé.
Aprendendo a escrever
Em meio a tantos rabiscos, vamos aprendendo a escrever. Vamos rabiscando até sair uma imagem, um símbolo, uma letra que se possa compreender. Formando palavras e desvendando esses códigos que passam a ser mais fáceis ao longo da tarefa. Buscando sempre coisas novas, porque a curiosidade humana não tem limites. E quando começa a escrever não se quer mais parar - bom, pelo menos é assim comigo. É como se a cada dia tivéssemos à nossa mão uma folha em branco, lápis, caneta, borracha, corretivo, canetinhas coloridas, lápis de cor... O que se escreve com o lápis são os nossos planos, as vezes erramos e passamos a borracha. Depois quando temos a certeza do que queremos, quando estamos a ponto de colocar nossos planos em prática, usamos a caneta para fixar nossa história à realidade. E mesmo assim, depois de ter feito planos, erramos. Aí entra o corretivo, queremos concertar o que deu errado e acabamos piorando a situação, deixando aquele espaço em branco e tentando escrever por cima. Mesmo após os borrões, temos as canetinhas coloridas e os lápis de cor para colorir tudo o que deu errado. E ter a certeza que mais uma folha em branco estará por vir.
Sabe o que eu mais gosto de fazer?? De escrever "nada com nada". Mesmo que você ache que nada que escrevo tenha um sentido, há uma palavra chave em cada entrelinha, um sentimento, um desejo.. resumindo: palavras, que só quem me conhece realmente sabe o significado de cada uma delas. E me pergunto, existe este ser que me entenda de verdade?? É uma missão impossível possível, porque creio eu que exista. Bom existindo ou não, minhas palavras serão sempre uma incógnita para aqueles que não me conhecem por inteiro.
Se bem que eu não sou uma pessoa que se deixa ser conhecida por inteira, um passo de cada vez, ou uma página de cada vez, só assim o livro se torna mais interessante..
-'Aqui o objetivo é sempre expressar e não impressionar ok?" eu amo mistério, e escrever tem desses mistérios.De repente um dia você consegue despertar alguma coisa que está viva dentro de muita gente por aê.'
Quantas vezes Prometi Pra mim mesmo : não Escrever , Não pensar , apagar a palavra amor . Deletar tais sentimentos mas esses insistem em ficar em mim .
Cansei de perder meu tempo escrevendo pra você.
Pensando em escrever pra você de um jeito que você não teria tanta certeza que todo esse tempo perdido, eu preferia ter passado ao seu lado
Escrevo acordada, dormindo penso em escrever.
Bebo escrevendo e ao escrever também penso em beber.
Escrevo chorando ou choro de tanto escrever.
Escrevo porque tenho o que dizer ou escrevo porque nada tenho, mas gostaria de ter.
Escrevo porque sinto, porque senti ou porque gostaria de sentir.
Escrevo quando amo e sei amar quando escrevo. Às vezes me amo por gostar de escrever e noutras me odeio por precisar escrever.
Escrevo para procurar alguma coisa que não sei, procuro alguma coisa que não sei para escrever.
Escrevo para negar o que não sou, negar o que eu sou e me negar de eu mesma.
Escrevo para afirmar o que não sou e não quero ser e para afirmar o que um dia eu ainda quero ser.
Escrevo o que sei, sei o que escrevo. Na verdade nunca sei o que estou escrevendo, ou estou escrevendo coisas que nunca saberei.
Escrevo por necessidade e por amor e até mesmo por ter amor a essa necessidade.
Não escrevo por que sei, pois tenho muito a aprender. Escrevo porque tenho que aprender muita coisa que eu não sei.
Eu escrevo porque tenho vontade de gritar. E se tenho vontade de escrever e não posso, eu grito! Grito pra espantar, grito por querer sumir, grito por muitas vezes não poder escapar. Essa gritaria não é pra ninguém escutar, nem mesmo espero que alguém possa me calar. Afinal, enquanto escrevo estou vomitando lágrimas em silêncio.
Mas meus gostos são meus e não abro mão, as letras a elas me fascinam, escrever e como se eu eu ganhasse uma nova vida a cada texto, faz parte da minha personalidade um tanto estranha, um tanto complexa, as minhas músicas , as chamo de minha não por ter composto , mas por saber que cada uma que eu me identifico faz parte de mim,quase ninguém conhece, quase ninguém gosta mas eu amo, eu escuto reescuto eu quero morar dentro das musicas, os meus filmes, também são taxados como estranhos, há mas eu nem ligo,não me tiram da cabeça a história de Amélie Poullain , Summer,são perfeitas,eu sou isso esse misto de música,sonho,filme emoção, achou um pouco bagunçado? espera só para ver meu coração!
Pregar é maravilhoso e cantar é melhor ainda. O que é difícil é escrever uma história de vida e exemplo!
”Pegar toda raiva, escrever tudo no papel. Pegar o papel, rasgar, queimar e esquecer. Pegar um novo papel e começar, mas diferente, um papel vermelho agora, o anterior era amarelo, vai pegar amarelo por que? Por que a mesma coisa? Por que a mesma pessoa? Vamos mudar, vamos tentar…”
O Farol:
O tédio é inimigo da minha felicidade
O jeito agora é escrever
Escrever para ver se vivo,
escrever para ver se alivio
Eu não quero viver pra sempre
Não aqui!
Eu só quero o que é meu
Só espero não levar essas dores pro túmulo.
Elas não são minhas,
não podem me acompanhar
Quero que você me ame a vida inteira
Pode ser pedir demais
Mas você é o farol
E eu, não quero mais viver no escuro.