Escravos
Pelo censo brasileiro de 1872, os escravos eram cerca de 1 milhão e 200 mil pessoas. Hoje, não existem dados oficiais de quantos “escravos modernos” há no Brasil, mas aproximadamente 4 mil pessoas são resgatadas todos os anos do trabalho escravo no país.
"Contentar-se com o que lhe dão é próprio dos escravos. Pedir é apropriado as crianças. Conquistar é próprio dos loucos, que em seus devaneios sonham e buscam o que querem sem medo de errar até acertar"
Quem sou eu? Ninguém, só uma louca.
Liberdade não se compra e nem se conquista ... Ela é merecida para aqueles que eram escravos do passado
Solteem os escravos solte nos solteem os escravos
me solte pelo meu amor n fiz crime fiz riscos
sooltem me soltem me soltem os escravos
pela luta que fiz n e crime e sacrificio
sooltem os escravos os escravos estão pedindo
pelas almas libertadas do amor,sacrificio e compaixão soltem me n fiz nenhum crime so lhes dei meu corração filho por seis amado libertainos os prissioneiros e escravos sou um pequeno inocente poeta de corração fervente porrisso eu digo
:
soltais todos antes que se arrependesse somos todos inocente soltem nos solten nos nos n somos escravos somos jovens pressos ao passado
solteem os escravos
Meus amigos e amigas que o fizeram me desculpem, mas são escravos da mídia, da publicidade e do SISTEMA... Uma marca de refrigerante pensou: "Farei rótulos com nome das pessoas, emocionarei aquelas que encontrarão seus nomes, comprarão e divulgarão fotos em suas redes sociais e embutirei no incosciente das pessoas, mais e mais a nossa marca..."
As pessoas se emocionam com banalidades, se escravizam com futilidades, participam do sistema e quando ele nos consome, elas reclamam...
Sobras da natureza humana
Somos escravos justos de nossos desejos e crenças, transformando a figura homem em algo absolutamente banal. Que por si só, nosso reflexo em um espelho nada tem a ver com a verdade, é capaz apenas de nos mostrar a nossa desmedida vaidade.
Um homem totalmente sem compreensão do ser, capacitado apenas para pensar no agora, no ter e no poder, exaltando apenas o material, fingindo buscar acomodar seu ego inflamado em pequenos gestos de bondade, no qual falsamente tenta lapidar sua face de benevolente.
Somos nada mais que pequenos pedaços de carne apodrecendo por tamanha luxúria que nos cerca os olhares, o cheiro que exala de cada um de nós, é a culpa, da qual não conseguimos escapar. Pois por mais que sejamos indiferentes a nossa verdadeira natureza, alguns poucos, mesmo sem perceber, carregam o fardo do conhecimento.
Somos capazes de baixar a cabeça para algo que imaginamos superior, mas somos incapazes, de aceitarmos nossas fraquezas, nossos erros diante de um semelhante, apenas movidos pelo medo, pela total duvida do que virá, pelo medo da escuridão. A ameaça de nos tornamos inválidos e fracos diante de outros é o que nos faz ser perigosos e indiferentes para nós mesmos e para a própria natureza, somos como qualquer outro animal, quando acuados, nós agredimos.
Matamos aos poucos nossa forma comum de pensar, há linha de vida pré-planejada, meticulosamente feita por nossos pais, os pais de nossos pais e os pais de vossos avós, o ciclo básico da vida, nascer, aprender, procriar e a morte. Um fluxo natural, simples sem principio heroico nenhum, afundado na repetição dos dias, asfixiando e transformando lentamente o instinto do saber.
Assim desta forma, o homem contemporâneo se torna um rabisco do que foi seu passado e uma chacota do que poderá vir há ser seu futuro, criando teorias infindáveis para acomodar seu temor, o seu não domínio sobre a própria vida, de compor-se como uma pequena parte de um gigantesco mosaico, no qual apenas é parte complementar e não essencial do seu próprio ser. Terá assim que cortar da própria alma para se libertar, admitir sua total incapacidade sobre a linha da vida, e buscar o conhecimento pleno, longe dos demais, que se encontram abitolados, no comodismo reconfortante dos seus dias. Este homem, não poderá temer a solidão e tão pouco ser chamado de louco, a liberdade requer sacrifícios.
A vida é curta para vivermos e saber um dia que somos escravos, só quero que esses escravos, ao menos morram sabendo..., seja você, seja eu, seja eles ou elas, todos nós somos.
Os ociosos, os indiferentes, os amolecidos de espiírito e de corpo, são eternos escravos das circunsctâncias.
Viramos escravos da busca pela felicidade e da ilusão de ser feliz
apenas com o destino e não com na jornada.
Somos escravos de nossas duvidas,
rebeldes de nós mesmos.
Não conseguimos vencer nada,
pelo fato inegável, que o adversário a ser vencido
é sempre nós mesmos.
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