Escravo
Não sou escravo de ninguém
Nem de mim, nem de você.
Não tente me encontrar
Pois nem eu sei onde me encontro.
Vivo de princípios para
Manter o meu equilíbrio.
Penso em tantas coisas
Mas às vezes não tenho nada
A dizer.
Tantas palavras, mas todas já
Foram ditas.
Não vejo mal algum em usar
Palavras repetidas.
Sou pura emoção ao mesmo
Tempo me encontro em grande
Solidão.
Não tenho medo do escuro
Pois caminho nele sem ver
As coisas que encontro em
Minha frente.
Tenho medo da luz, pois ela
Me permite ver os monstros
Que se esconde dentro a escuridão.
Observo as pessoas como faz qualquer artista
Deduzo oque sentem e transcrevo
Em minhas linhas.
Faço das verdade minha fonte
De vida.
Mantenho a verdade viva
Em minha vida.
Das mentiras me escondi,
E meu coração pulveriza
Oque tenta me ferir.
Não me apego facilmente
Ao que desperta o meu desejo
Empurro com vontade oque
É fora de carácter.
Não sou o dono do mundo
Mas sou o filho do Dono.
Minhas ideias são frias
Pois tenho uma mente sofrida.
Acusas tanto, da mesma maneira que o escravo era chicoteado. me sinto condenado.
Talvez seja uma maneira de se defender.
talvez seja apenas pra ofender.
talvez medo de amar, e lutar para sofrer.
►Escravo Moderno
Passando madrugadas com a luz ligada
O sono atormentando enquanto soa um respiro
Com as pupilas cor de vinho
Um descanso foi emitido, mas fora esquecido
Buscando terminar logo com o trabalho infinito
O Sol, que antes tinha ido dormir, agora já era bem-vindo
O cacarejo do velho galo já pode ser ouvido
O céu observa, com os olhos fixos, aquele indivíduo,
Que não para nem por um segundo de alívio
Um escravo do novo mundo, do novo tempo
Não existe se quer um momento de passatempo
Vive apenas para transformar seus pensamentos em algo produtivo
Mas, ao passar dos anos, será destruído
Por viver naquele tipo de presídio invisível,
Onde cada gesto é repetitivo.
Com a vista serrilhada,
Com os bocejos que marcam as horas passadas,
Ele continua trabalhando, sem tempo para mais nada
Como uma engrenagem que não cessa na mente,
Mesmo durante a madrugada ela trabalha,
Nos gerando ideias engraçadas
Pobre do sujeito que se sustenta em pé de mal jeito,
Que não mais se aguenta, que está com defeito.
Levantando a cada hora só para se esticar
Observando a saúde, que continua a se distanciar
Outrora, ele notará que,
Preso em uma cama, por indefinidas semanas, ele permanecerá.
Seus pensamentos acabam por se tornarem centelhas
Possuindo apenas o fim da vida como uma certeza
Não sentindo conforto em uma bela ceia,
Tudo que enxerga é mais problema,
Correndo contra o tempo, aquele que o condena
Jamais esquecendo de usar suas algemas
A parti daí, a vida já não é mais plena
E assim, ele se auto-condena,
A uma vida com apenas um único dilema
"Assistir o tempo passar, sem nada mais para se importar".
Já não lembra mais o cheiro da rosa,
Não se recorda mais das noites luminosas
Exterminou as folgas, para render mais
Pensa agora que, ser pai é uma péssima proposta
E sua alienação, e escravidão, tomam forma
O indivíduo renegou a sua liberdade,
E não deseja mais aproveitar o lado de fora,
Pois o mundo o apavora, o sufoca.
Respiro o teu cheiro.
Sonho com você.
Acordo cedo.
Desejo você!
Sou teu escravo,
querendo te amar.
Tudo mexe com meu estado.
Não quero chorar.
Acordo desse sonho.
Não quero despertar.
Espero como num conto.
Você me olhar.
Me procura.
Me dá alegria.
Me dá loucura.
Se entrega a magia.
Amor novo.
Temor louco.
Vida que renovo.
Sem pensar tão pouco.
Caótica e Doente
A única salvação do homem é a libertação dele mesmo. O homem é um escravo de si próprio.
É difícil para o homem vencer a suas próprias mazelas quando estás preso na sua própria ignorância.
O amor na sua plenitude é algo assustador para alguns.
Só haverá equilíbrio no mundo quando houver respeito entre homens e mulheres.
Vejo que a sociedade é um verdadeiro declínio, um abismo profundo e escuro a onde não a esperança; nem futuro.
Os animais a sim como todos os outros seres são os únicos que não se rebaixa algo inferior. Já o homem vai alem do animal e atinge um estágio de besta na sociedade.
O único caminho que realmente importa é o caminho de si mesmo. A sua descoberta espiritual. Cabe ao homem então percorrer o caminho que o leve ao seu "eu espiritual" Buscar um conhecimento profundo de si mesmo. Porque a sociedade adoece o homem de todas as formas possível.
Tudo hoje soa politicamente correto ater mesmo algumas religiões ou filosofias porque se não vira alvo das minorias.
A sociedade me soa caótica e doente. Não me interessa a me mais fazer parte desse inferno caótico. Então a solidão é um cais de porto. Um lugar profundo e tranquilo para se refletir. Uma deusa linda e encantadora.
A solidão e o amor são as únicas coisas que realmente importa. São preciosas joias. Sendo a sim o pior ladrão do mundo é o que te rouba a solidão.
O amor já não é algo bem vindo dentro da sociedade que esta completamente doente. O que é algumas cabeças boas no meio de tantas doentes ?! A sempre algum interesse dentro das relações humanas.
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