Escravos
Meus amigos e amigas que o fizeram me desculpem, mas são escravos da mídia, da publicidade e do SISTEMA... Uma marca de refrigerante pensou: "Farei rótulos com nome das pessoas, emocionarei aquelas que encontrarão seus nomes, comprarão e divulgarão fotos em suas redes sociais e embutirei no incosciente das pessoas, mais e mais a nossa marca..."
As pessoas se emocionam com banalidades, se escravizam com futilidades, participam do sistema e quando ele nos consome, elas reclamam...
Sobras da natureza humana
Somos escravos justos de nossos desejos e crenças, transformando a figura homem em algo absolutamente banal. Que por si só, nosso reflexo em um espelho nada tem a ver com a verdade, é capaz apenas de nos mostrar a nossa desmedida vaidade.
Um homem totalmente sem compreensão do ser, capacitado apenas para pensar no agora, no ter e no poder, exaltando apenas o material, fingindo buscar acomodar seu ego inflamado em pequenos gestos de bondade, no qual falsamente tenta lapidar sua face de benevolente.
Somos nada mais que pequenos pedaços de carne apodrecendo por tamanha luxúria que nos cerca os olhares, o cheiro que exala de cada um de nós, é a culpa, da qual não conseguimos escapar. Pois por mais que sejamos indiferentes a nossa verdadeira natureza, alguns poucos, mesmo sem perceber, carregam o fardo do conhecimento.
Somos capazes de baixar a cabeça para algo que imaginamos superior, mas somos incapazes, de aceitarmos nossas fraquezas, nossos erros diante de um semelhante, apenas movidos pelo medo, pela total duvida do que virá, pelo medo da escuridão. A ameaça de nos tornamos inválidos e fracos diante de outros é o que nos faz ser perigosos e indiferentes para nós mesmos e para a própria natureza, somos como qualquer outro animal, quando acuados, nós agredimos.
Matamos aos poucos nossa forma comum de pensar, há linha de vida pré-planejada, meticulosamente feita por nossos pais, os pais de nossos pais e os pais de vossos avós, o ciclo básico da vida, nascer, aprender, procriar e a morte. Um fluxo natural, simples sem principio heroico nenhum, afundado na repetição dos dias, asfixiando e transformando lentamente o instinto do saber.
Assim desta forma, o homem contemporâneo se torna um rabisco do que foi seu passado e uma chacota do que poderá vir há ser seu futuro, criando teorias infindáveis para acomodar seu temor, o seu não domínio sobre a própria vida, de compor-se como uma pequena parte de um gigantesco mosaico, no qual apenas é parte complementar e não essencial do seu próprio ser. Terá assim que cortar da própria alma para se libertar, admitir sua total incapacidade sobre a linha da vida, e buscar o conhecimento pleno, longe dos demais, que se encontram abitolados, no comodismo reconfortante dos seus dias. Este homem, não poderá temer a solidão e tão pouco ser chamado de louco, a liberdade requer sacrifícios.
Quando o que as pessoas vão achar da gente e do que fazemos, começa a nos fazer escravos delas, a ponto de não vivermos como queremos e somos, é a hora de admitirmos que perdemos nossa vida para todas estas pessoas que achamos que estão achando que acham de nós determinado pensamento/julgamento. A verdade é uma só: Vão achar de qualquer jeito. Vão achar sempre de você o que você não é, e às vezes, muito raramente, até o que é, independentimente de sua ação estar dentro do que elas estabelecem como certo ou errado. Você não tem escapatória! Ou vive se ajustando a todos, com suas diversas opiniões e pontos de vistas, sempre desagradando a uns e a outros não, e sendo infeliz; ou vive como você é e quer, livre em sua consciência e valores –dentro de sua verdade– sendo você e sendo feliz. A escolha é somente sua e as consequências também.
Podemos escravizar o corpo pela força bruta,
mas nuna o espírito.
Existem escravos que são mais livres
que seus senhores.
A liberdade nunca existiu e nunca existirá, somos todos de alguma forma escravos eternos de alguma coisa, seja do sistema, seja do dinheiro, seja de nossas convicções, seja de nossos medos, enfim, a liberdade soa como uma ilusão que apenas tenta mascarar nossa verdadeira realidade
Nossa fraqueza como seres humanos fica evidenciada quando percebemos que somos escravos das nossas próprias vontades
Escravos
se for pra Ti adorar,
farei o que for preciso,
se for para exaltar Aquele a quem tenho crido,
me humilharei,
me negarei,
buscarei a Tua Santidade.
Mas, não me deixes só em meio a tempestade,
quero andar sobre o mar,
sem duvidar da Verdade,
pois sei que o vento e o mar,
são escravos da sua vontade.
Quem deseja ser descendente de escravos? E quem deseja dar todo o crédito a seu D’us, sem nenhum heroísmo deixado para seus ancestrais?
[texto completo em http://www.chabad.org.br/novidades/2004/junho/03_06_2004-02.htm]
Buscando agradar todas a sua volta, só nós tornamos escravos das vontades alheias...
Minhas ações, decisões e escolhas é um direito meu e ponto! Optei por ser eu mesma, se não pode me aceitar do jeito que sou...Te proponho: Corte relações desapareça!
Não vou viver de aparências...Interpretando a personagem!!!
A sociedade que me desculpe!
“Os escravos do poder preferem comemoram a derrota dos outros. Esquecendo-se assim de celebrar suas próprias vitorias” (Patrick 80)
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