Escrever
Escrever é talvez a arte mais solitária de todas e, por isso, a que habita uma possibilidade incrível de escuta interna e reinvenção de mundos e de si. É escrever com você, contra você, através de você e a partir do outro, sem o outro saber que lhe faz companhia nessa travessia.
"Ocasião"
"Olhar para o céu,
Escrever entre linhas,
O destino não escolhe,
O caminho que vai tomar ou mesmo o destino do seu andar .
Mas oque posso controlar e como vais me tratar
Me trate com privilégios os terá igualmente ,
Me trate com igualdade os recebera ,
Me trate como especial sera tratada como especial ,
Apenas lhe dou o nível de minha atenção ao que você quer me proporcionar estou Aberto ao amor ?
Como você estará para min !!!
O jogo e duplo , relacionamento também so essa dica.
Versos simples ao ver
Versos complexos ao pensar
Bem""
De tanta besteira que eu poderia escrever ,
fui por na carta meu sentimento por você .
De outras drogas eu poderia ser o consumidor,
mas escolhi me alucinar com o amor .
Por muitas coisas meu coração poderia acelerar ,
mas ele só faz isso quanto te ver passar .
Tanta coisa que eu posso pedir na oração ,
Só desejo que você não seja uma ilusão .
Existe tantas coisa para mim sonhar ,
mas todas as cenas consiste em te abraçar .
Com muitas coisas eu poderia ser feliz ,
mas só sinto isso ao te ver sorrir .
"Se um dia se perguntarem o porquê de eu escrever tantos textos sobre mendigos, digam porque foi assim que me senti a vida inteira no tocante a minhas emoções e desproporções"
BRASEIRO
Quero tinta, tinteiro
para escrever ao mundo inteiro
colorir, esses desejos de amor.
Assim, tão puro e verdadeiro
vou rascunhando toda a felicidade
e atirando ao léu, toda forma de dor.
Não quero com isso...
Escrevinhar a tão falada esperança
e pontuar a verdadeiro botão de flor.
Com firmes pinceladas de confiança
desenharei orvalho e amanhecer do labor
e a goteira do oitão, serenando o coração.
Quero tinta, tinteiro
braseiro de um corpo inteiro
a queimar a volúpia de minha paixão.
Antonio Montes
Quando escrever menino,
Faça-o de forma espaçada
Permita o vazio entre os vocábulos
Há espaços que mesmo no papel
Não necessitam de preenchimento
MINHA INSPIRAÇÃO É VOÇÊ, NÃO PRECISO DE OUTRA FONTE, POIS SE EU QUISER ESCREVER E PRECISAR ACHAR UM NOME NÃO CONSIGO VER MAIS NADA POIS MEU CORAÇÃO SEMPRE VAI DIZER, ESSE NOME É CLÁUDIA !
Escrever é expor com palavras os pensamentos da alma.
É viver a calmaria e a tempestade no mesmo segundo.
É ter luz na escuridão.
É dar voz ao amor a alegria e a solidão.
Confesso que fiquei uns dias sem escrever
depois do que você me escreveu
Tuas palavras
calaram meus poemas
e todas as respostas que eu achei ter
quando o amor me socasse a cara
Acontece que eu não sabia a dimensão
que o amor podia ter
Porque o minuto que você sente raiva de mim
é tão próximo do minuto que você vem
que eu fico sem resposta
Encontrei inúmeras respostas
na convivência contigo
Encontrei tantas coisas
que a maioria das pessoas não tem oportunidade
de encontrar
Nós encontramos tantas idades num só dia
que fica difícil dizer a idade da alma
e a data que nos conhecemos
Você disse que eu era um príncipe encantado
que você nunca foi tão feliz
e morre de ciúme
Você percebe como eu fico em cada momento
e a cada vez que faz um elogio me xingando
Eu não sei dizer, amor
os sentimentos que eu sinto
já que ainda não lhes deram nome
Eu disse que nós saberemos de tudo
quando vermos os olhos dos nossos filhos
Amor
já que não inventaram palavras
e não nomearam sentimentos tão vastos
eu digo teu nome.
Eu grito por ti
quando o mundo não fala comigo.
Eu, agora
sou saudade
espera pelo dia 10
e mudo
por seres poesia.
É fácil falar e escrever na língua culta dos homens, até de anjos em alguns casos, todavia, difícil é amar o tempo todo, isso só Deus é capaz!
~~MINHAS ETERNAS MUSAS~~
Num sonho tão divino que nunca imaginei
Buscando inspiração para escrever um poema
Nove musas da mitologia grega encontrei
Sendo agora de meus versos o lindo tema.
Urânia falou-me de minha estrela
Seus fenômenos e mágica fantasia
Que cada um tem sua companheira
Que lá do alto nos observa e guia.
Tália disse-me que a vida é uma comédia
Encenada num palco escuro ou iluminado
Depende de nos ser alegria ou tragédia
Um pesadelo ou jardim florido e abençoado.
Calíope muito eloquente e vaidosa
Relatou-me sobre guerras e vitórias
E ideias épicas grandiosas
Que mudaram o curso da história.
Polímnia com sua retórica envolvente
Parecendo um político enganador
Tentou me convencer inutilmente
Que só os tolos acreditam no amor.
Euterpe com seu lirismo me brindou
Exibindo seu talento em notas musicais
Tocando a flauta que o mundo encantou
Belos momentos que não esquecerei jamais.
Clio frustrada e totalmente entristecida
Com aqueles que pela paz tanto lutou
Fez um relato do que foi a sua vida
Que infelizmente o homem nunca acatou.
Érato, amável, sublime e radiosa
Lirismo que a poesia romântica fascina
A musa da ternura esplendorosa
Amor que consagra e a alma ilumina.
Terpsícore deu um show de talento
Numa dança onde parecia levitar
Como folha levada pelo vento
E beleza da luz da lua sobre o mar.
Melpômene enganou-me com seu canto
Tal qual sereia ilude o humilde pescador
Não percebendo que era amargura e pranto
O que ocultava sob o som de um falso amor.
Fui ao encontro de Mnemósine e Zeus
Para agradecer pela imensurável alegria
Por serem pais de quem ilumina os dias meus
As musas das artes, ciência e poesia.
~~EDEMILSON RIBAS~~
Natal no mundo
Não basta escrever sobre aquele menino nascido numa manjedoura há cerca de 2 mil anos, natal era o princípio da luz divina encarnada na efémera passagem do homem na terra, o princípio da esperança nos homens. O princípio do deslocamento terreno e divino, o Natal era o momento de acontecer.
E acontecia!
Acontecia natal, na luz e nas sombras dos homens, na esperança e na desesperança, na partilha e na solidão.
E nasciam palavras e poemas, nascia amor!
E algures, o vazio do mundo continuava a existir.
Mulheres continuavam a dar à luz em terrenos de guerra, a fome a espreitar os olhares moribundos, os mendigos a arrastarem-se por entre as paredes grossas das catedrais. O sangue a jorrar nas paredes vazias, em terras inóspitas
Os barcos continuavam a despejar homens, mulheres, crianças nos mares da Europa. Nessas madrugadas de Natal, não havia lareira, nem mesas fartas, o medo alastrava-se nas frágeis embarcações, alagavam-se os dias de sentimento exaurido e triste. A fome, o frio, entranhava-se na dureza dos corações amargurados e desistentes.
E acontecia!
E de novo acontecia, a dor e a esperança, a anunciação, a fuga para uma terra prometida.
A coragem revestida duma amálgama de pranto e desconsolo!
O deslumbramento e o desassossego dos homens, numa terra minada pelo desespero.
E acontecia!
Uma criança que chora, outra que que desfaz embrulhos sem olhar para algum, a fartura a confundir o sentimento de injustiça.
Mesas fartas, mesas luxuosas, o cheiro a açúcar e canela, e o vazio opaco, invisível em cada uma delas!
Mesas de pedra, vazias, geladas! O aconchego frio das pedras das catedrais, crentes que passam, homens de boa vontade estendendo um pedaço de pão, um cobertor para enganar o frio, uma sopa quente. Uma fotografia esquecida, memórias onde a família ainda era um conceito de paz e estabilidade.
E homens e mulheres percorrendo as ruas vazias e frias de uma cidade qualquer, e homens e mulheres cansados dos dias, ouvindo os sinos de uma aldeia adormecida.
E o fluxo dos homens desesperados procurando a salvação!
E Natal acontecia!
São Gonçalves.
Mestre, o que é mais fácil de escrever, ficção ou realidade?
Ninguém escreve o real meu filho.
Não existe realidade totalmente escrita e toda ficção vira realidade, assim que sai da mente do autor.
Escrevo...
Não sei escrever poesias de amor,
mesmo que eu o sinta.
Falo sobre o cotidiano:
Um gato que morre,
um enfermo que sofre,
um casal de namorados que passa,
os dias que voam...
Nem sempre escrevo sobre mim
e jamais para ferir os outros.
Cika Parolin
Por muito tempo
estive a ler uma saudade
que o tempo nunca se cansou de me escrever
e hoje jà nao sei muito bem
se leio a saudade de um tempo
se é a saudade que se escreve no meu tempo
ou se é o tempo que lê a saudade escrita
em todos os meus tempos...